thc-malvinas

Na próxima sexta-feira (19.06), o canal de TV por assinatura The History Channel vai apresentar às 21:00h, um documentário único e de grande impacto sobre o principal aspecto, embora de menor destaque e menos conhecido, da Guerra das Malvinas: as batalhas aéreas e as ações da Força Aérea Argentina. Imagens inéditas, vistas apenas por seus próprios protagonistas, recriam os momentos históricos de cada um dos combates. Não percam!

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ivan

Caramba… Lendo o que li aqui, tendo lido na época o que a Imprensa brasileira falava, vendo documentários e até mesmo um livro(argentino) parece que a fraquissima, ultrapassada e burra Royal Navy levou uma SURRA inesquecível dos fortes, poderosos e corajosos argentinos… Vamos recordar A REALIDADE: 1) A Argentina, de modo traiçoeiro, tentou se apoderar de um território que não era seu 2) O Reino Unido mandou uma força tarefa que : 2.1 Retomou todos os territórios ocupados. Em menos de 3 meses 2.2. Destruiu o navio capitanea argentino e FEZ SUA ESQUADRA FICAR NOS PORTOS…não sairam mais! 2.3 Obteve… Read more »

Angelo Nicolaci

Galante,
Amigão ia te pedir um favorzão, minha tv por assinatura não possui o History channel, teria de alguma forma como vc conseguir gravar esse documentario e me repassar? podemos negociar contrapartidas comerciais….rsrsrs
Mas sério agora, se vc conseguir por favor me avise

catraca

Já passou na segunda feira ás 22:30 , sem querer ser spoiler, mas se levou mais em consideração o lado de los hermanos, mas vale a pena, muito efeito gráfico.

Bosco

O que ficou mais evidente, além da habilidade e coragem dos pilotos argentinos, foi o completo despreparo da marinha britânica no caso de uma hipotética 3ªGuerra Mundial contra os soviéticos. Sem estar sob o manto de um GT americano a RN não teria sobrevivido. Seus meios eram completamente inadequados, talvez, com exceção dos meios para ASW. Será? Defesa de ponto e de área sofrível. Falta de um AEW para alerta antecipado de ameaças. Capacidade de ASuW deficiente. Capacidade de projeção de poder péssima, contando apenas com os AV8B com bombas burras e com os canhões de 114 mm de curto… Read more »

Robson Br

Dentre outros meios, os A4, principalmente os mais velhos A4 que foram heróis da festa. Não entendo como um país que não estava tão preparado para uma guerra como podemos ver na narração dos próprios pilotos argentinos, teve coragem de cutucar uma potência, que aliás também não estava tão preparada, como a Inglaterra. Uma coisa é ter uma força de defesa interna e outra é ter de projeção de força. Apesar de tudo, os Ingleses atravessaram o Atlântico literalmente de norte a sul e foram defender seus interesses. Fica aí uma lição para todos. Apesar das críticas, o A12 com… Read more »

Callia

Acredito que se a argentina tivesse conseguido sustentar o conflito por mais tempo , ao menos os ingleses teriam que sentar à mesa para negociar , as perdas inglesas em termos de material foram pesadas.Existe sempre a lenda de que uma das pessoas envolvidas na formação da ARA foi o ´próprio Galland.Os pilotos argentinos tiveram muita coragem…muita.è uma pena que as tropas terrestres argentinas estivessem tão despreparadas.

adlermedrado

Eu assisti esse documentário e ao meu ver é um documentário parcial que nos leva a pensar no final: ‘Se os hermanos foram tão brutais mesmo com as dificuldades encontradas, como eles não ganharam a guerra’? Porque durante o documentário só mostra os hermanos baixando o sarrafo nos ingleses. Pra mim ficou meio esquisito.

[]s

PC

Apesar de não ter a menor simpatia pelos hermanos, não se pode deixar de louvar a coragem de seus pilotos pois fazer a travessia, atacar e voltar em um monomotor, às vezes com avarias, sabendo que não haverá resgate no mar … é de se louvar sua coragem.
No entanto, ve-se com clareza que o país não estava sequer perto de estar preparado para qq tipo de conflito.
Sds

