Navio-aeródromo Charles de Gaulle (R91), retornando ao mar

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Fotografado no dia 10 de novembro, em Toulon, partindo para testes de mar após 15 meses em manutenção.
O CDG é o segundo maior navio-aeródromo europeu, depois do NAe Kuznetsov da Rússia e o primeiro NAe de propulsão nuclear construído fora dos EUA.
O navio opera jatos Rafale e turboélices E-2C Hawkeye de alerta aéreo antecipado, e sua auto-proteção é feita por mísseis antiaéreos Aster. O navio emprega as mesmas catapultas C13-3 que equipam os navios-aeródromos americanos da classe “Nimitz”.

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Norberto Pontes

belíssimo navio, mas o NAe americanos são em design muito mais bonitos ao meu ver.

Edilson

Concordo consigo Norberto Pontes,acho que o que é mais extranho para mim é a posição da ilha muito à frente.
Porém quem sabe os nossos futuros P. Aviões que o senhor Mangabeira Unger se referiu não serão baseados num De Gaule convencional?

Beto

Kd o opalão?? sai ou não sai!!rsrs

Alfredo_Araujo

Depois de ter lido o topico, postado aqui no blog, que citava a dependencia, por parte dos NAE, de ter um petroleiro sempre por perto para suprir as necessidades de combustivel de aviação, eu considero a propulsão nuclear por parte de um NAE inutil!!!

Alem de ser caro manter esse tipo de embarcação, o petroleiro vai ter q estar ali ao lado de qualquer forma!!

Marcos

Alguém sabe em que estágio se encontra a modernização e manutenção do Nae São Paulo e seus aviões ?

Wagner_ASW

Vendo estas fotos, da uma saudade de ver o Opalão navegando… rsrsrsrsrsrsrs… Alguém sabe me dizer em que pé esta a reforma do Opalão ???

Ozawa

Passando ao largo de sua capacidade técnica, acompanhando o comentário dos colegas, parece-me um navio desproporcional, que, efetivamente, “não sai bem na foto”, sua ilha, talvez, pareça exorbitante em relação à extensão do convés, a propósito, já tendo lido algo a respeito de sua reduzida extensão para um pouso seguro.

Estranha-se, pela associação dos produtos franceses, ainda militares, à classe, sofisticação e beleza, vide a bela “família” Mirage, Super Etandart, e mesmo o Rafale, exemplos aeronáuticos da escola de Dassault onde “Um avião para voar tem de ser bonito”, pena não terem levado esse pensamento ao mar…

Galante

O navio está passando por uma reforma completa, inclusive um grande reparo na catapulta lateral. Ele só deve voltar ao mar no segundo semestre de 2009, para iniciar os testes.

Fernando_sb

Edilson, será que a ilha não está lá na frente para dar espaço aos dois elevadores? Claro que não sei nada é só palpite, mas os porta aviões americanos são enormes, então a ilha fica num lugar mais “estético” talvez? Alguém aí sabe a razão disso?

Beto

Nessa reforminha já faz 3 anos q o opalão está ausente, espero q ao retorno não tenha + nenhum problemas??

Nunão

Fernando, a posição e tamanho das ilhas normalmente não leva em conta questões estéticas, é dada por critérios de peso, posição dos elevadores, área de estacionamento das aeronaves e, no caso de propulsão “convencional”, tubulação da chaminé, além de posição dos sensores, acomodação de “Ready-rooms” nas ilhas ou abaixo do convés de vôo, enfim, muitas variáveis de design. Vale dizer que a nova classe de CVN da US Navy terá a ilha localizada mais à popa do que no caso dos Nimitz e esse caso, especificamente tem bastante a ver com área de estacionamento e reposicionamento dos elevadores.

Douglas

Catapultas iguais a do Nimitz. Interessante o pragmatismo frances. Provavelmente pensam estrategicamente e sabem que o CH deve ser cpaz de receber e lançar caças da US Navy em operações conjuntas ao redor do Globo. E o sistema de engate do Rafale tambem é compativel com Naes classe Nimitz.

Douglas

Ademais, um unico porta aviões limita as possibilidades taticas e estratégicas. Eles o projetaram para trabalhar junto com o poder aeronaval do Tio Sam.

Nunão

Beto, pelo que temos apurado a reforma é bem extensa. Qualquer item “básico” de um navio, desde o simples forro do piso até as tubulações de vapor, deve ser multiplicado pelas proporções do A12 pra se imaginar como é complicado o assunto, fora as especificidades de um NAe (catapultas etc).

