SAH-11 Lynx N-3028 e 3024, sobrevoando a Lagoa de Araruama/RJ.

Com o propósito de prover os meios aéreos integrantes do sistema de armas das Fragatas Classe “Niterói”, foi criado em 15 de maio de 1978, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque Anti-Submarino (HA-1), tendo sido ativado em 17 de janeiro de 1979.

O Esquadrão inicialmente contou com nove aeronaves Westland Sea Lynx Mk-21, designadas na MB como SAH-11 Lynx. Em 1995, as 5 aeronaves SAH-11, remanescentes do lote inicial, foram enviadas para o fabricante, para serem modernizadas na nova versão Westland Super Lynx 100 Mk-21A, passando a ter, junto com as 9 novas aeronaves, a designação AH-11A Super Lynx. Hoje o HA-1 possui doze aeronaves no seu inventário.

Em virtude da aquisição pela MB de novos navios e da flexibilidade que o Lynx demonstrou em operação, o Esquadrão recebeu a apartir de 1997, uma missão mais abrangente e teve a sua designação alterada para 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1), permanecendo assim até os dias atuais.

O HA-1 executa, preferencialmente, missões de esclarecimento e ataque a alvos de superfície (ASuW) utilizando o míssil ar-superfície Sea Skua e ataques vetorados a alvos submarinos (ASW) com torpedos e cargas de profundidade, podendo ainda ser empregado em diversas outras missões a bordo dos meios da Esquadra.

O 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) participa das operações aéreas pela Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL), cujo Comando da Força Tarefa Marítima (MTF) está a cargo do Brasil desde fevereiro.

O Super Lynx do HA-1 compõe o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) da Fragata União (F45) (e da Liberal (F43) que vai substituí-la na missão), capitânia da MTF, provendo o apoio aéreo durante as patrulhas na Operação Líbano I, com o objetivo de impedir a entrada de armas ou material conexo por via marítima para o Líbano.

O Super Lynx pode ser armado com até quatro MAS Sea Skua, para missões ASuW, além de realizar operações de VBSS (Visit, Board, Search and Seizure), MIO (Maritime Interdiction Operations) e SAR (Search and Rescue).

As aeronaves do HA-1 estão empregando o imageador térmico (FLIR) Star SAFIRE III recém adquirido, sensor passivo adequado na identificação positiva de alvos, tanto no período noturno como diurno, gerando imagens com o máximo de detalhamento a uma distância segura para a aeronave, além de possuir equipamento de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE/ESM – Electronic Support Measures) Orange Crop/Racal MIR II e o potente radar 360° Seaspray 3000.

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Mauricio R.

Parabéns ao HA-1!!!
O mais mortal esquadrão, da Aviação Naval de asa rotativa brasileira!!!
Bem que poderiam equipá-lo c/ algum helicóptero de gente grande, tipo o Sea Hawk ou o Merlin, pq não tem como, esse Super Lynx parece de brinquedo.
Mas pelo menos não são aquelas tralhas francesas, que o MD comprou, pensando que entedia algo do assunto.

giordani1974

Lynx: Um helicóptero de verdade!

daltonl

Por estas e outras Mauricio é que precisamos de combatentes de superficie maiores, pois os que possuimos não podem operar com
“hawks” muito menos com “Merlins” em que pese o Lynx ser uma aeronave muito capaz.

André

Parabéns ao Lince.
Galante, o HA-1 completou 34 anos, e não 33.
Sds a todos

Luiz Henrique Massi Mayworm

Tenho orgulho de ter sido tripulante do SAH-11 Lynx marinha 3028 na década de 80 e 90. Excelente aeronave. Infelizmente o marinha 3028 foi sinistrado em Casimiro de Abreu. Eu não estava a bordo dele naquele voo pois, estava de licença naquela sexta feira. Meus sentimentos aos amigos perdidos em missão.
At. CB MV Massi