PC

Me chamou a atenção, a pouca – ou nenhuma – capacidade de combate aéreo dos caras pois pelo que foi mostrado, os Harriers abatiam os A4 com extrema facilidade. Não houve qq tipo de relato de dogfight, apenas o Harrier chegava, mirava, atirava e abatia o inimigo. Vi por exemplo, que numa seção de 4, um par de Harriers abateu 3. Em que pese a capacidade de manobra, o treinamento dos ingleses, além da oportunidade do ataque, acho isso meio esquisito pois os caras sequer se defenderam. Nenhum deles olhava para trás (regra essencial). Está disponível algum relato de piloto… Read more »

marcus

Assistam ao documentário na íntegra:

http://www.youtube.com/user/estaeslafrecuencia

Muito bom 🙂

Felipe Cps

Confesso que vi o programa e adorei. Fiquei pensando que se as FFAA da Argentina fossem um pouquinho melhores, mais bem treinadas e especialmente melhor armadas, teriam destruído a frota inglesa e feito a Donzela de Ferro sentar-se à mesa. Os caras tinham DOIS Exocet, jamais testados, e com um avião “novo” e tripulação desacostumada! E mesmo assim obtiveram exito! Ver A4-Skyhawk, com asas trincadas, sem navegador, armados com bombas burras afundar uma Fragata Ardent e Super Etendard com Exocet afundando um Contra-torpedeiro Shefield nos faz pensar como alguns gigantes realmente tem pés de barro. E como uma marinha moderna… Read more »

JCuritiba

Gostei do programa, ainda que tenha mostrado o conflito exclusivamente pelo ponto de vista argentino, foi uma ótima iniciativa do canal produzir este programa.

A recriação dos eventos foi bastante caprichada e os depoimentos dos combatentes a meu ver foram o ponto alto do programa.

Para quem perdeu, se não me engado vai reprizar na sexta dia 19, por volta de 21h

Abraços

JCuritiba

Desculpem a pressa: repriSar com S

Robson Bandeira

Gostei do programa, poís sempre se mostrou o lado dos ingleses

Gostaria de saber se alguém tem informações da capacidade do sistema Trinity de 40mm que equipa a classe Niterói, e se são tão capazes quanto o sistema Goalkeeper

Depois das malvinas, não consigo entender a falta de um sistema CIWS em nossas escoltas, e olha quanto tempo se passou

Sds a todos

JL

Como aprecio bastante História Militar e pelas peculariedades deste conflito ele tem sido foco de várias pesquisas pessoais. Mas é um assunto muito complexo, por isso ponho apenas alguns comentários. Capacidade de combate aéreo da Argentina: No ínicio do conflito a FAA enviou caças Mirage III armados com AAM Matra Magic 1 e R530 e Dagger armados com dois AAM Shafrir, para realizar CAP, no entanto, em alguns confrontos os caças argentinos ficavam em altitude elevada enquanto os Sea Harrier ficavam voando abaixo, os argentinos não podiam descer, pois se o fizessem ficavam sem combustível para retornar, lembrando que tanto… Read more »

Bosco

Onde eu disse “projeção de poder” lê-se “apoio de fogo” no meu comentário anterior.

JL,
a RN já não tinha o Sea Wolf?

Um abraço meu caro.

Bosco

Robson, o Trinity é um canhão de uso geral e um bom sistema de defesa de ponto embora sua capacidade “anti-míssil” seja questionável. Em relação aos CIWS (Phalanx e Goalkeeper) ele tem como vantagem um maior alcance e projéteis de fragmentação com espoleta de proximidade. É apontado por radar e por um sistema óptico para o caso de alvos navais ou de interferência eletrônica. Sem dúvida um navio equipado com ele não daria condições ao inimigo de atacar tão “facilmente” como os A-4 argentinos fizeram nas Malvinas, mas no caso de um ataque com mísseis sea-skiming como o Exocet existem… Read more »

Bosco

A defesa mais eficaz no caso de mísseis anti-navios é um sistema em camadas e no alerta o mais antecipado possível, de preferência além do horizonte proporcionado por uma aeronave AEW que identifique o vetor ou o próprio míssil, que diga-se de passagem é difícil dada ao pequeno RCS do mesmo. Pela própria característica da maioria dos mísseis anti-navios (com exceção dos gigantes russos) é muito difícil os mesmos serem interceptados por caças de defesa ou por mísseis de defesa de área. A defesa só se torna eficaz em torno de uns 15 km do navio quando o mesmo em… Read more »

Robson Bandeira

Prezado Bosco, muito obrigado, suas informações foram esclarecedoras

Então quer dizer que nossas escoltas não teem uma defesa de ponto realmente eficaz?

E sem querer abusar do amigo, voçê tem alguma informação do porque um sistema que tem maior alcance como CIWS não foi implantado na modernização da classe Niterói?

Bosco me desculpe por fazer tantas perguntas, mais a curiosidade é muito grande, e quando não se tem tanto acesso as informações como voçês teem, eu tenho que abusar mesmo, espero sua comprenssão, e mais uma vez obrigado.

