CIAMA realiza adestramento de escape de submarino com militares da Marinha da África do Sul

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adestramento de escape de submarino com militares submarinistas da Marinha da África do Sul - foto MB

No dia 13 de março, o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA) realizou um adestramento de escape de submarino com militares submarinistas da Marinha da África do Sul. O exercício teve a participação de um Oficial e 11 Praças, sendo quatro mulheres, e ocorreu no Tanque de Treinamento de Escape Submarino (TTES). A iniciativa fez parte de um programa de intercâmbio entre as marinhas brasileira e sul-africana, e teve como foco apresentar as capacidades da Marinha do Brasil nas operações de socorro e salvamento submarino.

O TTES é utilizado para adestrar Oficiais e Praças Submarinistas, simulando resgate e escape de tripulação de submarino sinistrado, a 20 metros de profundidade. Para participar do exercício, os militares sul-africanos cumpriram uma série de procedimentos. Na primeira etapa, foram submetidos a um teste em câmara hiperbárica para verificar a existência de problemas físicos que os impedissem de realizar o adestramento. Num segundo momento, ocorreu um briefing teórico, seguido de atividade prática em piscina, com o objetivo de verificar se os procedimentos para evitar Embolia Traumática pelo Ar (movimentação do corpo e exalar o ar durante a subida) foram bem assimilados pelos participantes.

Antes de entrar na câmara que simula o submarino sinistrado, os sul-africanos vestiram um traje especial para esse tipo de resgate, que diminui o contato do escapista com a água e ainda mantém um fluxo de ar constante durante a subida. Devidamente equipados, eles realizaram o escape, com duração total de 20 minutos. Todos obtiveram êxito no adestramento.

Além do exercício de escape, os militares sul-africanos visitaram as demais instalações do CIAMA e assistiram a aulas teóricas sobre a participação da Marinha do Brasil como observadora permanente no Grupo de Trabalho da Organização do Tratado do Atlântico Norte, no que tange à padronização de procedimentos de resgate de submarinos e às capacidades do Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry”.

FONTE: Marinha do Brasil

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