Corveta Shkval, Project 22800

São Petersburgo – Uma nova corveta russa de mísseis guiados deve ser lançada neste sábado em um estaleiro na cidade portuária de São Petersburgo, no noroeste do país, informou o construtor.

“A cerimônia de lançamento do segundo navio Project 22800, chamado Shkval, será realizada em 5 de maio no novo complexo de estaleiros Pella”, diz o comunicado.

A corveta de 800 toneladas de deslocamento projetada pelo escritório de design central naval Almaz tem 67 metros de comprimento e 11 metros de largura. Pode navegar a 30 nós a uma distância de até 2.500 milhas náuticas.

Esta classe de corvetas está equipada com mísseis de cruzeiro Kalibr-NK, mísseis antinavio P-800 Onix (ambos em células VLS) e CIWS Pantsir-M/Palitsa, bem como equipamentos de guerra eletrônica. Os navios de guerra distinguem-se pela sua alta capacidade de manobra e design geral furtivo.

As corvetas Project 22800, codinome Karakurt (em russo: малые ракетные корабли проекта 22800, шифр «Каракурт»)é uma nova classe de corvetas de mísseis guiados em construção para a Marinha Russa. O termo каракурт, transliterado Karakurt, significa literalmente Latrodectus tredecimguttatus, a aranha viúva negra europeia.

A nova classe destina-se a ser um complemento de águas azuis de melhores características marinheiras para as corvetas da classe Buyan-M, que foram projetadas para a zona litorânea e estão atualmente servindo na Flotilha Cáspia e na Frota do Mar Negro da Rússia. Os dois primeiros navios foram lançados em 24 de dezembro de 2015 e, a partir de julho de 2016, quatro estão em construção.

Em agosto de 2016, foi relatado que um total de sete navios foram encomendados ao estaleiro Pella (pelo menos um dos quais será construído em More na Crimea), e que outros cinco navios da classe foram encomendados ao estaleiro Zelenodolsk.

Concepção artística do Project 22800

COLABOROU: Rustam Bogaudinov

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Ronaldo de souza gonçalves

Tem que ver o preço ,pois conforme for poderia interessar o Brasil.pois essas Tamandaré mesmo que alguns dos srs gostem pode demorar décadas vocês sabem como é construção no Brasil.

Bardini

“A corveta de 800 toneladas de deslocamento projetada pelo escritório de design central naval Almaz tem 67 metros de comprimento e 11 metros de largura.” . Se alguém quiser comparar com algo relacionado ao Brasil, que não se deixe levar pelo fato dos Russos chamarem este navio de “Coverta”, usando disso para fazer comparação com a Classe Tamandaré. Isso aí é pouca coisa maior que o NPa 500t BR. . Ter tudo isso de armamento, em um casco de dimensões semelhantes as do NPa 500t BR, não faz sentido para o Brasil. Se fizesse, o CPN teria projetado o navio… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Pode navegar a 30 nós a uma distância de até 2.500 milhas náuticas.”

Antes que tomem conclusões apressadas sobre essa parte do texto que dá margem a certa ambiguidade, pelo que sei a velocidade máxima do navio é de 30 nós, e o alcance máximo é de 2.500 milhas náuticas, mas alcance máximo nunca se atinge em velocidade máxima, e sim de cruzeiro, que em geral não ultrapassa 20 nós.

Ivan BC

Imaginei…30 nós seria o limite (pico) de velocidade né.
Gostei do navio!

