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Na foto, a fragata HMS Cornwall “descansa” nas ilhas Seychelles, após navegar mais de 8.000 milhas, em um só mês, em ações antipirataria

Segundo a Marinha Real, no último mês de setembro a fragata Type 22 Batch 3 HMS Cornwall quebrou seu recorde de distância percorrida em um só mês: 8.186 milhas náuticas. O recorde, que ultrapassa marcas anteriores da folha de 21 anos de serviço do navio, foi batido em operações de patrulha antipirataria.

Nos últimos tempos, as Type 22 Batch 3 têm aparecido constantemente nos informes da Royal Navy sobre operações navais, principalmente atuando como navios-capitânia (missão para a qual dispõem de espaço e instalações adequadas) demonstrando o uso extensivo desses navios pela Marinha Real.

FOTO: Royal Navy

NOTA DO BLOG: clique aqui para acessar um extenso dossiê elaborado pelo editor Guilherme Poggio, do Poder Naval, sobre as Type 22.

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marujo.

Três T-22 B2 – navios que poderiam ter substituído as Garcias na MB – foram direto para o desmanche.

Mauricio R.

Type 22 Batch 2: “Boxer” – Afundada como alvo; “Beaver” – Desmanche; “Brave” – Afundada como alvo; “London” – p/ a Romenia como Regina Maria; “Sheffield” – p/ o Chile como Almte. Williams; “Coventry” – p/ a Romenia como Regele Ferdinand.

A própria RN deve estar se lamentando não haver construído mais algumas Batch 3, pois o design tem se mostrado mto versátil e adaptável.

Ghz,

Nos navios romenos e na fragata chilena, o canhão foi instalado no lugar do reparo de proa do Sea Wolf.

KURITA

Descordando do amigo acima , acho as B1 feias pois nao possuem a proa em clipercomo as B2 E B3 e sinceramente se for mais uma pra reserva já vai tarde eta naviozinho feio

Elizabeth

Vamos fazer contas? 6 Classe Niterói 4 Type-22 4 Classe Inhaúma 1 Classe Barroso Total 15 escoltas Praticamente todas as substitutas para estes navios vão ter que se definidos na próxima década. FREMM, F-100, DDX, cada qual tem a sua preferência, mas o fato é que qualquer que seja a classe escolhida não vamos comprar mais do que 6 deles (na pratica a gente sinaliza com 6 e compra 4, é assim a 50 anos). E ai, a MB com apenas 4 escoltas daqui a 11 anos? O fato é, vamos precisar de navios se segunda mão no futuro e… Read more »

marujo.

As T-22 B1 nunca foram muito queridas na MB. Quando foram compradas, mesmo sendo plataformas relativamente novas, não foi cogitado um upgrade que aumemtasse suas capacidades.E mesmo não tendo armamento de tubo, os canhões de 40 que foram instalados foram aqueles que estavam dando baixa nas Niteróis depois do Modfrag. Quando as B2 começaram foram desincorpodas, mesmo sendo novas e com preço convidativo,não houve demonstração de interesse de nossa parte.

GHz

Elizabeth em 12 Out, 2009 às 11:57 A meu ver, são justamente as 6 Niterói (FCN) + 3 Greenhalgh (FCG) + 4 Inhaúma (CCI) + 1 Barroso (CCB) que terão que aguentar o tranco até que os novos escoltas se materializem. A Barroso deverá operar ao lado dos futuros escoltas, não será substituída por eles. Considero mais vantajoso, atualmente, fazer modernizações e manutenções estruturais nesses navios, que já conhecemos e dominamos a operação e a logística, do que comprar escoltas de segunda mão, para os quais teríamos que aprender conceitos já ultrapassados. Os escoltas usados que hoje têm sido disponibilizados… Read more »

GHz

Parthenon em 11 Out, 2009 às 19:48

Não há de que.
Cabe lembrar que na ocasião em que a F47 foi colocada na reserva (praticamente junto com os CT Paraíba e Paraná), a MB estava em incapacidade orçamentária para manter a Esquadra do tamanho que estava. Especialmente no caso da Dodsworth, foi uma decisão bastante dolorosa, sem dúvida alguma, mas inevitável àquela época.
Não há previsão de baixa de escoltas pelos próximos 5 anos, pelo menos. Tanto as 3 FCG como as 4 CCI passarão por uma revitalização.

