Bombardeiros russos TU-142 ‘Bear’ chegam a uma milha do porta-aviões USS Ronald Reagan na Península da Coreia

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CVN76

A Marinha dos Estados Unidos (US Navy) informou que na terça-feira desta semana dois bombardeiros russos Tu-142 ‘Bear’ chegaram a 1 milha de distância do navio-aeródromo USS Ronald Reagan, que participava de exercícios na costa leste da Penísula Coreana.

Os bombardeiros russos chegaram voando a 500 pés de altitude e foram escoltados por 4 caças F/A-18 Super Hornet lançados para proteger o porta-aviões.

Encontros próximos como esse eram rotina durante a Guerra Fria e voltaram a acontecer depois que a Rússia reafirmou seu poder militar depois da anexação da Crimeia em 2014. Nações da Europa e da Ásia tem expressado crescente preocupação com as incursões russas em seu espaço aéreo.

Air-to-air right side view of a Soviet TU-95 Bear-D aircraft with F-14A Tomcat aircraft from the fighter squadron (VA-11) below.
Encontros aproximados eram comuns durante a Guerra Fria: na foto, um TU-95 Bear-D escoltado por um F-14A Tomcat do Esquadrão VA-11, em 1985
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joseboscojr

Como terá sido a versão “sputinícica” dessa notícia???

Luis

Assim:

“Ataque eletrônico de Tu-142 russo teria ‘paralisado’ sistema de porta-aviões americano.”

Consequentemente, após o ‘jamming’ do RR, a ala aérea se evadiu do navio, desesperada, decolando para o país mais próximo. Os que ficaram estão esperando o próximo atracamento para desertarem por terra mesmo! Clima de motim nas alturas…

Oganza

Os Bears geram tanto RCS que é provavel que sejam detectados durante o taxiamento… 😛

Diz a lenda que ele era detectado até pelo SOSUS – SOund SUrveillance System.

Uma das fotos mais bacanas de um Bear.

https://i.imgur.com/889laX7.jpg

Grande Abraço

BrancoF-16

Mais do mesmo, segue o baile kkkkkkk

Luiz Monteiro

Por falar em aviação embarcada, a MB realizou em Formosa (GO), exercícios com 3 aeronaves AF-1, sendo uma delas a aeronave modernizada na EMBRAER.

Ademais, na semana passada a MB assinou mais um termo aditivo ao contrato de modernização das aeronaves Turbo Trader.

Abraços

joseboscojr

Rsrsss…

Juarez

Rssssssss x 10000, enquanto isto na Guananbara Bay…zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

G abraço

Leonardo

Sei não, essa história não está muito bem contada!!! Pois conforme disse o Oganza sobre a lenda que ele era detectado até pelo SOSUS, mas não somente por estes, também pelos sonares passivos dos subs da OTAN onde era possível detectar o famoso ruído dos hélices contra-rotativos a milhas de distância, agora os caras chegaram a apenas uma milha do NAe? Muito esquisito, das duas uma ou alguém dormiu no ponto no porta-aviões ou existe uma confiança mutua que isso não passa de jogo por ambas as partes, pois convenhamos para duas aeronaves da década de 50 chegarem a apenas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Leonardo, O texto diz que havia 4 caças escoltando as aeronaves russas, mas não fala a que distância os caças F/A-18 interceptaram e passaram a escoltar os russos. Isso só os russos e os americanos souberam e poderão dizer. Mas não creio que essa escolta só tenha chegado quando os russos estavam a uma milha do navio… A não ser que o caça da Boeing no navio, ao invés do Super Hornet, fosse esse aqui: A coisa está mais próxima (embora não exatamente), a meu ver, da opção “existe uma confiança mutua que isso não passa de jogo por ambas… Read more »

Reinaldo Deprera

Os russo fizeram algumas maravilhas, uma delas é o Bear.
Assim como o Mikoyan-Gurevich MIG-29, o Tupolev Tu-142 superou todas as raças da sua espécie.

Esse bicho voa bem a 500 pés, como citado, ou a 39 mil pés. Para ele não importa…e é rápido pra dedéu!

Save Ferris!

Franz A. Neeracher

“Os bombardeiros russos chegaram voando a 500 pés de altitude”

Esta correto isso? Seriam somente uns 150 metros de altitude….

Leonardo

É Nunão deve ser a confiança mutua mesmo, segundo informações do site “Sputnik” um oficial da Marinha dos EUA disse à agência Reuters, sob condição de anonimato, que um avião russo esteve a uma milha do porta-aviões americano e que tanto os pilotos russos como os americanos agiram de maneira profissional.

Eles se entendem, um já está acostumado com a presença do outro e vice-versa, devem até sentir falta para dar uma quebrada na monotonia!!!!!

Joker

Nada de novo, talvez as distancias, que voltaram a ser minimas. Lembro de um relato de um exoperaçoes de um VF com Tomcats, ele dizia que tanto os Bears quanto o Tomcats manobravam para os fotografos, de ambas as partes, para ficarem bonitos nas fotos e, mais a frente, no relato, se dispediam-se nas mais respeitosas saudaçoes aeronauticas.

Joker

CVN76,

Tá certo, na passagem do Bear à mais ou menos uma milha para registrar a presença e imagem, tá correta. Por exemplo, os antigos Neptunes da FAB fizeram mais ou menos isso para registrar o Iuri Gagarin, Bandeirulhas fazem o mesmo para registrar navios que estejam em zona de exclusao naval ou realizando crime ambiental, claro que aeronaves que possuam eletropticos digitais fazem de uma distancia muito maior, como os Orions da FAB depois da modernizaçao europeia.

Wellington Góes

Reinaldo, uma foto interessante para comparação entre o Tu-142 e um P-3.

comment image

Aos nossos olhos, é inegável que o Orion aparenta ser mais bonito (ou menos feio para alguns, rsrsrs), mas a silhueta esguia do avião russo, nos dá a clara certeza de que o bichano é rápido. Feio, mas rápido.

Até mais!!! 😉

Claudio Donitz

O RCS do Bear chega a ser irrelevante pois ele não é mais um bombardeio como originalmente planejado e sim uma plataforma de mísseis cruise. Ele jamais penetraria no espaço aéreo americano ou de qualquer país lançando seus mísseis de uma distância segura.
A versão de patrulha naval está com seus dias contados pois será substituído por uma versão baseada no futuro jato de passageiros MC-21 mas ainda assombrará os mares por uns 10 anos.

joseboscojr

O RCS não influi em relação aos radares OTH, mas vale salientar que estes eram usados para detectar bombardeiros soviéticos até o fim da Guerra Fria.
Mísseis cruise tem alcance limitado e mesmo com milhares de quilômetros de alcance obriga o bombardeiro a se aproximar dos alvos. O defensor pode concentrar meios (AWACS, caças) próximos às áreas de lançamento de mísseis, e aí o RCS pode fazer diferença.
Isso vale tanto para o Tu-142 quanto para o B-52.
Mudando de pato pra ganso, esse assunto me lembrou o filme “Limite de Segurança”, de 64.

leo

off topic:video de um Tu-160 lançando um missil cruize. O ministério
da defesa russo liberou esses dias.