Fernando "Nunão" De Martini

De resto, é a conhecida história, como salientado pelo Bardini: navio de pouco deslocamento é com armamento pesado ocupando boa parte do espaço leva uma fração menor de combustível e víveres, o que impacta no alcance. Isso porque, dado o deslocamento limitado, ambos os itens competem mais pelo espaço do que seria o caso de um navio maior, e há uma lei da física de que dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo (há controvérsias quanto a a partículas subatômicas, mas vale perfeitamente para lançadores verticais de mísseis e tanques de combustível…). Assim, não há milagre: muito… Read more »

Dalton

A Frota russa do Pacífico irá receber algumas delas e na verdade esse tipo de embarcação de até 1000 toneladas forma a espinha dorsal da marinha russa e há necessidade de se substituir a
classe “Grisha” e todas as 4 Frotas além da Flotilha do Mar Cáspio operam com elas…obviamente operando mais próximas do litoral no caso das unidades da Frota do Pacífico.

Nonato

Poderiam ter uma “corveta” dessas apenas como plataforma de lançamento de mísseis.
Ou poderíamos ter mesmo algumas plataformas oceânicas, estilo plataforma de petróleo.
Seriam colocadas em posições estratégicas protegendo o litoral do Rio e São Paulo, pré sal, cada plataforma com lugar para helicópteros, radares, e pelo menos 50 mísseis antinavio, mais uns 200 antiaéreos…

Fernando "Nunão" De Martini

Nonato,

Plataforma fixa é um alvo fixo no meio do mar e distante da ajuda.

Guilherme santos

Incrivel como a galera desse blog é tão utópica.

Fernando "Nunão" De Martini

Guilherme, tem galera de todo tipo de perfil entre os comentaristas do Poder Naval: utópica, pé no chão, técnica, curiosa, entusiasta, militar da ativa, da reserva, que trabalha ou não com navios e mais dezenas de perfis que se possa imaginar. A opinião ou dúvida de um só comentarista ou de alguns, de caráter utópico ou não, de forma alguma reflete a imensa variedade de comentários.

jagderband#44

kkkk

Roberto Bozzo

“Seriam colocadas em posições estratégicas protegendo o litoral do Rio e São Paulo, pré sal, cada plataforma com lugar para helicópteros, radares, e pelo menos 50 mísseis antinavio, mais uns 200 antiaéreos” Ok, vc as protegeu de ataques que vem sobre o mar e da superfície do mar….mas e quanto a ataques sob o mar ??? Um sub, levando uma equipe bem treinada (estilo grumec) coloca explosivos em apenas um dos pilares de sustentação e acabou-se tudo…. Vc deve ter pensado em utilizar como a China usa as ilhas artificiais, mas o detalhe é que vc pode “varrer” a ilha… Read more »

BrunoFN

Mais um otimo projeto naval russo …. se é corveta . .fragata .. patrulha … pouco importa ,o cliente final q vai decidir o ”papel” .. aki no Brasil daria uma ótima patrulha .. mas pro Iran podem designá-lo como um destroyer , quem sabe

Defensor da Liberdade

Esses russos cortam 20% do orçamento militar, mas mesmo assim continuam produzindo boas armas. Se o Brasil cortasse 20%, meu Deus, capaz de pararem até de pagar a água e a energia das instalações militares.

100nick-Elã

Eles cortaram 20% do orçamento militar, porque a China aumentou muito o seu orçamento. Como a Rússia e a China possuem atualmente uma aliança militar e política estratégica, a Rússia pode se dar ao direito de diminuir os gastos militares, porque leva em consideração o incremento militar chinês.

Alfredo Araujo

Eita… Q bobajada heim ?

Jose

Acreditem se puderem ou se quiserem!

Dalton

Os russos cortaram nos programas sociais pelo que li também…mas…em se tratando de Brasil
com uma grande população carente, falta de infraestrutura, falta até de saneamento básico,
acho que não dá nem deu até hoje para pensar muito nas forças armadas.

Rodrigo Tavares

Dalton

Russia também tem uma grande população carente (talvez até mais que do Brasil), e outros problemas que você citou.

