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escoltasmbA Marinha do Brasil conta hoje com 14 navios escolta (se considerarmos a corveta Barroso), sendo 6 fragatas da Classe “Niterói”, 3 fragatas da Classe “Greenhalgh”, 4 corvetas da Classe “Inhaúma”, e a corveta Barroso, que em breve estará 100% operacional.
O atual Comandante da Marinha considera como número ideal para a Marinha do Brasil, entre 12 e 16 navios escolta. Com exceção da “Barroso”, todos os demais navios escolta serão retirados do serviço ativo até o ano de 2025. Dessa forma, torna-se imperativo um planejamento visando à substituição desses meios navais.
Surge então o dilema que está presente em todas as marinhas que contam com orçamentos reduzidos: O que seria melhor, obter esses meios por construção ou a aquisição por oportunidade de navios escolta?

Durante a “Guerra Fria”, as principais marinhas do mundo possuíam grande quantidade de meios, e estes eram retirados de serviço, em média, com duas décadas de utilização, o que garantia uma vida residual de cerca de 20 anos, possibilitando assim que marinhas com orçamentos reduzidos adquirissem esses meios.
Com o fim da “Guerra Fria”, os tradicionais fornecedores de navios de “segunda-mão” reduziram drasticamente o número de escoltas em seus inventários. Além disso, passaram a utilizar esses meios por 30 ou mais anos, criando uma espécie de escassez de meios disponíveis no mercado.
Por outro lado, os escoltas novos, devido a sua grande sofisticação, possui um custo de aquisição bastante elevado, fazendo com que as marinhas com orçamentos reduzidos não consigam construí-los em quantidades adequadas às suas necessidades, ou então são obrigadas a subarmá-los.

O atual Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) prevê a obtenção, por construção, de 6 navios escolta com 6.000t de deslocamento até o ano de 2025. Esse número é claramente insuficiente para substituir os 13 navios que serão desincorporados nesse período. Dessa forma, a Marinha do Brasil estuda a possibilidade de se construir mais algumas unidades da corveta “Barroso” com algumas modificações.
A obtenção de meios por construção, apesar de possuir um elevado custo inicial (aquisição), possibilita à MB desenvolver um meio adequado ao Teatro de Operações (TO) em que iremos atuar. Esses meios possuem um custo operacional menor em relação as unidades mais antigas, uma vez que o intervalo entre as docagens é consideravelmente maior em relação aos meios mais antigos.
Além disso, a construção desses meios no Brasil gera empregos e capacitação de mão de obra. Proporciona também uma padronização de sistemas, sensores e de armas reduzindo os custos com a “logística”.

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Contudo, com a atual crise econômica mundial, parece inevitável o corte nos orçamentos. Isso pode levar a MB a considerar a obtenção por oportunidade de escoltas que estarão sendo desincorporadas em suas Marinhas. Surge então algumas questões: Quais meios estarão disponíveis para obtenção na próxima década? Qual a vida útil residual desses meios? Qual o nível de padronização desses meios, com relação a possíveis navios construídos no Brasil? Eles são adequados ao nosso TO?
A obtenção de meios por oportunidade não possibilita uma grande padronização, uma vez que a quantidade de meios adquirida de uma mesma classe é pequena, o que obrigaria a MB a adquirir de 4 a 6 unidades de 2 ou 3 classes diferentes.

Muito se fala na obtenção de fragatas do Tipo 22 B3, ou então do Tipo 23 operadas pela RN. Contudo, segundo fontes inglesas, as Type 22 B3 só estariam disponíveis para venda a partir do ano de 2014. Nesta data, elas teriam cerca de 25 anos de uso e, portanto, uma vida residual de cerca de 15 anos. As Type 23 são um pouco mais novas, todavia, com o atraso na construção de seus sucessores, fica cada vez mais evidente que a RN irá mantê-las ainda por bastante tempo em seu inventário.
As fragatas da Classe “Bremen” operadas pela Marinha da Alemanha serão desincorporadas a partir de 2011, e terão quase 30 anos de uso. Outra possibilidade seriam os contratorpedeiros franceses das classes “Georges Leygues” e “Cassard”, contudo, os primeiro terão quase de 40 anos de uso, e os últimos cerca de 30 anos.

