size_590_photo_1360682791878-1-0-web

vinheta-clipping-navalO governo da Colômbia reforçou a presença da marinha nas águas limítrofes com a Nicarágua. A decisão foi tomada depois de que pescadores da ilha de San Andrés, território colombiano, informaram ter sido interceptados por militares nicaraguenses e pressionados a abandonar a pesca na região.

A tensão entre os dois países começou depois que a Corte Internacional de Justiça, em Haya, Holanda, em novembro do ano passado, determinou que a Colômbia teria de ceder parte de seu mar territorial à Nicarágua. A estimativa é de que a Colômbia tenha perdido 10,7% (100 mil quilômetros quadrados) de mar territorial.

Na demanda, a Nicarágua solicitou o território das ilhas de Providência e San Andrés, mas a a corte cedeu somente parte do limite marítimo. Nessa segunda-feira (18), o presidente Juan Manuel Santos ordenou à marinha que faça com que os direitos dos pescadores que trabalham no Caribe seja respeitado, “passe o que passar”.

Em visita à San Andrés, o presidente disse que está investigando as queixas dos pescadores, ameaçados de ter de “pedir permissão para pescar”. Segundo Santos, a pesca não está proibida aos moradores da ilha. “Os direitos históricos vão ser respeitados e ninguém tem que pedir para pescar onde vinha pescando”, afirmou.

O governo da Colômbia ainda estuda se irá recorrer da decisão da corte internacional. Em maio uma empresa inglesa de advogados entregará um parecer aos colombianos sobre as possibilidades de recursos.

FONTE: Exame

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