Gripen Naval

vinheta-destaqueA Saab está respondendo ao RfI (Request for Information) da Índia para o desenvolvimento de uma versão naval do Gripen NG, denominada Sea Gripen. O RfI da Índia foi enviado aos fabricantes buscando informações detalhadas de um projeto de aeronave para operações em navio-aeródromo STOBAR (“short take-off but arrested recovery”).

Além da entrada em serviço do INS Vikramaditya (ex-Admiral Gorshkov totalmente reformado), a Índia tem planos ambiciosos para construir três navios-aeródromo de projeto próprio (IAC). Caças MiG-29K foram adquiridos para equipar o Vikramaditya e o IAC 1. O RFI emitido busca uma aeronave para o IAC 2 e 3.

Segundo o Jane’s Information Group, o RfI foi emitido para a Boeing, Dassault, Eurofighter, Lockheed Martin, Sukhoi e Saab. Enquanto a Índia desenvolve uma versão naval do HAL Tejas, o RfI é um reconhecimento de que o programa do seu caça próprio não será entregue no tempo esperado. A Índia espera comissionar os navios-aeródromo IAC 2 e 3 na segunda metade da próxima década.

Ainda segundo o Jane’s, antes de receber o RfI a Saab completou estudos detalhados de projeto para o Sea Gripen em resposta ao interesse do Brasil. Na verdade, projetos de uma versão navalizada do Gripen começaram na década de 1980 na Suécia. Para a Saab o pedido da Índia é particularmente importante, por causa do potencial do F-X2 do Brasil. O Sea Gripen seria parte de um pacote de longo prazo para a Índia e Brasil, se ambos os países selecionarem o Gripen NG para suas forças aéreas. O RfI da Índia também especifica que a aeronave escolhida deve ser exportável.

O líder de projeto do Sea Gripen, ex-tenente-coronel da Força Aérea Sueca Peter Nilsson disse ao Jane’s que “existe o Rafale, o Super Hornet e algum dia, o JSF, mas nenhuma opção acessível para nações que querem um poder naval independente. O Gripen tem uma capacidade de operar em navios-aeródromo embutida no projeto original, que foi levada em consideração. Ele foi feito para fazer pousos de precisão em pistas curtas. A aerodinâmica, maneabilidade e qualidades de pouso estão todas presentes. Não é preciso mexer em nada.”

O Sea Gripen será possível pelas características inerentes ao Gripen e as mudanças estruturais introduzidas no Gripen NG. Ele foi projetado para operar em todas as especificações de navio-aeródromo convencional, com peso máximo de decolagem de 16.500kg e peso de pouso (com armas e combustível) de 13.500kg. Os mesmos parâmetros o tornam capaz de operar em navios STOBAR. Qualquer Gripen pode operar de uma pista padrão sueca de 800m x 17m, sem gancho ou paraquedas. Com os controles de voo existentes e a baixa velocidade de pouso, o Gripen é totalmente compatível com o ambiente naval.

Algumas mudanças que terão de ser feitas no Sea Gripen incluem um trem de pouso do nariz mais longo e mais forte, com pneus maiores e um novo sistema de absorção de choque. um novo trem de pouso principal para absorver choques com razão de descida de 6,3 m/seg; um gancho de parada reforçado, reposicionado; remoção de riscos de corrosão da estrutura com novos materiais; integração com o sistema de aproximação e pouso do navio-aeródromo.

O resultado será uma aeronave com peso vazio em torno de 8.000kg, com um total de combustível e armas de 8.500kg. O raio de combate está estimado em torno de 1.250km em configuração de ataque marítimo e 1.400km em configuração de caça de defesa da frota (CDF). A vida útil da célula da aeronave é estimada em torno de 8.000h com pousos embarcados e em terra.

Nilsson disse que o projeto de trabalho feito até agora tem sido um forte complemento para o Gripen NG e tem um pé na realidade. Questionado sobre as dificuldades inerentes em tornar um avião de combate “terrestres” em naval, Nilsson respondeu: “Se estivéssemos começando com um caça comum teríamos um problema muito maior.”