Os mais desejáveis, porém fora da realidade orçamentária da MB, seriam os contratorpedeiros estadunidenses da classe “Arleigh Burke” F1. Mesmo que os americanos concordassem em repassar esses meios para MB, o número de unidades ficaria restrito a 2 ou 4 (o mesmo número de “Spruance” oferecidos no início dessa década).
Para a Marinha do Brasil, o ideal poderia ser a obtenção de meios por oportunidade, ao mesmo tempo em que se constroem algumas unidades no AMRJ. Contudo, deve-se buscar ao máximo uma padronização entre os sistemas, os sensores e as armas dos meios novos e de “segunda-mão”, a fim de minimizar os custos logísticos.

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AUTOR: Luiz Monteiro (LM) / FOTO do ALTO: DoD Imagery

NOTA do BLOG: Este texto é mais uma excelente colaboração do amigo e leitor “LM”. Pelas informações que nos são passadas, conclui-se que a janela de oportunidade para aquisição de meios de segunda-mão está se fechando para a MB. Urge portanto que nossas autoridades ajam, para que a capacidade de construção de meios navais no Brasil, conquistada com tanto esforço, tempo e dinheiro, não se perca.

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FABIO SOUTO.

sobre esse assunto é bom lembrar que a MB assinou uma carta de intenção junto a RN para possivel compra das fragatas tipo-23,seria
uma ótima compra ´pois saão navios novos,vejam o chile comprou 3 fragatas dessa e segundo soube extra oficialmente a MB estaria negociando a vinda de 4 tipo-23,vou torcer bastante pois 14 escoltas
para um pais com a dimensão do brasil é ridiculo.

Farragut

Sem querer pautar o LM, creio que a pergunta podia se aplicar – e gerar um bom artigo – também ao apoio logistíco móvel: NT novo versus NT de segunda mão?

Nimitz

Excelente texto do LM! Bravo Zulu!
Essa foto do alto é demais, a F44 tá com “cara” de brava.

O jeito é a MB construir pelo menos mais uma Barroso, enquanto o des)Governo se decide pela aprovação do PRM e liberação dos Royalties.

Brujhar

Amigos sou um leitor novato do blog e entusiasta sobre os assuntos militares e de defesa.
Li recentemente no blog um artigo que tratava sobre a guerra da lagosta, naquela ocasião a nossa marinha se arrastava pelos mares, tentando cumprir o seu dever. Atual como anda a nossa marinha?

Grato, pelo ótimo trabalho aqui executado.

Brujhar

Marcelo Martins

Sou da opinião de que devemos contruir nossos próprios meios. Basta de comprar navio usado dos outros! Já chega que motores e armamento temos que comprar fora, agora o casco, pelo amor de Deus, nós temos condições de projetar e contruir navios de guerra aqui!!!!
Fizemos isso com as Inhaúmas e Barroso. Porque não podemos projetar e contruir uma fragata/destroier novo?
Com a experiência que temos podemos contruir um navio que seja digno de defender o nosso litoral e as suas riquezas.

Marcelo Ostra

o prblema é N/T militar usado com casco duplo (até onde eu saiba) não esta disponivel no mercado, mas não que não possa ser possivel converter um single hull em duble hull, mas fica dificil raciocinar sem una noção orçamentaria disponivel para este fim

Mais uma vez, seria interessante adquirir pelo mens um HJ Kaiser semi construido em James River e até converte-lo em double hull

