Fragata chinesa ‘Yangcheng’ auxilia na remoção de arsenal químico da Síria

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A fragata Yangcheng, da Marinha do Exército de Libertação Popular da China, começou na última terça (07) a missão de escolta do arsenal de armas químicas da Síria para fora do país. O comunicado oficial é do Departamento de Controle de Armamentos do Ministério de Relações Exteriores da chinês. Segundo o comunicado, a fragata  Tipo 054 (classe Jiangkai II) entrou nas águas territoriais sírias no mesmo dia e deu início à missão em parceria com meios navais da Rússia, Dinamarca e Noruega

O informe classificou a escolta como “uma operação de coordenação multilateral”, e aponta a participação da China como resposta ao apelo do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Organização pela Proibição de Armas Químicas (OPCW na sigla em inglês).

Ainda segundo o texto oficial, a manobra é uma importante medida tomada pela China para ajudar a remover e eliminar de forma menos conturbada o arsenal químico da Síria e promover resoluções políticas para o conflito no país. O documento ressalta ainda  que a missão demonstra a contribuição chinesa para a segurança global.

A OPCW também anunciou em comunicado que um navio dinamarquês recolheu componentes químicos de dois locais de armazenamento no território sírio, e suspendeu também no último dia 07 do porto de Latakia, no oeste do país.

Conforme decisão da OPCW acerca da remoção do arsenal sírio e a Resolução 2118 de setembro de 2013 emitida pelo Conselho de Segurança da ONU, as armas químicas serão transportadas com escolta até um navio norte-americano para serem destruídas. China, Dinamarca, Noruega e Rússia são responsáveis pela escolta.

O prazo final para a destruição completa das armas químicas sírias vai até o dia 30 de junho de 2014.

FONTE: Navy Recognition (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

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Mauricio Silva

O “Dragão” está fazendo “Geo Política”. Em praticamente todos os mares há um navio para “mostrar a bandeira”. Será que teremos uma nova “Guerra Fria”?
SDS.

bitt

Maurício S. Já estamos numa nova GF, só que com características inteiramente diversas da última, visto que os chineses não são os russos, têm feito uma crítica extremamente consistente de seu sistema político ao longo dos últimos 40 anos – quer dizer, desde a morte de Mao e a queda da ditadura de facção implantada por ele – e sabem o que podem almejar e como fazer. Recomendo a todos os que estiverem interessados nesse assunto que leiam o livro de Henry Kissinger “sobre a China” (o título é este mesmo). É extremamente esclarecedor e mostra que os EUA parecem… Read more »

Mauricio Silva

Olá bitt.

O perfil e a cultura geral chinesa são completamente distindos dos equivalentes russos/soviéticos. Se houver (ou como você escreve, já há) um “confronto” China/EUA, a doutrina política de cada país ficará (fica) em segundo plano. Não se trata mais de um “combate” entre comunistas e captalistas. É a pura e simples demonstração de “poder”. Quanto maior a influência internacional de um país, maior será seu poder. Durante a Guerra Fria, essa influência se dava por termos ideológicos. Hoje se dá por alianças comerciais, principalmente.
Será que o mandarin é uma língua muito difícil de se aprender?
SDS.