Conheço bem aquele país

Dalton

Acredito em você Rodrigo, tanto que escrevi sobre ter lido sobre cortes em programas sociais, só não sei se a proporção de carentes é a mesma, mas, a Rússia é um país bem diferente, a população está em grande parte concentrada em poucas cidades, um governo não exatamente democrático, uma mídia bastante controlada, uma certa paranoia com os americanos, isso tudo combinado permite uma maior canalização de recursos para às forças armadas.
abs

Rodrigo Tavares

Então Dalton, Minha esposa é russa de Tomsk na Sibéria, conheço umas 3 ou 4 russas casadas com brasileiros e nenhuma pensa voltar pra lá, mesmo com todos problemas do BR. Tirando São Petersburgo cidade mais linda do país e berço da aristocracia russa e Moscou, restante das cidades é cheio de problemas, principalmente no Cáucaso. Eu acho que eles apertam orçamento militar pelo passado, quando foram invadidos por mongóis, Suécia “Leão do Norte”, Napoleão, aquela coalização Napoleão III e Rainha Victoria na guerra da Crimeia, Hitler. Odeiam os americanos e AMAM Putin. Obs: eu fiz esse mesmo comentário antes,… Read more »

Ricardo

Apesar disso. Todos os dados socioeconômicos russos batem facilmente os do Brasil. E não são os russos que dizem isso é sim as fontes ocidentais.

Ricardo

Um navio costeiro extremamente poderoso. Perfeito para defender a região costeira.

100nick-Elã

Você não conhece nada da Rússia. Por acaso morou lá? já visitou? conhece a realidade deles? para seu governo, a Rússia tem muito menos problemas de população carente que o Brasil e quiçá até os EUA nos dias atuais.

CignusRJ

100 nick Quaquaqua Desculpe mas não pude deixar de rir. Vc usa como argumentos pra desmerecer a opinião de outros se a pessoa conhece ou já morou lá. Mas duvido que vc tenha morado, ou seja se vc o critica por opinar sobre a Rússia nem vc mesmo não deveria ter feito isso. hahaha Bem, pelo que li, segundo dados oficias, cerca de 14% da população russa esta em situação de pobreza, média salarial na Rússia é de cerca de 1700 Reais. E como o Putin disse que sairia da Síria poiis a situação está resolvida então é menos gasto… Read more »

Camargoer

Olá Dalton. Falando apenas de Brasil, temos vários problemas que demandariam investimentos pesados, sejam publicos ou privados. Acho que a saneamento e habitação são graves, porque impactam diretamente na qualidade de vida e saúde. Apenas para curiosidade, a construção de uma casa popular custa cerca de 20 mil reais. Seria um excelente filão de negócios, mas demanda financiamento público porque bancos privados não financiam este setor. Também acho estranho a questão da educação, porque no ensino fundamental/médio, a qualidade das escolas privadas é conseguida por meio de mensalidades muito altas (700 até 2.500 reais aqui na minha cidade), enquanto que… Read more »

sub-urbano

Maior problema do Brasil é desigualdade.

Temos uma elite suíça e uma pobreza africana.

E eu discordo do colega que comparou a Rússia ao Brasil. A nossa pobreza material rivaliza com a deles, mas a nossa pobreza moral, educacional e cultural é muito superior. Participo de um fórum cheio de russos, são mais nobres que os brasileiros, a consciência coletiva deles foi moldada por muitas invasões externas.

Defensor da Liberdade

Desigualdade de renda não é um problema, uma vez que ela é o reflexo das diversas capacidades, de diversos indivíduos de criar valor. A pobreza sim é um problema. Países onde há menor desigualdade são os mais pobres, por que no geral seus habitantes estão em pé de igualdade uns com os outros em relação à sua produtividade e geração de valor, enquanto que os mais desiguais são os mais prósperos, devido a diferença na capacidade de geração de valor de seus indivíduos.

