Marinha treina ação contra ataque terrorista nas barcas no Rio de Janeiro

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Comandos Anfíbios em incursão à Barca Rio-Niterói, desembarcando por meio de Fast Rope

Comandos Anfíbios em incursão à Barca Rio-Niterói, desembarcando por meio de Fast Rope
Comandos Anfíbios em incursão à Barca Rio-Niterói, desembarcando por meio de Fast Rope

Faltando 15 dias para o início das olimpíadas, a Marinha do Brasil realizou uma ação simulada contra o sequestro de uma embarcação de passageiros da empresa CCR Barcas, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O treinamento, coordenado pelo Comando de Defesa Setorial (CDS) Copacabana, aconteceu na tarde de ontem (21) e foi acompanhado pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann. O exercício visa à segurança da população durante a realização dos Jogos Rio-2016.

Meios do GT Marítimo durante simulação de terrorismo na barca Rio-Niterói
Meios do GT Marítimo durante simulação de terrorismo na barca Rio-Niterói

Cerca de 200 militares participaram da ação atuando como passageiros e tripulantes da barca. A embarcação saiu do terminal da Praça XV com destino à estação Araribóia, em Niterói (RJ), e durante o percurso foi tomada por sequestradores nos arredores da praia de Boa Viagem, próximo à Niterói. Para retomar a embarcação e libertar os reféns, a Marinha do Brasil empregou equipes de negociadores e de operações especiais, infiltradas por uma lancha e um helicóptero. Além de dominar os sequestradores, houve a desativação de um artefato explosivo, detectado por um cão farejador.

Participaram do exercício, militares do Centro de Coordenação Tática Integrado (que conta com Comandos Anfíbios, Mergulhadores de Combate, Equipes de Desativação de Artefatos Explosivos e Negociadores – todos voltados para o enfrentamento do terrorismo), além dos seguintes meios, que fazem parte do Grupo-Tarefa Marítimo: Navio de Patrulha Oceânico “Amazonas”, Aviso de Patrulha, Lanchas de Assalto “Hurricane”, Lanchas de Casco Semirrígido, um helicóptero UH-15 cougar, um helicóptero UH-12 esquilo, um helicóptero Bell Jet Ranger e duas Embarcações de Desembarque de Viaturas e Materiais (EDVM).

Simulação contra terrorismo para a Rio 2016 - 3

Simulação contra terrorismo para a Rio 2016 - 4

Simulação contra terrorismo para a Rio 2016 - 5

Simulação contra terrorismo para a Rio 2016 - 6

FONTE/FOTOS: MB

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FJJ

É legal, a Marinha está fazendo o papel dela e aproveitando para aparece na mídia (isso não é uma crítica, muito pelo contrário) e mil vezes um exercício desses do que aquele papelão do desembarque anfíbio na praia do Flamengo. Mas assim, se o objetivo era salvar or reféns, uma aproximação por helicóptero e fast rope, em pleno dia e no meio do mar (ou da baia), não é exatamente a melhor das técnicas, não? Não seria a hora dos mergulhadores de combate honrarem o nome? 🙂 Mas, pode ser que seja só para a TV, aí tudo bem, até… Read more »

HUGO MAIA

A minha visão do terrorista é de alguém sem nada a perder, pronto para destruir tudo e a todos. Esse treinamento seria mais para algo parecido com aquele atentado de Munique nas olimpíadas de 1972. Não sei se ainda ocorrem atentados como esse, mas é importante treinar. Acredito que isso foi mais para mostrar para a imprensa e para o povo, do que realmente a principal medida a ser tomada. Terrorista não faz refém (vide Paris, Nice, Boston, Istambul, Bagdá, Madri, etc) e os militares sabem disso. Ao meu ver, o principal vetor antiterrorismo é o serviço de inteligência, atuando… Read more »

Johan

Equipe de “negociadores” para terroristas? Vai sonhando! Realmente é marketing, mas não está errado, afinal, só assim para o público em geral ter uma noção para que servem as forças armadas.

Nonato

E como se uma simulação correspondesse à realidade.
Negociar com outro militar, colega?
O que você quer?
Quero um helicóptero para fugir. Para onde? Síria.
Tá bom. Mas espere uma hora. Vai ter que abastecer.
Tá certo. Mas se não vier, exolodo a barca.
Não. O helicóptero chega já.
Combinado.

DanTO

Me desculpem os colegas de fórum mas discordo de parte do colocado. Treinamento deve ser feito sempre; concordo em gênero, número e grau. Todavia, simulação deve ser algo próximo do real: vítimas no chão como ordem unida, terroristas vendo helicópteros se aproximando lentamente, rapel lento e à vista, etc não parecem um bom cenário. Em tempo, me recorda aquela operação em SP em que a PMESP teve que socorrer uma menina sob cárcere pelo seu namorado. Colocaram uma amiga pra dentro, depois vieram com escadas no melhor estilo trapalhões… Ou a situação do 174. O problema, no Rio, é que… Read more »

HUGO MAIA

Mal falei de Munique aqui e já ocorreu um atentado lá.

Concordo com o colega acima, treinamento deve ser feito sempre e o mais próximo ao real. Reforço acreditar que seja apenas para forma de propaganda.

Espero que nada ocorra, mas se acontecer, gostaria de ver diversos atiradores de elite estrategicamente posicionados, enquanto o GruMeC entra sorrateiramente na balsa submerso.

Rafael Oliveira

O comentário do DanTo é perfeito.
Os treinos são desvirtuados da realidade, fora que raramente se utiliza um atirador especial, supostamente para não ter problemas com a imprensa/direitos humanos.
Só que eu nunca vi um caso em que um policial matou um sequestrador com refém que tenha tido qualquer problema jurídico.
Tomara que não aconteça nada porque se ocorrer e eles agirem dessa forma, teremos uma banho de sangue.
E pior é que as polícias não aprendem com os erros, ninguém é punido, insistem com técnicas ultrapassadas e etc.