“Nós temos um motor (General Electric’s F414) aprovado para operações navais pela US Navy. O Gripen já é feito para altas razões de descida e pouso em rodovias. Então precisamos de um novo trem de pouso no nariz e principal e alguma mudanças na estrutura interna, mas isso foi analisado e é possível. Nós colocamos um gancho de parada no Gripen NG na proposta para a Noruega. Ele terá de ser reforçado para operações embarcadas e um novo ponto de fixação, mas o trabalho está feito. o Gripen NG tem uma melhor fixação da asa com carga mais distribuída que o atual Gripen.”

“O Gripen já tem equipamento de proteção contra a água salgada. Não é necessário mais estudos, pois a aeronave é projetada para operar entre -50°C e +50°C, do Ártico até locais altos e quentes, com umidade severa. Nós não projetamos caças para dias ensolarados”. A Saab espera fazer as apresentações iniciais para a Marinha da Índia em janeiro de 2010 e submeter a resposta ao RfI no mês seguinte.

FONTE: Jane’s Information Group

NOTA DO EDITOR: Essa notícia foi um ótimo presente de Natal para os fãs do Gripen.

LEIA TAMBÉM:

Subscribe
Notify of
guest

46 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
corsario01

Sempre pautei minhas perguntas ao pessoal da SAAB sobre esta possibilidade. As respostas sempre foram essas que estão ai em cima.
Mas, como existe uma corrente 100% contra o NG, eu me calei.
Agora, corremos o risco de ver os indianos com um avião hiper manobravel, com um p____motor ( muito mais barato de manter), e por um preço muito menor.

Tomara que a carga da FIESP tenha força suficiente para vencer o FX2 e de carona a MB acabe recebendo um avião monomotor, leve, ágil pra c____ e de 4,5ª geração.

No SP cai como uma LUVA.

Colt

Outro belo “projeto de aeronave”.

Giordani

corsario01 em 22 dez, 2009 às 19:28

(…)

“Tomara que a carga da FIESP tenha força suficiente para vencer o FX2”

(…)

Não precisa muita. A expressão “gerar empregos no Brasil” faz os olhos do Lula brilharem. E nenhum dos três caças irá gerar mais empregos no Brasil do que o Gripen.

“Ainda segundo o Jane’s, antes de receber o RfI a Saab completou estudos detalhados de projeto para o Sea Gripen em resposta ao interesse do Brasil.”

Dúvida: o Brasil questionou a Saab sobre uma versão naval do Gripen?

[]s

ZE

Cada dia que passa, eu adoro mais e mais esse magnífico Grifo.

Ao contrário do Super Hornet e do Rafale, o Grifo não terá que operar com limitações no São Paulo.

Portanto, a Marinha poderá contar com um caça por inteiro e não com um meia-bomba.

ZE

A propósito:

Se o motor F-414 (motor do Super Hornet e do Gripen NG) ganhar a disputa (o outro concorente é o EJ200-motor do Typhoon) para o fornecimento de 100 motores (dizem que pode chegar a 120) para o Hal Tejas, e o Gripen NG ganhar aqui e lá na Índia (fora a versão embarcada do mesmo), então teremos um custo de manutenção dos motores baixíssimo.

Se isso ocorrer, teríamos mais de 1200 motores F-414 produzidos (fora as futuras encomendas norte-americanas e australianas).

Bem, como sabemos, o Rafale será o campeão aqui.

Wilson Giordani de Souza

ZE em 22 dez, 2009 às 20:50

(…)

“Bem, como sabemos, o Rafale será o campeão aqui.”

(…)

Eu não sei de nada. Vou mandar um e-mail de Feliz Natal para o Lula e pedir de presente o Gripen… 🙂

[]s

Wolfpack

Sem dúvida, uma novidade que pode virar o jogo em favor do Gripadinho (carinhosamente). Agora esta versão naval estaria pronta pra Copa?
Abs

robertobozzo

ja gostava do gripen antes, agora então… sempre achei o gripen melhor para o Brasil, com uma versão naval muitos críticos não vão ter o que falar… mais barato, menor custo de manutenção, “aprender fazendo”, o que falta ???

