Navantia's F100 AAW Frigate (Spain)

O ministro da defesa espanhol, Pedro Morenés, declarou no último dia 12 que, caso Washignton barrasse a venda dos sistemas de fabricação americana usados nas fragatas F-100, a Espanha ofereceria equipamentos alternativos a fim de conseguir uma futura compra por parte do Brasil.

Segundo informações da agência de notícias EFE divulgadas após reunião entre Morenés e o ministro da defesa brasileiro, Celso Amorim, o espanhol teria reconhecido que a questão dos sistemas de armas seria o grande obstáculo na venda dos navios. O uso de sistemas como o Aegis de combate integrado, produzido pela Lockheed Martin para as fragatas da classe Alvaro de Bazán construídas para a Armada Espanhola, ainda não foi discutido com os EUA para uma possível aquisição pela Marinha do Brasil. Mas no “caso extremo” de veto americano, não haveria probelma em incorporar “outros sistemas semelhantes e igualmente competitivos”, disse Morenés.

A construtora estatal Navantia apresentou ao Brasil uma oferta inicial de 11 navios, incluindo as fragatas F-100. Com isso, a Espanha espera firmar a venda estimada em quatro bilhões de euros. Morenés declarou ainda que o contrato é de “enorme interesse” ao país. Caso os navios sejam adquiridos, o cronograma prevê transferência de tecnologia aos estaleiros brasileiros em quase todas as etapas.

FONTE: Defense & Security Intelligence & Analysis: IHS Jane’s (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

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aldoghisolfi

Quais os tipos de navios que integram o pacote oferecido?

Marcos

Vergonha! Agora todo mundo quer vender navios ao Brasil. A pergunta é: por quê esse país aqui não desenvolve seus próprios meios? O Grande Senhor de Banarnia, O Soberano Maior, Aquele a Que Todos se Curvam, o Vidente, Rei Sol, talvez o próprio Zezuz, por que assim já o declarou, ao entregar a “retomada” da construção naval para meia dúzia de empreiteiras mequetrefes, terminou por solapar o futuro, que deveria começar por um Instituto de Engenharia Naval ao nível do Instituto Técnico Aeroespacial, e, em seguida, solicitar propostas ao estaleiros já existentes por um meio projetado e construído nacionalmente. Entregar… Read more »

andersonrodrigues1979

Cara que preocupação boba dos Espanhóis, os estadunidenses são truta nosso vão até passar a tecnologia dos F-18, não tendi de onde vem essa preocupação.

Fabio ASC

OK, mas sem o Aegis que vantagem estas fragatas têm em relação ás demais? E quais sistemas ele poderia incorporar no lugar do Aegis que fosse ao menos “similar”?

MO

Vai virar uma tremenda discussão, que isso, que aquilo e no final, pra variar nao vem nada, nao seip q perdem tempo com isso, lembram, parafraseando os cara do aviaozinhum “Ja deu Aquitaine” … kkkkkk nao aadianta quebrar a cabeça se nao sabemos pra que estes / aqueles, aqueles outros navios …

Fabio ASC

O MO, mas se fosse assim tão fácil… acho que nem Gowind vem…. sem trocadilhos kk

MO

A sei la Fabio, no final mesmo nao da em nada …

ci_pin_ha

Por um lado são tristes essas discussões que não levam a nada, mas por outro aprendo muito com meus colegas aqui do PN (PA ou FT) e às vezes até me meto a dar pitacos.

AlexJ

Fabio ASC disse:

20 de março de 2013 às 18:24

Fábio, uma das possibilidades seria o SCOMBA da Navantia. O L61 (Juan Carlos), o A-15 (Cantábria) e boa parte da esquadra espanhola o utilizam.

Almeida

O design das F100 é antiquado, só valem mesmo a pena pelo Aegis. Se trocarem pelo PAAMS, acho melhor ir de FREMM mesmo.

Além disso, os sul coreanos e até mesmo os norte americanos já ofereceram navios Aegis para o PROSUB, não acredito que será um problema político-estratégico, no máximo econômico. Vide o caso da Austrália, onde os Arleigh Burke da General Dynamics competiram, e perderam, pros Hobart (F100) da Navantia.