Dalton

Muito bem explanado Camargo !
.
abs

Nonato

Pois é. Um navio desses não é exatamente para patrulhamento (ficar navegando para cima e para baixo). Esse alcance de 2.500 náuticas está ótimo. Dá uns 4 mil km.
Se se afastar 1.000 km do nosso litoral e ficar lá parada está ótimo.
Passa uma semana e volta.
Pode até mandar um navio tanque reabastecer.
Agora o que sempre dizem é que essas cu
Serve para o Pacífico e não serve para as proximidades do litoral brasileiro?l

Dalton

Nonato… . não é tão simples enviar navios reabastecedores o “tempo todo” e quanto aos russos empregarem esse tipo de navio em sua Frota do Pacífico, há uma carência de grandes combatentes de superfície, então eles adotaram, pequenos navios pesadamente armados para operar próximo do litoral por conta de uma ameaça digamos mais tangível para eles que é entre outros a Sétima Frota dos EUA. . Cada nação tem suas necessidades e suas soluções, não dá simplesmente para se adquirir um navio ou embarcação apenas para dizer que tem para tentar intimidar algo que não se sabe o que é…os… Read more »

Nonato

Olá, Dalton. Admiro muito seus comentários, tanto pelo seu conhecimento quanto pela sua polidez e diplomacia. Mas quanto a haver ameaças reais e atuais para a Rússia não entendi. Afinal de contas, forças armadas não existem justamente para eventual guerra? Isto é, é estar preparado. Se não nós não precisaríamos gastar 70 bilhões por ano com as forças armadas… Já que não temos nenhuma ameaça iminente… E quando todo mundo fala em fragatas é para a defesa marítima Mas se não têm 10 bilhões para comprar umas oito fragatas e 8 corvetas outras soluções alternativas mais baratas, caso viáveis, Claro,… Read more »

Dalton

Grato Nonato…
.
o que eu quis dizer é que a Rússia saberá usar seus pequenos combatentes de
superfície mesmo os que estão baseados no Pacífico…com que eficiência não se
pode afirmar, mas, existe toda uma doutrina para isso e afinal o Japão e por conseguinte todos aqueles navios da US Navy baseados lá ou aqueles que entram e saem o tempo todo não estão muito distantes do território russo.
abs

Nonato

* essas corvetas não conseguem enfrentar mar alto…
Mas essas aí vão para o Pacífico.
Desculpem o corretor ortográfico. Editores podem editar…?

Fernando "Nunão" De Martini

Nonato, Afastar 1000km do litoral (cerca de 600 milhas náuticas, ou 1/4 do que permite seu combustível em velocidade de cruzeiro) e ficar parada não é uma opção tática muito inteligente. Navio é feito para se mover, não para ser alvo fixo. E esse tipo em especial, com capacidade de velocidades relativamente altas num casco de pequeno porte, mais ainda. Imagine o seguinte: o navio vai em velocidade de cruzeiro para esse ponto a 1000km de distância, gastando entre dois e três dias de navegação, conforme for sua melhor velocidade econômica. Vai se manter em vigilância nessa área contra um… Read more »

Nonato

Obrigado por escrever bastante.
Detalhar bastante.
Isso ajuda a compreensão.
E só falo a título de brainstorming.
Mas essas situações que você falou. Já seria guerra.
Aí, para isso que você falou, seria necessário uma fragata.
Mas não há dinheiro…
No fim das contas, o que é melhor?
Ficar sem nada? Ou ter uma corveta dessas?
Falei 1.000 km mas poderia ser 500 km… O que for considerado razoável…

elton

a gente devia era comprar de prateleira mesmo. e igual moveis todo mundo sonha com aquele movel planejado sob medida(FREEM)mas se o antigo ta caindo aos pedaços(NITEROI)o jeito e comprar mesmo o pre montado (SHKVAL) mesmo que seja de material barato e com compridas prestaçoes e melhor que usar gambiarra(modfrag) pra escorar o antigo

