O Missile de Croisière Naval (MdCN) sendo lançado por uma FREMM

A Marinha Francesa possui agora uma nova capacidade de ataque de longo alcance a partir do mar. Os primeiros mísseis de cruzeiro navais MdCN entraram silenciosamente em serviço em fevereiro, como parte do sistema de combate das primeiras fragatas FREMM multimissão da força.

Seis fragatas FREMM vão transportar mísseis de cruzeiro até 2019

A frota francesa contará em breve três fragatas FREMM armadas com mísseis de cruzeiro MdCN, o primeiro de seu tipo a ser desenvolvido na Europa: a Aquitaine e a Provence, seguidas pelo Languedoc, que está programada para entrar no serviço em poucas semanas. Até 2019, essas três serão acompanhadas pela Auvergne, a Bretagne e a Normandie. Cada fragata FREMM será equipada com dois silos de lançamento vertical de oito células A70 para um total de mísseis de 16 MdCN projetados, desenvolvidos e produzidos na França pela MBDA.

O primeiro míssil de cruzeiro desenvolvido na Europa foi lançado pela primeira vez pela fragata FREMM Aquitaine em maio de 2015. Este teste de qualificação foi seguido por outros testes até que a MBDA estivesse em condições de entregar mísseis de produção para implantação operacional.

Concepção artística do míssil de cruzeiro em voo

Projetado para eliminar alvos terrestres remotos

O MdCN é baseado no míssil de cruzeiro Scalp EG lançado do ar agora em serviço com as aeronaves de combate Mirage 2000 e Rafale da Força Aérea Francesa e Rafale Marine transportadas pelo porta-aviões Charles de Gaulle da Marinha. A versão naval tem 7 metros de comprimento, incluindo o booster, e pesa 2 toneladas. Este míssil do tipo “dispare-e-esqueça” desdobra suas asas depois de deixar o lançador e voa a cerca de 1.000 km/h usando vários modos de navegação.

O sistema de orientação combina a navegação inercial, um radio-altímetro e um receptor GPS que permite ao míssil voar um curso preciso em baixa altitude. Durante a fase de aproximação, um seeker IR orienta o míssil para acertar o alvo com precisão de um metro. O MdCN traz uma ogiva avançada projetada para eliminar alvos estratégicos em abrigos endurecidos.

Enquanto o alcance preciso da arma continua sendo um segredo militar, as fontes comerciais sugerem que é pelo menos 1.000 km. Os navios armados com mísseis MdCN poderão encontrar alvos estratégicos dentro do território do inimigo com precisão sem precedentes, a partir de uma distância segura. Por exemplo, um navio no Chipre poderia facilmente eliminar um alvo próximo a Mosul no norte do Iraque.

FONTE: Mer et Marine

Subscribe
Notify of
guest

88 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Bosco

Os primeiros mísseis cruise da década de 80 utilizavam o complexo sistema TERCOM para refinar a navegação (não tinha GPS) e para se manter a baixa altitude.
Hoje, a combinação de um radar altímetro com o GPS e mapas digitalizados garante o voo a baixa altitude em praticamente qualquer região do globo.

Bosco

Os franceses estão evoluindo na sua capacidade de projeção de poder. Além do MdCN ele estão operando o Exocet Block 3 que tem capacidade de atacar alvos em terra num raio de 200 km.

Fronteiriço

Quem não tem Tomahawk, necessita desenvolver seu próprio armamento.

Como diz a matéria, o MdCN é baseado no SCALP/STORM SHADOW, utilizados pela força aérea francesa e RAF.

Salvo engano, em substituição ao SCALP/STORM SHADOW está sendo desenvolvido em parceria franco-britânica o PERSEUS, míssil de cruzeiro supersônico.

RL

A MB não poderia dotar suas Naves com o Astros 2020 numa versão naval para atacar alvos em terra assim como os Exocet?

