Flutuação da oitava fragata FREMM na França
Naval Group alcança seus objetivos
Em 1 de fevereiro de 2018, o Naval Group (ex-DCNS) flutuou a fragata multi-missão FREMM Normandie, apenas 12 meses após o início da montagem do casco na doca do prédio no estaleiro de Lorient. A conclusão deste marco representa um passo importante, demonstrando o domínio industrial e tecnológico do Naval Group, garantindo o cumprimento de um cronograma muito apertado para poder entregar, como previsto, seis das FREMMs encomendadas pela OCCAR (Organização para Cooperação Conjunta de Armamento) em nome da DGA (Agência Francesa de Compras de Defesa – Direção Geral do Armamento) para a Marinha Francesa antes do final de 2019.
A oitava fragata FREMM construída em Lorient e a sexta da série encomendada pela OCCAR em nome da DGA para a Marinha Francesa, a FREMM Normandie foi retirada do prédio de construção em Lorient, onde foi montada no prazo: apenas 12,5 meses uma vez que o primeiro bloco foi posicionado na linha de bloco da quilha.
“Esta flutuação foi um verdadeiro desafio de agendamento para cumprir nosso compromisso de entregar 6 FREMMs antissubmarino para a Marinha francesa até 2019, como previsto na Lei de Programação Militar 2014-2019. Um desafio que foi superado com sucesso pela determinação e know-how das equipes do grupo, combinados com uma organização desenvolvida com base nos ensinamentos coletados dos navios anteriores”, lembra Nicolas Gaspard, diretor do programa FREMM.
É no outono que a Normandie deixará a doca seca para se submeter a seus primeiros testes no mar antes da entrega à Marinha Francesa, prevista no verão de 2019.
A conclusão no prazo e a flutuação fortalecem a capacidade do Naval Group para manter o ritmo acelerado da produção em série para este importante programa. Seis fragatas FREMM já foram entregues entre 2012 e 2017. A Aquitaine em 2012, a Provence em 2015, a Languedoc em 2016 e a última, mas não menos importante, Auvergne, em abril de 2017.
A FREMM Bretagne, que flutuou em setembro de 2016, será transferida para Brest, onde será baseada, no segundo trimestre de 2018.
No mercado internacional, Marrocos recebeu a fragata Mohammed VI em 2014 e o Egito recebeu a Tahya Misr em 2015.
As duas últimas fragatas, Alsace e Lorraine, serão entregues à Marinha Francesa antes do final de 2022.
Essas fragatas serão equipadas com capacidades de defesa aérea reforçadas. A montagem da FREMM Alsace na doca do edifício de Lorient começará na primavera de 2018.
Características técnicas da FREMM
Fortemente armada, a FREMM Normandie emprega como suas irmãs os sistemas e equipamentos de armas mais eficazes, como o radar multifunções Herakles, o míssil de cruzeiro naval (MdCN), os mísseis Aster e Exocet MM 40 e os torpedos MU 90.
• Comprimento total: 142 metros
• Boca: 20 metros
• Deslocamento: 6.000 toneladas
• Max. velocidade: 27 nós
• Tripulação: 108 pessoas (incluindo o destacamento do helicóptero)
• Capacidade de alojamento: 145 pessoas
• Alcance: 6.000 milhas náuticas a 15 nós
DIVULGAÇÃO: Naval Group
Realmente é um sonho de consumo. Me chamou a atenção a largura de 20 m, deve ser bem espaçosa.
Senhor Navio de Guerra !!!
Melhor do que ela, só a FREMM Italiana.
Top Gun Sea 2 de Fevereiro de 2018 at 4:59
Além do espaço, a boca mais larga dá mais estabilidade ao navio.
Estamoa quase la. Levamoa 14 anoa pra entregar uma corveta
Burgos,
Tenho dúvidas sobre a tua opinião (que é logicamente pessoal)
Neste padrão de deslocamento existem várias fragatas de respeito: De Zeven Provincien holandesa e F105 espanhola, por exemplo, sem esquecer das alemãs e da futura T26.
Saudações.
Parece que os Franceses vão de Vulcano no programa FLOTLOG.
Segue a novela do programa BATSIMAR…
http://lefauteuildecolbert.blogspot.com.br/2018/02/vases-communicants.html
A parceria com a FINCANTIERI fez muito bem a DCNS (hoje naval group). A FREMM é um senhor vaso de guerra.
Não deu para ver total,mas o estaleiro da amrj parece maior,talvez possamos construir as italianas aqui,só uma ampliação pequena nada que exportar aqui,mas eu acho que a alemã e mais enxuta e pode pelo preço ser mais vantajoso construindo aqui ou não,enquanto isto comprar as australianas para escolta do ocean, e comprar as type-23 daria folego para a marinha.