Nonato

A sugestão da plataforma é só uma sugestão. Não sei se é viável economicamente, se seria efetiva. Mas por uma fragatazinha querem os olhos da cara… Falam que navio militar é mais caro porque é mais resistente. Mas se é caro não se compra, não se tem. Poderiam ter navios mercantes. E quanto a afundar uma plataforma o mesmo também é válido para fragatas. Contra submarinos, a defesa é a mesma de fragatas. Sonares, torpedos e helicópteros. Talvez saísse muito mais barato do que fragatas. Muitos elogiam essas corvetas russas porque são bem armadas, mas criticam porque não tem autonomia… Read more »

Nonato

Se não me engano, outro dia Bardini falou que na Malásia estão fazendo plataformas…

Bardini

Sim, eram plataformas… Mas acho que tu não entendeu o conceito desse meio inserido no TO deles.
Busque um mapa da Malásia e veja como é a ZEE dos caras. Tudo perto. Não tem nada semelhante a costa brasileira lá.
Pq eles desenvolveram plataformas móveis?
Para movimentar para determinadas regiões da sua ZEE (emaranhado de ilhas), que sofre diversos tipos de crimes. É basicamente, um posto policial avançado. É uma necessidade do TO deles.
.
Você pode ter lido algo que eu disse, a respeito do uso desse tipo de embarcação no Brasil… Mas eu me referia ao contexto fluvial.

Bosco

Nonato, Uma plataforma só serviria para a defesa, daí já tira a sua flexibilidade. Em relação a sua vulnerabilidade, a maior defesa de um navio é a mobilidade. Um alvo fixo, em tese, pode ser atingido por um míssil lançado do outro lado do planeta. Já um alvo móvel insere uma imensa quantidade de obstáculos para que ocorra uma interceptação bem sucedida e em geral, não é possível com a tecnologia atual atingir nenhum alvo móvel a mais de 300 ou 400 km de distância. Na imensa maioria das vezes, numa distância bem menor que isso. Quanto às críticas à… Read more »

Nonato

Bosco, foi apenas sugestão. Mas melhor uma plataforma fixa do que nada… E sobre alvos fixos poderem ser atingidos por mísseis balísticos isso também vale para Brasília, para a base de submarinos. Ou seja, é um aspecto negativo mas que não é exclusivo de plataformas. Até as ilhas artificiais chinesas padecem desse mal. Bardini, então foi isso mesmo. Mas assim como serve para posto policial poderia servir de base naval avançada. Já imaginou umas cinco protegendo o pré sal e o litoral do Rio e de São Paulo? Não permitindo nenhuma esquadra de se aproximar a menos de 1.000 km?… Read more »

Bosco

Nonato,
Tem “coisa” que não tem jeito de ser móvel. O resto tudo é.

Bardini

“Radares, mísseis, helicópteros, sonares, torpedos, combustível…
Link com aviões de patrulha…”
.
Um Escolta é equipado com tudo isso e mais um pouco, além de ser o que realmente precisamos. É difícil entender isso?

Leandro Costa

Nonato, imagine o gasto com o desenvolvimento dessas plataformas apenas para elas se tornarem alvos super fáceis em um ambiente de guerra naval. E serão alvos super fáceis por serem fixos. Com a grana gasta com o desenvolvimento de algo assim, seria mais fácil e mais útil gastar o dinheiro com o desenvolvimento de navios que são capazes de fazer tudo isso, mas que não são alvos fáceis.

Flávio Henrique

A USN usar algo parecido… no caso “uma base móvel”, na verdade três, são ex-navios tanques modificado para serem uma base móvel, esses navio podem receber módulos para vários tipos de missões, ou seja, é versátil casco mercante e muito espaço, tão pensando em evoluir os módulos para quem sabe substituir os navios hospitais da USN e/ou usa outro “casco” para substituir pelo menos um dos navios.

http://www.thedrive.com/the-war-zone/12402/the-navys-gargantuan-new-sea-base-is-on-its-way-to-the-middle-east

http://www.thedrive.com/the-war-zone/19907/the-navys-giant-sea-base-is-in-the-middle-east-and-could-get-serious-medical-capabilities

Leandro Costa

Flávio, não é nada parecido. Primeiro que essas ‘bases’ são móveis. São utilizadas em teatros de operações nos quais os riscos para meios navais são bem pequenos, e ao mesmo tempo a USN aprendeu bem com as lições da Guerra das Falklands, e tomaram notas do que aconteceu com o Atlantic Conveyor. Há bastante atividade naval em volta dessas ‘bases’ ajudando à protegê-las.

