HMS Prince of Wales no dia do batismo, ainda em sua doca

HMS Prince of Wales no dia do batismo, ainda em sua doca

A Duquesa de Rothesay batizou formalmente o segundo novo porta-aviões do Reino Unido

A madrinha do navio — melhor conhecida como Duchess of Cornwall – fez o lançamento de uma garrafa de uísque de dez anos da destilaria de Laphroaig na Ilha de Islay e o HMS Prince of Wales de 65 mil toneladas foi oficialmente batizado no dia 8 de setembro.

Durante uma cerimônia de uma hora em Rosyth, onde o leviatã foi construído como seu irmão mais velho HMS Queen Elizabeth, os esforços das 10.000 almas envolvidas na construção do navio foram louvados; a construção do porta-aviões esteve entre os maiores desafios de engenharia que a indústria britânica enfrentou.

“Onde quer que Prince of Wales viaje — em casa ou no exterior — ele vai atrair multidões até a margem do mar, onde eles se maravilharão com sua conquista”, declarou o First Sea Lord Almirante Philip Jones.

O navio, que não será lançado da gigantesca doca nº 1 em Rosyth até a próxima primavera, compreende mais de 17 milhões de componentes. Até à data, a construção dos dois navios consumiu ​​51 milhões de homens/hora — o suficiente para manter uma pessoa ocupada por mais de 5.800 anos.

Com a esperança de levar o Prince of Wales ao mar o mais rápido possível, seu primeiro comandante, o capitão Steve Moorhouse, foi anunciado esta semana, ele já comandou o porta-helicópteros Ocean e a fragata Lancaster.

O capitão Moorhouse disse: “ver o nosso navio irmão HMS Queen Elizabeth fazer sua estréia em Portsmouth no mês passado foi uma visão incrível e espero um dia trazer o HMS Prince of Wales para a mesma recepção calorosa.

“Até então, a tripulação do navio em Rosyth continuará a crescer e eles têm muito a se orgulhar em todo o trabalho que fizeram até agora, trabalhando com nossos parceiros da indústria civil para trazer esse navio à vida”, continuou ele.

HMS Prince of Wales

O navio de 900 pés de comprimento será o oitavo na Royal Navy a ter o nome de HMS Prince of Wales; foi recentemente usado por um battleship classe King George V, cuja vida foi breve, agitada, trágica.

Em uma carreira ativa que não durou sete meses, ele ficou gravemente danificado ao enfrentar o emblemático battleship Bismarck de Hitler, levou o primeiro-ministro Churchill ao outro lado do Atlântico para se encontrar com o presidente Roosevelt e foi afundado em dezembro de 1941 em companhia do cruzador de batalha HMS Repulse, em uma tentativa fracassada de frustrar a agressão japonesa no Extremo Oriente.

Apenas um punhado de homens ainda estão vivos desse encontro fatídico; um é Christopher Peacey do vilarejo de Alverstoke, Gosport, agora com 93 anos e um dos convidados VIP na cerimônia de 8 de setembro, que admitiu que ele nunca pensou que iria ver outro navio carregando o nome do seu antigo navio.

Mas ele o fez — e o fato de ele ter feito, disse o First Sea Lord, é um sinal de que a Grã-Bretanha está empenhada em continuar sendo um jogador-chave no cenário mundial.

“Se construir um porta-aviões é uma declaração de ambição nacional; então, construir dois é um sinal inconfundível de compromisso, com nossa própria defesa e a de nossos aliados”, continuou o almirante Jones.

“Sozinho, qualquer um desses vasos seria uma formidável expressão do poder militar. Mas juntos, o HMS Queen Elizabeth e o HMS Prince of Wales enviam uma mensagem poderosa para amigos e inimigos.

“Nós podemos viver em tempos incertos, mas o Reino Unido não perdeu nenhuma das suas famosas resoluções. Nós protegeremos nossos interesses, iremos apoiar nossos aliados e assumiremos nossas responsabilidades, onde quer que estejam em jogo em todo o mundo “.

Concepção dos dois porta-aviões classe Queen Elizabeth operando juntos

FONTE: UK Ministry of Defence

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Ozawa

Construir, manter e operar porta-aviões é para quem, necessariamente e nessa ordem, precisa geopoliticamente, quer militarmente e pode financeiramente.

Alguns precisam, poucos querem, menos ainda podem.

Para mim o Brasil sequer precisa, embora queira muito, sem nunca poder…

Bardini

Os “Geração perdida” não precisam de Porta Aviões mesmo… Quem precisa de Porta Aviões, tem hoje menos de 20 anos de idade. Esses é que vão enfrentar o futuro. Esses poderiam usufruir na totalidade de um navio entrando em serviço em 2030+, sendo útil até 2080+.
.
Mas… Os que tomam as decisões e poderiam deixar um legado, pensam no hoje e no próprio umbigo. No futuro, quando um Porta Aviões for necessário ao país, os “geração perdida” já vão estar no aconchego do “paleto de madeira”, pq se importar com isso então, não é verdade? Dane-se o futuro.