Ou fazer igual aos Australopitecos fizeram com o seu Sirius

Abs
MO

Bronco

E o acordo com os Coreanos? Será uma ótima ter aquelas 10/12 corvetas bem armadas ao mesmo tempo em que se construiriam umas 4 (ou mais) KDX-II. Até lá, poderíamos encomendar mais 3 Barroso para ficarem prontas até 2015 quando a operação de alguns meios já ficará prejudicada, incorporando gradualmente as KDX até 2025. No fim das contas ficaríamos com cerca de 18/20 escoltas. As Barroso, inclusive, deveriam incorporar algumas modificações, como o lançador vertical de Aster 15/30 e priorização da instalação de sensores e armamento anti-submarino. Enfim, teríamos cerca de 8 navios com capacidade anti-submarina e anti-aérea, enquanto os… Read more »

Guilherme Poggio

Bosco,

O artigo trata de escoltas e somente isto. Aviação naval nós já tratamos aqui e trataremos em outros artigos em breve.

Cláudio Melo

Ontem vi um documentário no Discovery sobre a construção do primeiro sub da classe Virgínia, o USS Virgínia.
Eles tiveram dificuldades para construir um sub de uma nova classe e projetado inteiramente utilizando recursos de computação gráfica. Nada de pranchetas.
Penso que o nosso problema não se resume a limitações orçamentárias. Temos limitações, me permitam, culturais nesse aspecto. Temos vergonha, medo, sei lá o quê, de projetar e construir armas para nos defender. E aí ficamos dependendo de acordos com os países que constroem.
A questão é: somos ou não capazes de construir os armamentos que precisamos?

Cláudio Melo

Minha opinião.
Devemos superar as dificuldades e construir os meios navais que necessitamos.

Celio Andrade

aLGUEM SABE ME DIZER QUAIS NAVIOS ESTÃO DISPONIVEIS NOS eua PARA AQUISIÇÃO? PORTA-AVIOES, CONTRATORPEDEIROS, NAVIOS DE ASSALTO, TANQUE, DESEMBARQUE……

Vassili Zaitsev

LM,

Gostei do seu ponto de vista. É a síntese da realidade mundial. Com a crise braba, os orçamentos militares tendem à cair mesmo. E aqui, não será diferente.

Que pena que a MB não possa ter mais escoltas de superfícies. Se, ao menos o valor dos royallites que ela tem direito fossem liberados, já seria alguma coisa. Mas nem isso o governo autoriza.

Só nos resta torcer que os Comandantes das FFAA brasileiras consigam, pelo menos manter o atual nível de treinamento e prontidão, pois menos que isso seria por demais de sofrível.

abraços.

julio

Cláudio Melo, concordo com vc, devemos superar as dificuldades e construir os meios navais, terrestres e aéreos. E a principal dificuldade, na minha opinião é a vontade politica, pois dinheiro nós temos, basta vontade política.

Callia

Acho que devemos contrir nossos propios meios , isso gera empregos , deixa a fiesp contentinha e nos livra das clausulas de usuário final que são uma baita dor de cabeça.

Jacubão

O governo deveria criar incentivos fiscais aos estaleiros privados para construir os escoltas com um custo mais em conta, só que o problema é eles largarem o osso. Acrise mundial fez todos os países baixarem os juros e os inteligentíssimos, melhores do mundo (de goleada), os deuses em economia, preferiram manter os juros como estavam pra sugar até o último centavo dos nossos bolsos e só abaixaram os juros depois das pressões de vários sindicatos, e foi só um caquinho de baixa. Agora, as T-22 são belos navios de guerra, muito eficiêntes e de extremo conforto para a tripulação, são… Read more »

J Roberto

A DCNS tinha apresentado à MB proposta para a construção de fragatas baseadas na Classe FREMM, desenvolvidas para as Marinhas da França e da Itália. Em paralelo aos negócios no Brasil, o estaleiro francês também está bastante ativo em outros países sul-americanos. No final de janeiro, a empresa, em parceria com uma de suas controladoras, a também francesa Thales, anunciou ter conquistado um negócio avaliado em mais de 100 milhões de euros para a modernização dos sistemas de combate de quatro fragatas da Classe Almirante Padilla operadas pela Marinha da Colômbia.A MB tem 15 anos para optar pela construção ou… Read more »

João das Botas

KDX II e KDX III.

