Na próxima semana chega ao Brasil uma delegação dos EUA para preparar a visita do presidente Obama ao Brasil. Junto, virá uma comissão para negociar a venda dos caças Super Hornet.

A Marinha do Brasil também se reunirá com membros dessa comissão para ouvir a proposta. Comenta-se, extraoficialmente, que vários navios de guerra serão oferecidos para venda ao Brasil, por ótimo preço, como contrapartida pela venda dos caças. Os navios que estariam sendo oferecidos ao Brasil são:

  • Harpers Ferry (LSD-49)
  • Carter Hall (LSD-50)

  • Oscar Austin (DDG-79)
  • Roosevelt (DDG-80)
  • Howard (DDG-83)
  • Bulkeley (DDG-84)

As questões que logo surgem são: qual será o preço desses meios? Como seria o financiamento para obtenção? E a logística? Esses são navios caros para operar e manter, o Governo Federal garantiria os recursos?

Estas são perguntas que precisam ser respondidas tanto pelos americanos como pelo Governo Federal.

Por enquanto, nada está confirmado. Será necessário ouvir a proposta primeiro. O que se comenta é a reaproximação do atual Governo Federal com os EUA.

Com o adiamento da escolha dos futuros NaPaOc e Escoltas, devido ao corte no orçamento de 2011, esses meios navais poderiam beneficiar a MB, trazendo um poder de combate sem precedentes na América Latina.

Teremos outra grande oportunidade perdida?

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Rodrigo

Estes navios são semi-novos ou antigos?

Eu vi que ddg80 tem 11 anos, é muito velho?

Como eu sou 130% leigo em navios, eu vi na Wikipedia que este navio é um destróier, mas aqui não seriam fragatas?

Pqp…
Por isto que eu não curto navios, que coisa mais confusa.

Fernando "Nunão" De Martini

Rodrigo, 11 anos para um navio escolta é algo como 1/3 da vida útil programada. O que pode ser estendido. É o momento em que, caso tenha recebido apenas atualizações pontuais, se aproximar do período de modernização de meia vida (perto dos 15 anos). Mas deve-se lembrar que muitos navios acabam nem recebendo esse tipo de modernização profunda, seja por receber atualizações constantes em seus períodos de manutenção geral (como é o caso de vários navios na USN) ou porque são encostados ou mantidos sem grandes modernizações. Não sei o caso desses DDG. De qualquer forma, seria surpreendente recebê-los. Estão… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Quanto ao custo de manter esses navios, essa é uma conta que, mais cedo ou mais tarde, haverá. Isso no caso de realmente ocorrer a aquisição de navios do porte que a MB deseja (6.000 t) e com grande capacidade antiaérea, sejam eles novos, sejam usados. Um dia as Niterói e as Grenhalgh terão que dar baixa, isso é inevitável. A opção a não se adquirir navios para ocupar seus lugares é… ficar sem nada. Então uma hora ou outra vai ter que se arcar com os custos de manter navios caros, como esses DDG usados, ou como navios novos… Read more »

edcreek

Olá,

Olha se isso for verdade, compra logo Super Hornet e Arleigh Burke os quatro oferecidos sem duvida não teriamos adversarios na America do Sul.

Mas plagiando alguem “só acredito vendo”….

Abraços,

Guilherme Poggio

Só posso dizer uma coisa. É muita areia para o nosso caminhão!

De qualquer forma o tempo para construirmos uma nova classe de escoltas já passou. Teremos que comprar alguma “escolta tampão” antes de pesarmos em uma nova classe 0 KM.

As Mk10 vão para 40 anos daqui a pouco, assim como as T22. Não dá para pedir muito mais delas. Qualquer projeto novo que batermos o martelo hoje não navegará antes de 2020.

Rodrigo

Nunão eu já tentei gostar, mas não foi pra frente.

Quando morava em Natal a varanda da minha casa tinha visão livre para o Forte dos Reis Magos, que é a passagem para entrar e sair do porto e não me lembro da ocasião em que tive paciência para acompanhar o navio o trajeto todo por causa da demora.