Esperamos também que no retorno mostre um bom estado operativo.

Edilson

caro senhor Fernando_sb também não sou especialista e concordo pelnamente com o colega Nunão.
AMigo Douglas, quanto as catapultas, acho que forma idealizadas para lançar os AWACS, os E-2 e por isso tem que lançar cargas mais pesadas que seus caças.
agora é claro concordo que a peração com a US NAVY é muito oportuna e a conselhável.

konner

[” Douglas em 13 Nov, 2008 às 11:47 “]

Observação interessante, Douglas !!

Coralsea

Interessante que a ilha do USS Ronald W. Reagan CVN 76 tem um andar a menos do que nos outros navios da classe.
Os outros navios da classe tem 4 cabos de freagem das aeronaves; o CVN 76 só tem 3.

joao

Alfredo_Araujo,voce tem razao. A razao obvia da propulsao nuclear e eliminar a dependencia nos peroleiros,possibilitando desta forma uma independencia e um raio de acao muito superiores aos convencionais. Mas algo que sempre passa desapercebido e a necessidade do combustivel de aviacao. Acho que problemas como esse sao de dificil solucao. O uso de misseis anti-aereos Aster talvez seria uma boa opcao para a MB. Talvez no futuro proximo podessemos ter uns Rafales embarcados,mas agora com a modernizacao dos A-4,acho dificil. No meu blig o Rafale esta perdendo a votacao. Parece que o F-18 vai ganhar,e o Grippen esta num distante… Read more »

Norberto Pontes

Essa ilha deifinitivamente não é a Ilhabela heheehe

Hornet

E só para acrescentar mais um detalhe ao comentário do Douglas: apenas EUA e França operam NAe com catapultas…tá tem o Opalão brasileiro também…mas deixemos a conta com França e EUA que já está bom.

E mais um outro detalhe, recentemente Rafales navais andaram se exercitando no USS Theodore Roosevelt…enquanto o “Chevetão” aí das fotos estava na oficina.

abraços a todos

Hornet

João, no seu blog a gente pode votar mais de uma vez, ou é como aqui, que votou uma vez numa enquete, não tem como votar de novo (na mesma enquete)…

por favor, me passa o link de novo…ontem esqueci de colocar nos favoritos…

abraços

Marine

Coralsea, A razao dos 3 cabos ao inves de 4 e que assim puderam deixar os outros tres mais fortes e agora aeronaves carregadas de bombas e combustivel podem aterrisar nos NAes Americanos o que antigamente nem sempre era possivel entao muitas vezes as aeronaves tinham que jogar fora bombas ou combustivel para aterrisar, isso nao era um grande problema quando os NAes foram projetados pois a mairoia das bombas eram baratas e “burras” mas hoje em dia com essas armas “inteligentes” ja nao dava mais pra ficar jogando esse equipamento caro fora toda vez que um caca voltava ao… Read more »

Hornet

João, só agora que eu reparei que vc colocou o link no fim de seu post…não havia reparado antes…beleza!

abraços

marujo

Quem sabe no atual CdG está o futuro substituto do A-12 São Paulo, vulgo Opalão. Para viabilizar a transferência, daqui há muito tempo, pode-se pensar até na substituição do sistema de propulsão nuclear por um convencional.

Nunão

Pois é, Mauro, ia comentar justamente isso. A questão de utilizar o mesmo tipo de catapultas que equipam os Nimitz é simples: à época do projeto do CDG, só havia (aliás, só há…) esse modelo de catapulta pra se encomendar. Ou se encomendava de quem já fazia ou os franceses teriam que fazer por si mesmos, ressucitar projetos antigos etc.
Mas concordo com o Douglas. Sinal de pragmatismo, sem dúvida! E sem opção também.

Raphael

Na questao de ser ou nao ser nuclear e ainda precisar de combustivel. Imagine que voce vai viajar de carro para o Canada e de volta ao Brasil. Voce e seu carro vao precisar de dois tipos de combustivel, comida e gasolina. Se voce tivesse um carro nuclear, soh iria precisar de comida. Alem do mais voce pode usar o espaco do tanque de gasolina para armazenar comida para a viagem, podendo ir muito mais longe entre paradas para reabastecer.

Mauricio R.

Proa baixa essa aí, hein???

Em mar pesado deve ser um tal de olha a onda!!!

A nova proa dos CVN americanos, c/ aquele bulbo, cairia aqui como uma luva.

CdG convencional??? Não, o 2º CV frances seria baseado no novo CV ingles, mas aí o livro branco p/ a defesa, apagou-o do orçamento.

