Marinha sul-coreana coloca novo míssil de cruzeiro em serviço

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A Marinha sul-coreana colocou em serviço novos mísseis de cruzeiro de longo alcance, capazes de chegar a qualquer parte da Coreia do Norte. Um oficial sul-coreano teria confirmado à agência de notícias Yonhap que dois contratorpedeiros foram equipados com 32 mísseis Hyanmu-3C. Especula-se que os navios sejam dois dos três da classe Sejong atualmente em operação. Os Hyanmu-3C têm alcance de 1500 quilômetros e, segundo fontes militares anônimas, serão empregados, em parte, como resposta aos reforços colocados pela Coreia do Norte no mar. Outra preocupação é o risco de investidas notre-coreanas em ilhas próximas à fronteira entre os dois países, onde já houve confrontos en 1999, 2002,e 2009.

Além dos novos mísseis em operação, há quase um mês a Coreia do Sul lançou o drone “kamikaze” batizado de ‘Devil Killer’. Ambos os projetos são parte do esforço de revitalização das Forcas de Defesa sul-coreanas. Outros programas incluem o AH-X para helicópteros de nova geração e a atualização da aeronave de caça KF-16 Fighting Falcon.

FONTE: Armed Forces International (Tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

FOTOS: Wikimedia commons e Naval Open Source Intelligence

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giltiger

Estava até demorando aparecer um drone “kamikaze”….

Só fico curioso pois drones em geral não são muito velozes e nem muito pesados…

Renato Oliveira

Caro giltiger, Algum tempo atrás, aqui mesmo na Trilogia, houve um debate ‘assinatura x velocidade’, e ‘unidade pesada x subunidades leves’. Justamente em relação a mísseis anti-navio/de cruzeiro. O consenso a que chegamos foi mais ou menos o seguinte. A redução da assinatura e a velocidade tem os mesmos objetivos: atrasar a detecção do vetor o máximo possível e dificultar engajamento após detecção. A redução de assinatura consegue atingir estes objetivos com menor custo e menor peso, e a tendência recente no desenvolvimento de mísseis ar-sup tem sido a redução de assinatura e peso, visando a saturação do alvo com… Read more »

Ivan

토마 매 클론

MO

powtis Ivan, em coreense nem os desenho das placa eu entendo 8-P

Ivan

Quando li acima que 32 células VLS seriam ocupadas por mísseis de ataque a terra pensei que seria um desperdício de espaço neste destroyer ‘Burkemon coreense’. Mas este é o DDG-991 Sejong the Great, líder de sua classe, chamado de destroyer só para ‘chinês ver’, pois tem todas as características para ser classificado como cruzador. Com 166 metros, tem desocamento standard de 8.500 toneladas, e totalmente carregado passa para 11.000 toneladas. Seu armamento é superior a toda a esquadra brasileira: * 1 canhão Mk-45 Mod 4 (127mm/L62), já com cano de 62 calibres; * 1 Goalkeeper CIWS de 30 mm;… Read more »

MO

e a banania pensava em Freemmmmmmmmmmm ( B O S T A = opiniao pessoal, claro) quando os coreense ofertaram (aparentemente os ditos and outros …)

Ivan

E pensar que na década de 50 estavam arrasados pela guerra, sem riquezas naturais para explorar ou boas terras para cultivar, divididos (como estão até hoje) e vizinhos de um voraz Dragão Vermelho.

Enquanto nós estavamos fazendo 50 anos em 5, ‘mote’ de JK.
Parece até que ficamos apenas nos 5 iniciais…
…e no Penta da Canarinho.

Sds,
Ivan, o antigo.

Ivan

MO,

Estes são KDX-III.

Aparentemente foram ofertados versões do KDX-II,
que são menores, mas muito interessantes.

Abç.

