Mansup no estande da SIATT, em 2017

Para complementar notícia sobre contrato da empresa SIATT para a continuidade do desenvolvimento do míssil MANSUP da Marinha do Brasil (MB), mostramos algumas fotos tiradas durante o IV Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, realizado nos dias 30 e 31 de outubro deste ano.

A SIATT apresentou o míssil em seu estande no evento realizado em São Paulo (SP), no Centro de Convenções Rebouças, mostrando um mockup do MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície) Destacadamente, mostrou os sistemas que estão sob sua responsabilidade: o SGNC (Sistema de Guiagem, Navegação e Controle) e o Sistema de Telemetria a ser utilizado durante os ensaios operacionais, incluindo um Transmissor de Telemetria Embarcado e Estações de Recepção de Telemetria para operações em solo, navios ou helicópteros.

O SGNC é composto de Computador de Guiagem, Radaraltímetro, Plataforma Inercial (esta fornecida pela MB) e Bateria Dianteira, localizados no Compartimento de Vante do míssil, e também pelos Atuadores, Superfícies Aerodinâmicas (Profundores), Bateria Traseira e Interface com Lançador do Navio, localizados no Compartimento de Ré.

Já a chamada Cabeça de Combate Inerte (Cabeça Telemétrica), instalada logo atrás dos componentes do SGNC do Compartimento de Vante, é composta por Transmissor de Telemetria Embarcado e pelo Dispositivo de Segurança e Armar (DSA).

Segundo a empresa, os fatores-chave do desenvolvimento do MANSUP é que o projeto esteja orientado para necessidades logísticas e de manutenção, tenha componentes “ITAR Free” (ou seja, não submetidos à lei que controla exportação de componentes de material bélico dos Estados Unidos), e que seja compatível com a infraestrutura operacional do míssil Exocet MM-40

O MANSUP é um míssil antinavio do tipo superfície-superfície, ou seja, para lançamento a partir de navios. É do tipo “sea skimming” de voo rente ao mar (em velocidade transônica), sendo propulsado por motor-foguete com propelente sólido, e segundo a empresa terá alcance máximo de aproximadamente 70km. A guiagem é inercial, com radar ativo na fase terminal e, ainda segundo a SIATT, terá capacidade de operação em quaisquer condições climáticas. O peso do MANSUP é de 860kg, e suas dimensões são: comprimento de 5780mm, diâmetro (corpo do míssil) de 344mm e envergadura máxima de 1135mm.

A SIATT, que está localizada no Núcleo do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), emprega principalmente profissionais que trabalhavam na antiga Mectron, anteriormente responsável pelo desenvolvimento do MANSUP.

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Theo Gatos

Em boa hora o artigo, mata algumas dúvidas que fiquei no primeiro… Aparentemente um bom potencial para exportação (dependendo do impacto do custo Brasil claro) já que opera na mesma estrutura do MM-40…
.
Sds.

Nonato

Deveriam ter aumentado o alcance.
Hoje em dia 70 km é muito pouco…
Muito pouco provável que um navio inimigo se aproxime tanto…

Edson Parro

Nonato 13 de dezembro de 2017 at 0:11

Meu, quanto você acredita que seria o ideal ou o suficiente?

Saudações

rafael

parece uma copia do exocet ou estou enganado?

Gustavo

Pensava que teria 300 km de alcance.Espero que o Brasil consiga exportar algumas unidades desse brinqueto para que possa financiar mísseis mais evoluídos.

nonato

Edson Parro, obrigado pela gentileza do seu comentário. Sou leigo. Mas pelo que se fala, há muitos mísseis por aí com 130, 200, 250, 300 km de alcance. Sei que é o primeiro e aparentemente baseia-se numa versão mais antiga do exocet nessa faixa de 70 km. Se não me engano a versão 40 block 3 tem/terá alcance de 180 km. A nova versão do RBS 15 da Saab tem alcance de 250 km. Desse modo, ficar muito para trás, significa que uma fragata ou corveta nossa poderá se defrontar com navios inimigos com mísseis com alcance de 180, 250,… Read more »

Chico Novato

Esse míssil é o primeiro de muitos. Não creio que ele vá substituir o exocet de cara na MB. Ele será sim, utilizado e aprimorado até a que chegue num estágio se paridade com o míssil francês.

Henrique de Freitas

70 Km para a realidade de hoje eh uma distância muito curta. Quase a.queima roupa.
Para ter sucesso comercial pensando no momento da entrada em serviço teríamos que ter um alcance projetado superior a 200km.
Abrs

Johan

O texto cita “estações de Recepção de Telemetria para operações em solo, navios ou helicópteros” . Isto indica que ele também poderá ser lançado de helicópteros ou apenas fará a troca de dados com uma aeronave?

