HMS ‘York’ e HMS ‘Edinburg’ estão à venda

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O contratorpedeiro HMS York da Marinha Real britância será vendido pelo Ministério da Defesa. O serviço de descarte do Ministério também colocou à venda no website da instituição outro contratorpedeiro  Tipo 42, o HMS Edinburg.

O HMS York é afiliado à cidade de mesmo nome, e sua tripulação visitou regularmente a região para desfiles e outros eventos ao longo dos anos.

Segundo o Ministério da Defesa, o plano seria vender os dois navios a outro governo. O HMS York entrou em serviço em 1985 e participou da guerra no Iraque em 2003. Em 2011, o destróier também prestou apoio às operações durante a revolução na Líbia.

Já o HMS Edinburg também esteve no Iraque em 2003, e em 2010 passou por uma reforma no valor de 17,5 milhões de libras. Os navios estão à venda como parte do Revisão Estratégica de Defesa anunciada pelo governo britânico em 2010, e que reduzirá a frota da Marinha Real de 23 para 19 navios.

SAIBA MAIS: Página de venda de equipamentos do Ministério da Defesa britânico

FONTE: BBC.co.uk

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aericzz

o q q está havendo gente… mais de 24 hrs. e ninguém ainda se interessou na compra???

GUPPY

Caro aericzz, Antigamente, quando eu lia uma notícia dessa, rapidamente comentava: compra já! Tá esperando o que? Olha, garante logo senão o Chile ou outra marinha aproveita! Agora, depois de um aprendizado por aqui, penso: Será se compensa comprar um navio com 27 anos de serviço e usado até o osso (como se fala por aqui), inclusive com participação em guerras? Já superei estes impulsos e passei a refletir mais (o MO sempre chiou com comentários e opiniões sem embasamentos, sem consistência, sem conveniência). Chega de velharia! Temos que comprar/construir navios novos, atuais, que atendam as nossas necessidades e dentro… Read more »

Guilherme Poggio

Cada caso é um caso.

Quando nós compramos as T22 elas estavam muito bem e tinham muita água para empurrar ainda. Além disso as T22 eram excelentes projetos. Sem falar que, “de brinde”, vieram os Bracuí.

Já as T42 nasceram em uma época de recursos limitados. Economizou-se onde foi possível (de sistemas até espaço interno) por conta da contenção dos custos da época. Só isso já colocaria uma dúvida a compra deles. Considerando a idade do casco e os sistemas defasados então, fica difícil justificar a sua compra pela MB.

MO

tks Guppy, como vc meswmo ja testemunhou a lot, essas opiniões vazias não servem nem pra encher linguiça, não acrescenta nada e confunde os menos experientes

marciomacedo

Poggio, nem mesmo para criar doutrina antiaerea de defesa de área?

Blind Man's Bluff

27 anos de serviço é muito serviço! Sem falar que esse serviço foi contratado para ser servido no Mar do Norte. É muito serviço!

aericzz

legal, aqui realmente se aprende… mas concordo com o márcio em certo ponto, e se for pra criar a doutrina??? isso não é o q acontece com o Nae???

marciomacedo

Talvez, mesmo descontinuado, o Sea Dart tenha alguma serventia em teatros de operação em que a MB opera.

daltonl

Não consigo ver uma necessidade de se criar uma doutrina antiaerea de defesa aérea de área, antes de adquirirmos futuras fragatas que serão muito diferentes de um T-42. Basta ter um radar adequado e um missil de longo alcance e quando o radar detectar um alvo, disparar os misseis então não vejo mistério. e na verdade aquele lançador duplo do T-42 está mais do que defasado, já foi substituido pelo VLS há tempos que é o que viremos a ter um dia. Os argentinos por exemplo, partiram logo para adquirir 2 T-42s lá nos anos 70, mais de30 anos atrás,… Read more »