Pinchas Landisbergis

Construir + 8 Barrosos especializadas em defesa AAe e mais 5 Tikunas,o resto é perfumaria e poderia esperar até que as coisa melhorassem

Zorann

Na minha opnião nossa Marinha está fadada a naufragar. Não existem planos concretos de construção de novos navios de superfície. Nossa Marinha ainda não se decidiu sobre qual caminho irá seguir. Se irá dominar o mar ou se irá negar seu uso através de submarinos. Nossas verbas são muito pequenas e insuficientes para a operação e manutenção de grandes quantidades de navios e principalmente manter e operar um NAe e seu respéctivo grupo aéreo. Portanto é preciso primeiramente decidir qual a missão da Marinha, para em seguida decidir qual a melhor maneira, de acordo com nosso orçamento, de cumprir esta… Read more »

AL

Pessoal, como diz no artigo, o atual comandante pensa em 12 ou 16 escoltas, isso é nada! Teria que ser o triplo, para ter pelo menos uns 15 navios no mar o tempo todo. Como disse o Fábio Souto, tem a questão das Type 23, acho que teriam de vir todas as Types 22 e 23, só pra começo de conversa, se quisermos ter uma defesa do mar séria, além de construir novas escoltas às dúzias. Mas vai ter amigo aqui dizendo que acredito em Papai Noel, hehehe. Mas penso qie isso deveria ser o mínimo. Mas como diz a… Read more »

Zorann

Eu particularmente acredito que o Ministério da Defesa vê uma Marinha equipada basicamente com lanchas de patrulha marítima e fluvial e submarinos, que em boa quantidade, poderia negar o uso de nosso mar territorial em caso de guerra. Não acredito numa nova classe de navios de escolta, nem em nova Barroso, nem em compras de oportunidade. Tudo que está ocorrendo atualmente me faz crer numa Marinha como citei acima e com apoio aéreo da FAB através dos P-3 Orion, Bandeirulha e quem sabe no futuro com o P-99. Não vejo de forma alguma possível a compra e/ou construção de novas… Read more »

Jacubão

Na minha humilde opinião o Brasil deveria ter doze navios e quatro submarinos em quatro bases do nosso extenso litoral.

Rafa

se a MB contruir 6 FREMM na versao AAe aki no Brasil .. e padronisava 12 fragatas entre as Niterois e tipo-23 na versao
ant-sub.. deriamos 18 escoltas.. se dividimos em 6 GT deriamos 2 escoltas AWS e uma AAe para cada GT.. parece pouco mais teria uma capacidade exelente para uma marinha.. se escoltasse o Sao Paulo poderia usar apenas 2 GT, com 6 fragatas (2 AAe e 4 AWs) .sem falar das corvetas Inhaúma’s

Bosco

Pra mim, novas versões da Barroso não precisariam de grandes alterações. Bastaria um canhão de 76 ou de 57 mm no lugar do Mk8, a utilização de mísseis SSM de maior alcance (como por exemplo o Exocet Block 3 ou o RBS-15) e um sonar rebocado. Já as escoltas de 6000 t deveriam ser simplificadas para baratear os custos, contando com um radar 3D (giratório mesmo), lançadores verticais de mísseis, 1 canhão principal também de “pequeno calibre” (76 ou 57mm), lançadores de torpedos, um helicóptero orgânico, defesa anti-míssil na forma de um Phalanx ou um Goalkeeper cobrindo o arco de… Read more »

Bosco

Guilherme Poggio,
que bom que lembrou de mim. Eu também lembro de você vez por outra.
Só que não fui eu que falei sobre os “aviões”, foi o “BRONCO”. Parece comigo mas somente o branco dos olhos, o céu da boca e a sola do pé.rsrsr….
Um abraço meu caro amigo. E sonhe com os anjos.rsrs….

