Catamarã HSV-2 ‘Swift’ dos Emirados é atingido por míssil antinavio

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O catamarã HSV-2 ‘Swift’ usado pelos Emirados Árabes Unidos foi atingido no dia 1 de outubro por um míssil antinavio. Rebeldes iemenitas Houthi reivindicaram o ataque.

Fontes militares bem informadas disseram que um país africano forneceu as informações de inteligência sobre o navio de guerra dos Emirados, que foi alvejado e destruído perto de Bab al-Mandab.

“O navio de guerra UAE foi atingido por míssil superfície-superfície em águas costeiras de al-Mukha na província Ta’iz”, disse uma fonte do exército iemenita.

A fonte observou que o navio de guerra dos Emirados é HSV-2 Swift, que tinha sido usado pela Marinha dos Estados Unidos em várias operações militares desde 2003, quando os EUA atacaram o Iraque.

“Pelo menos 22 soldados dos Emirados foram mortos depois que o míssil iemenita atingiu o navio de guerra dos Emirados”, disse uma fonte militar, segundo a agência de notícia iraniana FARS.

O HSV-2 Swift foi produzido originalmente como prova de conceito para o programa JHSV da US Navy.

O Swift foi fretado pela Marinha dos EUA de 2008 a 2013 e chegou nos Emirados Árabes Unidos em julho de 2015. Ele fez várias viagens entre o porto Assab da Eritreia para o Aden e Al-Mukalla desde então.

Segundo algumas fontes, o míssil que teria atingido o Swift seria um C-802 chinês, que faz parte do arsenal do Irã.

As fotos abaixo divulgadas pela agência de notícias Emirates mostram o catamarã queimado, com um buraco enorme na sua proa a boreste.

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Carlos Alberto Soares-Israel

Baita estrago !
As SuperFodasticasHyperPower FA’s da SA não conseguem resolver as coisas no Iemen.
Zona quente, vai ficar mais quente ?
Outra,
Esse “barco” do Star Trek não tem contra-medidas, prevenção a ataques etc …..

Carlos Alberto Soares-Israel

Sei não
informação de país africano ?
Míssil Irani ?
E os operadores ? Eram os Thunderbirds ?

Luciano

Bom, entre outras coisas interessantes, comprovou-se que os armamentos chineses – clonados, de engenharia reversas, soltando pecinha e o escambau – funcionam, inclusive contra veículos ocidentais modernos. Barbas de molho, ocidente!

ricardorecife

Bombardeio passado neles. Se deixar para lá vão fazer de novo.

Luciano

Isso SE foi realmente um míssil ching-ling!

Gustavo Borges

Como esses guerrilheiros iemenitas estão bem armados. Sinceramente, quero mais é que essas monarquias do golfo se lasquem. Foram elas que criaram Al Qaeda, ISIS, entre outros grupos terrorista e agora não conseguem segurar as milicias xiitas do Iêmen. É melhor gastarem armas e dinheiros nessa guerra do que enviá-los aos grupos sunitas.

Tiago Silva

Um embarcação moderna e mau equipada com sistemas defensivos!

bosco123

Pessoal,
Antes de soltar fogos vale salientar que esse navio não tem sistemas defensivos, nem soft kill e nem hard kill.

Felipe Silva

bosco123 7 de outubro de 2016 at 22:22
Já ia comentar isso. A eficiência desse míssil não pode ser medida por esse ataque. Simplesmente foi lançado em uma embarcação sem proteção alguma. Até bomba burra faz isso.

Carlos Alberto Soares-Israel

Baita Nau para quê ?

EduardoSP

O cara que quer ser entusiasta de alguma coisa tem de estudar um pouco. Hoje em dia, com a internet, isso é muito fácil. Fica ainda mais fácil se dominar um pouco o inglês.

Bastaria uma consulta rápida para ver que o navio em questão é simplesmente um projeto civil, utilizado para fazer transporte de pessoal e cargas em curtas distâncias e que não dispõe de nenhum tipo de armamento.

