Nova etapa Prosub

Construção do estaleiro para a construção e manutenção dos submarinos

A construção de infraestruturas realizada pela Odebrecht, necessárias para a finalização dos submarinos do Brasil já está bem avançada na área sul da Base Naval e do novo estaleiro de Itaguaí. Esta nova etapa depois da transferência das instalações da UFEM (Unidade de Fabricação das Estruturas Metálicas) para ICN é um novo desafio para a Marinha do Brasil e as contratadas.

No estaleiro de construção e manutenção haverá mais de 35 oficinas reagrupando instalações modernas e quase mil equipamentos (quase todos comprados no mercado brasileiro) para atingir o objetivo do programa: construir e fazer a manutenção dos submarinos.

O acordo estratégico entre Brasil e França prevê a transferência de tecnologia da DCNS para a Marinha do Brasil incluindo a realização do TDP (Technical Data Package) do estaleiro e da base naval. A DCNS preparou todas especificações técnicas funcionais para a definição das instalações (oficinas, escritórios, docas secas) e de todos equipamentos industriais (pontes rolantes, máquinas modernas com controle numérico, “shiplift”) para construção e manutenção dos submarinos clássicos e nucleares. Há milhares de documentos para definir todos os requisitos.

Durante todo o processo, os especialistas da DCNS trabalham com a Marinha do Brasil em parceria com a brasileira Odebrecht para finalizar cada etapa do programa. A DCNS está verificando a respeito de todas as exigências nas fases do projeto: documento programático preliminar, projeto básico, projeto executivo e durante o comissionamento de todos os equipamentos industriais e das instalações.

Agora a DCNS está fazendo a certificação funcional do estaleiro de construção.O galpão principal do estaleiro em sua fase estrutural deve ser inaugurado em novembro deste ano.

Nova Base de Submarinos em Itaguaí no Rio de Janeiro

FONTE: DCNS do Brasil

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Corsario137

Já está bem avançado mesmo. Entre a foto real e o mockup, a diferença é bem pouca dado que o mais complicado já foi feito.

Leonardo Pessoa Dias

Uma pergunta bem ignorante: como se dará a proteção anti-aérea e anti-míssil desse complexo? Gepard?

MO

hehehe Santo Expedito … hehehehe

Fernando "Nunão" De Martini

Leonardo,

Há 15 dias, essa mesma pergunta foi feita por outro leitor nessa matéria abaixo, e gerou um debate que, apesar de relativamente curto, foi interessante. Vale a pena dar uma olhada:

http://www.naval.com.br/blog/2014/04/28/imagem-3d-do-estaleiro-e-base-naval-ebn-de-submarinos-em-itaguai-rj/

Leonardo Pessoa Dias

Obrigado, Nunão!

costamarques

Uma duvida que se já foi respondida antes eu peço desculpas! mas como se daria as defesas desse complexo? em caso de um conflito esse complexo sera um alvo estratégico, não seria legal posicionar defesas antiaéreas radares e outros meios?

Fernando "Nunão" De Martini

Costamarques,

Dá uma olhada entre três e quatro comentários para cima do seu…

José da Silva

Quem decola nem vai ter terminado de recolher o trem de pouso, e já vai estar passando por cima do Porto de Sepetiba e da Base enfiada no meio dele.

José da Silva

Para quem nao é de la ou nao conhece o Terminal ao fundo “protegendo” a base é o tal Superporto Sudeste.

costamarques

Desculpem a pergunta, é que quando postei parecia só haver meu post!

Fernando "Nunão" De Martini

Tranquilo, Costamarques. O espaço é para debater e, apesar de ter indicado a discussão em post anterior, isso não significa que o que se debateu por lá encerre a questão – muito pelo contrário (apenas recomendei a você e ao Leonardo conferirem o que se discutiu por lá antes).O que não teria desculpas, isso sim, seria deixar de continuar a discussão aqui, então pode perguntar e opinar à vontade. Zé, Se a curva após a decolagem for à direita, com certeza. Deve dar menos de 10km entre a cabeceira e a base de submarinos em Itaguaí. Um F-5 iniciando uma… Read more »

klesson

Galante,
Acredito que a base de Santa Cruz será um alvo prioritário, exatamente pela proximidade e possibilidade de defesa do Estaleiro.

Fernando "Nunão" De Martini

Ué, a base também precisa ser defendida. E pra isso existem os Grupos de Artilharia de Autodefesa (GAAAD) da FAB.

O que é necessário é aumentar o número de GAAAD para mais bases (e não só Canoas e Manaus, embora eles possam ser desdobrados) e equipá-los com sistemas de maior alcance e capacidade que os Igla.

http://www.aereo.jor.br/2013/08/14/1-gaaad-recebe-o-primeiro-radar-saber-m60-de-fabricacao-nacional/