Partida da fragata ‘União’ (F45) para missão de paz da ONU no Líbano

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Fragata União F45

A Marinha do Brasil enviará a Fragata “União” (F45) para integrar a Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas do Líbano (UNIFIL). Esse Navio substituirá a Fragata “Constituição” (F42), que já se encontra naquela área de operação desde agosto de 2014.

O Navio partirá da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) no dia 17 de janeiro, às 13h, e fará escalas logísticas em Salvador (BRA), Praia (Cabo Verde), Las Palmas (ESP) e Nápoles (ITA), com previsão de chegar em Beirute no dia 20 de fevereiro. A Fragata brasileira também realizará missão de ajuda humanitária, em razão das erupções vulcânicas ocorridas na Ilha do Fogo em Cabo Verde, no período de 30 de janeiro à 1º de fevereiro.

A missão UNIFIL foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978 e conta, atualmente, com a participação de 35 países, incluindo o Brasil, e com cerca de 12 mil militares e policiais, além de funcionários civis. No dia 29 de setembro de 2011, foi autorizado, pelo Congresso Nacional, a Marinha do Brasil enviar um navio para integrar a Força-Tarefa Marítima (FTM) da UNIFIL. A presença do navio brasileiro naquela região contribui para a garantia da paz e da segurança no sul do Líbano.

No dia 24 de fevereiro, quando a Fragata “Constituição” for substituída pela Fragata “União”, na área de operação, ocorrerá o rodízio do navio da Marinha brasileira, pela sexta vez. A FTM da UNIFIL é comandada pelo Contra-Almirante Walter Eduardo Bombarda, da Marinha do Brasil. O retorno da Fragata “União” ao Rio de Janeiro está previsto para outubro de 2015.

Os órgãos da mídia interessados em cobrir o suspender do navio poderão credenciar-se previamente junto ao Comando da Força de Superfície pelos telefones (21) 2189-1961 ou 2189-1940 (Primeiro-Tenente Alex Ramos ou Suboficial Chagas) ou pelo e-mail: moises@forsup.mar.mil.br ou chagas@forsup.mar.mil.br.

DIVULGAÇÃO: Comando da Força de Superfície

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Antonio M

A F45 “carregando o piano” novamente …..

daltonl

De fato é a terceira vez para a União, já que ela foi a pioneira em 2011. A continuar o mesmo plano a próxima
será a Liberal e depois a Constituição que também farão
a terceira viagem.

Tem muita coisa que não concordo com o governo, mas,
o envio das fragatas ao Líbano me parece ter sido uma
coisa muito boa.

Leonardo Pessoa Dias

Colegas do Trilogia, desculpem minha ignorância, mas para capitanear a FTM tem que ser mesmo uma fragata?

Um OPV não atenderia a faina que as F’s estão tocando?

daltonl

Alguns exemplos de porque usar uma fragata é que a mesma é mais indicada para a longa viagem de ida e volta, transporte de pessoal extra como comando, mergulhadores de combate, etc, além de melhores instalações para operação e manutenção de um muito útil helicóptero, o que nas fragatas é orgânico.

Ivan

A Deutsche Marine desenvolveu um conceito interessante:
Fragatas de longo alcance para missões de paz, estabilização, emprego de forças especiais e patrulha.

Serão 4 (quatro) Type 125, ou classe Baden-Württemberg, nome do primeiro navio, com deslocamento de 7.200 toneladas e instalações para manter e operar 2 (dois) helicópteros NH90.

Estas Fragatas de Patrulha terá como missão principal esta que está sendo designada para as Niterói.

http://www.naval.com.br/blog/tag/f125/

Sds.,
Ivan, o Antigo.

Ivan

Uma correção:
É F125 e não Type 125.

daltonl

Ivan…

eu diria que não exatamente igual à missão das Niteróis, pois a ideia desde o principio é que as F125 permanecerão até 2 anos longe de sua base.

As Niterois na minha opinião estão “copiando” o padrão
de emprego dos navios da US Navy, especialmente seus cruzadores e destroires , longas missões de cerca de 8 meses operando independentes e não fazendo parte de um CSG, ou grupo de ataque centrado em NAe.

abraços

Ivan

Dalton, A missão é de patrulha. No caso é patrulha costeira, de longa duração, contra diversos tipos de meios, notadamente assimétricos, mas também como polícia marítima, interceptando navios mercantes suspeitos de transporte ilegal ou fora do autorizado pela ONU. O padrão proposto pela Deutsche Marine com as Baden-Württemberg é para operações mais longas, com troca de tripulação no teatro de operações, evitando longos trajetos dos navios entre porto de origem e área de patrulha. Um fragata de patrulha F125 operando no ‘Chifre da África’ pode trocar de tripulação em Djibouti ou em algum porto da Arábia Saudita. Pode cumprir duas… Read more »