Robson Br

ZE em 22 dez, 2009 às 20:50 E a sua famosa escala de produção. Os caças não são só motores. Os sistemas correspondem a quase 50% do preço do caça. O NG não é o mesmo gripem CD. Não é so pegar um motor novo e colocar em um caça. Quem serão os clientes? Provavelmente somente os 36 da FAB, pois nem a Suécia deve incorporar esse caça. No máximo vão modernizar o seu plantel. O problema é quando vai terminar o desenvolvimento do NG (convencional) e iniciar a fase de testes. Basta ver quanto tempo levou para iniciar a… Read more »

Hornet

agora fiquei em dúvida… Na matéria sobre o RFI da Índia diz o seguinte: “O RFI foi encaminhado para a Boeing, Dassault e Lockheed Martin referente aos caças F/A-18E/F Super Hornet, Rafale e F-35 Lighting II respectivamente.” O RFI não foi encaminhado para a SAAB. Como que a Janes diz que a SAAB está respondendo ao RFI? Não entendi essa parte? Será que essa informação procede? Não sei não, hein?… abraços a todos ps. Sobre o Tejas Naval, parece que ele foi testado no dia 9 de dezembro deste ano. Caso alguém queira dar uma olhada, aqui tem um link:… Read more »

Hornet

Ah! Tá… Agora entendi. Todo mundo (que está concorrendo no “FX” da Índia) diz que vai fazer um “caça naval” pra marinha indiana, até o Eurofighter será naval… “In fact, he pointed out, Eurofighter is the only aircraft among the six contenders for the IAF order which would have thrust vectoring capability in the coming years. Thrust vectoring capability allows an aircraft to stand still in the air, and takeoff and land even in vertical mode like a helicopter.” http://blog.taragana.com/business/2009/11/22/indian-navy-keen-to-buy-newer-generation-aircraft-1755/ O “Sea Eurofighter” vai ser ainda melhor que o “Sea Gripen”, pois vai ser “Euro-STVOL”…Que beleza! O que não se… Read more »

ZE

Robson Br em 22 dez, 2009 às 23:33 ZE em 22 dez, 2009 às 20:50 E a sua famosa escala de produção. “Os caças não são só motores. Os sistemas correspondem a quase 50% do preço do caça” Os motores equivalem a 1/3 do custo do caça (no caso do Gripen NG, menos) e a muito mais na sua vida útil. É, sem dúvida, a parte mais cara e de maiores custos de um caça. “O NG não é o mesmo gripem CD” Não é. Na verdade, trata-se de um grande upgrade do atual Gripen C/D. O Gripen NG, poderia… Read more »

grifo

> O RADAR AESA VIXEN está para ser instalado no Gripen NG,
> e deverá voar em janeiro de 2010.

O radar AESA Vixen na verdade já está até instalado e voando no Gripen Demo desde o mês passado.

A Selex Galileo desenvolve radares há 60 anos. á desenvolveram um outro radar AESA que está pronto e em produção. Ela tem um contrato para o desenvolvimento do Vixen 1000ES com entrega em 2011, cronograma, milestones, tudo direitinho.

Aí vem um corneteiro que nunca viu um radar na vida e diz que não dá para fazer. Fala sério…

Ivan

ZE, Vc falou tanto, e tudo certo, que quase não deixa nada para mim… Mas tem um detalhe do texto, característica conhecida dos Gripens e que eu já assisti em documentários, que é a capacidade de desdobramento em pistas não preparadas e até mesmo trechos de autopistas devidamente preparados. O texto: “Qualquer Gripen pode operar de uma pista padrão sueca de 800m x 17m, sem gancho ou paraquedas.” Este pequeno detalhe se encaixa como uma luva na doutrina da FAB de usar desdobramento das aeronaves, pois já acompanhei alguns treinamentos com Tucanos e SuperTucanos operando em trechos de BR escolhidos… Read more »

ZE

grifo em 23 dez, 2009 às 8:19

> O RADAR AESA VIXEN está para ser instalado no Gripen NG,
> e deverá voar em janeiro de 2010.

O radar AESA Vixen na verdade já está até instalado e voando no Gripen Demo desde o mês passado”.

Obrigado pelo update, Grifo.

grifo

Valeu ZE. No mais seu comentário como de hábito perfeito.

