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Protótipo da versão naval, agora programado para voar no fim de 2009, deverá ser parecido com o biplace acima. Mas só externamente.

Embora o primeiro vôo estivesse programado para este ano, o protótipo da versão naval do Tejas, caça leve projetado e produzido pela Índia, deverá voar somente no final do ano que vem. O principal motivo alegado para o atraso foi a dificuldade de se adquirir, junto a fornecedores no mercado mundial, os materiais a serem empregados no trem de pouso, que necessita suportar exigências muito maiores do que a versão original. Duas companhias indianas, a Mishra Dhatu Nigam e a Bharat Forge, assumiram a incumbência de providenciar o material, e finalmente o primeiro trem de pouso navalizado está sendo produzido pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL).

O jornal The Hindu colheu informações junto à ADA (Aeronautical Development Agency) de que a versão naval também deverá ser equipada com um motor de maior potência do que os GE F404 que equipam os Tejas já produzidos. Vale lembrar que a aeronave não está sendo projetada para decolar com auxílio de catapultas, mas em corridas de 200 metros pelo convés de vôo do INS Vikramaditya, que termina num ski-jump. Há duas opções em consideração, o GE F414 e o Eurojet EJ 200, podendo o novo motor equipar também futuras versões baseadas em terra.

O protótipo da versão naval será biplace, muito semelhante externamente ao protótipo da versão treinadora do Tejas, mostrada no início deste mês no Blog do Poder Aéreo. Porém, internamente, terá a estrutura bastante reforçada para suportar o impacto das aterrissagens em Porta-Aviões, além da carga do gancho de parada.  A Marinha Indiana pretende adquirir 40 aeronaves do modelo, para emprego junto aos Mig-29K

Fonte: jornal The Hindu  Foto:  IAF (Força Aérea da Índia / Bharat Rakshak)  – S. Simha

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marujo

Nunão e Nelson Lima, obrigado pela atenção.

marujo

Podemos adaptar o nosso porta-aviões São Paulo para operar o Tejas Naval? Essa adaptação é econômica interessante? Em caso positivo, prefiro a compra desse avião para atuar como caça de defesa da frota e ataque naval à modernização de nossos vestustos A-4.

Walderson

Fala, amigo Nunão.

por acaso vc saberia dizer-me a ficha técnica desse camarada: peso, medidas etc.
Um abraço.

Nunão

Marujo, acho que seria mais fácil adaptar o Tejas ao A12 (compatibilizar o caça para lançamento por catapulta) do que o A12 ao Tejas (construir um ski-jump no São Paulo). Creio que até a versão naval do Tejas ficar operacional de fato pelo menos parte dos AF-1 modernizados já estará operando (sem falar em alguns não-modernizados, o que deverá acontecer antes).

Não vale a pena deixar de modernizar os AF-1 para esperar anos pelo Tejas, na minha opinião. Mas vale sim ponderar sobre as possibilidades desse caça-leve naval para o futuro, inclusive em relação a um substituto do A-12.

Nunão

Walderson, só conheço a ficha técnica da versão original do Tejas, que foi objeto de artigo no Blog do Poder aéreo.

Clicando no link “Tejas já produzidos” no texto, está essa matéria.

Nelson Lima

Os af1 não sofrem da fadiga estrutural dos a4 norte-americanos e podem ser moderniados em ótima relação custo-benefício. O tejas é uma boa possibilidade para o futuro, se não pudermos dispor de um novo Nae. É mais fácil adaptá-lo a um caça leve birreator do que ao enorme Hornet, por exemplo.

Nelson Lima

digo, caça leve monoreator

Marques

“Em caso positivo, prefiro a compra desse avião para atuar como caça de defesa da frota e ataque naval à modernização de nossos vestustos A-4”.

Marujo algo que não se pode mais e retroceder com o que já esta disposto a acontecer a modernização e fato consumado.
Agora nada impede da MB procura outros meios.