Do oceano eu só gostava de mergulhar e nem isto mais rssss

Já pensou se a MB pega estes navios e não vai ter Seahawk para todos ?

Fernando "Nunão" De Martini

Que é isso, Rodrigo, vai dar certinho um Sea Hawk para cada um!

Como são dois hangares, o outro será ocupado por um Esquilo!

André

Se houver dinheiro para comprar e, especialmente, para mantê-los, bem como se os navios estiverem em boas condições, acho que é uma compra que não pode ser descartada, de maneira alguma. De todo modo, segundo já disse mais de uma vez o Jobim, o Brasil não faria mais “compras de prateleira”.

Fernando "Nunão" De Martini

Esqueci de comentar sobre os dois LSD. É porque, no caso deles, nem há o que discutir na minha opinião (claro, tem que ver as condições atuais dos mesmos etc). São relativamente novos, e absurdamente mais novos do que os dois NDD que temos que aposentar.

E, ao menos no que se refere à propulsão, são mais baratos (motores diesel) de operar do que o Ceará e o Rio de Janeiro (turbinas a vapor).

Guilherme Poggio

Na verdade os navios oferecidos são da classe Flight IIA que, na minha opinião, de tão diferentes deveriam ser outra classe. A classe Oscar Austin. Os A Burke são gigantes. “Full load” dá quase três Niteróis, mas a tripulação á só um pouco maior. O nosso antigo cruzador Barroso deslocava (full load) coisa como 12.000 t e um Oscar Austin desloca mais que 10.000. Acho que com a incorporação destes navios teríamos que adotar os indicativos CC (Cruzador) ao invés de F (Fragata) ou D (contratorpedeiro). Quanto aos LSD, eles representariam um salto de 40 anos frente à dupla Ceará-Rio… Read more »

joseboscojr

Não é querendo ser do contra não, mas eu também só acredito vendo.
A manutenção de um Arleigh Burke deve consumir todo o dindin do Marinha.
Sem falar que se for pra fazer gambiarra (trocar 2 SH-70 por 1 Linx, vir com meia dúzia de Standards ao invés de uns 80, sem Phalanx, trocar Harpoons por Exocet, etc) é melhor comprar algo mais em conta.

Guilherme Poggio

Bosco, veja o lado positivo. A manutenção das LM não é tão cara assim e nós já temos experiência com esses motores (Inhaúmas, Barroso).

Não acho que trocaríamos Harpoon por Exocet. Além de ser um passo para trás, existe uma tendência de uso deles na AL (Chile) e nas nossas FAs (P-3AM ?).

Algo mais em conta … deixe-me ver … T22-B3 ou T23.

Mauricio R.

É a típica oferta arrasa-quarteirão, vc compra esses aí e por um bom tempo não vai poder sequer pensar em adquirir mais nada.
Os 2 LSD serão mto bem vindos, mas os DDG-51, tenho até pena da MB; vai levar uns 10 anos até aprender a usar direito.

Wagner

Eu sempre pensei em termos de tamanho

Corveta – Fagata – Destroier – Cruzador leve- Cruzador Pesado – Cruzador de batalha – Encouraçado – P. Aviões.

Não sei pq fizeram tanta confusão no ocidente com Fragata, Corveta e Destroier.

Os destroieres de hoje tem quase o porte de cruzadores !

Mauricio R.

Deveriam mudar o título da matéria: “Pacotão (de Maldades) do Obama p/ a MB”, soaria mais adequado. Mas esse “pacotão” tem vários lados positivos: 1-) poderemos desativar definitivamente o “Opalão”, afinal necessitaremos desses marinheiros p/ os novos navios usados. 2-) excelente motivo p/ cancelarmos a aquisição dos “Scórpenes”!!! 3-) cancelada a aquisição dos submarinos franceses, poderemos cancelar tb a construção da tal da base/estaleiro de submarinos. 4-) nem preciso descrever o que deverá acontecer, c/ o tão acalentado sonho de consumo da MB, o submarino nuclear. 5-) descartado o Opalão, no 1º SINKEX dos novos navios usados, poderemos tb descartar… Read more »

