O VDS de uma fragata classe Knox sendo baixado

Na imagem abaixo, o sonar de profundidade variável (VDS) SQS-35  de uma fragata classe “Knox” sendo preparado para lançamento.

O sonar rebocado permite às escoltas que o possuem vasculhar as camadas de água de temperaturas diferentes, que desviam os feixes do sonar de casco dos navios. Nessas camadas, os submarinos ficam ocultos e só podem ser detectados por um VDS, um sonar de helicóptero ou de outro submarino que esteja dentro da camada.

A Marinha do Brasil já teve dois sonares rebocados nas fragatas “Niterói” e “Defensora”, que depois foram removidos.

vdsknox

COMO FUNCIONA O SONAR?

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Bosco

Galante,
lembrando o amigo que você prometeu nos brindar com seus conhecimentos sobre sonares rebocados, sonares de mergulho de helicópteros, torpedos, etc.
Aproveitando a deixa, o VDS funciona só no modo passivo?
E qual a maior vantagem de um “sonar rebocado” para um navio? Para submarinos eu considero ser a cobertura do hemisfério de popa, tal vantagem também o seria para navios de superfície?
Desde já agradeço.
Um abraço.

Bosco

Valeu Galante! Só pra ficar claro, quando me referi ao “sonar rebocado” era em relação ao “towed array”. Aí refaço a pergunta meu amigo. Qual seria a vantagem de um “sonar rebocado” (towed array) para um navio? Ele (o towed array) a exemplo do VDS, também consegue se posicionar abaixo da termoclina? O que sei é que um “towed array” fica pouco abaixo da superfície (no caso de ser rebocado por um navio) e afastado dos hélices. Isso me leva a crer que ele se beneficia de ficar longe do ruído produzido pelo próprio navio, além de ter um conjunto… Read more »

Galileu

boa pergunta bosco.

pelo pouco que eu entendo, o sonar rebocado se beneficiaria do menor ruido pois está longe do ruido das hélices/motor, mas não acho que ele tenha autonomia para funcionar abaixo da camada termal, e pelo que leio nos helicópteros é bem menos eficaz.

Mas sei quase nada sobre isso, quem souber certinho fala para nós

Galileu

Ahh editores, já fiz a parada do avatar faz tempo, mas as vezes não aparece, não é culpa minha ^^

abraço

PC

Alguém poderia dizer qual foi a justificativa para a retirada dos rebocados da Niterói e da Defensora?
Sds

José Maria Bravo

Já que tocamos no tema, seria oportuno um levantamento mínimo sobre os VDS da Classe Niterói. No início dos anos 80 alguns foram perdidos (ruptura do cabo) em operação.

Bem, e semprei pensei que o VDS emitisse e ouvisse abaixo da camada termal. E ainda que a velocidade do navio, para ali sondar, deveria ser mínima, senão o “peixe” subiria.

Bosco

Galante,
me corrija se estiver errado, mas pelo que sei o termo “sonar rebocado” é mais apropriado para designar o “towed array” e não se aplica ao VDS, já que a rigor o VDS não é rebocado e sim mergulhado, como o “sonar de mergulho” de um helicóptero. O navio precisa estar se movendo lentamente não exatamente para “rebocar” o “peixe” do VDS e sim para manter a estabilidade própria, não ficando à deriva e sem controle.
Não é o caso do “towed array” que literalmente é rebocado, já que de outra forma ele se “enrolaria”.
Um abraço.

fsinzato

Falando em sonares, vejo poucas informações sobre o “Sivan Azul”. temos uma plataforma continental enorme, porém poucos meios de escuta no leito marinho, apesar de dominarmos muitas das tecnologias provenientes da exploração de petróleo no mapeamento, instalação e manutenção de elementos submarinos a elevadas profundidades.

A compra de novos navios de pesquisa pela MB, sinaliza bons ventos.

Fica como sugestão de matéria.

Abs.