Renan

Ozawa e Bardini
Ótimas frases
Mas se atendo a matéria as frases destacadas mostra o pesadamente de uma nação colonizadoras e não uma nação de vira latas como de uma ex colônia
Será que no alto comando desta nossas forças armadas, não tem um ser com brio na face e coragem para termos uma armada decente?

Carlos Alberto Soares

1º) Comecem com Escolas de verdade, ensinamento de 1ª no ciclo básico e ensino técnico no 2º grau de 1ª.
2º) Criem um programa para educar Pais para que esses possam educar os Filhos.
______________________

Esses são pos primeiros passos para projeção de poder.
______________________

Não precisamos de PA, precisamos é de vergonha na cara.

Tamandaré

Nada contra os NAe’s, mas eu estou com o Sr. Ozawa!! Não vejo necessidade geopolítica ou militar de se ter um navio desse tipo na MB. Nosso “quintal” é o Atlântico Sul, o qual mal patrulhamos, diga-se de passagem!!

Precisamos é de uma força sólida de submarinos e de navios de combate: fragatas, destróieres, umas corvetas e patrulhas oceânicas tbm. Seria muito bom ter um NAe, mas não faz muito sentido (nem agora, nem em um certo prazo de futuro).

No mais, o Sr. Ozawa já foi bem claro

Chefe Moura

Prezados bom dia! Não desconsiderando análises geopoliticas e militares, essenciais para qualquer comentário neste site, meu primeiro comentário aqui no Naval, faz alguns questionamentos: 1-Não seria interessante utilizar a ESG como disseminadora de conhecimento para as novas gerações? P.ex. oferecer cursos, palestras, capacitações etc para o ensino médio, técnico e especialmente acadêmicos. 2-O cenário atual é perturbador e mortal. Seria interessante fazermos manifestações de apoio aos militares? P.ex. em frente ao MD e no Planalto. 3-Que tipo de pesquisas tecnológicas estão sendo feitas nos Centros de Referência espalhados pelo país, que podem ter como parceiros estudantes de ensino médio técnico… Read more »

Ze Abelardo

Renan,
EUA, Austrália, Nova Zelândia, Singapura… foram colônias. Pra mandar fazer, é necessário dinheiro. Pra ter dinheiro, é necessário trabalho. Vamos trabalhar e parar de mimimi.

_RR_

Tamadaré, Se queremos ter o Atlântico Sul como “nosso quintal”, então isso necessariamente significa poderio aéreo sobre o mar, o que ( no nosso caso, voltado para a vastidão do Atlântico ) implica em porta-aviões, não sendo possível contar unicamente com aviação baseada em terra. Evidente que existem outras prioridades. Evidente que, antes da construção da capacidade de domínio do mar, vem a capacidade de negar o mar. Mas a necessidade real de um porta-aviões não pode ser deixada de lado. Qualquer marinha que abdicar de um porta-aviões, estará automaticamente na defensiva, e não terá capacidade plena de dominar o… Read more »

Bavaria Lion

Se o pré-sal for metade do que o “eike lobista” disse que era, precisa-se de dissuasão. Porque o brasil passaria a ser um super produtor de petróleo e os “piratas profissionais” descobririam rapidamente o quão fácil seria roubar os tankeiros na nossa costa.

Isso se o pré-sal for metade. Se for menos realmente não precisa. E de todo jeito, se não tem grana pra comprar opv do mais mixuruca, imagine NAe.

Mas o maionese bad trip group já planeja um NAe nuclear baseado no Foch. Vá entender…

_RR_

Roberto ( 14 de setembro de 2017 at 9:15 ), Tempo de reação e projeção do poderio aéreo… Não há como uma aviação baseada em terra concorrer com uma aviação baseada em porta-aviões, se considerarmos esses parâmetros. Quanto mais distante da costa, menores serão as possibilidades de uma aviação baseada em terra se fazer presente pelo tempo necessário a dominância do espaço aéreo. Os argentinos nas Falklands são o exemplo clássico desse “problema”… Lembrando que dominar a região é uma coisa, nega-la é outra… Quem nega, não necessariamente domina. E quem domina tem a possibilidade de executar qualquer ação de… Read more »

Bardini

A RN tem os “iluminados” críticos dela que, acham que defesa é “gasto” desnecessário do Estado e que seria melhor não ter Porta Aviões. “Seria melhor colocar o dinheiro em outro lugar, como saúde, educação” e etc…
Situação até que semelhante a nossa.
http://www.savetheroyalnavy.org/hms-queen-elizabeth-are-aircraft-carriers-too-expensive/
.
Baita mentalidade Socialista… Quem sabe um dia isso da certo, rsrsrsrs.