Observador

SE vierem, virão completos, ou só um casco vazio? E os armamentos? Virão Tomahawk? Sou mais a sugestão do Poggio (porque é a minha opinião também): se é para pegar material usado, a MB deveria procurar a Royal Navy, pois seus navios (ou projetos) já vieram de lá, além do que serão mais baratos para manter do que os oferecidos pelos EUA. É claro que muitos, “mordidos pela mosca azul” vão preferir os “A. Burke Class”, mesmo que a MB não tenha dinheiro para mantê-los. Já vi esta história antes, quando se sonhava em comprar FREEM ou coisa semelhante para… Read more »

Baschera

Rodrigo disse:
9 de março de 2011 às 16:57

11 anos….. é nova !!

As nossas fragatas classe Niteroi (Amazon) tem prá lá de 30 anos !

Sds.

Ozawa

Seria bom se fosse verdade… Mas, destes governos “nova República”, infestados ora por uma esquerda intelectualóide social democrata, ora por uma esquerda bolcherevanchista, não espero bom senso, pragmatismo ou espírito público no assunto defesa. Para eles, isso não tem a menor importância, afinal, se os ex-baderneiros chegaram ao poder, o que mais instabiliria a República ? Somos amigos das FARC’s, do Chaves, do Morales, o que instabiliria nossas fronteiras ? É o que pensam… Deus, perdoe-me, mas como queria ver nossas fronteiras “pegando fogo”, o “pau quebrando” mesmo, para ver se a sociedade brasileira acorda… Só assim esse assunto, seja… Read more »

Baschera

O Ceará e o Rio de Janeiro…eu os doaria para a ARA…. Argentina….

Que maldade…… rssss.

Sds.

GUPPY

Tem que analisar direitinho todo o pacote antes de dizer não.

Já tivemos um pacote não aproveitado.

Penso que por mais que tenhamos problemas para manter em operação todos esses novos meios, como diz o Tiririca, pior não fica.

Talvez, caso o governo não queira mesmo aumentar os recursos financeiros alocados à MB para os anos que se seguem, a solução mais simples seja mesmo descomissionar alguns meios atuais menos capazes conforme citado em alguns comentários acima.

Abs

GHz

Guilherme Poggio disse: 9 de março de 2011 às 18:22 Desculpem o negativismo, mas, era uma vez Spruance… e agora Arleigh Burke??? LM2500 é fichinha (mas bebe que é uma beleza, para uma marinha acostumada a navegar na economia dos motores a diesel). E a nova cadeia logística (pessoal capacitado à manutenção de base, sobressalentes, e ferramentas de teste) que surgirá do zero? – Aegis mata SICONTA (aliás, não me surpreenderia nada dos EUA tivessem a cara-de-pau de oferecer Arleigh Burke sem Aegis); – radar SPY-1D; – sonares; – VLS Mk.41; – SM-2 Standard (qual Block?); – Harpoon mata MAN-1;… Read more »

Vader

Ahahahahaha, essa foi ótima, agora conta aquela do papagaio que também é bacana, rsrsrsrs…

Só faltou prometerem o KH… ou o Enterprise pra quando descomissionar… 🙂

Esqueçam: os almirantes já estão contentes com seus lixos da Odebrecht. E dêem-se por felizes se vierem alguns SH para a MB brincar de Opalão (em SPA)…

joseboscojr

GHz,
Sei que não é o caso, mas só pra completar seu comentário, os mísseis Standards compatíveis com o lançador Mk-41 é o SM2 MR Block III, IIIA e III B, SM2 ER Block IV e o SM6 (Tem também o SM3 antibalístico/antisatélite que não vem ao caso).
Mesmo que venha a versão mais simples e “antiga”, ou seja, o SM2 MR Block III, ainda assim estaria a “anos luz” de tudo que existe na AL.

Guilherme Poggio

bosco disse:

Mesmo que venha a versão mais simples e “antiga”, ou seja, o SM2 MR Block III, ainda assim estaria a “anos luz” de tudo que existe na AL.

