Reprodução do poster “Aviação Naval da MB – 1979”, da Revista Flap Internacional, em mais uma contribuição histórica do amigo e colaborador Roberto Santana.

No alto, o venerável Sikorsky SH-3 Sea King do Esquadrão HS-1, que operou por muito anos como principal helicóptero da Marinha do Brasil para a Guerra Antissubmarino,  operando a bordo do Navio-Aeródromo Ligeiro (NAeL) Minas Gerais.

Abaixo dele o Westland Whirlwind, que era usado para transporte de tropas e salvamento.

Depois o Westland Lynx, que era o vetor orgânico das fragatas classe “Niterói”, realizando missões de esclarecimento marítimo e ataque contra submarinos. Anos mais tarde os Lynx também adquiriram capacidade antinavio com mísseis Sea Skua.

A seguir, o Helibras Esquilo, que entrou em serviço na MB no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1) e, entre outras missões, realizava a guarda de aeronaves bordo do NAeL Minas Gerais.

Já o Westland Wasp operava a bordo de seis contratorpedeiros equipados com convoo e hangar transferidos da Marinha dos EUA. Eram navios de classe Gearing (duas unidades) e Allen M. Summer (quatro unidades) que tinham sido modernizados originalmente (respectivamente FRAM I e FRAM II) para operarem drones anti-submarino rádio-controlados, conhecidos pela sigla DASH.

Finalmente os Bell Jet Ranger, usados para instrução e emprego geral.

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Roberto Santana

Reminiscências de um desentendimento histórico.
Os cocares (insígnias de nacionalidade nas aeronaves) de nossas três força armadas, são diferentes. Um caso raro no mundo.

P.S. A Marinha do Brasil conserva a forma original.

Otto Lima

Sim. A FAB utiliza o cocar que a antiga Aviação Militar utilizava na década de 1930 e o EB utiliza a insígnia da Força.

Roberto Santana

Eram seis Sea King, entraram em serviço em 1970. Em 1984, chegaram mais 4 Agusta Sikorsky ASH-3D.

Fonte da informação: Aviação Militar Brasileira de Francisco Pereira Neto

Zorann

Os Sea King da MB eram lindos, principalmente no mais recente esquema de pintura.

Mk48

Em sua época o Sea King era o Rei dos Mares mesmo. Sempre achei interessante o arranjo que os ingleses fizeram em alguns deles para colocar um radar externo na parte de trás do helicóptero , com a forma de um tambor, para funcionar como alerta aéreo antecipado.

Otto Lima

Isso foi uma lição aprendida nas Malvinas. Na falta de aeronaves AEW, a RN utilizou os CTs Classe County e Type 42 como piquetes-radar, deixando-os expostos à aviação de caça argentina. Isso foi fatal para o HMS Sheffield e o HMS Coventry.

Otto Lima

Russos, indianos e chineses também utilizam aeronaves AEW de asas rotativas: o Kamov Ka-31 “Helix”, equipado com um radar planar array E-801M Oko (olho, em russo).

Roberto Santana

Tive a oportunidade uma vez de entrar em um Sikorsky S-61 da Votec. Um helicóptero maior que o Sea King, enorme. O pessoal do Rio de Janeiro deve lembrar dele.

Ricardo Bigliazzi

Tive esse poster também, boas memórias. Todos enfeitaram o porão da casa de meu Pai.

Luiz Trindade

Eu tive a honra de morar na vila militar da BAeNSPA (Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia) e ver quase todos os helicópteros deste poster, exceto o Westland Whirlwind. Aliás foi lá que despertou a minha paixão pela aviação.
Vi chegar os Super Puma até quando a 2ª ELO (Segunda Esquadrilha de Ligação e Observação) foi embora!
Muito Show!

GuiBeck

Eu tinha esse no meu quarto! Boas lembranças! Muito obrigado, Roberto.

Vicente Roberto De Luca

Bela recordação pra quem viveu aqueles tempos maravilhosos na “Navy”. Parabéns Editor! Chama a atenção o número de parceiros (onze) que estamparam as suas logomarcas. Fruto do prestígio da Aviação Naval. Sacada inteligente da “Flap” para a época. Sugestão: convênio com a “Flap” para uma nova edição do poster e posterior venda pelo site.
Muito obrigado, De Luca, Vicente Roberto.