Observador

marciomacedo disse: 9 de agosto de 2012 às 12:18 Criar doutrina? Para que? Eu já defendi a compra dos A-4 e do veterano São Paulo, pois também achava interessante a criação de doutrina e também achava que poderiam ser usados para levar a nossa bandeira para exercícios no exterior ou até mesmo para participar de conflitos de menor intensidade, como parte de uma força de coalisão (como foi na Líbia). Porém, a realidade é diferente. A falta de recursos e de vontade política não permite a MB qualquer sonho mais alto. Muito menos permite brincar de US NAVY. Os A-4… Read more »

marciomacedo

Lúcida análise, Observador. Sempre achei viajar na maionese assuntos como escoltas de seis mil toneladas (só estas servem), segunda esquadra e outras coias mais. O subnuc eu ainda defendo pela vantagem estratégica que nos dá, mas não sei mais se deveria ser construído no quadro atual de tanta precariedade, em que não conseguimos manter operacionais as poucas e defasadas escoltas que temos. Para mim, navios do porte das Niterói ou das T-22 já seriam mais do que suficientes.

daltonl

Marcio… as nossas T-22s deslocam totalmente carregadas cerca de 4.400 toneladas então para 5.900/6000 toneladas que é o alvo a ser atingido, são meras 1.500/1.600 toneladas de diferença, isto se não nos basearmos nas T-22s batch II das marinhas chilena e romena que deslocam quase 5.000 toneladas. A razão para este nr “mágico” de 6.000 toneladas é que é um meio termo entre navios limitados de 4.000 toneladas e navios excessivamente grandes na faixa de 8.000 toneladas para cima. Não é possivel ter em um casco de “apenas” 4.000 toneladas os sensores, a potencia, o armamento, etc mais uma certa… Read more »

daltonl

Pegando o “gancho” do Observador, mas também me baseando em muitos comentários passados, me parece que o NAeSP não apenas é o maior navio que possuimos, mas também o maior bode expiatório naval de todos os tempos. Como não comprar um NAe maior e melhor do que o que tinhamos e 23 jatos tudo pelo preço de uma fragata de segunda mão, em uma época em que não havia muitas opções de fragatas, lembrando que os excedentes T-22s e T-23s só mais tarde foram postos à venda. Se as coisas não saíram como a MB planejava é fácil julgar hoje,… Read more »

joseboscojr

Dalton, Em relação à tecnologia embarcada relativa à capacidade antiaérea hoje é possível até a navios com deslocamento inferior a 3000 t ser dotado de um sistema “Aegis” baseado no radar SPY-1 (K), além de ser dotado de lançadores Mk-41. Algo em torno de 32 a 48 células verticais (4 a 6 módulos) já dariam um poder de fogo respeitável, mesmo da versão “tática”, compatíveis com os mísseis Standard Block III e os ESSM. Sem falar que algumas células ainda poderiam ser armadas com conjuntos quádruplos de ESSM, o que multiplicaria a capacidade de fogo, mantendo a capacidade de defesa… Read more »

joseboscojr

Na verdade até a versão “auto-proteção”, mais curta, é capaz de abrigar os Standards Block III.
“Auto proteção” = Standard Block III e ESSM
“Tática” = “Auto-proteção” + Vl-Asroc, SM2Block IV, SM3, SM6
“Ataque” = “Tática” + Tomahawk

daltonl

Bosco…

não me parece que a MB queira um navio “especializado” e sim um que tenha capacidade multifunção, o que demandaria por exemplo, hangar para 2 helicopteros, de preferencia maiores do que um Lynx , convoo mais resistente e obviamente algo como um “RAST”.