Guizmo

Concordo que esse alcance é baixo. Mas, mais do que isso, na minha cabeça ingênua, deveriam consolidar esforços entre esse desenvolvimento e o do AVTM 300. Eu nunca entendo a divisão entre esses dois.

Fica mais caro e demorado criar depois uma versao navalizada do Matador, ou ainda ter 2 misseis pra trabalhar uma versao ar-solo/mar.

Enfim…

Bruno Correia

Uma duvida sobre o alcance.
Sou completamente leigo e fiz uma pesquisa superficial no Google.

Por ser SUP-SUP só poderia ser lançado de um navio correto?
O radar diretor de tiro da Barroso, segundo a Wikipedia tem alcance de 39 Km.
Então seria necessário um helicóptero para iluminar um alvo para se utilizar os 70 km de alcance?

Abraços e Obrigado.

Carvalho2008

Sim Mestre Bruno!!
.
Exato
.
Apenas uma correção, o termo Iluminar não é o mais adequado para este tipo de míssil. Pois ele segue o conceito “dispare e esqueça “, ou seja ele apenas precisa que o radar do heli ou avião indique aposição provável do alvo, suas coordenadas, ele seguirá o percurso indicado e quando próximo, utiliza o próprio radar e sensores dele para ajustar a direção e impactar no alvo

Carvalho2008

É por isto que bários colegas lembram que é preciso relativizar em muito o contexto de outros mísseis mais modernos com alcances de 300 km ou mais, pois se você. Não tiver outros “olhos” ou sensores além do navio para designar a posição do inimigo, não haverá sequer como apontar o míssil.

Carvalho2008

Este é um projeto que ajuda a explicar o porquê da manutenção da escolha do exocet nas Tamandares

Carvalho2008

Salvo engano, lembro de comentários quando do início do projeto, que o mesmo foi estimulado pelos próprios franceses quando teriam decidido descontinuar a manutenção das primeiras versões do exocet dai a MB teria partido para a revitalização e como uma coisa puxa a outro, acabou com um projeto de produto bem similar

Lemes

Francamente, gostaria de ser otimista sobre este projeto, mas acredito que não passe de mais um sorvedouro de dinheiro público que não vai levar a nada. Quantos mísseis a MB comprará para armar nossa enorme esquadra? Será que chega a trinta mísseis encomendados? Isso não paga nem o desenvolvimento do míssil! Contar com exportações? Com um monte de similares (chineses, russos e os próprios franceses), será muito difícil conseguir exportações de uma arma que não tem escala, e portanto não deve ter o preço mais competitivo do mercado. Sem contar o fato de que comércio de armas depende muito de… Read more »

Fernando Vidal

Pois é …. considerando os custos de desenvolvimento para se ter um míssil perna curta como esse, seria mais adequado ter entrado num programa internacional com um terceiro país e partir para alguma coisa mais sofisticada ou então comprar de prateleira mesmo. Como um Harpon ou um Exocet Block III. Agora construir novas fragatas, colocar radar no estado da arte, modernizar helicópteros, pra colocar um míssil “novo” com tecnologia dos anos 70??? É muito estranho… Depois se a AVIBRAS esta desenvolvendo um míssil como o AV-AMT com 300 km de alcance, isso passa por uma micro turbina da mesma forma… Read more »

leonel testa

Eu me lembro de ter lido que ele teria alcance superior aos exocet MM40 alguem tem informaçao sobre isso ?i

Gabriel

A questão do alcance já foi explicada e debatida diversas vezes em vários tópicos.

Resumidamente, 70 Km pode parecer pouco em comparação com outros mísseis, porém sem um vetor para designar o alvo além da linha do horizonte, não serve de nada ter alcance de 300 km.

É importante destacar que em um eventual confronto naval existem vários fatores que interferem na situação. Não é um embate onde um navio se coloca na frente do outro e dispara primeiro quem tem o míssil com maior alcance.

cfsharm

Lembrando o Bosco em outra matéria – 70 km é “perna curta” diante do cenário atual. Exocet Block 3 tem 200 km de alcance. Sou leigo, portanto meu comentário nada tem de convicção profissional. Só consigo entender um projeto deste da seguinte forma: 1) Haverá uma combinação de 02 mísseis antinavio nas Fragatas/corvetas: um com alcance de 200 km e outro de 70 km de acordo com a ameaça. 2) Fragatas armadas com mísseis de longo alcance e corvetas com MANSUP. Sei que posso ter entrado numa bad trip, mas a meu ver na situação atual não se pode pensar… Read more »

Bardini

Isso aí é um míssil que serviria muito bem para equipar um navio do porte do NPa 500t BR… Em um cenário de mar estreito ou golfo.
.
No nosso caso, é dinheiro colocado na versão errada. Deveriam estar nacionalizando a versão lançada por aeronaves.