Sds meu amigo

Sds a todos

Bosco

Robson, talvez eu não tenha me expressado direito. O Trinity (40 mm) é que tem maior alcance e não os CIWS (20, 25, 30 mm) dedicados à função anti-míssil. O Trinity tem um alcance útil de cerca de 3 km usando um projétil de alta fragmentação e expoleta de proximidade inteligente (3P: proximidade, pré-fragmentada, programável), com uma cadência de uns 300 tiros por minutos. O Phalanx e o Goalkeeper tem 20 e 30 mm respectivamente, usando munição cinética, e alcances eficaz da ordem de 1500 m, com alta cadência de tiro (4000 tiros por minuto), com grande velocidade de deriva… Read more »

Bosco

Para deixar claro o meu comentário das 20:12, quando disse que o radar do Trinity é somente para acompanhar os projéteis e não o alvo, eu me referi ao pequeno radar instalado na torreta em cima do canhão.
O Trinity é apontado por radar sim, mas usa para isso o radar de direção de tiro do navio.

Robson Bandeira

Bosco

Só tenho a agradecer, há se todos fossem assim, não seria necessário esse processo de mudança no acesso ao blog

“Onde é pouco provável que ocorram ataques múltiplos de mísseis anti-navios.”

Não foi esse o erro que Royal Navy cometeu na construção das suas escoltas?

Poís a imagem da simulação que mais me chamou a atenção, foi a dos mísseis subindo enquanto os A4 se aproximavam a 900km, de acordo com o depoimento do seu piloto, com todas essas questões relacionadas ao pré-sal não seria prudente preparar a marinha para cénários futuros?

Sds meu amigo

Bosco

Robson, sem dúvida. Quanto à RN nas Malvinas, eu acho que o que mais “pegou” foi o fato da mesma nunca imaginar lutar sem estar sob a proteção da USN e não imaginou nem em sonho o cenário que ocorreu. Só viajando na maionese, o que traria um upgrade grande a muitos navios dotados do canhão Mk8 de 114mm (incluindo os nossos) seria o desenvolvimento de um projétil guiado antiaéreo com capacidade anti-míssil, como foi feito para o canhão de 76 mm da Oto Melara (munição DART). Infelizmente para isso se concretizar precisaria do apoio da RN, mas seus navios… Read more »

Dalton

Oi Bosco,

quanto ao seu paragrafo…

“seus navios hoje estão bem protegidos com CIWS, Sea Wolfs e Aster 15”

o principal missil AA continua sendo o sea dart, pois o Aster15 e 30
ainda nao estao operacionais, o prmeiro destroyer o Daring ainda está passando por provas e o segundo será comissionado no fim de 2010 ou inicio de 2011 e como serão apenas 6, a Royal Navy nao estar´tao protgida assim, na minha opiniao.

abraços

JL

Caro Bosco a Marinha britânica possuia o Sea Wolf nas fragatas tipo 22 Broadsword e Briliant. Mas nem sempre o sistema funcionava bem. Em 25 de maio de 1982, os A4 do grupo 5 atacaram a HMS Broadsword e o HMS Conventry, com duas esquadrilhas a zeus e a Vulcano, quando a Zeus atacou o sistema de computadores travou bem na hora do ataque, o pessoa tentou reiniciar o sistema, não deu tempo, os A4 acertaram uma bomba que não explodiu mas arrancou o nariz do heli Sea Lynx. O comandante ordenou usar um sistema auxiliar por TV para se… Read more »

Bosco

Dalton,
eu não citei o Sea Dart por me referir apenas aos sistemas de defesa aproximada, já que os mísseis de defesa de área protegem todo o grupo tarefa e não especificamente o navio. No caso do Sea Dart então, ele é praticamente inútil em relação a defesa aproximada, principalmente contra mísseis sea-skimming.
Mas agradeço o comentário que só veio agregar com sempre.

JL,
obrigado meu caro.

Um abraço a todos.

Bosco

Correção: “eu não citei o Sea Dart e o Aster 30 por me ……….”

Dante

Olá pessoal, Encontrei esse blog ontem e estou adorando, inclusivo já seguindo no Twitter. Muito obrigado pelos elogios ao visual do Documentário, trabalhei no mesmo (minha empresa, que trabalha num projeto de simulação de vôo pra PC baseado no conflito, licensiou ao History 90% dos modelos 3D vistos no documentário). Se foi mostrado de mais o lado Argentino no Documentário (sim, o History Channel Latin America é baseado em Buenos Aires), recomendo a vocês lerem os livros “Hostile Skies”, de David Morgan (comandante do esquadrão de Sea Harrier baseado no HMS Hermes) e “Six Weeks in May” (que conta a… Read more »

alessandro

o programa foi legal,os a4 dos ermanos quase viajavam a velocidade mac 1!! +ou- 950km/h. Fio meio confuso entender as falas espanholas dos ermanos e eles não falaram nada dos ingleses mas,foi bem informativo,gostei parabéns! outra coisa já viram ufo hunters? vejam 4feira eh m/legal ás22h