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GHz

GHz

Mauricio R. em 12 Out, 2009 às 15:53

Não, o canhão foi instalado na proa mesmo, em ambos os casos, no lugar dos lançadores MM38. Confira em http://www.naval.com.br/blog/?p=7750, e em https://farm4.static.flickr.com/3089/2874414603_5dd53401de.jpg

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GHz

marujo.

Quiz muito ver estes navios na MB.

Parthenon

GHz, obrigado pela informação, eu pensava em um canhão simples, que não necessitase, de tantas adequações, mas que possuise o mesmo, poís é uma carencia antiga deste block-1. Sabe o que percebo, é que nossa MB, esta descartando uma Classe de Navio, que teria muito a dar ainda, vide que já deu baixa na F-47 “Dods”, e já se fala na MB, em dar baixa em outra (sem necessidade), poís a peças no mercado, simplesmente por economia, uma pena. Bom, se vier navios “usados” (acho bem possivel), poís não acredito muito nos “arrotos” de Nelson Jobim, que só comprará novos,… Read more »

Soldier

Tá certo! Usar até acabar!

GHz

Parthenon em 11 Out, 2009 às 7:14

O custo de se instalar um canhão (qual calibre?) nas T22B1 seria muito mais alto do que a instalação do OTO Melara 76mm/62 SuperRapido na proa da “Almirante Williams” chilena, pois seria necessário instalar uma seção de casco a fim de alongar a proa do navio. As B2 são cerca de 15m mais longas que as B1.
Posso chutar? Acho que encareceria a modernização das nossas T22 em uns 31,6%…!

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GHz

Rodrigo Rauta

A RN vai usa-las ate o “talo” pq hj elas são as melhores escoltas deles, superando as Type 23!

Abraços!!!

Dunga

Agora dá para entender por que o Ministro Jobim falou em compra de navios usados!!!
Todos os navios que estavam nos planos de compra de oportunidade da MB, infelizmente deverão ser usados até o “talo” pela Royal Navy e depois uma escala em ALANG…
As compras de oportunidade vão ficar muito difíceis por que navios “Safos” ja não existem ou são muito caros.

GHz

marujo. em 12 Out, 2009 às 12:02

Não havia $$$ nem para manter o que se tinha, quanto mais para comprar T22B2. Contingenciamento orçamentário, não se lembra?

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GHz

Elizabeth

Ola Ghz, Concordo que navios usados não são uma escolha ideal. Também concordo que a MB pode (e esta fazendo) o maximo possível para esticar a vida de seus navios atuais. Embora a MB já deixou claro que não haverá modernização da classe Greenhalgh e nunca se mostrou animada com modernizar as corvetas. Mas tudo é finito um dia precisa aposentar-se. E no caso da esquadra os números não são nada animadores. Vamos considerar o ano de 2020. As fragatas classe Niteroi vão ter entre 40 e 44 anos de idade As fragatas classe Greenhalgh coincidentemente entre 40 e 44… Read more »

Parthenon

Sou um admirador confesso das Types 22, são pra mim, os meios mas bonitos da nossa Esquadra, nada contra as fragatas Niteroi e corvetas Inhauma, mas é que o desenho das mesmas, é super antiquado e feio. Não curto, sinceramente. “Adorava” (meu ex-preferido) o desenho da nossa Classe Pará, com seu “bico fino”, mas infelizmente a reserva chegou as mesmas. Amigos, procuremoas agora torcer pra que venhas as FREMMs, apesar de “eu”, não gostar só do desenho da proa, podia ser um pouco mas afilado e esguio. Infelizmente quanto ao topico, fica claro que nenhuma outra marinha do mundo possuirá… Read more »

GHz

Elizabeth,

Compreendo perfeitamente seu ceticismo, e, por ora, não tenho por quê contradizer. As decisões da MB foram tomadas, agora só nos resta torcer que dêem certo.
Quanto aos escoltas de segunda-mão, ainda creio que solucionam problemas de curto prazo, mas criam problemas de curto prazo, médio e longo prazo.
:-*
GHz

[…] Royal Navy: usando e abusando de suas Type 22 B3 […]

Jose de Pádua

Sem querer abusar dos editores, poderiam disponibilizar o dossie da Type 22 novamente, com o deslocamento da Rademaker para a Argentina me surgiu uma duvida e uma baita vontade de ler esse artigo, é um excelente documento condensando varias informações sobre o navio.