Os chilenos já usam o Standard em suas classe M. É o lançador antigo Mk13, igual das Perry. Isso faz deles o número 1 em defesa aérea no mar na AL e não tem ninguém próximo disso por estas bandas.

joseboscojr

Além dos Standards, o outro míssil compatível com o Mk-41 é o ESSM de menor alcance (defesa de área interna ou curta), e provavelmente o RAM Block 2, de defesa de ponto.

Franz A. Neeracher

Duvido que os EUA queiram vender esses navios para o Brasil!
Não acredito nem vendo!!

1. Os EUA precisam desses navios.
2. São muito caros de comprar e operar
3. O Brasil não tem conhecimento algum da tecnologia AEGIS

O que eles vão querer vender são as fragatas da classe FFG 7 ou os velhos LPD da Classe Austin…..

Franz A. Neeracher

E outro detalhe:
Os EUA não vão transferir tecnologia AEGIS para um país que muito amigo da Venezuela, Irã, Líbia , Cuba entre outros paraísos!

Eu já ficaria muito feliz se a MB comprasse as fragatas que os britânicos estão tirando de serviço……

Rodrigo

Creio que não seria uma venda de TOT, já que será com descontão. A TOT no caso é do SH, os navios teriam um valor muito abaixo do mercado para adoçar a proposta. Com navios não fazem parte da minha esfera de interesse e pelo que li ontem em outros lugares pergunto aos colegas… 1. Excluindo a questão financeira, seria um grande problema de pessoal para a MB operar estes navios full? Porque se for é melhor deixar passar a oportunidade e repensar uma forma de eliminarmos este gap de pessoal, para não tomar prejuízo. 2. Vejo a mesma celeuma… Read more »

daltonl

O descomissionamento do USS Enterprise ano que vem, liberaria 4 destroyers, já que o substituto, futuro USS Gerald Ford será comissionado apenas em 2015 e até lá mais Arleigh Burkes serão comissionados. A redução dos grupos anfibios para 10, também poderia liberar 2 LSDs ainda restariam 10 que já estão sendo modernizados. Mesmo assim, não faz muito sentido os EUA livrarem-se desses navios, que além de serem necessários, o descomissionamento em bloco das OHP e o atraso no programa LCS, impossibilitaria a meta da US Navy que é aumentar o nr de unidades para além das cerca de 286 hoje… Read more »

Wagner

Dalton

O governo americano depois não pode ficar chorando por causa de déficit… um governo sensato iria diminuir mesmo as unidades…

daltonl

Wagner… Os EUA não encontram-se exatamente “em paz”…os requisitos da US Navy só tem aumentado desde o fim da guerra fria, inclusive ajuda humanitária, assim, talvez fosse insensato um enfraquecimento agora, ainda mais que os democratas sofreram uma derrota recentemente. Livrar-se de 6 navios extremamente necessários, quando tantos deverão ser descomissionados nos próximos anos, coloca em risco a capacidade da US Navy de operar em tantos teatros, ou reforçar um determinado teatro em detrimento de outro. Pode até acontecer da redução acontecer ao longo dos anos, mas, não consegui encontrar nada que confirme que tal redução começará ainda este ano,… Read more »

Mauricio R.

“- Aegis mata SICONTA (aliás, não me surpreenderia nada dos EUA tivessem a cara-de-pau de oferecer Arleigh Burke sem Aegis);” A MB pensou no Siconta, qndo comprou a automação da Northrop-Grumman p/ as patrulheiras classe “Macaé”??? Não. A FAB pensou no Siconta, qndo comprou o FITS p/ os P-3AM??? Novamente, não. Os americanos somente estão ajudando no enterro, pois foi o próprio Brasil que “matou” o SICONTA. “- SM-2 Standard (qual Block?);” Prefiro o ESSM, aonde no Mk-41 cabe 1 Standadrd, cabem 4 do outro míssil. “- Harpoon mata MAN-1;” Acho que foram “dna” Dilma e “seu” Mantegna, que fizeram… Read more »

