Armamento dos fuzileiros doado às polícias de Rondônia

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vinheta-clipping-navalNuma solenidade simbólica na manhã desta quinta-feira (18), na Base Aérea de Porto Velho, o governador Ivo Cassol recebeu das mãos do vice-almirante José Geraldo Fernandes Nunes, comandante do 9º Distrito Naval, sediado em Manaus, armamentos para uso das polícias militares e civil do estado de Rondônia.

Os fuzis de calibre .762 eram usados pelos fuzileiros navais e foram doados pela Marinha ao Governo do Estado em virtude da substituição dos armamentos daquela Força por outros mais leves, de calibre .556, mais apropriados para o uso na selva e transporte de tropas armadas.

Todos os armamentos foram inspecionados antes da entrega e, por serem de grosso calibre e pesados serão empregados principalmente na guarda de presídios, batalhões de fronteira e combate ao tráfico de drogas. Tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil serão beneficiadas com as armas, tidas como das mais letais em uso nas forças armadas.

O almirante Fernandes explicou que a Marinha dispunha de uma grande quantidade de armas deste calibre que estão sendo substituídas por novos modelos, mais leves e de fácil transporte, e que os estados que solicitaram foram atendidos com a doação. “A Marinha do Brasil é parceira do Governo do Estado de Rondônia e com certeza estes armamentos serão bem empregados no combate à criminalidade no estado, por isso a doação”, disse.

Segundo o sub-comandante da Polícia Militar, coronel Maciel, parte das armas serão enviadas para a IMBEL em Itajubá – M.G., fabricante dos fuzis, para que sejam transformados em modelos portáteis, com a coronha dobrável, facilitando o uso de tropas de deslocamento rápido, como a C.O.E., que utilizará o equipamento. Soldados daquela corporação, inclusive, acompanharam e aprovaram o uso do armamento, considerado um dos melhores do mundo.

Acompanharam a solenidade o secretário de Segurança, Evilásio Sena, o sub-chefe da Polícia Civil, delegado Deraldo, e o delegado fluvial de Porto Velho, capitão de corveta Luberiaga.

A Base Aérea de Porto Velho, através de seu comandante, coronel aviador Jason Sakai, mais uma vez se prontificou a ceder seu espaço, infra-estrutura e segurança para a entrega do armamento ao Governo do Estado.

FONTE: Rondônia Dinâmica

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Radical Nato

“de calibre .556, mais apropriados para o uso na selva ” Só não concordo com essa parte. A onde que o calibre 5,56 é melhor que 7,62 na selva? Para quem se interessar, segue um texto interessante como muitos outros encontrados na NET, do qual destaco uma pequena parte: “Mas tanto a bala como o fuzil de assalto precisavam ser testados “em condições reais”. Foi assim que o governo norte-americano decidiu que seu quintal incluía o sudeste asiático e interveio militarmente no Vietnã. Com os novos M-16 e sua reluzente calibre 5.56 mm., as tropas dos Estados Unidos invadiram o… Read more »

Hélio

Concordo plenamente que o calibre 556 mm não é mais eficaz para combate na selva do que o 7,62mm uma vez que o 556 é leve e se desvia com facilidade do alvo em ambientes de densa vegetação como selvas e matas.

Paulo Costa

A Marinha usa a bastante tempo o M-16,com 5.56mm,inclusive para os fuzileiros.Optou pelo 5,56mm,e equipando as policias estaduais, ajuda no combate a ilicitos,parte do armamento ira para a Imbel, para modificações. Anos atras no dia do soldado,estive em um shopping,e la tinha uma exposição do exercito com um bom publico. Conversei com um grupo de infataria da selva que estava por la, e fiz varias perguntas a eles inclusive qual a melhor arma para o uso na selva,e um me respondeu:na nossa região,mata mais densa, uma pump cal 20,ou metralhadora cal 9mm.Cada região pelo que entendi,tem uma arma mais indicada,notadamente… Read more »

jacubao

Se um homem não consegue levar sozinho uma .50 por vários metros, imaginem ter que carregar um canhão .556?
Tá lascado esse policial.
Ô imprensa despreparada…

claudio

Caro Radical, comentários sobre armas baseado no CMI são totalmente ideológicos, sem a mais tênue base técnica, por favor verifique suas fontes de pesquisa.
Reduzir as razões da Guerra do Vietnã a isto que você copiou colou, simplesmente joga no lixo a ação do NVA, foi uma guerra de libertação e não um simples test drive de armamentos.

Nada pessoal, mas o CMI é um panfleto de ONGs nada mais.

Luan

O pessoal vê muita diferença no desenpenho dos calibres 5,56 e 7,62.Essa GRANDE diferença não existe.O 7,62 pode ser mais útil para atravessar uma parede ou um carro.

De resto,o colega Claudio já adiantou.

[]’s

Galileu

..ahahahha oia a “emprensa”

FONTE: Rondônia Dinâmica..hahahah

Celso Cruz

pô, .556mm? ñ é maior que o morteiro alemão, “Grande Bertha”? 😀

Rodrigo Cesarini

Jacubão, só agora que você avisa? Eu era obrigado a correr mais de 100 metros com uma .50 no lombo! rsrrsrs