Mas pessoal é preguiçoso, prefere escrever sem ler, sem estudar um pouco, sem tentar aprender…

Aí o nível do blog só vai caindo…

Mauricio R.

O link abaixo tem outras 2 fotos, além daquelas publicadas aqui, do estrago:
.
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/10/pics-of-hsv-2-after-antiship-missile.html)

Felipe Silva

EduardoSP 7 de outubro de 2016 at 23:43
Quem se entusiasmou com essa notícia não é simplesmente burro. É de má índole mesmo. Tem o intuito de comemorar o suposto ”fracasso” de um sistema high-tech americano em confronto com um sistema vagabundo vindo do oriente. É pura inflação ideológica do ego.

Glasquis 7

Independente de ser um projeto civil, sem armamento e totalmente desprovido de sistemas de defesa, é um baita soco. Gostem ou não, os Emir não esperavam por essa. Um duro golpe que demora a ser absorvido. Uma clara falha no sistema defensivo dos Emirados Árabes.

Mauricio Veiga

Aos “entendidos” de plantão, compete a nós que temos mais conhecimento e informação sobre assuntos voltados a área militar e de defasa, ensinar e não criticar os “calouros” do site, eventualmente com o auxilio e colaboração de todos, o nível dos comentários será aprimorado, cheers !!!

Marcelo

Bem, não é a primeira vez que esse míssil, C-802, causou estrago:
http://israelbehindthenews.com/an-analysis-of-the-hezbollah-anti-ship-missile-strike-the-attack-on-ins-ahi-hanit/4892/
Essa corveta israelense possuía defesas tanto “soft” quanto “hard kill” e parece que existe uma polêmica, mesmo entre os israelenses, se esses sistemas estavam desligados ou não. A versão oficial é que estavam desligados. A se considerar isso, então em ambos os casos houve um problema de planejamento e falha de inteligência (no sentido de coleta de informações) para a missão desses 2 navios, e subestimaram a capacidade dos oponentes.
Abraços

kfir

Como puderam por um navio sem sistema para defesa em uma região quente? Algum almirante ou oficial tem de ser responsabilizado…

José Luiz

Mas um link https://corporalfrisk.com/2016/10/05/th … -on-swift/

Gutin

aposto que o Sudao esse tal pais africano !

Dalton

Não que faça muita diferença, mas, agora o “JHSV” da US Navy, mudou de nome e um até mais apropriado , chama-se agora, Expeditionary Fast Transport (EPF) , 7 dos quais já encontram-se
em serviço e um décimo segundo já teve sua construção autorizada.
.
E também não possuem armamento e/ou sistemas defensivos.

Gerson Carvalho

Contra uns bons míssil não tem navio que resista! Até nossos MM39 da MB modificados tão conta!

PauloR

E não é que as maquetes iranianas funcionam?

PauloR

Esse é só mais um golpe que a realeza do golfo levou. Tá dando vergonha ver tanto equipamento de ponta ser destruídos por paus e pedra.

joao paulo

transporte de tropas..materiais..|||.zona quente..((zona de guerra ))) é sempre…. perigosa!!!
quem dispara.. pouco se importa em saber ..o que vai acertar… explodiu…!! esta perfeito..
quem ataca.. quer destruir… pouco importando.. o que…!!! barbas de molho… com…a capacidade de destruir..mesmo que seja.. como disse um colega acima… com paus e pedras… fico pensando…..ainda bem que nossas fragatas estão.. na unifil… bem longe do golfo.. creio…

junior

Se o míssil fosse bom mesmo teria afundado, o que atingiu um navio de Israel também não conseguiu afundar, os tripulantes ainda levaram o navio de volta para reparo.