Alex Barreto Cypriano

o sistema de cobertura radárica da amazônia azul (hehehe) será implementado em setores, lentamente, sem pressa, juntando os tostões pra inteirar o custo, já que a vaca magra está anoréxica – mas continuemos pontificando sobre NAes, aviação naval de asa fixa, fragatas, corvetas, mísseis, canhões e autocanhões, LPHs, NApLog, SBrs e SNBrs, negação de mar, projeção de poder, laguinho brasileiro do AS…

camargoer

Caro Bardini, os russos eram socialistas e investiram muito em armas. Os chineses são socialistas lá do modo deles (alguém pode dizer que não são socialista, mas não há como dizer que sejam capitalistas) e também investem pesado em suas forças armadas. Os suiços são fundamentalmente capitalistas e a população votou contra a aquisição de novos caças. Portanto, os fatos são contrários ao que você comentou em relação á uma suposta mentalidade socialista que critica gastos militares.

camargoer

Caro Galente. A frase do Deng Xiag-PIng é bem apropriada. Bem lembrado. Comentei em outro noticia que a política de comunicação social do MinD é amadora. Como é possível a um indivíduo opinar sobre os gastos militares do MInD se ele não é capaz de fornecer informações que expliquem suas decisões? Isso não é uma questão de ser de esquerda ou direita. Se por um lado, a população tem grande apreço pelas forças armadas, o MinD falha em prestar contas à sociedade das suas decisões. Claro que não estou dizendo que o MinD deve abrir o acesso á informação que… Read more »

Bardini

– URSS foi a falência. Estado grande abraçando tudo falhou miseravelmente. De que adiantou abraçar tudo e morrer afogado? Nós estamos fazendo isto. – O processo na China é muito mais amplo e complexo do que o que ocorreu na URSS. O que se vê lá não tem como perdurar, assim como Hong Kong, na medida que a população adquirir maior qualidade de vida passará a reivindicar maior liberdade. É um projeto de nação, que só está se mantendo nos eixos por conta de uma ditadura com mãos de ferro. Lee Kuan Yew já explicou o que irá acontecer. –… Read more »

_RR_

Roberto ( 14 de setembro de 2017 at 13:30 ), A ideia original era dotar a Marinha do Brasil de um componente crível para poder desencadear operações em outras costas. Mesmo em missões de paz, existem certas situações em que um porta-aviões pode ser tremendamente útil. Imagine uma situação na qual um grupo de ‘Peacemakers’ necessita de apoio aéreo. Um caça partindo desse porta-aviões pode providenciar Close Air Support, ou pode-se contemplar inclusive a extração do grupo para um vaso de sua nacionalidade ( o que é extremamente importante no tocante a independência das operações ), em caso de necessidade.… Read more »

_RR_

Camagoer ( 14 de setembro de 2017 at 11:46 ), Creio que está a confundir capitalismo com uma ideologia política… Não é. É tão e somente um sistema econômico. Pouco importa se existem socialistas ou conservadores no comando, o capitalismo é o “lugar comum”, por assim dizer… E de fato, não há país no mundo que não conserve ( ou conservou ) sequer uma área residual de capitalismo. Mesmo a URSS nunca abdicou totalmente do capitalismo. Há consideráveis diferenças no “modus operandi” do socialismo no Ocidente com o que era praticado no Leste. As correntes ocidentais aderiram aos métodos de… Read more »

Carvalho2008

Não devemos confundir prioridade com necessidade. São interdependentes mas extremamente diferentes . MArinha sem cobertura aeronaval é sinônimo de no máximo bateria costeira, pois não vai sair do porto. Seja a modernidade que seja da fragata ou destróier, ficaria no maximo passeando e quase lambendo a praia . MArinha ou é o braço mais longo das forças ou a primeira linha de defesa mais afastada, simples assim!! Qualquer uma que opere com vocação diferente disto é porque trata-se apenas de instituição figurativa ou inoperante seja o país em que for. . A iniciativa é sua?! Vai projetar poder sobre alguém?!… Read more »

Fábio Mayer

O Brasil sempre pensa grande, mas faz pequeno. Quer ter porta-aviões, quando o têm, o mantém docado por 10 anos. Quer transferência de tecnologia e parceria, no meio dos programas, desiste deles e fica por isso mesmo (Usinas nucleares com a Alemanha, submarinos com a Alemanha, AMX, etc…). Quer transferência de tecnologia e leva 20 anos para decidir-se por um modelo de caça (FX e FX2). Daí arrota grosso e diz que tem direito a cadeira no Conselho de Segurança da ONU, mas se afasta das nações mais influentes e se alinha a ditadores de repúblicas miseráveis como o Congo,… Read more »

_RR_

Roberto ( 14 de setembro de 2017 at 14:26 ),

Caro Roberto, grato pelos elogios!

