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A Raytheon fechou contrato com o Pentágono no valor de US$ 151.577.441 para o fornecimento de 186 Evolved SeaSparrow Missiles (ESSM), 77 containers e peças de reposição para o NATO Seasparrow Consortium e Emirados Árabes Unidos.

A produção dos mísseis será feita em Tucson, Arizona (45%), Camden, Arkansas, (2%); Andover, Massachusetts (10%), Austrália, (11%), Canadá, (7%), Dinamarca, (1%), Grécia, (1%), Alemanha, (8%), Holanda, (6%); Noruega, (5%); Espanha, (3%); e Turquia, (1%). Espera-se terminar a entrega em agosto de 2012.

O míssil RIM-162 Evolved Sea Sparrow Missile (ESSM) é um desenvolvimento do RIM-7 Sea Sparrow, usado para proteger os navios do ataque de mísseis, aviões e ameaças de superfície.

O ESSM visa impedir os mísseis antinavio que manobram evasivamente na fase final do ataque. Comparado ao Sea Sparrow, o ESSM é maior e tem um motor foguete mais potente, para aumentar o alcance e agilidade.

A aerodinâmica atualizada emprega “strakes” e “skid-to-turn”. Além disso, o ESSM tira partido da mais recente tecnologia de mísseis, com versões diferentes para Aegis/SPY-1, Sewaco / APAR e iluminação do alvo tradicional “all-the-way”.

O ESSM também tem a capacidade de ser “quad-packed” no sistema VLS Mk 41, permitindo que quatro Sea Sparrow sejam armazenados em uma célula apenas.

O Evolved Sea Sparrow Missile está sendo usado por vários países. O primeiro país, depois dos EUA, a atingir o status operacional para o míssil foi a Austrália. Outros países que também integraram o ESSM: Dinamarca, Holanda, Alemanha, Noruega. Outros países que estão em processo de integração do míssil: Canadá, Nova Zelândia, Grécia, Japão, Espanha e Turquia.

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FICHA TÉCNICA:
Peso: 620 lb (280 kg)
Comprimento: 12 ft (3,66 m)
Diâmetro: 10 in (254 mm)
Cabeça: 66 lb (39 kg) de explosivo-fragmentação
Mecanisno de detonação: Espoleta de proximidade
Motor: Mk 143 Mod 0 foque de combustível sólido
Alcance operacional: 27 milhas (+50km)
Velocidade: Mach 4+
Sistema de guiagem: meio-curso, datalink; terminal, com radar semi-ativo.
Plataformas de lançamento: Mk 41 VLS (RIM-162A/B), Mk 48 VLS (RIM-162C) e lançador conteirável Mk 29 (RIM-162D).

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Marcelo Tadeu

Rodrigo,

A MB utiliza o sistema Albatros de mísseis Aspide nas Fragatas Classe Niterói e Seawolf nas Fragatas Classe Grenhalgh, mas o ESSM é superior e não deixa de ser uma opção para as futuras escoltas.

Sds,

Rodrigo

Opá!

O Brasil dispõe de um equipamento semelhante para as escoltas?

Jonas Rafael

Queria saber porque ainda vai Sparrow no nome. Até o configuração do corpo do míssil é totalmente diferente. De qualquer maneira ele seria um alternativa interessante ao ASTER pretendido pela MB. Calculo que o ESSM seja mais barato e tem alcance maior que a versão 15, embora o ASTER deva ser mais manobrável.

Bosco

Outra característica diferente do Sea Sparrow é que ele possui um sistema de vetoração de empuxo (TVC) que o qualifica para ser lançado verticalmente e aumenta a manobrabilidade em alcances mais curtos.
Vale salientar que está sendo desenvolvida uma versão com radar ativo (tirado do AMRAAM) que se chama SLAMRAAM-ER. Embora receba o nome do Amraam é um ESSM com o radar do Amraam e deverá estar operacional dentro de uns 5 anos.

Flavio

Muito bom sistema.

Alguém sabe dizer se o Brasil tem alguma linha de pesquisa nesta área? Já operamos o Aspide, como disse o Marcelo Tadeu, mas e depois, vamos trocar por mais modernos ou por uma versão nacional?

Flavio

Corrigindo…
vamos trocar por uma versão nacional mais moderna ou vamos comprar um de fora?