Navio-Escola ‘Brasil’ aberto à visitação em Lisboa

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NE Brasil U27

O Navio-Escola “Brasil”, da Marinha do Brasil, estará atracado no porto de Lisboa – POR, no período de 07 a 11 de setembro. A visita faz parte da 30ª Viagem de Instrução de Guardas-Marinha. Nos dias 09 e 10 de setembro, das 14h às 17h, o navio estará aberto à visitação pública.

A Viagem de Instrução de Guardas-Marinha (VIGM) tem os propósitos de complementar, com ênfase na experiência prática, a formação dos futuros Oficiais da Marinha; aprimorar a formação profissional e cultural desses jovens; e representar o País nos diversos portos a serem visitados, promovendo o estreitamento dos laços com as nações amigas.

Durante a VIGM, são ministradas aulas práticas de navegação, meteorologia, marinharia, operações navais, controle de avarias e administração naval, bem como é conduzida a importante fase de adaptação à vida de bordo.

A viagem que iniciou no dia 24 de julho, com término previsto para o dia 18 de dezembro de 2016, tem em seu roteiro 19 portos em 15 países, a saber: Hamburgo (Alemanha), Salvador e Fortaleza (Brasil), Havana (Cuba), Cartagena (Colômbia), Las Palmas e Barcelona (Espanha), Baltimore e Jacksonville (Estados Unidos da América), Sète e Le Havre (França), Amsterdã (Holanda), Londres (Inglaterra), Civitavecchia (Itália), Kingston (Jamaica), Mônaco (Mônaco), Lisboa (Portugal), São Petesburgo (Rússia) e Estocolmo (Suécia).

Ao término da viagem, os Guardas-Marinha serão nomeados Segundos-Tenentes e distribuídos por todo o País, nos diversos navios e organizações militares da Marinha.

Saiba mais:

Concepção inicial do NE Brasil
Concepção inicial do NE Brasil, no início dos anos 1980

O Navio-Escola “Brasil” foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a partir de um projeto desenvolvido pela Diretoria de Engenharia Naval, ambos órgãos da Marinha do Brasil. Sua construção foi iniciada em setembro de 1981 e, após dois anos, no dia 23 de setembro de 1983, o navio foi lançado ao mar, tendo sido incorporado à Marinha em 21 de agosto de 1986.

O Navio tem sido mantido atualizado ao longo dos anos, estando equipado com modernos sistemas, a maioria proveniente de projetos desenvolvidos tanto pela Marinha do Brasil quanto por empresas nacionais, destacando-se um sistema de simulação tática e treinamento, importante recurso instrucional de operações navais; um centro de integração de sensores para navegação eletrônica; um sistema de controle de avarias; e um sistema de controle e monitoramento da propulsão.

O atual Comandante do navio é o Capitão de Mar e Guerra JOSÉ LUIZ FERREIRA CANELA, que assumiu o cargo em 15 de janeiro de 2016.
A tripulação é composta por 30 Oficiais e 218 Praças, além de mais de 200 Guardas-Marinha, oriundos da Escola Naval, e de convidados do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, da Marinha Mercante Nacional e de marinhas amigas.

DIVULGAÇÃO: Embaixada do Brasil em Lisboa

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Tamandaré

Já passou por Fortaleza?? Ou ainda vai passar?
.
Boa tarde a todos

Dranuits

Quais os navios dos novos segundos-tenentes??

MO

cuma ?

XO

Dranuits, durante a Viagem, eles ainda são GM… perto do final, são nomeados 2T e, obedecidas a antiguiddade e disponibilidade de vagas, são distribuídos por Navios e OM de terra… abraço…

Éder

Ótima noticia… pego ele por aqui!

Jagderband#44

Estivesse eu em terras patrícias, esperaria uma FREMM para ciência, e não um V. Mk10.

Lucas Schmitt

Algum forista poderia me responder, se a compra de “oportunidade” de algumas unidades da classe de destróiers Hatsuyuki da marinha japonesa seria um bom negócio e se é algo possível? Li algumas coisas a respeitos, fiquei entusiasmado, parecem ser bem armados, 76mm na proa, 2x20mm a bombordo e estibordo, e lançadores para múltiplas plataformas. Para a situação que se encontra nossa marinha parecem ser uma dádiva.

XO

Lucas, acho dificil… seria uma baita mudança de paradigma… quando e se ocorrerem compras de oportunidade, acredito que vamos de projetos ocidentais mesmo… mas é apenas uma opiniao pessoal… abraço…

Dalton

Lucas… existem 5 da classe mencionada por você em serviço, dos quais 3 estão sendo utilizados como navios de treinamento. São navios com cerca de 30 anos e bem usados e estarão ainda mais velhos e usados quando derem baixa. . Se analisarmos os combatentes de superfície (escoltas) que a marinha brasileira adquiriu, ao menos nas últimas duas décadas veremos que os “Garcias” tinham pouco mais de 20 anos e as T-22s menos de 20 anos e mesmo os cts adquiridos no início dos anos 70 tinham menos de 30 anos. . Claro que mais idade nem sempre significa pior… Read more »

Lucas Schmitt

Olá a todos. Bom, eu não posso falar com exatidão nem sobre o estado de conservação e nem sobre as unidades, afinal conheci essa classe ontem rsrsrsrs. Mas eu pesquisei brevemente, e algumas fontes dizem que já há 7 unidades desativadas, não sei se estão esperando a compra ou já foram compradas, mas parece que das 12 construídas, 5 estão em operação e 7 desativadas. E sobre o tempo de uso, eu não acho que eles devem estar acabados, afinal a marinha japonesa possui uma quantidade bem grande de navios para patrulhar 300km para além de sua costa minúscula. Apesar… Read more »

Dalton

Lucas… com exceção de 3 unidades, todas as demais “Oliver Perry” foram comissionadas ao longo da década de 1980, a última em 1989 ! . Quanto as 7 unidades da classe Hatsuyuki, elas não foram vendidas e com exceção de uma que foi convertida para navio de treinamento estão aguardando seus destinos finais como tantos outros navios descomissionados, ou seja, desmantelamento, uso como alvos, etc. . O ideal é o que se chama “hot transfer” quando a marinha dá baixa e imediatamente outra marinha se apossa do navio evitando custos maiores para reativa-lo e quanto mais tempo se passa pior… Read more »

Lucas Schmitt

Dalton… Já que estou na presença de um forista experiente, diferente de um leigo como eu, gostaria de esclarecer outra dúvida. Eu não lembro a data, mas a algum tempo atrás foi noticiado que alguns militares brasileiros foram mandados a Itália para analisar o estado de alguns navios de segunda mão descomissionados da MI. Eu lembro que foram apontados duas classes de fragatas e uma de caça minas, todos do final da década de 80. Bom, você não sabe nada se a avaliação foi boa ou algo assim? E se consumada a compra, essa seria a melhor escolha dentre as… Read more »

Dalton

Lucas…

as fragatas que a marinha italiana está descomissionando pertencem as classe Maestrale e Lupo só que também são navios bem usados e acima de 30 anos e serão retiradas gradualmente até 2024, não são o que a marinha brasileira deseja como navios de segunda mão
conforme já comentado aqui
.
Quanto aos navios de guerra de minas, serão descomissionados entre 2019 e 2022 e terão
menos de 30 anos, mas, não faço ideia se há algum entendimento de compra e venda.
.
abs

Cristina.

Se não houver mudanças Fortaleza é o último Porto antes de atracar no Rio na volta pro Brasil.