3ºDN promove extensa programação em homenagem ao Dia do Marinheiro

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Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, Almirante Faria de Alencar instituiu 13 de dezembro como o Dia do Marinheiro, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré – em sua data natalícia. Reconhecendo a importância da data, o Comando do 3º Distrito Naval (sediado em Natal – RN) realizará durante o mês de dezembro uma série de eventos comemorativos ao Dia do Marinheiro, conforme a programação a seguir:

  • 05 a 09 de dezembro- Visitação Pública, Exposição de Material de Sinalização Náutica e Exibição de Filmes Institucionais, no Farol Natal e Radiofarol Calcanhar;
  • 06 de dezembro- Cerimonial à Bandeira e Exibição de Vídeos sobre a Marinha do Brasil com a participação de familiares e de representantes de Escolas, na Estação Radiogoniométrica da Marinha em Natal;
  • 06 de dezembro – Ação Cívico Social (ACISO), na Escola Joaquim Honório, às 8h;
  • 07 a 11- Exposição de materiais no Natal Norte Shopping, entre 10h e 22h;
  • 08 de dezembro – Apresentação da Banda do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal no Natal Norte Shopping, às 18h;
  • 15 de dezembro – Corrida Rústica na Base Naval de Natal, às 8h30;
  • 13 de dezembro – Cerimônia Cívico-Militar alusiva ao “Dia do Marinheiro”, às 10h, na Base Naval de Natal; e
  • 16 de dezembro – Regata “Dia do Marinheiro”, com saída do Iate Clube de Natal, às 9h.

Iniciando a programação, no dia 03 de dezembro, a Assembleia Legislativa do RN promoveu uma Sessão Solene em homenagem ao Dia do Marinheiro.

Histórico

Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, Almirante Faria de Alencar instituiu 13 de dezembro como o Dia do Marinheiro, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa – Marquês de Tamandaré – em sua data natalícia.

Mas, por que escolher este homem, entre tantos outros marinheiros que serviram a Marinha e defenderam a Nação com desprendimento e bravura? O Almirante Tamandaré foi, indiscutivelmente, figura destacada no Brasil, durante o Império. Ingressou na Marinha no alvorecer da Pátria, que ajudou a firmar e consolidar. Comandou um navio com 18 anos de idade. Foi diversas vezes herói e sua carreira foi exemplar.

Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que resguardou o Império da desagregação, manteve a disciplina na Marinha e contribuiu para a concórdia e paz no País.

Além da Guerra de Independência, onde esteve embarcado na Fragata “Nictheroy”, participando da épica perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, comandou navios da Marinha Imperial no Rio da Prata durante a Guerra Cisplatina, destacando-se na captura do navio argentino “Ocho de Febrero”. No período Regencial, cumpriu várias comissões no mar, tomando parte ativa na pacificação de duas insurreições, a “Setembrada” em 1831, e a “Abrilada” em 1832, em Pernambuco.

Participou do esforço da Marinha no restabelecimento da ordem na Província do Pará, em 1835. Destacou-se, também, por sua intensa participação no combate à Balaiada, movimento que sublevou as Províncias do Maranhão e Piauí entre 1838 e 1841, quando, no posto de Capitão-Tenente, foi nomeado Comandante da Força Naval em operação contra os insurretos.

Como Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro Comandante da Fragata a vapor “D. Afonso”, primeiro navio de guerra de porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha brasileira. Em uma das provas de mar ao largo da cidade inglesa de Liverpool, salvou, com grande risco, a tripulação e passageiros do navio “Ocean Monarch”, que se incendiara. Já no Rio de Janeiro, ainda Comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro da Baía de Guanabara a Nau da Marinha de Portugal “Vasco da Gama”, que se achava desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.

Como Almirante, comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata entre os anos de 1864 a 1866. Atuou no conflito em solo uruguaio. Em seguida, no início da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, exerceu o comando das forças navais.

Faleceu no Rio de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897.

As muitas qualidades e, sobretudo, o caráter do Almirante Tamandaré, são exemplos, não somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos; relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração.

FONTE: Assessoria de Comunicação Social do 3ºDN

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aldoghisolfi

Chamar o cerimonial. O pavilhão nacional é o que fica no mais alto do mastro onde está hasteado juntamente com outros.

MO

Nein, na adriça principal ou mastro de vgm, mastro naval eh assim mesmo, aqui em SSZ os caras erram direto e colocam a nacional no mais alto e a bandeira do clube no lugar dela na mesma posição da nacional d mastro de Xtmas

aldoghisolfi

MO: entendo que isso deve ser corrigido, pois usos e costumes não podem abater a lei, principalmente criando um precedente legal que, se se esparramar por esse Brasil afora, vai ser um desastre.

MO

Mastro navais apenas Aldo, em mastros navais sempre foi assim. Pode reparar que é o mastro/adriça de destaque incruzivel regulamentado em cerimonial, quanto a terra rsss ai eh mo zona mesmo … aqui a PMSSZ nao sabia que se devia entregar bandeiras avariadas a instituições militares para destino … achavam que era so jogar fora …

aldoghisolfi

É… lastimavelmente é assim.