joseboscojr

Poggio, Você está certo. Não sabia que existiam Standards operando na AL. Mas mesmo assim ainda continua valendo minha observação já que a Armarda do Chile usa o SM1, melhor que tudo que temos, mas ainda bem inferior aos SM2 Block III. Interessante que na minha busca por informação eu notei que os chilenos possuem 3 tipos diferentes de mísseis de defesa de ponto/área curta, Barak, Sea Wolf e Sea Sparrow. E o mais interessante, todos de lançamento vertical. E quanto a classe de navios que lança o Standard é a “L”. A “M” lança o Sea Sparrow. Um abraço… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco,

Só complementando: se não me engano, o Sea Sparrow também é lançado de lançadores conteiráveis, que equipam os classe L. O lançador óctuplo está à frente da superestrutura.
Assim, essa classe opera dois lançadores conteiráveis distintos, o Mk8 e o Mk3, este último localizado próximo à popa (se errei nos nomes, me corrija por favor).
Ou seja, mais uma variação nessa salada de mísseis e lançadores chilenos, o que é o ponto fraco da louvável renovação que eles fizeram, em pouco tempo, na sua Marinha.

klesson

Olá Pessoal. Esta oferta americana é tentadora e a longo prazo frear e contra por as intenções chinesas na América Latina. Tenho minha opinião formada quanto aos chineses, ganha-se 1 e perde-se 100, nunca será um bom negócio. Esta proposta deveria ser analisada a longo prazo, observa-se que a vida útil dos navios são de aproximadamente 20 anos. Então, teriamos o tempo necessário para implantar de fato a END e não cancelá-la por qualquer deslisamento de terra que ocorrer. Acredito que seja uma boa proposta e poderia agregar algo em projetos futuros da MB.

Rodrigo

Pelo que eu entendi, mesmo que estes navios sejam dados na faixa, eles estão completamente fora da faixa da nossa capacidade de pagamento e operação. Me repetindo de outro fórum: É o mesmo que me darem uma Ferrari a preço de Uno Mille.. Uma alegria na hora de receber, mas quando tiver que pagar o seguro, abastecer sem ser Flex, pagar IPVA, manutenção, etc… Simplesmente f…… É o caso de chegar para os gringos, agradecer a oferta e tchau senão apresentarem algo mais realista para as nossas capacidades. Fazendo o paralelo com os “aviaunzinhu”, seria o mesmo que oferecer o… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Rodrigo em 10/03/2011 às 13:25”

Pois é, Rodrigo, mas na hora de especificar as escoltas “top” que deseja para se reaparelhar, os requerimentos da MB descrevem navios não muito diferentes dos Arleigh Burke – em custos de aquisição e de operação. Sistemas, sensores, mísseis, radares, tudo de custo bem alto para obter e operar, em escoltas com capacidade de defesa aérea de área.

Ou seja, a MB deseja obter e operar algumas “Ferraris”, está no PAEMB. Vai precisar se adequar para conseguir operá-las, no caso de realizar seu sonho, seja com modelos novos, ou aceitando uma oferta de usados “top”.

Mauricio R.

Mais fácil sugerirem que não devemos prosseguir c/ o estreitamento do relacionamento c/ os chineses.
Qnto ao submarino nuclear, como já vazou nos telegramas do Wikileaks, vão deixar que a complexidade e os custos associados ao seu desenvolvímento, matem o projeto.
Como aliás, já acontece.

Rodrigo

Galante, você não acha bobeira os gringos se queimarem pedindo para cancelar um projeto que só ficará pronto quando o mar virar sertão?

Eu deixava quieto ….

Mauricio R.

Isso se não sugerirem tb, que as regras de partilha do Pré-Sal, são de alguma maneira inconvanientes as necessidades deles.

joseboscojr

Nunão,
Realmente a classe L possui lançadores conteiráveis do Sea Sparrow.
Quanto a designação dos mesmos, creio que seja Mk13 para o Standard e Mk 29 para o Sea Sparrow.
Um abraço.