ZE

Ivan em 23 dez, 2009 às 9:11

Ivan, você lembrou de algo muito importante. Para um país como o Brasil, trata-se de uma mais valia.

No caso da versão embarcada do Gripen NG, tirando os custos mais baixos…A mais valia se dá no fato que ele é o ÚNICO A PODER OPERAR NO SÃO PAULO SEM RESTRIÇÕES.

[ ]s, ZE

tailhooker

Eles já estiveram por aqui nessa semana apresentando para a MB essa ideia.

Robson Br

ZE em 23 dez, 2009 às 7:55 Me desculpe, mas seus comentários não justificam sua insistência pela a escala de produção. O único caça que tem escala de produção forte é o F-18SH, mas sua linha ja tem dias contados, portanto a solução futura será os armazenados no deserto. O Rafale tem linha de produção definida, tem grande potencial de crescimento, mas sua linha de produção é limitada. O Gripem NG na realidade nem existe. Durante uma entrevista com reporteres estrangeiros na Suécia, eles não mostram o caça, alegando que estava desmontado para estudos. A realidade é que fizeram adaptações… Read more »

Robson Br

continuando….
quanto ao problema dos salários, todos sabem da origem do problema, mas ninguem quer dar a solução. O problema que o pobre do povo, que não tem nada com isso sempre paga a conta.

No estado de Goiás, por ex., existe 1 funcionário para cada 19 habitantes (levando em conta os todas as esferas: federal, estadual e municipal). Ou seja, o povo paga impostos não para ter um serviço público bom, mas para pagar salários. Ainda aposentam com menos idade, com salário integral…etc…

Robson Br

Quanto a escala de produção, depois dos 36 da FAB, quais serão os próximos cliente? A situação dele é pior que a do Rafale, onde nem seu país de origem vai comprar. Sem o Brasil, duvido que o NG vai para a frente. No máximo vão fazer modernizações nos atuais.

ZE

Uma pequena nota acerca do radar AESA VIXEN do Gripen NG (com tradução do Google e adaptações minhas) Saab Gripen Demo faz primeiro vôo com radar AESA By Craig Hoyle Saab Gripen fez seu primeiro vôo de teste equipado com a antena e outros elementos de Selex Sensors and Airborne Systems Vixen 1000E/ES05 Raven de varredura eletrônica ativa (AESA radar). O caça de dois lugares, retomou suas atividades de vôo em 27 de outubro, quando se realizou uma avaliação no centro de testes da SAAB em Linköping na Suécia. A aeronave tinha ficado em terra para reaparelhamento nos últimos meses,… Read more »

ferreiraely

Estou faz tempo na torcida pelo grifo ,,mas na atual situação do FX-2 to na torcida por qualquer um dos tres ..

so não espero que fiquemos de novo com caças tampão …

sds

Fernando "Nunão" De Martini

ZE e Grifo,

Sobre o AESA no Gripen Demo, há matéria em português no Poder Aéreo (a fonte é comunicado da própria Gripen International):

http://www.aereo.jor.br/2009/11/04/o-gripen-ng-a-toda-velocidade/

Robson, a matéria também pode dar uma possível resposta ao fato do demonstrador estar “desmontado”, quando dessa entrevista que você citou – integração dos novos sistemas para nova série de testes de voo, após a primeira série de 79..

Saudações a todos,

Nunão

Fernando "Nunão" De Martini

Tailhooker, bom lhe ver por aqui mais uma vez.

Ontem eu e o Galante estávamos trocando ideias justamente sobre possibilidades de conversas da Saab com a MB a respeito desse assunto.

Saudações!

ZE

Nunão em 23 dez, 2009 às 13:14

Obrigado pela dica.

