No dia 28 de novembro, os Navios Varredores “Atalaia” e “Albardão”, que compõem o Grupo-Tarefa 234.1, comandado pelo Capitão de Fragata Marcio Gonçalves Martins Assumpção Taveira, Comandante da Força de Minagem e Varredura, realizaram a primeira navegação de reconhecimento e ação de presença nas proximidades do canal de acesso à Base Naval de Itaguaí, uma importante área marítima para a Marinha do Brasil (MB).

Os novos Submarinos convencionais brasileiros (S-BR) e o primeiro Submarino de Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) navegarão constantemente nessas águas. Os Navios Varredores coletaram dados importantes para o planejamento das futuras ações de contramedidas de Minagem (CMM) nos acessos ao canal.

Nesta oportunidade, também foi empregado o equipamento “AUV REMUS-100”, um veículo autônomo submarino, controlado remotamente, voltado para mapeamento do leito oceânico. Esta ação visa ao ganho de cultura e preparação par as operações dos futuros Navios Caça Minas da MB.

Com a conclusão de uma base naval em Itaguaí e a construção dos S-BR e de um SN-BR, a Marinha brasileira iniciará um novo desafio voltado para a utilização segura destes meios. Neste contexto, a capacidade de realizar ações preventivas específicas, que antecedam às operações, deverá estar no nível de prover um grau aceitável e necessário de segurança no entorno da base e, principalmente, nos canais de acesso para a entrada e a saída dos submarinos, tornando toda a área muito bem monitorada.

A presença dos navios do Comando de Força no canal de acesso à Base torna-se um marco inicial do real suprimento desta demanda operativa dos futuros submarinos do PROSUB. As operações de CMM são consideradas essenciais por todas as marinhas do mundo que possuem Submarinos Nucleares ou com propulsão nuclear.

FONTE: Marinha do Brasil

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wwolf22

essa varredura para o subs ja não deveria ter sido feita antes mesmo do inicio da construção da base ???
Bom, se alguma outra marinha conseguir “minar” esse canal isso apenas mostra que a MB não tem navios para impedir tal acesso…

XO

Wolf, então aquelas águas já estavam minadas ??? Ou você refere-se a verificar se os varredores tem condições de operar por lá ???

Mk48

De quantos navios varredores dispõe hoje a MB e onde os mesmos estão alocados ?

Nunão

Mk48, a resposta à sua pergunta está nesta matéria recente do Poder Naval:

http://www.naval.com.br/blog/2017/10/25/na-guerra-de-minas-brasil-e-suecia-estao-navegando-no-mesmo-canal/

Tallguiese

Que venha agora os caça minas suecas, devagarinho vão se adquirindo os meios.

Roosevelt

Mk48, a Força de Minagem e Varredura está subordinada ao Comando do 2º Distrito Naval na Base Naval de Aratu, eram seis e se não me engano três já deram baixa.

Guizmo

Bacana o video!

Nunão

Roosevelt, recomendo que você também leia a matéria do link que passei para o Mk48. Não foram três que deram baixa.

Mk48

Nunão e Roosevelt, obrigado pelas respostas. Vou ler a matéria.

Danilo José

Que ótimo video !

Tomcat3.7

Os navios podem até estar em fim de carreira ,mas a tripulação além de conhecer do riscado ,dispõe de equipamentos modernos e atuais pelo que se percebe.

Roberto Bozzo

Não seria mais prudente basear os equipamentos de Min/C-Min mais próximo a base naval do RJ e , agora, Itajaí ?

Dalton

Roosevelt…
.
até agora dois dos seis navios varredores foram retirados de serviço…o “Abrolhos” em 2015 e o
“Anhatomirim” em 2016.
.
A marinha brasileira já manifestou a vontade de ter outro esquadrão de navios varredores no
Rio de Janeiro…décadas atrás…mas, ainda não foi possível.

Roberto Bozzo

*Itaguai…. desculpem.

kfir

Nao se poderia trocar o casco de madeira por fibra de carbono?

Fernando "Nunão" De Martini

Kfir, aí já seria um navio novo. O casco de madeira é mantido sem grandes problemas na Base de Aratu.

Vale relembrar que a dificuldade maior nesses navios, que estão com 40 anos de uso, é o desgaste geral e obsolescência de vários equipamentos, com custos altos pra manter a propulsão, por exemplo.

Gaineth

Que projeto grandioso o dessa base! Pode até não assustar, mais…… impõe respeito. 🙂

Bosco

Kfir,
Não seria “fibra de vidro”?

kfir

pessoal falei em navio novo, com casco de fibra de carbono…
eu não achei o processo em que todo o catamaran é feito de fibra de carbono

kfir
Fernando "Nunão" De Martini

Kfir, esse caso do primeiro vídeo não é apenas fibra de carbono, é um compósito, no qual essa fibra é um dos elementos.

Projetos das últimas décadas para navios de contramedidas de minagem têm usado GRP, que é um compósito de plástico com fibra de vidro, como é o caso de navios suecos, italianos, britânicos, entre outros.

Fibra de carbono eu tenho visto mais em superestruturas do que em cascos.

Marcelo Andrade

Gosto muito do lema da Força de Minagem e Varredura:

“Onde a Esquadra for, nós já estivemos!”

Renan

Pergunta?
Como em um ambiente contestado funciona a minagem?
Se um caça minas for na frente ele não vai receber um torpedo ou uns misseis?