Nonato

Os franceses são uma potência.
Não costumam ficar muito atrás dos EUA e da Rússia (e agora China).
Se bem que na segunda guerra sofreram nas mãos dos alemães.
Na verdade foram derrotados.
Os ingleses e americanos derrotaram os alemães…
Mas que eles gostam de independência tecnológica gostam…

Nonato

Como os franceses identificam os alvos e “apontam” os mísseis?
Tipo um satélite identifica a localização, registra as coordenadas e manda para o navio?
E para que o seeker IR?
Afinal de contas um.alvo convencional não necessariamente emite muito calor…

Bosco

RL, Muitas marinhas usam lançadores múltiplos de foguetes de saturação para bater alvos de área em seus navios, principalmente navios de operações fluviais. Para a MB bastaria que isso fosse uma prioridade, que não é. Há vantagens e desvantagens em relação aos canhão, que no nosso caso é o Mk-8 de 114 mm. Uma das desvantagens é a menor taxa de fogo sustentado e a menor precisão (salvo se utilizar foguetes guiados). Já se estiver se referindo exclusivamente ao míssil AVTM300 para neutralizar alvos de alto valor profundamente no território inimigo, também não creio que seja uma prioridade mas se… Read more »

Bosco

Nonato, Esse tipo de míssil geralmente é utilizado contra alvos fixos estratégicos que são identificados pela inteligência e a posição e as imagens são extraídas via satélite. Os mísseis são “apontados” pelas coordenadas geográficas e o refinamento da orientação se dá por uma câmera térmica com capacidade de aquisição automática de alvos. A imagem do alvo é inserida no processador do míssil e esse ativa a câmara quando se aproxima do alvo e faz a correlação do que ele vê com o que ele tem armazenado. Serve por exemplo pra fazer o míssil atingir um ponto específico de um edifício,… Read more »

ScudB

Amigo Nonato!
Os alemães foram derrotados (na sequencia de peso) pelo União Soviética , Estados Unidos , Reino Unido , Franca , Polónia , Yugoslavia , Brasil e outros países. Sem os povos do Leste Europeu peitar os nazis por 4 anos revertendo andamento da guerra vários vezes eu ,Você e maioria desse blog falariam alemão fluentemente desde nascença (que tb seria problemático para algumas das raças e alguns dos povos).
Sobre a independência tecnológica.Basta lembrar sistema de TV (SECAM) , carros e maquinas com rosca “fora de padrão” , guilhotina , etc
Um grande abraço!

Bosco

Quanto à capacidade francesa em armas guiadas, eles só utilizam 5 armas guiadas que não são de desenvolvimento e produção própria, e todas dos EUA. São elas: o míssil Hellfire (para o helicóptero Tiger), o míssil Javelin (que começa a ser substituído pelo MMP), os “foguetes guiados” GMLRS e as bomba Paveway GBU-12 e GBU-24.
Aliás, não sei o por que da aquisição das Paveway pelos francesessendo que eles fabricam uma bomba equivalente, a BGL. Só se pararam de fabricá-la, mas se o fizeram, por quê???

sergio ribamar ferreira

Investimento para estudo e pesquisa. Educação como investimento e não despesa. Competência no gerenciamento da máquina pública. punição para todo tipo de corrupção e sonegação. Cobrar semestralmente comprovante de rendimentos para àqueles que possuem altos cargos no governo e nos outros poderes, com regular averiguação de receita e PF. Seriedade e honestidade é o que precisamos para o desenvolvimento.

carcara_br

6 navios, 16 mísseis por navio são 92 mísseis… muito respeitável….

carcara_br

…96* mísseis…

Bruno Ricardo

ScudB, na Segunda Guerra, os soviéticos foram fundamentais para abreviação da guerra, nao esquecendo que tanto os soviéticos quanto os britânicos receberam volumosas ajudas de matérias bélicos vindas dos EUA. Não se engane, os EUA venceriam de qualquer jeito. Na época só os EUA possuíam a bomba atômica e assim como o Japão, qualquer nação suncubiria a esse poderio.