Fernando "Nunão" De Martini

“joseboscojr em 10/03/2011 às 13:46″
De fato Bosco, Mk 29. O Mk 8 deve ser fixação minha com o dito reparo de canhão 4,5”, do qual um está sobrando há anos, desde o ModFrag, e eu vivo pensando em como seria bom construirem uma irmãzinha pra Barroso só pra esse reparo não ficar sobrando…
Cada louco com a sua mania, é claro.

Vader

Rodrigo disse:
10 de março de 2011 às 13:30

“Galante, você não acha bobeira os gringos se queimarem pedindo para cancelar um projeto que só ficará pronto quando o mar virar sertão?”

Pois é Rodrigo. Se gringo nos meter o braço no SubNuc nos farão um tremendo de um favor. Até porque a ameaça que isso significa para eles próprios é zero.

____________________________

Nunão disse:
10 de março de 2011 às 13:40

“está no PAEMB”

🙂 🙂 🙂 🙂 🙂

Abraços.

Fernando "Nunão" De Martini

“Vader em 10/03/2011 às 13:53” ehehehe, escorregada maior do que se justificar com um “está no PAEMB” é dizer que “está na END”… Agora, falando sério, o que quero dizer não é bem esse tipo de argumento risível. Não estou escrevendo “está no PAEMB” no sentido de que o que está lá é lei que será cumprida palavra por palavra, que os dois NAes, duas esquadras etc são coisas viáveis ou não. O que quero dizer é que as especificações da MB para navios escolta “top” apontam para navios de custo de aquisição e operação também “top”. Nesse caso da… Read more »

Vader

Eu entendi Nunão, e concordo. Mas que ficou engraçado, ficou, hehehe…

No mais, eu vou até mudar de tópico, porque não é muito minha praia. Acho a proposta gringa até boa demais pra ser verdade.

Mas não acho que o momento político seja favorável à aquisição destes meios. O governo atual não tem interesse em equipar as FFAAs.

O Mantega vai mandar o Tio Sam procurar ele faltando um ano pra reeleição…

E a MB que continue com seu grandiloquente PAEMB… 🙂

Abraço.

oficial.endel

Rodrigo disse:

É o mesmo que me darem uma Ferrari a preço de Uno Mille..
Uma alegria na hora de receber, mas quando tiver que pagar o seguro, abastecer sem ser Flex, pagar IPVA, manutenção, etc…

Belo exemplooo….Eles querem que o Brasil sirva como uma “Base” deles aki na América do Sul,sabendo que nos ajudando não iremos negar ajuda em combate.

Mas pelo menos os LSD tem ke vir néh gente…acho que ja passou a época do vapor….Antes da gente pensar em falar do “Opalão”,temos que olhar a Duplinha das Antigas(Ceara-RJ)….

MO

Harpers Ferry e Carter Hall aqui, nossa saltaremos anos luz em ele esse de anismo (opa esqueci que eles nao sao navio de parada naval ai fica diferente um desses pra ir e vir pra Itaóca. Se for eventualmente pra isso e pra Aspiranteex vale a pena ?? … ih num ta mais aqui quem falou) Rachaduras partir o navio do meio no caso da materia do AB de anos atras …….. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (po Vagner, voce andou sonhanbdo com o Derbyshire ( O que eh o Derbyshire ?? …………. risos, Dalton, responde ai kkkkkkkkk … Ow estas materias… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Fala, MO!

Elessedeanismo é o melhor termo do dia!

Aliás, faz lembrar o quanto esse pacotão do Obama é alucinante!

