Piratas somalis sequestram navio procedente do Brasil

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shipphotoariana

Um navio com tripulação ucraniana que transportava 35 mil toneladas de soja do Brasil para o Oriente Médio foi sequestrado por piratas somalis perto das ilhas Seychelles, de acordo com uma organização assistencial para trabalhadores da marinha mercante.

Um porta-voz da East African Seafarers Assistance Programme, Andrew Mwangura, disse no Quênia  o navio de bandeira maltesa  M/V Ariana foi atacado entre sexta-feira e sábado, mas os 24 tripulantes aparentemente não foram feridos.

A embarcação é administrada pela empresa Seven Seas Maritime, de Londres. O incidente ocorreu poucas horas depois que um navio da Marinha Portuguesa, que faz parte de uma patrulha antipirataria da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), frustrou um ataque ao petroleiro norueguês M/T Kition no Golfo de Áden.

A tripulação do navio português enviou um helicóptero para atender a um pedido de socorro vindo do petroleiro, que estava a uma distância de 160 quilômetros da costa da Somália.

Um porta-voz da força de intervenção rápida da Otan, o comandante português Alexandre Santos Fernandes, disse que os piratas foram perseguidos até o seu próprio barco. Dezenove piratas foram detidos, mas acabaram libertados porque não atacaram propriedade ou cidadãos de Portugal.

Os militares portugueses apreenderam quatro metralhadoras AK-47, um lança-granadas, nove granadas RPG e um quilo de explosivos, de acordo com o jornal português O Público.

Os piratas têm em seu poder 18 navios e cerca de 300 tripulantes.

FONTE: A Tribuna/Santos, SP

Foto Marcelo “Ostra” Lopes – 24/12/2005

Nota do Blog: o navio português foi a fragata N.R.P. Corte Real – F332, classe Vasco da Gama (Meko 200)

brasao_corte_real

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andre de poa

Do jeito que a coisa vai vão ter que fazer comboios com escolta, como no tempo da II guerra.

João Curitiba

E dizer que os portugueses capturaram alguns piratas e depois os soltaram, porque eles não tinham atacado nenhuma embarcação portuguesa e portanto não infringiram nenhuma lei daquele país.

Lecen

Agora seria uma boa hora para enviar fuzileiros navais e navios de guerra brasileiros para atuar na região.

Ah, esqueci… não há navios.

Robson

Enviar navios p/ q?
O navio com carga partiu daqui e só…

marcandrey

Aonde esta o São Paulo????

Lecen

Entre o Rio de Janeiro e Paraná!

McNamara

Oh! A Força é multinacional, em águas internacionais, mas os Portugas só podem deter os piratas se os prisioneiros forem portugueses??? Não estou a compreendeire oh pá!!!

Patriota

Que piada se dependesse do Brasil estes caras estavam ferrados
pois so teremos navios escoltas decentes lá pra 2020, a não ser que mandassemos a Barroso.

saudações

João Gonçalves

Caro McNamara, é fácil compreender, não existindo norma internacional sobre a situação específica da pirataria e o que fazer com os piratas, os militares da OTAN, dos quais faz parte o Cte. da fragata “Corte-Real” actuam segundo a norma jurídica do país respectivo. Assm, como a lei portuguesa não prevê a pirataria em alto mar, fora das águas sob jurisdição nacional, os militares actuam em auxilio de quem pede, mas uma vez rendidos os piratas e inutilizado o armamneto, nada mais podem fazer que deixá-los partir em liberdade. Mais informações sobre a acção da Corte-Real em (veja o video do… Read more »

Marcelo Ostra

um navio graneleiro transportando soja vira derrepente um petroleiro ….. mais uma perola naval, será que foi assim mesmo ???? bom noticia da A Tribuna, tem quem acredita, tem quem quer mandar o SP, tem de tudo …. por essa, aquelas e todas as outras que estamos deste jeito, missel termionuclear em t 42, cd o SP e por ai vai .. eh pro naval mesmo .. nao muito minha praia .. e nem será , mas escrevo deste jeito mesmo, ninguem ta nem ai mesmo … pra quem vai, ta bom Sem contar as metralhadoras AK 47. eh Ariana,… Read more »

João Gonçalves

Artigo do SCapitão-de-fragata Neves Correia, Chefe do Departamento Jurídico Operacional e Internacional do Estado-Maior da Armada (Portugal), sobre o enquadramento jurídico do combate à pirataria.

http://www.marinha.pt/NR/rdonlyres/0456363F-EFC3-4044-AAAD-15C468C316C5/9930/Pirataria1.pdf

Cumprimentos,
JG, Lisboa

Jaique Sparro

Eu acho que o navio transportava misséis termonucleares do Sheffield.
Não dá pra entender o “duviodismo” de alguns quanto ao fato de a Inglaterra ter mandado armas nucleares,afinal ela tem se eram termoou não o importante é que eram ncleares.
Se eram Sea Dart,Sea Skimmer,pipa ,balão de São João,não sei qual o meio que eles tinham pra lançar tais armas.
O prezado poderia fazer o favor de tirar essa dúvida e,já que é do meio aquático, ir no local do navio afundado e tirar essa dúvida tão cruel:Teria a Inglaterra enviado artefatos nucleres pras MALVINAS?

Marcelo Ostra

Não Jaique, nem o Atlantic Conveyor transportava e nem o Sheffield teria capacidade (mesmo que quisesse) de disparar um Missel Termonuclear

Os unicos possiveis de fazerem isso seriam os SSBN´s ingleses ou SE, repito SE houvesse algum SSN eventualmente equipado com torpedo com cabeça de guerra nuke tatica

De resto e novamente nao havia como o 42 lançar um Missel termonuclear … principalmente pelo seadart

ahh lhe garanto que todos os 42 que visitamos nao carregam misseis termonucleares e nem carregaram (e olha que fuçamos uns 3 já eim …) 🙂

MO

Jaique Sparro

Se vc diz eu acredito e não discuto mais esse assunto.

Grato pelas informações.

[…] de acordo com uma organização assistencial para trabalhadores da … fique por dentro clique aqui. Fonte: […]