marujo

Quem sabe este não é o momento, por exemplo, de a MB avaliar seus planos e procurar uma plataforma convincente entre as corvetas Inhaúma e as planejadas fragatas de 6 mil toneladas. O mercado já tem alguma coisa com credibilidade que pode ser avaliada, como as Formidable, de Singapura, e um novo modelo coreano de 3.100 toneladas. Minha modesta opinião é de que precisamos de um novo projeto, barato de construir e de manter, mas com capacidade bem superior as de nossas corvetas, que nem navios de esquadra são considerados. Talvez aí esteja a chave para superar a questão proposta… Read more »

Rodrigo

A marinha brasileira precisa de escoltas anti-aéreas, isso é inegável. Na minha opinião deveríamos ter algo assim : -1°linha : 6 Fremm ou semelhantes equipadas com radares como o Smart-L e mísseis Áster 15/30. -2°linha : 10 fragatas com deslocamento ~3.200T, equipadas com Áster 15 mas podendo lançar Àster 30 em caso de necessidade -3°linha : 11 corvetas com deslocamento ~2.800T ( podendo ser novas Barroso reprojetadas com design atual) + a Barroso ( total 12 ) equipadas com Unkhonto. – Total: 28 escoltas O resto do armamento seria padrão para todas, 1x 76mm Oto-Melara, 1x Bofors Trinity para defesa… Read more »

Marine

LM,

Mais uma vez parabens ao senhor pela materia profissional e analitica! Realmente e aterrorizante o fato de que 13 das escoltas serao decomissionadas ate 2025.

Nao faco parte da MB portanto so posso comentar como observador mas temo que a forca de superficie esteja sendo colocada em segundo plano e me preocupo com nossa futura capacidade de controlar as linhas maritimas e ja nem falo em projecao de poder…

Semper Fidelis!

Rodrigo Rauta

Concordo com a nota do blog. O numero de navios de segunda mão em condiçoes esta diminuindo e pelo visto os que restam ainda vão levar um tempo pra serem descomissionados. Acho que valeria a pena o investimento em navios novos, complementados por corvetas de projeto nacional(Barroso).Agora, vcs não citaram as Maestrale Italianas.Eles não estão para serem descomissionadas tb???
Abraços !!

Mauricio R.

Eu penso que um design “off the shelf” c/ deslocamento menor seria o mais adquado e rápido de se obter, tb creio que deve ser um design capaz de “mostrar bandeira” mas c/ características dissuatórias efetivas. Por isso eu sou fã da classe “Floreal”, não é cara tal qual a “FREMM”, mas levemente adaptada seria interessante. Então portaria um helo ASW/ASuW orgânico, misseis antí-navio de bom alcance mas sem capacidade “land attack”, misseis antí-aéreos de capacidade entre o Barak, o Unkhonto, no máximo o ESSM. Um radar 3D mesmo que de deriva mecânica e um sonar completariam o design. rebocado… Read more »

Fernandes

Apesar de me considerar apenas um leitor deste blog, não poderia perder a oportunidade de parabenizar o LM pelo texto, pois, como sempre, nos apresenta um diagnóstico da frota e o pensamento do comando da Marinha. Ressalto também, o texto de Zorann (24 Mar, 2009 às 22:05) pois propõe que seja discutido que tipo e tamanho de Marinha o Brasil deve ter. Realmente este é o ponto que deve ser debatido e definido antes de se iniciar ou até mesmo sonhar com as compras, pois até hoje não consigo entender a permanência na frota de um porta-aviões se a Marinha… Read more »

marujo

Segundo consta, duas Maestrales – os dois primeiros navios da série – já teriam sido vendidos ao Peru.

Esdras

O problema da falta de continuidade é muito grave. Era para termos uma linha de produção de corvetas e fragatas, onde a cada 3 anos uma nova sairia da linha, e as velhas venderíamos.
Esse comodismo de comprar coisas usadas é que mata.
A Barroso pode muito bem ser evoluída a cada unidade com adição de novas tecnologias de sistema e mudanças estruturais para sanar as falhas detectadas nas ateriores.
A Barroso ficou 14 anos no estaleiro…..dispensa comentários, mas agora o que tem sendo cosntruído? nada nesta categoria.
Na pior da hipóteses, a proposta Coreana vejo com bons olhos.