Não tem absolutamente nada à ver com controle de área marítima para se enfrentar navios inimigos.

Carlos Alberto Soares

Fora da nossa praia, nosso mar é outro.

Esteves

Não entendo.

Postou matéria sobre construção naval de outros países vêm a comparação e a imaginação de como, porque, onde e quanto seriam possíveis ou desejáveis na MB.

O estaleiro russo projeta e constrói um vaso para a marinha russa no Cáspio. Se tem muito ou pouco armamento é provável que quem encomendou tenha pensado nisso.

Se desloca pouco em vaso pequeno, quem encomendou, encomendou assim por motivos que eles lá devem estar convencidos.

Inevitavelmente chega a comparação com os nossos. Sorte nossa que Marte é seco.

Rodrigo Tavares

Depois dos sustos com Mongóis, Napoleão, Napoleão III e Rainha Victoria e Hitler

Russia nunca irá baixar a guarda na sua defesa

João Adaime

Senhores, como que se leva um navio desses para o mar Cáspio? Ou eles são construídos em estaleiro às margens deste mar?
Pra que serve mesmo um navio deste porte num lago? Grandinho, mas lago. Não há pra onde fugir.
Ou eu entendi errado e eles não vão pro Cáspio.
Desculpem as dúvidas de um leigo.

Bardini

Tem um canal que liga o Rio Don e o Rio Volga.

João Adaime

Obrigado Bardini.
Eu procurei nos mapas e não vi este canal, pois os rios são bem próximos um do outro.
Mas deixo uma pergunta: pra que um navio deste em água fechadas?

Bosco

João,
O alcance de mísseis cruise a partir de lançadores situados no Mar Cáspio cobre um raio de mais de 2000 km, o que aumenta muito a “pegada” russa. É só imaginar um raio com 2500 km partindo de um lançador bem ao sul do Mar Cáspio. Só de curiosidade, todo o OM está dentro do alcance.
E o fato de serem navios (lançadores móveis) dificulta a interceptação, mesmo porque, na maioria das vezes elas podem até operar dentro do mar territorial russo, sob proteção.

João Adaime

Obrigado Bosco.
Lançadores móveis justifica plenamente.
A propósito, tem uma pergunta no Forte sobre a munição anti blindagem na matéria do Astros que você poderia responder.
Abraço

Bosco

Eu passei lá e dei meu pitaco. rsrss
Um abraço.

Esteves

Nem precisa comparar iguais. O PIB e a economia de Rússia e Brasil são pequenos. As carências são parecidas: habitação, saúde, educação. O abandono social é parecido. Ainda existem mais de 20 cidades fantasmas na Rússia que vivem de produzir armas nucleares. Entrar e sair é proibido. Quem vive lá tem passe de saída e controle de retorno. A Rússia contaminou tudo que podia (aquíferos, lençóis freáticos, mar, terra, serra, lagos) com as falecidas indústrias nucleares que ele teimam em continuar. Nas ciências e outra história. As indústrias nem se comparam. Perdemos feio. Oferecemos pagar os S300 e S400 com… Read more »

rustam bogaudinov

Esteves 5 de Maio de 2018 at 18:00
Nas ciências e outra história. As indústrias nem se comparam. Perdemos feio. Oferecemos pagar os S300 e S400 com carne que eles não têm. Nós temos sobrando. Não deu certo.
___

Did you invent this yourself? that we do not have meat? ))) Yes, I today poshe in the store and saw the empty shelves, that’s all I think when the Brazilians send me the meat of the atom I will die of hunger))))

