Navantia lança quinta fragata F-100 para a Armada Espanhola

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A Navantia lançou ao mar no dia 4 de novembro, às 14h35, no estaleiro Fene-Ferrol, a fragata F-105 Cristóbal Colón, a quinta unidade da classe F-100, que a Navantia constrói desde o ano 2000.

A construção da fragata começou em junho de 2007, com batimento de quilha em fevereiro de 2009 e comissionamento na Armada Espanhola no verão de 2011.

A F-105 incorpora modificações em relação às demais unidades F-100, derivadas dos melhoramentos alcançados no processo e da experiência ganha na operação dos navios da classe.

O navio possui melhorias na habitalidade, no sistema de comando e controle e terá instalado o novo radar sistema de radar Lockheed Martin radar, AEGIS 1-D (V).
As modificações visaram a redução de tripulação e os custos de manutenção.

A Navantia vai fornecer as novas fragatas de defesa aérea para a Austrália baseadas na F-105.

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Paulo

Média de um navio a cada dois anos. E aperfeiçoando sempre. Se isto tivesse sido feito com a Barroso, hoje seríamos nós, quem sabe, a estar exportando pra Austrália.
Falando em Barroso, mesmo assim existe a possibilidade dela ser exportada.
Nosso País é muito pobre. Pobre em ousadia por parte dos governantes. O que conta é o hoje. O amanhã ainda está longe.

André

Esse navio me faz lembrar um pouco da Classe Arleigh Burke da US Navy.

Carlos Antonio

Também me pareceu uma irmã da americana Classe Arleigh Burke! Será que realmente são irmãs no projeto? Uma derivou da outra?

Imperador

Belo navio… e pelo jeito bem equipado…

Os Espanhóis fazem bem em escolher os melhores equipamentos para as suas embarcações.

Uma pena o Brasil buscar parcerias estratégicas com potencias de segundo escalão.

Fica a torcida para que os Ingleses sejam os vencedores das proximas disputas para as nossas escoltas.

Imperador

Fernando de Noronha

Como assim!? “comissionamento na Armada Espanhola no verão de 2021.”????
Só pode ser erro de digitação! Não deve ser 2011 ?

Leandro RQ

Muito bonito o navio…

Alguém sabe dizer se os espanhóis também ofereceram navios para a Marinha Brasileira?

Mauricio R.

Vc exporta aquilo que o mercado deseja comprar, devido a haver alguma necessidade a ser atendida.
Não basta haver somente algum produto disponível, nem investimento contínuo em seu desenvolvimento, se não houver nada lá na pta da demanda.

Paulo

Mauricio R.

Você está certíssimo. É isso mesmo que diz a cartilha econômica liberal. No caso do Brasil, há uma forte demanda chamada MB. Só isso já daria uma escala de produção compensatória. O que viesse a mais seria lucro.

Abraços

Gabriel from reu

um navio de nova geração realmente bonito.
e poderoso. é uma escolta anti aérea, mas será que dá cabo de ameaças submarinas?

@wagner

demora tudo isso ? entao eu estava certo, o ritmo de construção das fragatas e corvetas russas está normal, igual a Espanha…
Incrivel o tempo que leva…

Mauricio R.

A demanda atual da MB limita-se a classe Macaé e ao infeliz projeto dos submarinos franceses, o episódio das baterias já demonstrou cabalmente que a DCNS não é detentora de tdas as tecnologias envolvidas e portanto não terá como transferi-las. Ou seja somente trocamos a coleira, alemã pela francesa. Nossa indústria naval está limitada aos interesses da Petrobrás, ao contrário de Coréia do Sul, China PRC e Japão, que estão fornecendo tonelagem p/ o planeta inteiro. O governo Lula arrotou aos 4 ventos em tdos os oceanos, o renascimento da construção naval em larga escala no Brasil, mas fora as… Read more »

Jussemir

Engraçado vocês, como o Brasil pode comprar da Espanha se tudo que eles tem é lá importado dos EUA e aqui o anti-americanismo impera? Aqui todo mundo não é contra a “dependência tecnológica”? Mas a Espanha, Japão e Austrália não tem isso não, compram o que há de melhor, mas no Brasil querem que o país que gastou bilhões em pesquisa e desenvolvimento passem tudo de graça e ainda construam a fábrica aqui, desse jeito nunca vamos passar de macaquinhos da França, comprando sucatas ultrapassadas com a pretensa transferência de tecnologia, que os franceses nem cumprem, mas mesmo assim neguinho… Read more »

dod

top de linha e aki ainda discutindo

defourt

Não somos nada nem temos ainda nada e já destilamos essa arrogância toda. Imagino quando tivermos ou formos algo como será… (?)

Seremos os próximos EUA no que tange a arrogância?
O tempo dirá, se chegarmos lá.

marcos silva

Pode ter crise que for,mais o primeiro mundo não economiza nessas belonaves,que com certeza não sai por menos que hum bilhão de dolares cada !
E o Brasil com o seu bilhete premiado do pre-sal,fica a perdurar com a sua licitação eterna de qual belonave comissionará ! E isso com restrições de unidades.

Fabio ASC

Belos Navios.

Ivan

Belo navio…. mas preferiria ver uns navio da classe Horizon ostentando nossa bandeira!

MVMB

Sábias palavras, Jussemir.
Quem viver, verá o engodo deste “acordo” com a França.

Sabre

Jussemir, “compram o que há de melhor, mas no Brasil querem que o país que gastou bilhões em pesquisa e desenvolvimento passem tudo de graça e ainda construam a fábrica aqui”. De graça eles não passam na verdade sai bem caro, mas concordo contigo!

Akivrx78

Seria verdade que antes de se projetar um navio se deve definir o sistema de combate primeiro?
No caso do Aegis seria possível instalar em qualquer navio?

Akivrx78

O navio ficaria mais bonito ainda se imitassem o mastro da classe atago.

2demaio

Fico imaginando ou, talvez sonhando, se a Marinha tivesse umas 3 dessas e 7 Frem, com os IKL-209 modernizados, mais os 4 Scorpene (com AIP), e 1 com propulsão nuclear, teriamos uma força naval de dar inveja.

Mauricio R.

“No caso do Aegis seria possível instalar em qualquer navio?”

Depende da versão, mas não vai sonhar que cabe na “Barroso”, que o sistema não é assim tão simples e compacto.

2demaio

“Depende da versão, mas não vai sonhar que cabe na “Barroso”, que o sistema não é assim tão simples e compacto.”

O AEGIS tem uma versão para corvetas, mas acredito que nesse caso deixa de ser interesante pelo que acrescenta, tendo em vista o que tem no mercado a preços mais competitivos.