[]s, ZE

ZE

Mais uma notinha acerca do motor do Gripen NG e do Super Hornet. Obs: Tradução do Google Obs1: Os testes com o F414 EPE vêm sido conduzidos desde 2006 e acabarão em dezembro de 2010. Obs2: Informação nova: Provavelmente não há que se falar mais em F414 EDE, pois parece-me que o conceito do EDE (maior durabilidade), foi fundido no EPE (maior potência). Obs3: Tanto o Vespão, quanto o Grifo Nova Geração podem receber o novo motor. Não haverá modificações a serem feitas, como por exemplo: Nova entrada de ar, largura, comprimento… Boeing ofereceu a Força Aérea da Índia uma… Read more »

vassili

Seria muito bom se o FX-2 fosse resolvido logo. Espero que a decisão saia mesmo em janeiro. Afinal, o próprio Lula enfatizou assim. Eu sempre torci pela vitória do Grifo, mas sei muito bem que isso não acontecerá, pois quem irá operar o vetor não poderá escolher seu peferido. Seria a mesma coisa se, uma pessoa qq resolvesse que seu carro ja esta velho, defasado e fazendo muitas visitas ao mecânico. Essa mesma pessoa vai atrás de um 0KM, mas na hora H, o patrão dessa mesma pessoa informa: – Vc não pode comprar esse carro, tem que levar aquele……….… Read more »

Robson Br

vassili
será que em Anápolis o preferido é esse.

Quando o Gripem foi quase o escolhido para o FX-1 o pessoal de lá quase caiu duro.

Esses comentários da escolha lá dentro da FAB não cola. Tem torcida para todo lado.

Quanto ao pessoal da indústria, suas preocupações são meramente comercial.

corsario01

Robson, concordo com vc quando diz que dentro da FAB existe torcida para todos os modelos em questão, mas, quem decide dentro da FAB é o Comando e tanto no FX1 quanto no FX2, deu Gripen na escolha. Essa info que coloco aqui, não é pautada em opinião pessoal, mas sim em infos de BSB, de fontes que acompanham de perto, muito perto todo o processo.
Portanto, apesar do GDA se arrepiar e coisa e tal, vencerá quem tiver mais cacife politico, infelizmente.

Robson Br

corsario01 em 24 dez, 2009 às 6:01 Trabalhei 3 anos na implantação das unidades de vigilância do Projeto SIVAM, e verifiquei que dentro dos esquadróes operacionais, o Gripem não era unanimidade. Na minha cidade quando o EDA veio dar uma demonstração, conversei com um major que tinha passado pelos AMX e ele me confirmou isso. Se outro caça estivesse sido escolhido, principalmente os Mirage, pois o FX1 era só para o 1º GDA, ele teria sido concluído. Tem muitos interesses em jogo, como eu já disse: posso garantir que nos esquadrões operacionais o Gripen não é a 1ª escolha. O… Read more »

Hornet

“Também dentro da área tecnológica a preferência é bem definida.”

Isso é fato. Dentro da área tecnológica (incluindo as universidades que acompanham e/ou estão envolvidas no FX2), existe uma preferência muito bem definida: e não é pelo Gripen, de forma alguma.

abraços a todos

Robson Br

É isso aí Hornet.

Eu até concordo quando Jobim fala algumas coisas. A coisa tem que ter ordem.

Hornet

Robson Br,

é que o pessoal não está acostumado a pensar as FAs para além da caserna.

Com o tempo as coisas se ajeitam. Precisamos entender que as FAs não estão acima dos interesses mais amplos e mais globais do Brasil.

abração e Feliz Natal

Hornet

ou acrescentando: as FAs não se resumem a caserna.

Robson Br

Gosto muito de trabalhar com os militares. O problema na FAB é igual ao de todos. Igual nas estatais, na iniciativa privada, em outros orgãos públicos, altarquias…etc. Existe uma diferença muito grande entre o trabalho na área operacional e na burocrática. É so isso.

Gostaria de dar abraço em todos pessoalmente.
Quem sabe em um evento como na próxima LAAD (rsrsrs).

Um abraço a todos e um feliz natal!!!

vassili

Robson e Hornet, E desde quando um produto, pessoa ou seja lá o que for consegue agradar à tudo e à todos ao mesmo tempo???????????? Desde nunca caros amigos…………. Eu sempre falei que MINHA preferência pelo Gripen NG é puramente econômica. Sempre soube que a FAB (MB e EB idem) nunca foi de receber a necessária verba para sua total operacionalidade. Isso nunca foi segredo para ninguém que acompanha o tema DEFESA aqui no Brasil. Sei muito bem que o modelo suéco ainda é um protótipo, que ainda não é operacional………….. nunca disse o contrário…….. Tb sei muito bem que… Read more »

vassili

esqueci de falar, que do total de 290 Rafales que a França tencionava adquirir, nem todos iriam para o Armé D´Lair………. a Marine Nationale tb usa o modelo………..

abraços.

