U214 ou Type 214 é o submarino não-nuclear de maior sucesso comercial atualmente, com 21 unidades encomendadas. A Coreia do Sul possui 3 submarinos da classe e encomendou mais 6, Portugal possui duas unidades (conhecidas como U209PN), a Turquia encomendou 6 e o Paquistão negocia 3 unidades.

Um U214 sul-coreano bateu o recorde mundial de autonomia submersa por submarinos convencionais, graças ao seu sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP), que emprega células de combustível (fuel cell).

O U214 tem 60% de comunalidade com o U209 (Type 209) e 40% com o U212, facilitando a migração das marinhas que operam o modelo alemão anterior.

Depois deste segundo lote de 214, a Coreia do Sul pretende projetar e construir sua própria classe de submarinos convencionais denominada KSS-III. Será um submarino com deslocamento próximo de 3.000 toneladas, dotado de sistema AIP e capacidade de ataque terrestre. De acordo com o plano inicial, o mesmo estaria pronto em 2020, mas em maio de 2009 foi informado que o prazo foi esticado para 2022.

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luciano

nao sei o q pessoal do blog acha , mas sou a favor de uma grande frota desse ai, ao inves de o q ja foi gasto ate hj e o que vai ser gasto com o subnucl frances. nao se consegue colocar um nae pra funcionar imagina manter um sub nucl ainda mais frances e caro.

thiago

luciano disse:
29 de agosto de 2010 às 7:32
“nao se consegue colocar um nae pra funcionar imagina manter um sub nucl ainda mais frances e caro.”

concordo com seu temor, MAS O SUB NUCLEAR NÃO È FRANCES!!! a parte mais tecnica é o reator do mesmo, e este ja esta bem avançado aqui no Brasil. O casco será de projeto frances, mas a eletronica bem provavel será as que o brasil implementará nos scorpene ( por sinal modificado para nossa nesseciadades).

abraços

Mauricio R.

“…mas a eletronica bem provavel será as que o brasil implementará nos scorpene ( por sinal modificado para nossa nesseciadades)…” Boa parte dessa “eletrônica” será francesa mesmo, e sem ToT alguma, pois isso não interessa ao nosso dito parceiro estratégico. Aliás as confusões já começaram. Vide o caso das baterias originais americanas, que logicamente estes não tem a mínima obrigação em nos prover a tecnologia deles, apareceram c/ uma empresa grega que é fornecedora da Marine Nationale. Então pq raios os Scórpene usam baterias americanas, se há essa empresa fornecedora na Grécia??? Talvez fosse o caso de a MB usar… Read more »

thiago

Quando disse eletronica, nao quis dizer que ela era nacional, mas que seria a mesma usada em outros sistemas em uso no Brasil, sejam israelenses, americanos ou franceses e ate brasileiros…
ah, quem projeta um reator nuclear, e a melhor ultra centrifuga para enriquecer uranio, tira de letra a bateria, pode confiar no ITA e CTA e nos centros de tecnologia da marinha, que este pessoal nao deve em nada para o MIT ( instituto de teconlogia de massachussets- algo assim)

Abraços

General

Gosto varia de pessoa para pessoa,mas os Type 214 são lindos!

Nick

Alguem sabe dizer quantos dias esse U-214 permaneceu submerso?
Agora, por melhor que seja essa tecnologia AIP convencional, não supera as capacidades de um Sub Nuclear. Se tiver condições econômicas/tecnológicas melhor ir de Nuc mesmo.

[]’s

André

Luciano, e demais participantes do blog naval, acho que o conceito de submarino nuclear para os brasileiros ainda não está bem definido para nossa comunidade naval (o que dirá para os leigos!), e nem a necessidade do Brasil ter uma marinha bem equipada. Quando se fala em submarinos elétricos como esse, sua comparação deve se dar com outros submarinos convencionais como o Scórpené. Isso porque os submarinos nucleares operam de maneira diferente desse, por ser diferente. O nuclear é inserido dentro de uma estratégia de movimento por ter maior autonomia; o elétrico em uma estratégia de posição – por ter… Read more »

rodrigo ds

Se ouvesse a possibilidade de entrar no programa do submarino KSS-III seria uma boa!!! ou não??!!

rodrigo ds

Errata: ouvesse

“Houvesse”

Complementano, para adquirir mais comhecimento, conhecimento adquirido dos alemães, agora com a construção dos sub franceses e se possivel com os sulcoreanos e futuramente com tecnologia 100% terra brasilis.

SABRE

André, o Brasil fabrica submarinhos assim como fabrica helicopteros! Ou seja não fabrica “Monta kits”, o país não possui a capacidade de fabricar submarinhos, vide dificuldades para encontrar empresas para fornecer as peças mais basicas para a fabricação dos SBr,do mais comparar SP com NY é brincadeira! Só para teres noção só o estado da california tem a 5 econômia do mundo, bem maior que a do Brasil,NY deve ser umas 5 ,6 vezes mais rica que SP

Edcreek

Olá,

Não tem como comparar esse submarino com o SBr, já que o que determinou a escolha foi a ajuda no Submarino Nuclear. E os Alemães não tem essa capaçidade.

O submarino nuclear tem alcançe virtualmente ilimitado, não tem como comparar com nenhum submarino convencional, uns cinco submarinos nucleares impossibilitarião o acesso a costa Brasileira, em conjunto com submarinos convencionais na retaguarda.

Abraços,

Dalton

Ed… submarinos nucleares tem alcance ilimitado, mas as tripulações não, precisam de descanso sem falar que as despensas precisam ser reabastecidas. No seu modelo de 5 submarinos nucleares no mar, este numero apenas seria conseguido com uma força total de pelo menos 10,– o numero real de submarinos nucleares brasileiros parece que será abaixo de 10 –, os demais passando por manutenção ou treinamento para manter o rodizio constante. Uma opção seria manter duas tripulações para cada submarino, os franceses fazem isso com seus SSNs, o que seria oneroso, mas permitiria que os barcos permanecessem no mar mais tempo, caso… Read more »

Sabre

Alguém, tem notícias dos nossos submarinos, já receberam modernização e novos torpedos? Quantos estão operacionais?

Edcreek

Olá,

É isso mesmo Dalton, não levei em conta o tempo necessario para manutenção e paradas do submarino, o combustivel dura bastante tempo, mas os “homens” não.

Cinco conseguiriam patrulhar a costa, mas fatalmente haveria necessidade de mais para rende-los nas paradas obrigatorias.

Abraços,