Início da construção da primeira fragata classe F125

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Com a presença de inúmeros convidados e representantes da Política, Marinha e Indústria, bem como da força de trabalho da Blohm + Voss, ocorreu a cerimônia de batimento de quilha da primeira fragata classe 125, no edifício doca 12 no estaleiro de Hamburgo.

A cerimônia foi organizada pelo Grupo de Trabalho F125 (ARGE F125), que consiste da ThyssenKrupp Marine Systems AG – que contratou a Blohm + Voss GmbH Naval para completar a encomenda – e Friedrich Lürssen Werft GmbH & Co.

Depois do projeto e fase de gestão de três anos, e seis meses após o início da produção da primeira seção, a celebração da primeira seção do casco marca a continuação da construção da fragata de 125, de acordo com o cronograma.

Na execução do programa da fragata F125, a indústria naval alemã vai mais uma vez demonstrar a sua capacidade de inovar e sua força inata. Concebidas e equipadas para emprego como parte de missões de defesa aliadas e prevenção de crises, bem como para apoiar missões de resgate humanitário, guerra contra o terrorismo e a guerra assimétrica, a classe 125 é uma das fragatas mais avançadas do mundo.

A versatilidade de missão da fragata classe 125 é alcançada graças a um modelo de tripulação inovador e uma implementação sistemática e técnica do princípio da utilização intensiva de capacidades: apesar do número de tripulantes consideravelmente reduzido, esta abordagem significa que a duração da missão pode ser estendida de forma significativa além do limite típico para fragatas.

O contrato de construção assinado em junho de 2007 estipula a produção de um total de quatro fragatas da classe 125, que devem ser entregues pelo consórcio entre a primavera de 2016 e 2018. O programa da Marinha Alemã de fragatas tem um papel fundamental a desempenhar, não só para garantir a retenção do conhecimento e inovação da construção naval alemã e dos fornecedores deste setor, mas também na manutenção da segurança no emprego, pois é uma das principais indústrias da Alemanha.

FONTE: ThyssenKrupp

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José da Silva

É Alexandre, lembra quando ouvimos falar pela primeira vez das MEKO por aqui, em 1983/84? Todos os ficamos empolgados e tinhamos certeza que ela iria vingar como realmente aconteceu e ainda se saiu melhor gerando projetos cada vez mais interessantes.

Zé “NGB” da Silva

Luiz Padilha

Enquanto isso, num certo país chamado Brasil……………………, nada acontece.
Apenas muito blá blá bla´

Definição que é bom, cadê?

daltonl

Não sei se vcs lembram, mas a edição nr 1 da revista Segurança & Defesa de 1984 que tinha como principal reportagem e capa as Meko-360 argentinas, esgotou-se rapidamente das bancas…foi frustrante pois nunca consegui um exemplar, mesmo pedindo nas bancas e procurando em “sebos” mais tarde…a nr 2 tenho até hoje.

GUPPY

E há algum impedimento para estas Fragatas alemās serem pretendidas pela MB? Ou já fecharam com as FREMM, italianas ou francesas?

Abs

Milton

A pouco tempo atrás tive a oportunidade de visitar a classe Sachsen e a achei fantástica. Agora vem esta nova classe ……..Que inveja!!!!!!!!!

Milton

Na verdade foi a própria F- 219 Sachsen!!!!!

Mauricio R.

Pronto mais um mastodonte europeu, super automatizado, p/ nos distrair o olhar!!!
Assim nem Juju, nem Ariane, nem Nicole e nem Babí; não há Panicat que dê jeito!!!
Estamos olhando p/ o lado errado, deveríamos estar olhando que tecnologias essa “coisa” carrega e avaliarmos a possibilidade de agrega-las a um design tupiniquim; minimamente viável.

daltonl

Não serve para nós…pois não tem um VLS como as FREMM, mas,
servirá bem a marinha alemã em águas distantes onde a idéia é
empregar estes navios por até 2 anos antes de retornarem a base,
obviamente com duas tripulações que serão trocadas a cada 4 meses
quando em visita a algum porto.

marciomacedo

É isso mesmo, Maurício. Não sei de onde vem esta certeza da MB de que nossas próximas fragatas serão de seis mil toneladas. Mira-se o que não se pode ter para não ter o que é mais provável.

José da Silva

Ora bolas! 🙂 O que determina esse tamanho na faixa de 5000/6000 tem um culpado: se chama aviãozinhu. A maioria das aeronaves embarcadas toma um espaço bem grande no navio, fazendo com que a instalacao de uma suite de armas e sistemas adequados a um escolta perca espaço, portanto, o projeto em sua fase de concepcao acaba levando a isso. Solução: Usar a F 400 Niterói até o ano 3073 équipada com AH-11 X+1000 Ethernum LYNX e o UH-12000/13000 HOLLY ESQUILO. Eu não quero uma marinha megalomaniaca (como somos nós brasileiros) mas também não quero uma GUARDA COSTEIRA que por… Read more »

marciomacedo

Acredito que ninguém, no blog, queira uma MB guarda-costeira. O que se questiona é se o desejo da arma (melhor dizendo, o planejamento) é condizente com a nossa realidade.

José da Silva

Não Marcio, na minha opinião não é, e nunca foi, pois nós brasileiros vivemos (todos em todas as classes, regiões, religiões etc) sempre fora da realidade apartados do resto do mundo e quando essa “lampada” da realidade é ligada esta sempre atrasada no tempo. São 511 anos de planos, atrasos, mentiras, descompasso com a realidade do mundo e com as necessidades de segurança desse “Grandão Bobão” que vem contando com a sorte até hoje. A pergunta é: até quando nós poderemos contar com a sorte e até quando nós brasileiros vamos ver os amigos (algums interesses em comum) como inimigos… Read more »

Mauricio R.

Do caderno de usados…

“But its eight F122 frigates will be retired and the number of MKS 180 multi-role warships will be reduced from eight to six.”

(http://www.aviationweek.com/aw/blogs/defense/index.jsp?plckController=Blog&plckBlogPage=BlogViewPost&newspaperUserId=27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7&plckPostId=Blog%3a27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7Post%3a55ecb6fc-ccef-4fc5-a098-26d0d8b0c4c5&plckScript=blogScript&plckElementId=blogDest)

Atenção MB, novas oportunidades, a vista no horizonte!!!

marciomacedo

T-122! Que perigo!