MO

eu sei … mas se conversasse progressivamente a epoca, quem sabe …

Ivan

충무공 이순신급 구축함

Renato Oliveira

MO,

por progressivamente você quis dizer ‘molhar as mãos “certas”‘?

joseboscojr

Giltiger,
Na verdade um drone kamikase não passa de um míssil guiado propulsado por hélice com certa capacidade de “vadiagem” – ficar orbitando por certo tempo sobre uma determinada área antes de “mergulhar” sobre o alvo.
É que alguns ainda parecem com “drones” e o fato de terem hélices nos faz ter alguma resistência em chamá-los de mísseis. rsrssss
Na verdade já existem vários em operação, tais como o Harpy, Harop e Blade (israelense), o Switchblade e Dominator (americano), o Fire Shadow (britânico), etc.

Baschera

Sem querer ser chato….. mas já sendo…

O nome correto do míssil >em>long range de cruzeiro sul coreano é “Hyunmu-3C” e não Hyanmu-3C….

É praticamente uma cópia do Tomahawk norte-americano (se não for mesmo….) tem alcançe de 1.500 Km, pesa 1.500 Kg, sua ogiva é de cerca de 450 Kg e sua propulsão o acelera a até 1.200 Km/h.

Desta forma a Coréia do Sul ingressa no clube dos países que tem esta capacidade (mísseis de cruzeiro com mais de 500Km de alcançe), junto com USA, Rússia, UK, Israel e França.

Sds.

GUPPY

Conterrâneo Ivan,

Traduz aí o seu último comentário, vai.

Saudações

ricardo_recife

충무공 이순신급 구축함 = Chungmugong.

http://www.naval-technology.com/projects/ddh-ii-class/

Belíssimo projeto! Uma aula de competência!

daltonl

Os” Burkes sul coreanos ” são maiores que os da US Navy até porque são necessários como naves capitaneas e neste papel, os “Ticonderogas” que coincidentemente também possuem mais de 120 silos de misseis tem sido empregados até que um eventual Burke III os substitua como os maiores combatentes. Até onde sei, não se planeja adicionar nenhum KD III – a denominação KDX foi usada enquanto experimental apenas- aos 3 já comissionados então, da mesma forma que os 3 futuros DDGs da classe Zumwalt de 14.000 toneladas em construção ficaram restritos a 3 unidades, e mais Arleigh Burkes IIAs estão… Read more »

Ivan

Xará,

O conterrâneo Ricardo já traduziu:
Destroyer classe Chungmugong.
São derivados do projeto KDX-II, um navio bem equilibrado e com probabilidade de ter novos derivados na Marinha da Coréia do Sul, talvez até mesmo com um sistema AEGIS mais simples.

Desde 2008 nas páginas do NAVAL:
http://www.naval.com.br/blog/destaque/escoltas/candidato-a-nova-escolta-da-mbdestroier-sul-coreano-kdx-ii/#axzz2DFY4loEz

Abç,
Ivan, do Recife.

GUPPY

Ok, conterrâneos. Obrigado aos dois inclusive pelos links.

Saudações

Moriah

um arma que deverá dar mais equilíbrio ao embate… o KDX III é show mesmo!

ricardo_recife: Ricardo Kim? é você mesmo?

joseboscojr

O “drone kamikase” (míssil) sul coreano Devil Killer é uma exceção à regra e não é propulsado por uma hélice, mas por 2 duct fans.
Outros “loitering missiles” usam propulsão turbofan/turbojato e são mais facilmente reconhecidos como mísseis ao invés de “drone kamikase”.
Alguns exemplos: LAM (cancelado), MALD J, ITALD, Delilah, etc.

joseboscojr

Pegando o gancho do comentário do Renato, um míssil cruise de alta velocidade (supersônico ou hipersônico) pretende oferecer as seguintes características: 1-reduzir o tempo de reação da defesa 2-aumentar o poder destrutivo/penetração em alvos reforçados/subterrâneos. 3-ser eficiente contra alvos tempo-sensíveis. O item 1, como bem disse o Renato, pode ser conseguido de forma mais barata e com igual eficiência (ou melhor) utilizando mísseis subsônicos altamente furtivos. O item 2 é interessante apenas contra alvos subterrâneos reforçados, já que dobrando a velocidade quadruplica-se o poder de penetração, ao passo que dobrando a massa, apenas duplica-se o poder de penetração, portanto, é… Read more »