Bardini

Sim, mas o míssil não é tão nacional quanto o MAN SUP.

leonel testa

Valeu NUNAO obrigado abraço

Alexandre Galante

Senhores, todos os navios têm a limitação de alcance do radar de busca para alvos de superfície a 20 milhas (38 km), por causa da curvatura do planeta.

Para detectar alvos de superfície que estejam além da linha do horizonte, o navio precisa da indicação de alvo feita por um helicóptero embarcado ou avião de patrulha.

Fila

Galante,
Em tempos de Terra plana esse argumento pode ser pouco.

AL

Prezados(as). Além das questões técnicas e mercadológicas já apontadas acima, o Nunão já tocou numa questão IMPORTANTÍSSIMA: o preço!!! Galera, aqui mesmo no Naval isso já foi mostrado várias vezes, essa semana mesmo tem postagens sobre isso, armas CUSTAM CARO!!! Podemos fazer mísseis com alcance maior? Podemos, creio eu. Teremos condições de pagar? Aí são outros milhões de dólares a mais… Só esse aí com 70 km de alcance já deve sair por cerca de um milhão de trumps cada. Prefiro nossa MB com algumas Tamandarés com mísseis Mar-Mar que po$$a usar do que fragatas de 6.000 toneladas enferrujando no… Read more »

carvalho2008

Creio que exista um mercado para retrofit dos estoques de outros paises tambem…

Alexandre Galante

Desde a década de 1980 a Marinha do Brasil busca fabricar seus próprios mísseis mar-mar. Quem se lembra de uma matéria que saiu em uma revista Defesa Latina sobre a fabricação de mísseis antinavio israelenses Gabriel no Brasil? Se o projeto do míssil Mansup lograr êxito e iniciar a produção seriada, será uma grande vitória e um importante passo em busca da independência tecnológica nesse item de importância fundamental na Guerra Naval. O Brasil será o primeiro país do Hemisfério Sul a fabricar um míssil desse tipo. Lembrando que os mísseis antinavio tiveram sua estreia em 1967 com o afundamento… Read more »

Henrique de Freitas

Senhores, Hoje com um drone Spark da DJI, que custa em torno de R$2000,00, conseguimos subir facilmente ate’ 500m de altura ( regulamentado 120m ) e ter uma visao excelente ate 100km de distância. Com um drone um pouco mais sofisticado, essa resolução full HD já sobe para 4K e podemos começar a procurar coisas realmente pequenas a essa distância. Se investir mais um pouco essa câmera já pode ser térmica ou amplificadora de luz residual e assim por diante. Resumindo, economicamente inviável fazer um míssil com 70Km de alcance se até uma criança vai lhe enxergar com um drone… Read more »

Bosco

Bruno, Só complementando o comentário do Carvalho2008, para a indicação de um alvo naval na superfície do mar não se faz necessário o radar de direção de tiro que é dito ter alcance de 39 km. Este radar direcional é especificamente antiaéreo e utilizado para a direção de tiro do canhão Mk-8 (114 mm) e Trinity (40 mm) contra alvos aéreo e como tem função AA seu alcance não está limitado ao horizonte radar. Para a indicação de alvos navais bastaria os dados do radar de navegação/busca de superfície que é giratório (e de pequeno porte), claro, desde que o… Read more »

Bosco

Há alguns anos nossas escoltas (fragatas e corvetas) tinham helicópteros Linx armados com mísseis Sea Skua que davam uma melhor capacidade antinavio OTH (além do horizonte), hoje esses mísseis já não são mais utilizados e não se tem notícia que novos mísseis irão equipar esses helicópteros. Essa combinação Linx/Sea Skua possibilitava um alcance acima de 150 km contra navios. Tendo essa “falha” em vista eu faço parte da turma que queria que pelo menos as novas corvetas sejam armadas com um míssil antinavio de maior alcance que o Exocet MM-40 Block 2 ou o MANSUP. Ou então que de arme… Read more »

Bardini

Pelo menos os Seahawk terão um navio.

Hélio

A intenção do projeto não é o emprego ou a exportação, é a pesquisa, as lições aprendidas no MAN vão ser colocadas em práticas em outros projetos, talvez até uma versão naval do matador.

carvalho2008

Agora, vale relembrar alguns posts sobre como superar este limite de horizonte radar no caso de ausencia de um heli disponivel.
.
Existe aquela solução fajuta….(porque é simples demais) e eficiente do girocoptero rebocado como o L3 Valkyrie. Ele é como uma pipa rebocada e que 800 metros de altura consegue um horizonte radar de 100km. Um radar de busca leve pode ser instalado nele e prover uma visão e designação enorme.

Hélio

Carvalho2008 13 de dezembro de 2017 at 7:51

Isso, os franceses concordaram em transferir a tecnologia com a condição de manter os lançadores de exocet nos navios.