Esdras

Azevedo

Uma das fragatas cujo programa (classe HORIZON)foi substituído pelo da FREMM, a FORBIN, cruzou a barra do RJ hoje por volta das oito da manhã.

J Roberto

Se a MB optar por adquirir algumas escoltas usadas,pode ser que existam alguns navios modernos que serão desativados ou já foram e seriam boas compras de ocasião para marinhas c/ orçamentos modestos. Esses dados são de 2004: Nos EUA tem os contratorpedeiros da classe Spruance ou com as fragats da classe Oliver Hazard Perry.No velho Continente algumas das opções são as fragatas da classe Maestrale(Itália),Karel Doorman da Holanda,Bremen da Alemanha e da Inglaterra,as fragatas Type 23 e Type 22 Batch3 e os contratorpedeiros Type 42 Batch2 e 3. As mais novas são as fragatas Holandesas da classe Karel Doorman,construídas num… Read more »

João Curitiba

Qualquer que seja o meio escolhido, insistir na compra de oportunidade é transferir para as gerações futuras a nossa tão sonhada independência tecnológica. Que talvez nunca venha a acontecer……

Marcelo Ostra

J Roberto Vc esta considerando tbm se os paises proprietários estariam disponibilizando estas unidaes ? as UK Não tem intenção nenhuma de se esfazer as T 22 B III Tipo 42, não tenho certeza sobre os B III, mas os B II estão no bico do urubu, indo um atras do outro para scrap FRG Um certo tempo aparentemente houve alguma intençao (so não sei defenir se foi oferta ou procura, pois realmente me deu branco do comentário original) por 4 F 122 NET Os Holandes, é, seria uma boa opção, mas até aonde vai intenção deles de vender estes… Read more »

Marcelo Ostra

Bozoh, atento a msg do Azevedo, a Forbin ta ai nos merrrrrrrrrmão

Ve se condegue dar uma corridaa lá, si viu pleix
Merci ..

Le MO

J Roberto

Ostra, Como foi falado no post do blog,as fragatas do Tipo 22 B3, ou então do Tipo 23 operadas pela RN, segundo fontes inglesas, as Type 22 B3 só estariam disponíveis para venda a partir do ano de 2014. Nesta data, elas teriam cerca de 25 anos de uso e, portanto, uma vida residual de cerca de 15 anos. As Type 23 são um pouco mais novas, todavia, com o atraso na construção de seus sucessores, fica cada vez mais evidente que a RN irá mantê-las ainda por bastante tempo em seu inventário. As fragatas da Classe “Bremen” operadas pela… Read more »

AL

Pessoal, agora a tarde me dei conta da quarta Greenhalgh, aquela que os argentinos nos sacanearam, ela está perdida para sempre? Nunca mais voltará? Quando me lembro desse fato dá-me vontade mandar um deles para o fundo, para ficarmos quites… Abraços.

Jacubão

AL, a quarta fragata que vç está falando é a RADEMAKER. Ela já foi recuperada dos estragos feitos pelos canhões de 40mm da ARA SARANDI. Ela executou em 2005 um lançamento de míssil SEA WOLF sobre um drone americano de alta velocidade (durante a operação UNITAS) e atingiu em cheio o alvo que virou poeira cósmica. No YOU TUBE tem algumas imagens do lançamento do míssil.
No momento, a RADEMAKER está para iniciar a sua revitalização no AMRJ.

Um grande abraço.

Marcelo Ostra

JR

Eu ainda acho que as T 22 B III ainda vao ficar um pouco msi, particularmente gosto da Dukes, mas creio que a nivel dde peças as OHP são as que terão mais opções no mercado (não seria totalmente contra elas, desde que como o Mk 13 e os SM e o Harpoom a disposição

Abs
MO

marujo

Ostra: diante da situação de crise, acho que pode caber algumas OHP, desde que sejam as mais novas e com sistemas de armas e sensores modernizados.Um dos erros da MB em relação às Type 22 na época de sua incorporação, foi não ter promovido uma modernização dessas plataformas. Sem modernização, essas fragatas tem suas capacidades desatualizadas para os cenários que eles atuam – o Sea Wolf b1, por exemplo, é um míssel descontinuado – e a modernizadação programada em nada vai atualizá-las.