Emmanuel

Fico imaginando se a FREMM ganhar a licitação se esse míssil poderia vir no pacote.
Bosco, quais as opções hoje desse tipo de míssil para serem utilizados pela MB e que realmente teríamos acesso?
Será que não poderíamos desenvolver algo parecido com a IAI, como os indianos fizeram com o Barak?

kfir

Não vejo a manufatura de um produto deste um grande desafio.
o produto é propelido por um estagio de estado sólido , e logo usa turbina para alcançar o alvo
pode-se usar GPS para o direcionamento, navegação inercial, e com mapas para o reconhecimento do terreno…

kfir
kfir
Zmun

Bosco, existe a possibilidade de uma versão naval (talvez até lançada de submarinos) do míssil de cruzeiro brasileiro “Matador”?

August

Pelo que está no livro branco Francês as unidades do scalp na forças armadas francesas estão limitadas a 100, será que vão produzir mais só para equipar as fremm?

Bardini

Para bolar uma “versão naval” do AV-MT 300 não deve ser tão complicado. Levando em conta o MAN SUP, será que não dava para utilizar os sistemas dele no AV-MT 300?
.
Poderia ser uma alternativa ao Exocet Block 3…
.
Lançar de submarino já acho que vai ser bem complicado. Diâmetro do míssil parece ser grande (mais de 533mm), tem as aletas grandes… E nós só teremos os tubos de torpedos nos Submarinos.

Bardini
Bardini
Dalton

Bem lembrado August…
.
o que consta agora é 150 unidades para as fragatas e 50 para os 6 novos submarinos que
estão em construção…parece muito, mas, não é…alguns serão utilizados em testes, outros
estarão em manutenção portanto não disponíveis, mas, igualmente, nem todas as fragatas
e submarinos estarão disponíveis ao mesmo tempo…o míssil é bom, mas, quantidade continua
sendo um problema para os europeus.
abs

kfir

No vide de manufatura do tomawark vi aterramento para tudo que é lado, nas fotos da avibrás não vi nenhum aterramento… não é profissional isso para dizer o mínimo…

Bosco

Emanuel e Zmun, O Brasil está entrando no segmento se realmente chegar a completar o desenvolvimento do AVTM300. Naturalmente o que seria de se esperar é que venha a ter uma versão naval, que poderá redundar numa versão antinavio com função de ataque terrestre secundária e numa versão especificamente de ataque terrestre de maior alcance. Combinando a tecnologia do AVTM300 com a do MANSUP e é fácil desenvolver uma versão antinavio. Também não é difícil desenvolver uma versão de longo alcance (digamos, 1000 km) de um míssil cruise. Simplificando, basta levar mais combustível que ele irá mais longe. Lembram dos… Read more »

Uboot

Nonato, “Os franceses são uma potência. Não costumam ficar muito atrás dos EUA e da Rússia (e agora China).” . Em termos financeiros, existem limitações bem diferentes. Já inserida no âmbito da UE, a conta deve ser diferente. . “Se bem que na segunda guerra sofreram nas mãos dos alemães. Na verdade foram derrotados. Os ingleses e americanos derrotaram os alemães…” . A Europa conviveu durante muito tempo com conflitos internos, como a I GM e a Franco-Prussiana. Felizmente, tais tempos já passaram e a espiral bélica parece ter sido interrompida na segunda metade do século XX. . Os americanos… Read more »

Bosco

Uboot, “Cachorro quase morto?” Qual? O Vietnã do Norte bancado pelo russos e chineses? Ou seria o Iraque? Você já deu uma olhada por curiosidade na capacidade militar do Iraque antes da Primeira Guerra do Golfo? Se aquilo lá for cachorro morto então nós somos o quê? Você já teve curiosidade de saber quantas aeronaves americanas foram abatidas pelos vietcongues e pelo Vietnã do Norte? E isso há 40 anos atrás. O Vietnã do Norte tinha mais artilharia antiaérea (incluindo mísseis de grande altitude que até hoje o Brasil não tem) que todo o hemisférico sul tem hoje. Pra você… Read more »