Hornet

Amigo Vassili, quem diz que tal ou tal caça é que vai agradar a todos não somos nós, não. Muito pelo contrário. Tanto eu como o Robson estamos ponderando que existemn várias preferências dentro da FAB (e não afirmando, como muitos aqui, que a preferência é esta ou aquela como se a FAB fosse um bloco monolítico). Portanto não existe UMA preferência da FAB e logo a FAB não vai ser obrigada a nada, como vc diz. O Rafale é tão bem quisto e bem visto dentro da FAB como qualquer outro caça do FX2. Não caia nessa conversa de… Read more »

Hornet

“na área tecnológica o Rafale ganhou a preferência de todos.”

Dos que trabalham na área tecnológica, evidentemente. Não de todos no sentido do “mundo inteiro”…hehehe

Robson Br

vassili em 24 dez, 2009 às 18:34 O Gripen NG não é o mesmo do Gripem CD, portanto, se a questão for quantidade a ser vendida o gripen pode ficar so Brasil. O AMX é um exemplo disso. É um excelente treinador com vocação para bombardeiro estratégico, mas nasceu já ultrapassado. Com Gripen NG pode ocorrer o mesmo, pois a tendência é um caça de 5ª geração e VANT’s. Estaremos investindo em um caça que quando estiver pronto vai estar ultrapassado e com muitos equipamentos de origem americanas, portanto, sujeito a embargos. Temos que ter um caça pronto, e partir… Read more »

Hornet

vassili em 24 dez, 2009 às 18:34 O Robson já falou, mas só pra complementar: se formos seguir esse seu raciocínio o NG já deveria estar fora do FX2 faz tempo, pois sua escala de produção é Zero, e não existe nenhum NG operacional no mundo, nem mesmo na Força Aérea da Suécia. Sobre perder concorrências, temos que lembrar que são (os 3 do Fx2) caças novos (o SH está operacional na US NAVY desde, eu acho, 2000 ou 2002; o Rafale desde 2006 e o NG ainda é só um protótipo). E por ser novos, nenhum deles é um… Read more »

grifo

Existe UMA preferência da FAB, definida após estudo feito pela COPAC e ratificado pelo Alto Comando.

Também existe um segundo colocado. E também existe o Rafale.

Wolfpack

FONTE: ALIDE SAAB: Detalhes do Programa Sea Gripen Escrito por Felipe Salles Ter, 29 de Dezembro de 2009 17:03 Nesta semana, ALIDE encaminhou ao Sr Peter Nilsson, VP de Capacitação Operacional do Gripen na Saab, um conjunto de perguntas visando esclarecer aos nossos leitores, um pouco melhor, sobre o recém anunciado programa Sea Gripen, a versão navalizada do caça sueco, voltada para o uso em navios aeródromos. A carta abaixo é a tradução para o português do texto integral que recebemos em resposta. Sr. Salles, Principalmente em função do fato da Saab AB se encontrar em meio a um processo… Read more »

justin.case

Amigos, Considerando que a SAAB voltou a apresentar a possibilidade de desenvolver o Gripen naval, como uma das vantagens para reforçar sua posição no F-X2, apresento a análise abaixo: GRIPEN NAVAL: UMA ILUSÃO 1. Extrato do JANE’S: “Algumas das mudanças requeridas para o Gripen naval incluem um trem dianteiro reforçado e mais longo, com pneus maiores e novos amortecedores; um novo trem de pouso principal, capaz de absorver razões de afundamento de até 6,3 m/s; um gancho de parada reforçado, reposicionado em relação à posição atual; solução dos riscos de corrosão da célula, usando novas técnicas de fabricação/materiais; e a… Read more »

Dalton

É inegavel historicamente que uma aeronave naval pode adaptar-se
melhor como aeronave terrestre, do que o oposto.

O exemplo que me vem à mente, ao menos tratando-se de jatos é o F-4 Phantom.

sds