Sophie Siem

Zarpou ontem de Comodoro Rivadavia o navio Sophie Siem, da empresa Enap Sipetrol, que chegará hoje por volta do meio dia na área de buscas ao submarino ARA San Juan.

O Sophie Siem leva um mini-submarino e parte da equipe do Esquadrão de Resgate Submarino da Marinha dos Estados Unidos.

Depois de cinco dias de trabalho de adaptação, o navio finalmente navegou para se juntar às tarefas de resgate. Foram 750 toneladas de material transportado em 15 aviões, longas horas de trabalho por técnicos, trabalhadores e soldadores, durante o dia e a noite, quando as condições meteorológicas o permitiram.

Foi necessário retirar a placa da popa e a instalação de uma plataforma hidráulica para lançar e recolher o mini-submarino no mar.

A Sophie Siem tem a bordo 15 tripulantes, mais 43 americanos que operam o mini-submarino e dois argentinos.

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luiz antonio

Bom dia O k-11 esta proximo à area de buscas e deve chegar entre hoje e amanhã. Apenas para registrar que a MB desloca um navio especifico para salvamento submarino a 4000 km de distância. O Sophie Siem e o K-11 devem chegar juntos na área e tem gente que acha que o k-11 deveria voltar? Se os caras do Sophie Siem bobearem o k-11 chega antes. Não estou pregando competição, apenas estou registrando FATOS e para deixar bem claro que, antes de criticarem a MB e seus navios, segurem as “periquitas” e aguardem o desenrolar dos fatos. Parabéns tripulação… Read more »

luiz antonio

Alguém tem alguma noticia do Yantar? “No Marine esta travado desde o dia 18/11.

Jeferson

Sou leigo …mas calcule o desafio de se encontrar uma arma projetada para ser invisivel e ainda por cima ela está desativada

Ivan

Luiz Antônio, . Sua linguagem foi dura. Mas sua mensagem foi correta. . Em uma crise, todos os esforços são importantes. . A tripulação do NSS Felinto Perry certamente está dando seu melhor e tirando o máximo (sem comprometer o navio) do seu ‘Ás de Copas’. Podem até chegar tarde para salvar os 44 ‘hermanos’, mas mesmo assim estão mostrando com ações o que é ser solidário. . Lembro sempre da ‘velha’ Caboclo (V-19), com a tripulação tirando tudo que seus motores poderiam dar, foi o primeiro navio a chegar no local do sinistro do Voo Air France 447 (no… Read more »

Jodreski

Não quero ser pé frio, longe de mim, mas sejamos realistas, chance de encontrar algum tripulante vivo é mínima, só um milagre trará de volta esses marujos para suas famílias. Se o sub está naufragado com seus tripulantes dentro as chances deles tende a praticamente zero, se eles estão no mar em balsas, estão lutando contra a hipotermia. Deus queira que eu esteja errado.

Glasquis 7

Jodreski,
Mesmo sem esperanças, os corpos devem ser resgatados pra serem entregues os seus familiares. Além disso, se faz necessária uma investigação in loco e se possível trazer o navio a tona ou parte dele pra ajudar a elucidar o caso e integrar esta experiência aos manuais de submarinistas e corrigir as eventuais falhas de operação, manutenção ou construção do mesmo. Neste caso se faz importante a presença de navios dedicados e apoio pra aperfeiçoar a investigação.

Tadeu Mendes

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Um DRSV da US Navy como este, poderia chegar la na Argentina muito rapidamente.
Talvez seria o unico capaz de cumprir com a missao.

Glasquis 7, eu acho que nao sera possivel resgatar os corpos. A nao ser que o sub SJ esteje em destrocado, porque se estiver intacto, nao tem ninguem vivo no interior do submarino para poder a abrir a escotilha e permitir acesso de uma equipe de resgate.

Nonato

É muita demora.
Na outra matéria, sobre o sub soviético próximo da Noruega, a crítica foi porque, havendo três navios russos nas proximidades, demoraram a chegar (umas seis horas talvez).
Aí os navios de resgate estarão chegando 10 dias depois.
Claro que cada equipamento tem suas características, mas na prática, para salvar vidas, é tempo demais.
Gostei da objetividade nesse Sophie.
Cortaram e fizeram soldagem.
Se fosse um projeto naval ou aéreo comum passariam décadas analisando, estudando, dizendo que era alta tecnologia, consumindo bilhões.
Neste caso aí, chamaram uns soldadores voluntários e fizeram.
São dos meus.
Direto ao ponto.

EduardoSP

Nonato,
O Kursk afundou no mar de Barents, próximo de portos russos. O San Juan afundou na ponta da América do Sul, num canto desolado do mundo, longe de tudo. Pior que isso só se o acidente ocorresse entre o Chile e a Nova Zelândia.
O mundo dos smartphones faz a gente perder a noção das distâncias na vida real.
Um cargueiro rápido leva +- duas semanas para ir de Santos a Hamburgo.

Rinaldo Nery

Como é lenta a vida naval…. Ainda bem que fui pra FAB. A noção de tempo e distância é absurdamente distinta.. Por isso pensamos a guerra diferente.

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é, Rinaldo. E impressiona como desde as décadas finais do século XIX ela se acelerou muito, mas ao longo dos séculos anteriores era muito muito muito mais lenta.

Um exemplo de bom filme mais ou menos recente que mostra esse tempo mais dilatado das ações, táticas e estratégias, e que recomendo por fazer o espectador entrar bastante no clima, é “Mestre dos Mares: o Lado Mais Distante do Mundo” (Master and Commander: The Far Side of the World), ambientado nas guerras napoleônicas.

Rinaldo Nery

Eu vi. Muito bom. Há um livro sobre inteligência nas guerras (possuo, mas tenho que ver o título correto e editora), que mostra essa evolução ao longo dos tempos. Um dos exemplos foi a ida da frota napoleônica para o Egito, apesar das buscas incessantes dos ingleses.