Fabio ASC

MO, acredito firmemente que o PROSUPER saia sim. 1º pelo envolvimento das empreiteiras e depois pelos $$$$$

Provavelmente não sairá da maneira como a maioria daqui gostaria, mas…

AlexJ, Obrigado…. mas o que eu quiz dizer na verdade é que, na minha opinião F100 sem Aegis não compensa….

andersonrodrigues1979

Brincadeiras a parte essa fragata com o Aegis deixaria a marinha com equipamento invejável.
Agora sem o sistema acho que a marinha iria preferir a Fremm, apesar que com essa crise toda na Espanha dava para negociar bem, e quem sabe tirar um bom proveito da situação.

Joker

esse prosuper é jogo de cartas marcadas e ja tem seu vencedor, a questão é como vao entubar pra nao pegar mal…

daltonl

“…onde os Arleigh Burke da General Dynamics competiram, e perderam, pros Hobart (F100) da Navantia.”

Almeida…

os “Arleighs Burkes” não são da GD e sim da Gibbs & Cox que ofereceu
um Arleigh Burke modificado e um pouco menor, mas que mesmo assim teria 64 silos e 2 heliscontra os 48 silos e 1 heli do navio espanhol.

Os australianos optaram pelo modelo espanhol pois segundo eles queriam que os navios fossem cosntruidos na Australia, mesmo que pagando mais, algo que foi muito criticado na época.

abraços

Blind Man's Bluff

O design das Alvaro Bazan são tão antiquados quanto o design dos Arleigh Burke….hahaha piada né? Para o Brasil essas F-100 se encaixam como uma luva na proposta de operar um porta aviões. Não existe sistema anti-aereo melhor que o AEGIS, no caso o SPY/D, o mesmo das Arleigh Burkes, isso é um fato indiscutível e para esta missão, não é possível comparar nem com a FREDA e seu Herakles Improved, que já foi dito que não terá um Sylver extra, limitado assim a não mais que 32 silos verticais, A “obsoleta” Alvaro Bazan conta com 48 silos Mk-41 para… Read more »

daltonl

O NAeSP aos 50 anos é um navio velho, mas esta é a realidade da nossa Marinha e de muitas outras também. Mesmo na US Navy agora estão requerendo que os Arleighs Burkes FIIA ,os que possuem helis organicos, durem 45 anos. O agora ex-USS Enterprise serviu por 51 anos e houvesse verba para mais um periodo de manurtenção teria chegado aos 54 anos como era previsto. O NAe indiano completará 54 anos no final deste ano e estão esticando a vida dele para mais uns 5 anos quando estará próximo de completar 60 anos ! Sei que a India… Read more »

Almeida

daltonl, quem desenhou as Arleigh Burke foi a Gibbs & Cox, mas quem as fabrica é a Bath Iron Works, propriedade da General Dynamics.

Almeida

E o problema do Opalão não é ser apenas velho, embora o seja, vide seus dias de mar vs dias de doca. O maior problema do Opalão é ser desdentado!

Não tem autoproteção alguma, não tem aeronaves e nem tem escoltas! Qual o valor militar dele? ZERO.

erabreu

Embora não seja o escope desta matéria, deixo uma pergunta aos distintos.
Um país continental, que não tem pretensões expedicionárias, com uma extensão continental de terras contínuas precisa realmente de um PA?
Não seria mais inteligente espalhar bases aéreas desdobradas (até provisórias, quiçá)?
O poder aéreo baseado em terra não levaria substancial vantagem contra uma eventual força invasora por mar?

Blind Man's Bluff

A vantagem do PA no caso Brasil é que, em teoria, o combate ocorreria longe da costa, anulando inicialmente a capacidades dos aviões de ataque inimigos, ainda que o SP e suas escoltas operassem dentro do guarda-chuvas da FAB. O problema é que os A-4 são caças muito limitados e não tem capacidade de superioridade aérea, nem as escoltas poderiam defender o SP em caso de um ataque de mísseis ou submarinos e nos primeiros instantes de combate, todos os radares e bases aereas brasileiras seriam atacadas com misseis de cruzeiro e, provavelmente destruidas, já que o Brasil não possui… Read more »

MO

em verdade o A4 nwem caça eh … na falta deum fazer o que .. mas nao eh caça naum ..

Eu descordo, BSB faz masis estragos intacta, estrategicamnete mais valeriaa pena nao tocar nela e deixar eles usarem sua ‘createvedade” …

daltonl

Almeida…

apenas metade dos Arleighs Burkes foram construidos pela Bath Iron Works que vc citou o restante foi construido pela Ingalls , já que o
projeto foi dado a ambos estaleiros.