Dalton

Uboot…
.
mas também não foi fácil para os EUA levar tropas e equipamentos mundo afora não apenas para suas necessidades, mas, também de aliados, especialmente URSS.
.
Os soviéticos e alemães se beneficiaram mutuamente no início de um pacto e os últimos não precisaram se preocupar com os japoneses…que obstinadamente se voltaram à ataques
suicidas inclusive.
.
Estar geograficamente longe de tudo como estavam os EUA teve suas vantagens, mas, também desvantagens que foram contornadas pela imensa capacidade industrial, grande
população e sacrifício.

Wellington Góes

E as FREMM italianas, elas teriam a mesma capacidade de ataque e projeção de poder sobre o território inimigo? Se sim, qual seria o míssil de cruzeiro? Este mesmo produto MBDA, ou um outro, qual?

Zmun

Bardini e Bosco, muito obrigado pelas respostas. Um míssil de cruzeiro com alcance de 1000 km lançado de um navio ou submarino brasileiro seria algo realmente interessante. Imagino um sub nuclear armado com esse tipo de míssil, seria um fator dissuasor de respeito. Projeção de poder muito mais eficiente (e barata?) que uma força tarefa nucleada num porta-aviões.

Fabiano Martins

Bosco os franceses não usam o AASM que é guiado ,no Rafale ?

Chokoeater

Os soviéticos no Afeganistão, estavam do outro lado do rio.

Emmanuel

Valeu Bosco.
Espero que a MB consiga concluir seus projetos. Poderíamos exportar e fazer essa tecnologia render outros frutos além de conhecimento.
Abraço.

helio

Vantagens dos EUA frente a qualquer inimigo: – orçamento militar gigante e consistente no tempo; – doutrina militar consolidada e em constante evolução; – guerra, para eles, é assunto vital, com abordagem altamente profissional, com pesados investimentos em material, treinamento e inteligência; – estrutura decisória comprometida com a cadeia militar; – poder político comprometido; – material, material, material e material. Ganham porque treinam mais, investem mais e possuem mais (muito mais) para gastar no atrito. Mas isso não quer dizer que tudo seja moleza, vide Vietnam, etc… O osso pode ser duro de roer, mas eles acabam roendo. Se fossem… Read more »

Roberto Bozzo
Bosco

Fabiano,
Usam! Mas é cara. Eles também integraram as Paveway aos Rafales por ser mais barata e dar conta do recada em 90% das situações.

Fabiano Martins

Bosco ,verdade Franceses e seus brinquedinhos caros rsrsrsrs.

Bosco

Fabiano,
Mas nesse caso não é demérito dos franceses já que não tem como competir mesmo. É impossível competir com a Paveway (e a JDAM) em termos de custo já que foram produzidas às centenas de milhares. E como “não se admite” um Rafale armado com bombas burras o jeito é utilizar a arma guiada mais barata que existe e ainda capaz de fazer o serviço. Um Rafale com bombas burras é o mesmo que armar um moderno soldado com um bacamarte.
Um abraço.

Bosco

O custo reduzido da Paveway deve ter sido o motivo dos franceses terem cessado a fabricação da similar BGL. É capaz que na ponta do lápis ficava mais barato comprar dos americanos e aí encerraram a linha de produção.