Bosco

Carvalho,
Vale salientar que esse sistema de girocóptero com radar rebocado é mais eficiente para prover um alerta antecipado de míssil sea-skimming que propriamente para ataque.

Rommelqe

Estive la no simposio citado e conversei com o pessoal no stand da SIATT, que nos atendeu muito bem. Gostei, realmente interessante, principalmente porque posso me dizer titalmente leigo na materia. Estava sendo demonstrado um simulador do missil, com o qual vc pode acompanhar a trajetoria em uma tela, desde o lançamento ate o impacto com o alvo. Deu para se ter uma noção bem superficial , mas me pareceu todo o conjunto ser bem concebido e util. Tentei ver detalhes da plataforma inercial, mas a mesma foi removida do missil em exposiçao. (depois que a Enga. Gata falou que… Read more »

Wellington Góes

Como escrito pelo Nunão, o MAN ar-sup é um próximo passo. O importante é não deixar fazer o que a FAB faz com seus mísseis ar-ar que diz ajudar a desenvolver no Brasil, ou seja, cruzar os braços e deixar o projeto morrer por falta de interesse da própria força.

Bosco

Rommelqe,
Só de curiosidade, até hoje só há um míssil antinavio que combina radar ativo e imagem IR que é o míssil taiwanês Hsiung Feng II. Num futuro próximo o LRASM deverá se juntar a ele.
E quanto a uma guiagem terminal a laser ativo (LADAR) apesar de muitos “mísseis conceito” (ex: LAM, LOCAAS, etc.) terem utilizado tão sistema ainda não há nenhum míssil operacional que o utilize.
Mas é uma promessa para o futuro principalmente contra alvos móveis em terra e navais.
Um abraço.

XO

Bosco 13 de dezembro de 2017 at 15:08

O radar DT pode ser empregado em tiro de superfície também… o RTN das FCN, CCB e CCI atendem satisfatoriamente em conjunto com o 4.5 e 40mm… além do horizonte, a indicação de alvos fica mesmo pelos radares de busca ou pelo método OTHT… radar de navegação seria apenas uma alternativa… abraço…

Carvalho2008

Mestre Bosco,
.
Vamos explorar isto, porque ele seria mais eficiente como alerta aéreo antecipado contra ataque de mísseis?? Porque ele também poderia ser plotado pelo navio inimigo é assim este descobrir que haveria uma corveta abaixo dele? Se positivo, como o adversário saberia se tratar de um heli em asuw???
.

Lc

Galante,
Do fundo do baú a estória da oferta de produção do SSM Gabriel, hein.
Lembro também da adoção do mesmo em uma proposta de modernização de nossos CT’s, não recordo exatamente qual, só consultando o museu.
Isso sem falar no “Barracuda”, lembra?
SDS.

André Luiz.'.

Alexandre Galante 13 de dezembro de 2017 at 12:12
Senhores, todos os navios têm a limitação de alcance do radar de busca para alvos de superfície a 20 milhas (38 km), por causa da curvatura do planeta
— como assim, Galante?! Mas a terra não é plana?! 😛

MO

Mas é, segundo o Acre Google Earth

Zorann

O importante é que se compre os mísseis em quantidade suficiente para viabilizar novas e melhoradas versões. A versão ar-terra deve ser a próxima, ja que o H225 será capaz de lança-lo.

Bosco

Carvalho, Eu digo que o girocóptero rebocado seria mais efetivo para o alerta antecipado de ameaças sea-skimming porque para indicar alvos além do horizonte geralmente os navios têm um helicóptero orgânico dotado de radar. Nesse caso o “girocóptero” seria uma redundância, lógico, muito bem vinda. Já no caso de um navio isolado de um grupo tarefa capitaneado por um NAe e sob sua cobertura aérea não há nenhum recurso para fornecer o alerta mais precocemente. – XO, Valeu! É que muitos navios têm radar de navegação e radar de busca de superfície separados (inclusive com mais de um radar de… Read more »

Carvalho2008

mestre Bosco,
.
Perfeito, entendido.
.
Será que existe possibilidade de opera -lo próximo a um regime 24/7? Seria bem interessante. Como não possui gasto de combustível e é alimentado pelo cabo de ligação ao barco, talvez fique apenas na dependência da rotação dos operadores no console.

Manuel Flávio

Pessoal, uma dúvida:

Mísseis de guiagem à laser como o MSS 1.2 e o RBS70 o laser apontado pelo atirador não é sobre o alvo mas sim direcionado para a cauda do míssil. Considerando curto tempo de ação, o atirador apenas guiar o míssil em direção ao alvo seria impossível. Esses sistemas devem ter algo que simplifique esse trabalho por causa do curto espaço de tempo.
O que seria?