Absolutamente… Sou tão e somente um entusiasta, que teve uma educação mais “clássica” ( com alguns bons e velhos professores, das antigas… ) e que pesca uma coisa aqui e ali em meios especializados, como muitos que aqui comentam.

Quanto aos japoneses… Acredite: seus vasos da classe ‘Izumo’ tem propósitos beeeem claros. Não se constrói navios anfibios que não seja para projeção de força…

Saudações.

EduardoSP

Carvalho2008 14 de setembro de 2017 at 15:17

E porque não fazemos como a Austrália e o Japão e contamos com os Nae dos amiguinhos?

Carvalho2008

Japão tem o que mesmo de recursos? E a Austrália?…….acha mesmo que rolaria por aqui?….

Juliano M

Ozawa sempre certeiro. . Ouso explorar sua frase “Para mim o Brasil sequer precisa, embora queira muito, sem nunca poder…” . O militares querem muito, o Brasil já não creio. Questiono a postura do qd eventualmente precisar. Mais do que o gasto debate sobre o interesse da sociedade, formadores de opinião e tomadores de decisão quanto ao tema Defesa Nacional, questiono outro ponto: – mesmo q por milagre o país tenha meios de defesa adequados, o Brasil terá disposição de utiliza-los? De engajar em conflitos, mesmo que de auto defesa? . Sou pessimista quanto a coesão nacional brasileira, cada vez… Read more »

_RR_

Roberto, Me lembro de ter tecido comentários nesse sentido, mas faz tempo… Resumindo tudo o que já comentei ( ou lembro de ter comentado ), basta entender que os russos baseiam muito de sua visão partindo do meio físico no qual se encontram; isto é, a sua posição geográfica, virtualmente isolada, com acessos ao mar facilmente bloqueáveis e cercado por países e povos com os quais já teve algum desentendimento. Agem como agem por isso, quer dizer, visando basicamente garantir seu acesso ao mundo, além de manter um escudo contra invasões; algo que é presente no raciocínio russo desde o… Read more »

EParro

Bardini 13 de setembro de 2017 at 23:40
Bardini 14 de setembro de 2017 at 10:29
Bardini 14 de setembro de 2017 at 12:44

Comentários muito adequados.
Concordo em gênero, número e grau!

Forte abraço

EParro

camargoer 14 de setembro de 2017 at 11:46

E pur si muove!

Entretanto você não ouviu falar que a Suiça abriu mão de sua Força Aérea?
Pelo que entendi, a população não foi contra os caças e sim contra gastos naquele momento; haja vista que o processo recomeçou!

“O Conselho Nacional da Suíça e a câmara baixa da Assembléia Federal, aprovaram o financiamento para o estágio inicial de um esforço para substituir os caças Boeing F/A-18C/D da força aérea. 13 de junho de 2017”

http://www.aereo.jor.br/2017/06/13/suica-reinicia-processo-de-substituicao-de-cacas/

Saudações

EParro

camargoer 14 de setembro de 2017 at 11:46 Meu caro, ao menos aqui no Brasil, busque um socialista e encontrará um ferrenho defensor do desarmamento. Talvez no princípio da mudança, para o adorado regime deles, isto seja necessário, é o que parece-me. Temos um belo exemplo na vizinha Venezuela, onde o povo está desarmado e as milicias pró-Maduro, estão muito bem armadas. Aqui mesmo no Brasil, o plebiscito, ocorrido a 23 de outubro de 2005, não foi respeitado até hoje e nunca foi implementado (parece-me que, em Terra Brasilis, um só plebiscito não é suficiente). O mais “maluco” (a meu… Read more »

Cristiano Castão

Uma curiosidade de um leigo, porque eles optaram por propulsão convencional e não a nuclear?

Leonardo M.

Pessoal esquece do porta aviões 25 de Mayo que nas Malvinas teve que voltar para o porto pois não tinha uma defesa protegendo ele contra os subs ingleses.

Então ter porta aviões sem uma defesa em volta a sua altura não adianta nada.

Dalton

Cristiano… . “eles” optaram por propulsão convencional por conta de ser mais barato e por não exigir tantos desafios técnicos. . Leonardo… . o “25 de Mayo” retornou ao porto por conta de problemas técnicos (incapacidade de alcançar uma boa velocidade máxima) e meteorológicos (falta de vento)…para lançar os A-4s com uma boa carga útil…sem falar que apenas 8 A-4s puderam ser reunidos a bordo quando o ideal seriam pelo menos 12 e mesmo embarcando apenas 3 S-2s foi um deles que descobriu a força naval britânica. . Até então o cruzador “General Belgrano” ainda não havia sido afundado…é preciso… Read more »