MO

Ja pensou Fernandinho 4 AB´s …. e 2 HF

Mas eh tal negocio se apanhamos com Mk 10 ,,,, Ah e AB de defesa banguelo tbm nao adiantaria

oficial.endel
Fernando "Nunão" De Martini

Sim. Com capacidade menor do que um LHD ou BCP de “convés corrido”, mas pode sim. Se não me engano, ele tem dois “landing spots” no convoo, aptos a operar CH-53. São LSD respeitáveis, com umas 16.000 t de deslocamento, um pouco menores que os classe Austin, que se aventou adquirir anteriormente. Mas muito mais modernos, inclusive na propulsão (Diesel x turbinas a vapor). Os Austin levavam mais tropas, mas os Harpers Ferry, se não me engano, têm maior flexibilidade. E, comparando usado com usado, também têm capacidade maior que a classe Foudre francesa (que não é nem um pouco… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Esqueci de acrescentar: essa matéria e a outra são antigas mesmo, assim como outras do site PN (não o blog, o site), que estão sendo republicadas, em meio às novidades de sempre.
Abs!

Fernando "Nunão" De Martini

MO, será que o mastro passa debaixo da futura ponte Santos-Guarujá???

Já pensou na “photex” aí do deck dos vagabundos, erhhhrrr, dos pescadores?

MO

os “vagaba” tipo eu iria adorar

e detalhe Flight II

ja pensou
tira o harpoon e coloca aquela m do equisocete, tira o aegis e poe oeyeball mk I e tira o SH e poe os isquilo
ai qui lindo !!!!

Fernando "Nunão" De Martini

Mas é o que eu já escrevi pro Rodrigo, MO. Vamos receber 4 SH. Como são dois hangares, o outro fica pro Esquilo… Já perguntou pro Jacahead o que ele está pensando a respeito? Provavelmente deve cair um pouco o conceito que ele tem da USN, afinal, a marinha preferida dele repassar Burke pra cá, vai banalizar! Agora, falando sério, acho que os Flight IIA ainda não podem lançar Harpoon (a versão Block III do Harpoon, que dizem poder ser lançada verticalmente, estava para atingir o IOC neste ano, se não me engano). Então não precisa tirar o Harpoon pra… Read more »

daltonl

Nunão…

o harpoon block III foi cancelado, mas o MO esqueceu que sempre podemos contar com um ou dois IGLAS também!! (rs)

Interessante que o USS Harpers Ferry encontra-se no Japão desde 2002
quando substituiu o USS Germantown e agora, depois de tantos anos e modernizado o Germantown deverá substituir o Ferry que deve retornar à San Diego…ou…quem sabe…!!!!!

abs

Fernando "Nunão" De Martini

Quem sabe, Dalton, quem sabe…

Rodrigo

Nunão disse:
10 de março de 2011 às 19:12

Os Esquilos dobram as pás ?

Fernando "Nunão" De Martini

O que ele não dobra é a cauda, o que também não é necessário devido ao pequeno comprimento total.

Sobre as pás dos Esquilos da MB (UH-12 e UH-13), veja a foto do final da página do link abaixo (depois, clicando na foto, há diversas outras, entre elas a de um Esquilo hangarado numa corveta classe Inhaúma)

http://www.naval.com.br/anb/ANB-aeronaves/Helibras_Esquilo/Helibras_Esquilo.html

GHz

Mauricio R. disse: 10 de março de 2011 às 12:04 “Os americanos somente estão ajudando no enterro, pois foi o próprio Brasil que “matou” o SICONTA.” O SICONTA está bem vivo nas fragatas classe Niterói, na Barroso, e na modernização do São Paulo, e, de certa forma até nos próprios Macaé, para surpresa de alguns. A participação da Northrop-Gruman é em automação de Passadiço e sistemas de navegação. Os NPa também dispõem de um Terminal Tático Inteligente (TTI), um SICONTA simplificado (apenas um console tático, enquanto as FCN têm sete, além de três consoles de controle de armas) no que… Read more »

Jorge F.

Acho que ninguém percebeu um detalhe. Se a marinha comprasse os super hornet (que dariam abatimento aos navios) ficariam com um triturador de dinheiro que nem a FAB se atreveu a se meter.

Vamos aproveitar que o dinheiro acabou para reformular o conceito de FFAA para o Brasil. Trabalhar no dever de casa mesmo, planejar o que é necessário em termos de Defesa para 5, 10, 15, 20, 25…50 anos. Para quem não sabe onde quer chegar qualquer caminho é caminho…