Dá pra construir um navio do tamanho do NAe São Paulo no AMRJ… Só falta uma modernização e qualificação de pessoal.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/07/NAe-S%C3%A3o-Paulo-no-dique-Almirante-R%C3%A9gis.jpg
Mercenario
Boa tarde !!!
Tudo é evolução !!!
A F 101 espanhola por exemplo carrega quase tudo que Arlengh Burke carrega só a estrutura que é diferente !!!
Quem sabe a Naval Group não apresente a Gowind Mod BR para o Brasil por exemplo.
Ou seja uma corveta um pouco mais bombada !!!
Pq não ?! Né ?!
Burgos,
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Eles podem mesmo oferecer uma versão “BR” da Gowind…
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A Malásia vai ter uma versão mais bombada que a do Egito:
https://www.malaysiandefence.com/wp-content/uploads/2016/11/LCS.jpg
Bardini
Boa tarde;
Acredito que sim, eles têm now hound tecnologia e Cambeamento para qualquer tipo de projeto tanto na suíte de eletrônicos e armamentos como também no aumento da tonelagem (tamanho e comprimento).
Tudo é negociável !!!
Editores, vai haver uma “F40 aos quarenta – sétima parte”, ou acabou?
“SEIS fragatas FREMM já foram entregues entre 2012 e 2017…”
1 Aquitaine
2 Provence
3 Languedoc
4 Auvergne
5 Bretagne
As contas não estão batendo.
M.Lobo…
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tem que incluir uma para o Marrocos e outra para o Egito…a “Bretagne” será a sétima FREMM e
a quinta para à marinha francesa.
abs
Um off topic: Foto com a Corveta Sigma e a Fragata Sigma da Indonésia lado a lado.
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Dalton,
O que eu quis dizer é que a frase “SEIS fragatas FREMM já foram entregues entre 2012 e 2017…” está errada.
Na realidade foram 5 (que indiquei acima).
Além destas, tem mais estas 2 exportadas e agora a última da série, a Normandie, totalizando “A oitava fragata FREMM […] e a sexta da série encomendada pela […] Marinha Francesa”
Lobo…
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a “Bretagne” que você enumerou ainda não foi oficialmente entregue nem comissionada, isso
deverá acontecer ainda em 2018, mas, não no momento em que a matéria foi feita…sendo assim, comissionadas estão 4 francesas e as duas exportadas, portanto 6 comissionadas.
Além da França com a sua 8° FREMM, a Coréia do Sul também recebeu a sua 1° fragata da classe FFX-II. http://www.janes.com/article/77569/south-korean-navy-receives-first-ffx-ii-class-frigate
Obra de arte essas fragatas, alta tecnologia, equipadas com que tem mais de moderno em armamentos, helicóptero NH90 de ultima geracao, a marinha francesa se modernizando a cada dia mais. Parabens.
Hoje fui dar mais uma revisada em posts de anos anteriores, fiquei foi deprimido. Quase 5 anos se passaram, e o que era pessimismo na época hoje seria o melhor dos mundos… “Por que a MB decidiu por novas corvetas Barroso? 16 de setembro de 2012” “Baschera 16 de setembro de 2012 at 23:58 Serão quatro Barroso Improved ?? … E outra coisa, até terminarem os estudos das modificações necessárias, aprovarem o projeto, arranjarem um estaleiro “parceiro” ….. liberarem a grana, se formarem os engenheiros e treinarem os funcionários….os mesmos obterem o expertise necessário…. já vai estar na hora de… Read more »
Correção: “mais de 5 anos se passaram”, em vez de “quase cinco anos se passaram”
Mas, olhando pelo lado positivo, pra melhorar o astral no domingão:
http://www.janes.com/article/77563/brazil-to-begin-first-submarine-s-integration
Relembrando ainda que em 2012 estavam chegando os inesperados OPV Amazonas e não se esperava concretizar o Bahia, muito menos o Ocean.
Melhor aproveitar o que se tem, planejar bem e não repetir os erros do passado, em vez de apenas chorar o leite derramado.