No CdG a posição da ilha é p/ proteger os elevadores do vento.

Mahan

Porque um Nae convencional? O CDG, corrigidas as falhas no projeto, poderia ser a base do A-13.Um Nae nuclear,com todas as sua vantagens como maior grupo aéreo, mais armas, mais espaço, é ideal para as aspirações Brasileiras no CS.

alan

senhores, quanto á propulsão nuclear… nos convencionais pra se ter uma idéia, o óleo combustível praticamente divide o espaço meio a meio com o querosene (NAESPO),que é consumido em reite muito maior que o QAV, então imaginem o aumento de autonomia com todos os tq. só com o dito cujo! é claro q vale a pena!

Wolfpack

Um daqueles professores do Mestrado na França, que ninguém dá bola, falou em aula de gerenciamento de projetos que se fossem colocados no convés do CDG todos os documentos gerados durante este enorme projeto de engenharia, o CDG afundaria 1 metro.

ramillies

F/A-18 e C-2 operando a partir da Charles de Gaulle:

Os americanos retribuem a gentileza.
Rafales na USS Enterprise:

Rafales na USS Harry S. Truman:

Acho que os E-2 das duas marinhas aparecem no três videos, mas a qualidade do video não permite ter a certeza.

Baschera

Senhores, Convenhamos !!! Discutir sobre a “beleza” da “ilha” de CC do NAe é pedir demais. Se fosse por este critário, colocariam a mesma com a forma e silhueta de Carla Bruni !! Quanto ao local da “ilha”, mas para frente ou mais para tráz o Nunão já respondeu : critérios eminentemente técnicos. Cada projeto tem o seu. Quanto a validade ou não da propulsão nuclear, para responder, embora o colega Alan já o tenha feito, basta fazer as contas: Um classe Nimitz pode navegar entre 15 e 20 anos sem reabastecimento nuclear. Já para a querozene de aviação a… Read more »

Baschera

Senhores, Desculpem o off-Tópic…. mas acho interessante…. CURIOSIDADES SOBRE PORTA-AVIÕES – ESTATÍSTICAS : >> NAe USS Theodore Roosevelt : Números de compartimentos e espaços a bordo – mais de 4 mil. Peso de cada âncora – 30 toneladas (~27 toneladas métricas). Peso de cada elo da amarra da âncora – 160 kg (~360 libras). Peso de cada hélice – 30 mil kg (~66.200 libras). Peso de cada leme – 45,5 toneladas (~41 toneladas métricas). Capacidade de estocagem de combustível de aviação – 3,3 milhões de galões (~12,5 milhões de litros). Número de telefones a bordo – mais de 2.500. Número… Read more »

ramillies

OT, mas já que estamos no tópico de NAes:

Para a besta gigante que é, ela até mexe bem a bunda.

Alfredo_Araujo

A questão q levantei sobre propulsão nuclear ou convencional tem q ser levada tmb para o ambito financeiro!! Logico q a nuclear é mto mais vantajosa em termos operacionais… mais quanto isso custa??? O q questionei é…. ja q tem q ter um petroleiro com querosene ao lado do NAE, qual seria o problema de ter outro??? Logico q em um mundo perfeito nao teria nenhum dos dois! E q só um carregado com querosene tmb é melhor q dois, sendo o outro com oleo combustivel… mais quanto custa manter um nuclear??? O pouco q ja li sobre, cita custos… Read more »

xerxes

bem os a-4 já vão ser modernizados, quanto ao sampa no próximo ano teremos boas notícias, é só aguardar(+ um pouco né)rsrsrsrsrs

Nunão

Bem a propósito seu comentário, Baschera.

Dividindo a maior parte dos números que vc colocou pela metade, dá pra imaginar, bem a grosso modo, a complexidade que é um NAe mais “modesto” como o A12.

Aí fica mais fácil de entender o que é manter um bicho desses, e o sentido que tem uma palavra como “reforma” quando se fala em NAe. Seja total ou parcial, é reforma que não acaba mais.

Obs: faltou só colocar o peso e o volume do cabelo raspado toda semana na barbearia…

Saudações!

Baschera

Nunão,
O peso e o volume de cabelo não deve ser muito grande…..
“Milico” usa cabelo bem curto, logo vai precisar raspar de novo.
Deve ser um corte “navalhão”, pois imagina cortar 1500 por semana em uma única barbearia!!
Sds.

Nunão

De fato, mas haja vassoura e aspirador… Sds.