Pessoalmente ainda acho que ficaremos com os europeus e no lugar do ESSM quem sabe não virá o sucessor do “SeaWolf” com até 4 sendo igualmente acondicionados em um único silo.

abraços

marciomacedo

Obrigado, Dalton, por seus esclarecimentos. Mas fico me perguntando permanentemente se diante da carência tão grande da MB e de sua crônica falta de recursos para investimentos (está aí a Defensora condenada à morte, como ocorreu à F-47) não seria preferível opções mais econômicas, mas nem por isso menos eficientes. O Bosco tem uma visão diferente da sua. Fico na dúvida.

marciomacedo

A Itália já não cogita construir as 10 FREENs como anteriormente planejado, ficando nas seis já contratadas. Já pensa numa classe mais leve, abaixo de 6 mil toneladas.

joseboscojr

Dalton,
Sem dúvida. Não tenho nenhuma expectativa de que venhamos a adquirir algo baseado no Aegis e com certeza a “penetração” de produtos europeus no segmento, no Brasil, é maior.
Só citei o Aegis como ilustração de que é possível mesmo a navios menores terem boa capacidade de defesa aérea.
No mais, vindo o PAAMS (Aster 15/30) e de quebra um Sea Ceptor para defesa de ponto/área curta, e não há o que lamentar em relação ao concorrente americano.
Um abraço.

daltonl

Marcio… talvez o errado seja eu, mas, sinceramente não consigo entender esta celeuma que um navio de no máximo 6000 toneladas totalmente carregado tem causado, meras 1000 toneladas a mais do que um T-22 batch II por exemplo. Não são navios assim tão “grandes”…um Tico ou um Arleigh Burke , estes sim são grandes !!! De fato a Itália está pensando em reduzir o nr de suas FREMM, mas tanto Itália como França já possuem algo maior, duas “Horizon” cada, então este “mix” de navios maiores e menores é saudável e necessário. Mesmo os navios espanhois AEGIS tem deslocamento máximo… Read more »

Observador

Admiral Daltonl: Eu não acho que a compra dos A-4 e do NAe tenham sido equivocadas. Realmente foram baratas e eram negócios de ocasião. O problema foram as reformas implementadas a conta-gotas, que não permitem o uso destes meios. Se o GF fosse minimamente comprometido, o certo era a MB já ter o seu porta-aviões e sua aviação de asa fixa lá pelos idos de 2005, e não talvez lá em 2015. Em outras palavras, o problema não está na MB; como em tudo que dá errado neste país, o problema está na choldra (coletivo de ralé) que governa nosso… Read more »

marciomacedo

Dalton, talvez a polemica em torno da tonelagem das escoltas seja realmente estéril, pois numa nova plataforma a dimensão do casco seja o que menos importa pois é o que menos onera. O que conta realmente são os sistemas eletrônicos e os de armas. São caros tanto para escoltas de 4 mil toneladas quanto para as de seis mil.

MO

meio atrazado mas acho que valido os tipos 42 foram muito usados e nao compensaria alem do que seja la como for seriam bibelots por aqui mesmo …

daltonl

Marcio…

Realmente o aço não é o problema, mas tendo-se um navio maior, mesmo que apenas 40% a mais como parece ser o “alvo” das futuras fragatas, consegue-se por exemplo:

– mais geração de energia e cooling para os sensores;
– capacidade para 2 helicopteros;
– maior autonomia;
– mais estabilidade até pela boca maior;
– mais espaço para que um sensor não cause interferencia em outro;
– capacidade para crescimento futuro;

Enfim, coisas que apenas um casco maior pode oferecer, sem precisarmos chegar a um “exagero” de 8000 toneladas ou mais.

abs

daltonl

Caro Observador, lendo agora seu comentário, concordo que o descaso com as Forças Armadas é gritante e acho que nos venderam a idéia de Brasil potencia cedo demais… 🙂 Quanto ao NAeSP uma grande reforma era já esperada, vários anos de inatividade, mais do que o planejado pela MB, mas mesmo assim, acredito que a “doutrina” está sendo mantida, pois ela é muito mais do que ter uma ala aérea. Se, esta doutrina se reverterá em um futuro NAe mais capaz no futuro, bem aí é outra estória. Também não dá para comparar as necessidades da Finlandia com as nossas.… Read more »