Parthenon

Amigos Marujo e Marcelo, concordo plenamente com vcs, as unicas opções que creio serem realmente validas de todas as citadas, são:

UK
4 unidades TYPES 23
4 unidades TYPES 22 Block III

EUA
ou 8 OHPs, estas seriam perfeitas para o atual momento vivido pela nossa MB, infelizmente, até que tenhamos, mares mas bonito no futuro financeiro da nossa MB, não acredito em navios novos, no atual estagio da MB.

Parthenon

Agora, do jeito que nossa MB anda, nem atirando em navio de 2ª, imagina em novos, se sobrar alguma coisa para MB, só se for as velharias da Guarda Costeira dos EUA, ou então voltamos a REATIVAR a Classe Pará e a “Dods”, NÃO DUVIDO, sinceramente!

Agora, como citei no post anterior, seria as melhores aquisições para nossa “MB – Restritiva”, os custos beneficios da OHPs, seriam as melhores opçoes, agora desde que sejam no minimo 8 unidades, e que sejam divididas em 4 bases 2 unidades em cada (Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Salvador e Belem).

Parthenon

Deus… como ficaria super FELIZ, se a nossa MB, adquirisse 8 navios, não importando se 8 unidades da UK (4 T-22 B III + 4 T-23) ou 8 unidades dos EUA (4 OHPs + 4 Spruances ou 8 OHPs mesmo).

Que Deus me ouça, por que do jeito que nossa MB vae… sinceramente, acho que ta mas façil reativar os “aposentados”.

Lucius Clay

A MB com apoio do Governo poderia lançar um pacote de construção pequeno, mas extremamente importante, de construção de outras 5 Barroso, com capacidade anti-aérea ampliada com a colocação de mísseis Umkhont, Sulafricano, daqui pra lá, quem sabe as 6 fragatas francesas não poderiam ter um número ampliado, com a contribuição do Brasil, 2 na França para acelerar o recebimento e mais 6 no Brasil.

Depois quem sabe uma nova encomenda das Barrosos Mod.2, com misséis de longo alcance e mais avançados.

Assim teríamos até 2020, 14 navios novos e em plena capacidade.

marujo

Sempre me posicionei pela compra de unidades de segunda mão para a MB, para aumentar um pouco a credibilidade da força enquanto as novas unidades estiverem em construção. Mas, estou começando a ver a questão sob um novo prisma. Num momento de crise como o de agora, acredito que o ideal não seria nem a construção de unidades grandes como as fragatas de 6 mil toneladas,nem novas Barrosos Batch2 e nem comprar unidades de segunda mão. Deveríamos embarcar num programa de construção modernizador mas menos ambicioso, privilegiando projetos novos como as FFX-2 sul-coreanas. Assim,provavelmente gastando menos dinheiro, renovaríamos a esquadra… Read more »

GHz

Vou jogar mais um “balde de água fria” no pessoal que sonha em T22B3 na MB (por favor, desculpem). O Future Surface Combatant (FSC) inglês, destinado a substituir tanto aquela classe como também as Type 23, ainda está engatinhando. As Type 45 vão substituir “somente” todas as Type 42, e em números menores do que o originalmente planejado. As épocas esperadas de baixa das T22B3 e T23, segundo a fonte que apresentarei a seguir, tiram-nas totalmente de cogitação para uma eventual obtenção pela MB, pois casam com a previsão de início de construção dos escoltas de 6.000 ton. Tomo como… Read more »

Parthenon

Entao isto sugere ser uma prova ao nosso descaso de nao remodelar e reequipar as nossas T-22?

Entao… só nós restará as OHPs.