Os navios-varredores Araçatuba (M-18) e Albardão (M-20), da Marinha do Brasil, atracados desde a sexta-feira, 8, no Porto de Maceió, estão abertos à visitação pública neste fim de semana. As embarcações, que integram o Grupo Tarefa 229.1, permanecem no porto até este domingo. A visitação acontece das 14h às 17h e atraiu alguns maceioenses apaixonados.

Componente operativo da Marinha, a Força de Minagem e Varredura é responsável pelo planejamento e execução das Operações de Contramedidas de Minagem, destinadas a manter livre da ameaça de minas as linhas de tráfego marítimo ao longo do nosso litoral, as áreas marítimas adjacentes aos portos, terminais e plataformas nacionais, bem como as possíveis áreas de operações de nossas Forças Navais.

Esses navios têm o deslocamento de 253 toneladas, medindo 47,2 metros de comprimento e capazes de atingir velocidade de até 22 nós (aproximadamente 41Km/h), calado de apenas dois metros e são construídos inteiramente em madeira e metal amagnético, de modo a não sensibilizarem minas de influência magnética. Dotados de modernos equipamentos, são capazes de efetuar a varredura de minas de contato e de influência.

Os navios-varredores suspenderam da Base Naval de Aratu, na Bahia, no dia 6 de outubro para a realização de Operações de Contramedidas de Minagem e mapeamento do fundo oceânico com o Sistema Sonar Sidescan dos Portos de Maceió e Suape no litoral dos Estados de Alagoas e Pernambuco, devendo retornar a Aratu no dia 20 de outubro.

FONTE: Alagoas24horas

FOTO: Guilherme Wiltgen/Poder Naval

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Raptor

Olha levem apenas como uma sugestão a ser pensada sobre o Honrado Ofício dos caças minas em um entendimento bem mais amplo de um não especialista naval… Em nossa visão estratégica de Defesa como o do post, a defesa da informação, bem como os bens econômicos seja na guerra ou paz, como um dos fundamentos da END. Isto garante o livre fluxo marítimo de mercadorias, informações (cabos e sensores submarinos) e principalmente negócios do petróleo. Será necessário o aumento de checagens e monitoramento (in loco via mergulho ou via veículos não tripulados – vai ter que acelerar o desenvolvimento dos… Read more »

Fernando

Acredito que é uma proposta válida… o que não podemos é continuar com um litoral como o nosso que é passível de minagem quase que totalmente… é só olhar o perfil batimétrico nas cartas náuticas !!!
Mudando de assunto, bela foto do “Tubarão”, saudades dessa belonave…

Raptor

Sobre a classe do navio, senti falta de mais dados na reportagem… Uma bela obra em composite de madeira e aço amagnético… Os navios de madeira tem de suas peculiariedades interessantes, como a intensa mão de obra extremamente qualificada na parte de carpintaria naval, a ancestral arte de lavrar alma em madeira… É um MANU(s)faturado por excelência… Bem diferente por ex. do outro extremo, a Hyuday… Com meus respeito aos asiáticos, falta alma, espírito, ou força imanente que chamamos de PERSONALIDADE que normalmente se perde no processo de padronização modernos… Esta classe de navio saxão em suas linhas clássicas esbanja… Read more »