Dalton

Zmum…
.
um submarino armado com esse míssil nunca poderia substituir um NAe pois apenas uns poucos
mísseis podem ser embarcados e então o submarino precisa retornar à base para recarregar…
um NAe pode ficar bombardeando dias seguidos e pode contar com um número maior de mísseis
a bordo dos navios de escolta se estes forem assim equipados.
abs

Dalton

Simplesmente não compensa do ponto de vista financeiro produzir certas coisas…não à toa o NAe francês Charles de Gaulle conta com catapultas e maquinário/cabos de retenção americanos fabricados sob licença e opera com aeronaves E-2C igualmente dos EUA.

Bosco

Só de curiosidade um único porta-aviões classe Nimitz leva cerca de 3000 toneladas de armas ar-sup a bordo enquanto toda a atual frota de submarinos americanos (supondo que possam atacar juntos, o que seria impossível) soma cerca de 600 t de “ogivas” dos cerca de 1200 mísseis Tomahawks.
E como o Dalton disse o submarino fica sem mísseis e tem que retornar à base já que não tem como ser recarregado em pleno mar enquanto o porta-aviões pode continuar martelando o alvo por meses seguidos sendo reabastecido de víveres, combustível para aviação e munição tantas vezes quanto for requerido.

kfir

Bosco: então a grande pergunta é como afundar um porta aviões?

Zmun

Muito boa as explicações dos senhores. Eu me referia à realidade da MB, já que supostamente esse sub nuclear vai sair, seria importante armá-lo com esse tipo de míssil. Mesmo que a persistência de combate seja muito menor, não sairia muito mais barato que uma FT inteira e não seria ainda um fator dissuasório de respeito? Imaginando que nós eremos mais de um sub, claro.

Bardini

Acho que para a realidade brasileira, talvez seja mais importante ter um torpedo nacionalizado antes de ter um míssil de Cruzeiro para os Submarinos. Creio que o foco de nossa força de Submarinos siga por muito e muito tempo sendo a negação do uso do mar. . O SNBR vai estar ativo pra lá de 2035, isso chutando bem baixo… Os próximos então, só pra lá de 2040… Tem muito chão até termos um submarino maior, com maior capacidade de comportar dezenas de mísseis. . Na minha opinião de achista, mais vale seguir com a esperança de ter um bom… Read more »

Corsario137

Incrível a capacidade dos franceses de criarem soluções próprias, ainda que na maioria das vezes sejam demasiadamente caras. -x- Mudando de pato ganso, seria realmente formidável a criação de uma força armada conjunta europeia. Obvio que isto é totalmente utópico, ainda mais hoje nesse momento de “exit” do bloco, porém situando-se no campo da imaginação… os ganhos com a sinergia seriam espetaculares. A unificação da europa sob uma só organização de defesa criaria um colosso militar. Já que estamos no naval, só pra citar um exemplo: França e Italia com as FREMM, Espanha com as F110, Alemanha com as F124,… Read more »

Bosco

Os EUA é o único país do mundo que tem uma força de mísseis cruise capaz de fazer diferença numa guerra. Ainda o obuseiro e a bomba são as armas que ganham as guerras, o resto é alegoria. Todos os outros países (Rússia inclusive) utilizam os mísseis cruise convencionais com intenção apenas e tão somente de marcar território (função política e midiática) mas sem nenhum efeito prático no curso de uma guerra, sendo realmente essenciais em cenários e situações remotíssimas. A quantidade de Tomahawks na USN gira em torno de 4000 mísseis, nos cerca de 10500 células de lançamento vertical… Read more »

Bosco

Kfir, Os russos estão no caminho certo. Não tem pra onde fugir, é tentar utilizar todos os recursos possíveis e imagináveis sabendo que haverá perdas. Não existe uma receita de bolo que faça um Nimitz sumir no mapa sem que o atacante sofra duras perdas. Claro, o prêmio compensa. O problema é que se o prêmio for conquistado (o afundamento de um Nimitz) basicamente estará selando o destino do país atacante porque os porta aviões são quase que considerados “estados” flutuantes. No caso se for a Rússia a conquistar esse “prêmio” o destino do mundo é que pode estar selado… Read more »