Nilson… . na época, 2012, minha ideia era que a marinha brasileira iria adquirir navios de segunda mão antes de 2017 para compensar a perda inevitável de alguns navios mais antigos…já sabia-se então que as fragatas da classe Oliver Perry seriam disponibilizadas dentro de alguns poucos anos e sendo um fã dessa classe e considerando-as as mais custo efetivas dos navios de segunda mão que eventualmente seriam disponibilizados “desejei” que até 4 delas fossem adquiridas. . Um número próximo aos “18” seria então obtido em meados da próxima década : – 4 Barrosos “modificada”; – 1 Barroso; – 4 Niteróis… Read more »
Um pouco offtopic. Na matéria sobre como uma fremm é construída, se falou de sua complexidade e preço. Faço outra analogia. Qual é mais complexo e trabalhoso? Uma fragata ou um caça? Por que uma fragata custa uns 400 milhões e um caça pode custar 200 milhões? Acho que dá para entender porque acho os custos desses equipamentos militares tão absurdos. Um caça é minúsculo. Aço quase nenhum. Cabeamento quase zero comparado a uma fragata. Mão de obra? Que mão de obra? Para a fuselagem, deve haver o ferramental e se quisessem em um dia ou uma semana poderiam fabricar… Read more »
Nonato, você compara maças com bananas e laranjas e simplifica coisas que não são simples, são bastante complexas e dominadas por meia dúzia de países somente. Você tem que rever seus conceitos de simplicidade e complexidade e ter senso das proporções.
Nonato… . “caças” são construídos com o que há de mais moderno em tecnologias e não são construídos em uma linha de montagem utilizando-se robôs como no caso de automóveis e também não se pode construir caças utilizando-se módulos como se faz na indústria naval barateando a construção. Na época da II Guerra Mundial dizia-se que aeronaves poderiam ser fabricadas no quintal de uma casa…um exagero…mas…era bem mais fácil então. . São adquiridos apenas pelos governos, ou seja, navios e aeronaves militares não irão dar lucros a seus usuários…as forças armadas e isso afeta o preço. . O número de… Read more »
Dalton 4 de Fevereiro de 2018 at 17:23 Pois é, Dalton, eu levantei a bola para ver se alguém chuta quantos/quais serão nossos combatentes de superfície em 2020, e colocarmos numa cápsula do tempo. O mais pessimista (agora considero otimista) que encontrei em 2012 foi o Juarezmartinez, acima copiado, que ficou entre 10 e 14. A saída ultra precoce das 2 Inhaúma, o atraso das Barroso “improved”, a não aquisição das OHP ou similares, tudo isso quebrou todas as previsões. E agora, como ficaremos? 14, 12, 10, 8, 6…?? De qualquer forma não é o fim do mundo, temos que… Read more »
Não tenho a pretensão de ser o dono da verdade. Nem estou sendo radical. Quero dizer, pode até ser que esses valores elevadíssimos tenham alguma sustentação em “custos reais elevados”. Mas contínuo achando absurdos os valores. Quanto a comparar pepino com alface, fiz uma analogia. Muitos aqui disseram que a construção da fremm era complexa no olho. Usando o senso comum. Se ver muitos fios (talvez dezenas de milhares) e uma estrutura com 142 m de comprimento e 6.000 ton traduz complexidade, o mesmo não se pode dizer de um caca de 10 Ton. A “complexidade” do caça não é… Read more »
Concordo, Nonato, os preços estão abusivos, ainda mais depois que houve uma enorme concentração das empresas. Outro dia apareceu um gráfico mostrando a concentração nos EEUU, salvo engano mais de trinta empresas foram se fundindo e viraram 3, no máximo 4. Virou um oligopólio, os consumidores (os governos) tinham que apelar ao CADE ou ao Procon da ONU… Não faz sentido uma Niterói ter custado USS 60 mi e apenas 4 décadas depois ter que pagar 10 ou 12 vezes mais pelo estado da arte. Lógico que as armas e sistemas de hoje são muito mais poderosos, mas é muito… Read more »
É isso aí, Nílson.
Em outra matéria tem o railgun da China…
Lembro quando eu era adolescente, um radiocomunicador era algo do outro mundo.
Hoje em dia todo mundo tem smartphone e manda msg para qualquer lugar do mundo, vídeo, foto, voz..
Será que isso é complexo?
Será que a tinta RAM desenvolvida no Brasil é complexa?
Ou a tecnologia nuclear dominada pelo país?
Antigamente laser era coisa de filme de ficção científica.
Hoje, é usado por professores e apresentadores para apontar para a tela.
Podem custar 5, 10 reais. Mas laser não é tecnologia complexa?
Não se questiona se são ou não caros…são muito caros…mas há explicações para isso, algumas delas mencionei acima. . Também não faz sentido comparar plataformas militares com plataformas civis, como comparar um super petroleiro com um grande combatente de superfície, mesmo ele sendo muito menor. . Utilizando um calculador de inflação, descobri que 100 dólares em 1970 hoje é mais de 600, ou seja uma fragata da classe “Niterói” não custaria mais de 10 vezes hoje em dia e há outros fatores, como quantidade de unidades construídas, financiamento, transferência de tecnologia, etc, que complicam mais a precisão. . Não se… Read more »