Os destróieres de mísseis guiados USS John S. McCain (DDG 56) e USS Fitzgerald (DDG 62) da classe “Arleigh Burke” em navios de transporte pesado semi-submersível, fotografados no Japão antes de seguirem para seus locais de reparo.

O USS John S. McCain colidiu com o navio mercante Alnic MC enquanto estava navegando a leste do Estreito de Malaca e Singapura no dia 21 de agosto. Os danos no destróier provocaram 10 mortes e deixaram 5 tripulantes feridos. Os reparos do John S. McCain terão um custo estimado de US$ 223 milhões.

O USS Fitzgerald se chocou na madrugada de 17 de junho com o navio mercante filipino ACX Crystal de 29 mil toneladas, ao largo do Japão, provocando a morte de 7 militares. Os reparos do Fitzgerald terão um custo estimado de US$ 367 milhões.

As colisões entre os destróieres e os navios mercantes, juntamente com outros incidentes semelhantes no ano passado, indicaram a necessidade da Marinha dos EUA empreender uma revisão de um escopo mais amplo para determinar melhor as causas sistêmicas.

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Marcelo Andrade

590 Milhões!!!

Que prejú!! Vai sair do bolso do contribuinte americano.

Dava pra comprar 2 Tamandaré!!!

and

Tô achando que os americanos estão pegando o jeitinho dos políticos brasileiros !!!

Manock

Toda a barbeiragem na US Navy em 2017 numa foto só.

MarcoFig

Espetacular a estrutura logistica desses caras

Humberto

Manock 12 de dezembro de 2017 at 6:17
Pois é.. tem razão..e olha que devem ter os quase que não ficamos sabendo.
Não tinha entendido porque tinham cortado a cabeça do almirante tão rapidamente depois do primeiro acidente, agora dá para começar a ter noção do problema.
Agora só uma dúvida, li que um Arleigh Burke novo custa em torno de 2Bi (depende da fonte), 360 milhões dá mais do que 15% do valor novo. A porrada foi assim tão feia? Além da parte estrutural, deve ter ferrando muita coisa eletronica não?

Burgos

Odeio pobre !!!
Tem que cavar um buraco e enterrar tudo vivo !!! (Justo Veríssimo) kkkkkkkkkkkkk
Quem não se lembra dessa frase ?!
E o gasto já começa com essa faina aí de heavy lift, isso não é barato não.

Everton Matheus

Eu não imaginava que sairia a tanto, provavelmente estejam incluídos logísticas e outras coisas. Mas os especialistas em manutenção naval aqui do site é que tem a razão e queiram dar uma aulinha pros EUA kkkkkkkk cada uma que me aparece

Roberto Bozzo

Srs, e qual a diferença (além da óbvia localização) na ponte estar na proa ou na popa ?? Além do exemplo desta foto, temos a classe Tide com a ponte mais recuada e a classe Brave, onde o novo projeto colocou a ponte bem a frente…

marcelo km

Alguém tem o e-mail do pentágono ai?
Mandem esse pdf para os Almirantes americanos, que sabe eles aprendem com os brasileiros?

https://www.dpc.mar.mil.br/sites/default/files/ssta/legislacao/hidrovia/ripeam.pdf

Rogério Rufini

como um almirante falou, a US Navy é pressionada pelos direitos humanos lá, a passar mais tempo tendo palestra de ideologia de gênero, transexualidade, e outras coisas insignificantes, e o período de treinamento é deixado de lado,

Marcelo Andrade

Eles podiam vendê-las pra gente no estado. 100 milhões as duas! A gente dava uma funilaria aqui, um plastic ali e pronto! Tava nova! kkkkkk

Tô brincando hein gente! Antes que comecem a me enforcar! kkkkkk

Walfrido Strobel

São os modelos mais antigos Flight I com mais de vinte anos de uso, dependendo de quantos anos ainda vão usar pode valer a pena o reparo milionário.
Se bem que com 64 ainda em uso estas duas poderiam ser desmontadas para tirar suprimento pata as 64 ainda em uso, mas o orgulho de não desativar pesa muito, iriam reparar a qualquer custo.
John S. McCain DDG-56 1992
Fitzgerald DDG-62 1994

Everton Matheus

Orgulho de não desativar? Na boa. Existe motivos de planejamentos para haver 64 e não 62. Assim como motivos para possuírem 64 e não 83… e por ai vai

Dalton

Walfrido… . Podem ser modelos mais antigos…mas ambos possuem capacidade “BMD” que muitos dos mais novos não possuem e sendo comissionados em 1994 e 1995 com vida útil prevista de 35 anos…os “Flight IIA” cumprirão 40 anos… ainda terão mais de 10 anos de serviço após serem reparados então vale a pena. . Há um total de 65 “Burkes” …um dos quais ainda não foi comissionado e nem chega perto do que a US Navy realmente precisa então não se trata de “orgulho para não desativar”…o USS Miami um SSN foi desativado e finalmente descomissionado depois de um incêndio criminoso… Read more »

Roosevelt

Uma coisa eu ainda tento entender, dois navios saem de operação nessa zona de conflito(tô falando do menino maluquinho da Coreia do Norte) e não existem substitutos? Porque não mandam alguns de Pearl Harbour para lá? Podiam botar o CG Port Royal por exemplo para justificar um pouco a outra mancada que deram não?

Plamber

@and

Que nada, por lá existe um “jeitinho” próprio.

Farragut

Só podemos discutir incidentes da marinha americana porque lá existe uma cultura de transparência mínima, principalmente quando vidas se perdem. Busca-se preservar nomes e divulgar fatos apurados e lições aprendidas.
Em marinhas menos tradicionais, passam-se décadas sem publicidade do que realmente aconteceu em colisões, encalhes, afundamentos, incêndios a bordo e avarias graves que comprometeram cumprimento de missões. Só há o “ouvi dizer” e o que eventualmente foi aprendido não teve disseminação adequada.

Dalton

Roosevelt, caso você retorne, ou para mais alguém interessado…o que duvido…é o seguinte:
.
navios baseados em Pearl Harbor constantemente são enviados para o extremo do Pacífico, seja em missões independentes como atualmente o USS O´Kane ou fazendo parte da escolta de um NAe baseado na costa oeste dos EUA, como o USS Halsey no grupo do USS Theodore Roosevelt… apenas eles não permanecem no Japão e isso ajuda a “tapar buracos”.
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Quanto ao “Port Royal” ele está passando por manutenção e portanto indisponível no momento.
.
abs

Roosevelt

Valeu Dalton. Elegante como sempre .