Carlos Campos

aêe obrigado pela matéria

Luciano

Não se trata de soltar foguetes, 22 duas pessoas morreram, aliás, 22 militares em serviço atacados por uma força irregular que muito provavelmente é ou tem relações com grupos terroristas (sem entrar aqui no mérito da intervenção saudita no Iêmen). Mas é como Kfir falou…se esse meio nao tinha capacidade de se deslocar sozinho numa área como aquela, então a culpa é de quem? Os conflitos no OM envolvem diversos grupos e Estados, com motivações mil e, especialmente, meios extremamente variados e usados de maneiras incríveis. Se um pequeno grupo conseguiu por sorte ou planejamento engajar um alvo como o… Read more »

Walfrido Strobel

Como nossa MB não tem navio de tranporte de tropa ou passageiros, muitos não estão acostumados com o conceito. Eles não tem defesa própria, em caso de áreas em conflito são escoltados.
A Marinha da Indonésia tem 3 navios lentos deste porte para 1500 passageiros.
https://static.republika.co.id/uploads/images/inpicture_slide/m-_140717162416-230.jpg

Walfrido Strobel

Para transporte rápido a Marinha da Indonésia tem estes e navios alemães para 500 passageiros, tambem sem defesa.
Eles ainda tem 5 LPDs e 24 LSTs.
https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT3gTob7-tE3rrMBa9Cg1OsVcnLN91ItFIgkfWUq_1DHMWiUwpNs_5NEUe1

junior

Alexandre Galante – o Exocet afunda, a própria MB fez um exercício em que o exocet afundou o navio.

Walfrido Strobel

O ataque foi filmado.
https://youtu.be/WTNeEYlO3Iw

Luciano

Editores, há algum comentário meu retido?

Walfrido Strobel

Chamar um ataque com C-802 de ataque com paus e pedras é despeito, vejam o tamanho da criança.
https://www.strategycenter.net/imgLib/20060726_01.jpg

Luciano

kfir 8 de outubro de 2016 at 7:53

Exatamente!

Bernardo-SP

Agora entendi os Arabia Maldita mantou 400 pessoas pro para a cova ontem em um casamento.

Dalton

Walfrido…

só um pequeno aparte…a maioria dos navios “anfíbios” da Indonésia são classificados como LSMs como é o caso dos ex-alemães que você citou, são navios que totalmente carregados
deslocam menos de 2000 toneladas e com idade entre 35 e 40 anos.
.
Os LSTs, alguns dos quais são até mais antigos e cuja disponibilidade tem sido precária, estão
sendo substituídos, mas, por um número menor e o número de LPDs da ckasse “Makassar” é de
4 unidades e não 5.
.
Portanto a força de anfíbios da Indonésia na realidade é bem menos impressionante.
.
abraços

Dalton

Alguns questionaram aqui o porque do navio em questão não ter sido escoltado…a realidade é
que ninguém nem mesmo a US Navy tem escoltas sobrando, então, conta-se com a sorte…assim
tem sido e assim será, simplesmente não há como prever todas as situações e surpresas
continuarão acontecendo.

Walfrido Strobel

Dalton, a maioria da força de anfíbios da Indonésia é realmente antiga, mas foram modernizados com remotorização nos anos 90 e vão dando conta do recado, veja neste vídeo uma das LSM ex Alemanha Oriental dando apoio a uma área devastada.
https://youtu.be/gIdS0-WQD18

Walfrido Strobel

Por outro lado estão construindo novas, foram 3 LST nos últimos dois anos e iniciaram a construção de mais.
Este é o modelo novo para transporte dos Leopard 2A4 construido na Indonésia, o KRI 520 Teluk Bintuni.
https://youtu.be/bJZqdwR4s6w

Walfrido Strobel

Dalton, a Indonésia alem das 4 Makassar, duas construídas na Coreia do Sul e duas na Indonésia, tem a KRI 990 Dr. Soeharso, construida em 2003 na Coreia do Sul.
Depois do Tsunami e da aquisição das Makassar ela foi convertida em hospital, é maior e bem mais pesada que as Makassar com 122m e 11.400 ton.
https://youtu.be/fWiP-DS9bfU

Juarez

Espero que tenha servido de lição para que acredita que se possa transformar um Makassar em um NDD.
A realidade operacional e de combate são bastante reveladoras como no caso UQTR dos Árabes.

G abraco

Juarez

A dura realidade do combate traz a tona a vulnerabilidade dos “faz de conta que é um navio de combate”. Espero que os defensores do Makassar repensem suas posições.

G abraço

Fresney

O que não entendo é como um missil anti navio cai na mão de rebeldes e como os mesmos o operaram!!!!! Uma coisa interessante de falar novamente é que os argentinos integraram o Exocet em seus SUEs em 82 sozinhos sem treinamento nenhum, na raça!!!!! E pergunto: já tem algo de integração de algum missil anti navio nos A-1 M ? Se não podemos chamar aqueles argentinos de 82 para nos dar uma força !!!!!

Nonato

No vídeo de Strobel, aparece muito fogo. Antes e depois do ataque. Um míssil antinavio tem esse perfil? No vídeo fala que foram lançados vários foguetes… Será que não foram foguetes, considerando o fogo? O sistema astros posicionado em terra poderia atingir navios dessa forma? Se foi esse míssil chinês, não poderiam ter disparado vários para afundar logo? Em quanto tempo se recupera um navio desses? E essa história de um país africano passar informações? Eles não atacam a olho nu? Os caras têm míssil mas não radar? Como o míssil acerta sem radar? Só com o próprio radar que… Read more »

Flávio

Bom dia. Acompanhei o diálogo de Júnior com Alexandre Galante à respeito da possibilidade do míssil afundar o navio. Não discordo de que poucas vezes navio é afundado e que o objetivo maior seja a “mission kill”, mas, acredito que esse míssil é capaz de afundar um navio de deslocamento similar a esse ,a Wikipédia fala em deslocamento de 1695 Ton carregado para essa classe. Apenas observando o formato do casco, é correto afirmar que a configuração tipo catamarã dificulta muito o afundamento ? Um navio de mesmo deslocamento e casco único teria mais dificuldade de ficar flutuando ? Acho… Read more »

Renato B.

Uma outra explicação para o estrago também é a quantidade de alumínio desse navio. No mais o conflito no Yemen segue sendo largamente ignorado pela imprensa, com honrosas exceções. E mesmo entre as exceções sinto falta de explicações mais detalhadas. Os Houthis do Yemen estão enfrentando os Sauditas e cia (Conselho e Cooperação do Golfo) e me parecem ser muito mais que “rebeldes” como as notícias apresentam. Um comentário que vi foi que os ” rebeldes” seriam: – milícias tribais Yardzi – milícias tribais sunitas – a grande maioria dos homens das forças especiais do Exército iemenita, de sua força… Read more »

Dalton

Oi Walfrido… o meu ponto é que um LST é um navio bem mais capaz que um LSM e quando você escreveu que a Indonésia possuía 24 LSTs, talvez você tenha pensado em escrever LSTs e LSMs, as vezes acontece de atropelarmos os pensamentos, então fiz uma pequena correção, mesmo suspeitando que você já soubesse, para eventuais outros leitores. . Não sabia da conversão de um LPD em navio hospital, de fato, pesquisando na lista de navios ativos da marinha da Indonésia ele aparece como um navio convertido e possivelmente em caso de necessidade ele poderia voltar a operar na… Read more »

Alex

E precisa afundar o navio? Se coloca-lo fora de combate, já cumpriu com o objetivo. E esse fez um estrago e tanto. Esses mísseis são como minas terrestres, se não matar o soldado com certeza o tira de combate. Simples assim. E sinceramente, não sei porque alguns subjugam tanto os chineses. Não se subjuga um oponente, nunca, só depois da derrota dele, e se for fácil. Parece que nunca praticaram esporte! Muito pior, somo nós, que não construímos nada e ainda ficamos maldizendo quem faz alguma coisa. Eu hein!

bosco123

Um míssil guiado por radar não produz uma imagem do alvo, portanto não vê o alvo. Ele vai de encontro ao que se denomina “centróide” do alvo. Voando rente ao mar (sea-skimming) a reflexão do feixe de radar produz um dado centróide e é pra ele que o míssil se dirige. No caso o centróide levou o míssil a impactar com a proa mais para boreste, e isso indica que o míssil vinha obliquamente á proa do navio. O centróide muda na medida que muda a direção em que o míssil se aproxima e a sua altitude. No caso de… Read more »