Nonato

Kkkk.
Rustam.
Não foi crítica. Foi elogio.
O Brasil é um exportador de carnes e grãos.
Para todo o mundo.
Não significa que os países que compram não tenham grãos ou carne.
Mas é que o Brasil produz mais do que consome e exporta.
Já esses outros países produzem menos do que consomem e importam.
Por exemplo, o Brasil tem minério de ferro e aço em banda de lata como se diz no nordeste (an awful Lot).
Mas acabamos importando aço muitas vezes…
Importamos até gasolina às vezes…

rustam bogaudinov

Nonato 6 de Maio de 2018 at 0:35
Kkkk.
Rustam.
__

A little correct 🙂

the last three years Russia No. 1 in the world for the sale of grain for export ….

Bosco

Essa é a visão russa do conceito de “letalidade distribuída” ora colocada em curso pela USN.

Dalton

João…
.
há uma série de canais para se chegar ao Mar Cáspio e sendo navios de pequeno calado não há
problema algum…esse tipo de embarcação de até 1000 toneladas está presente também nas
4 Frotas, a do Norte, a do Mar Báltico, Mar Negro e na do Pacífico.
abs

João Adaime

Obrigado Dalton.
Mas compensa um navio deste porte num mar interior?

Dalton

O Bosco já respondeu e muito bem…só acrescento que há “vizinhos” que compartilham o Mar Cáspio também então é bom ficar de olhos neles.
abs

Bosco

Dalton,
Mas de São Petersburgo até o Mar Cáspio??? Em canais?? Será??
Pra mim ia era no lombo de carreta mesmo.

rustam bogaudinov

This ship will serve on the Northern Fleet! He is the third in the Series, the first two in the Baltic Fleet! none of the ships of the series will not be in the Caspian Sea!
___

Este navio servirá na frota do norte! Ele é o terceiro da série, os dois primeiros da frota do Báltico! nenhum dos navios da série não estará no mar Cáspio!

Rodrigo Tavares

Fiquei com pena das meninas das bandas com roupa curta naquele frio

Bosco

100zinha, Pede pro Sputniknews apresentar uma cadeia de eventos factíveis que leve à neutralização de um porta-aviões americanos em estado de prontidão que aí a gente poderá acreditar piamente nessa sua informação alvissareira. Ou talvez possa possa explanar acerca dessa cadeia de eventos e nos esclarecer a todos. Sem uma “kill chainl” consistente (e convincente) os russos só têm um míssil balístico lançado do ar com velocidade hipersônica capaz de atingir alvos fixos. O míssil competente é só parte da equação para neutralizar uma força tarefa americana baseada num porta-aviões. Vale salientar que desde a década de 80 que os… Read more »

Luiz Floriano Alves

No nome, em russo, já se nota a principal virtude este barco. PAKETHIble, sgnifica Fogueteira, ou missilistica. Raket em russo é foguete, como em outras linguas germano-eslavas. Eis ai, um exemplo de planejamento levado a sério. Seguramente um barco dessas dimensões e peso e com todo esse poder de fogo conta com navios de apoio nos seus desdobramentos. Seus armamentos, como as baterias Pantsir, tem modularidade que permite o rápido reabastecimento e o uso de um casco bem menor.

Bosco

Sobre a dificuldade de se atingir alvos navais móveis de superfície (lê-se: navios) há de se considerar inicialmente dois aspectos: são alvos civis não protegidos ou são alvos militares protegidos e em prontidão? Se a resposta for “navio civil desprotegido”, eles podem ser atingidos até por uma granada de mão lançada por avião acrícola passando rasante. Se for “navio militar protegido” aí a coisa começa a complicar e já não dá pra usar um avião agrícola porque parte da cadeia de eventos será interferida, nem que seja por um marinheiro com uma metralhadora. Daí o atacante terá que escolher um… Read more »

Munhoz

Nesse caso os russos com o fim da URSS perderam a sua capacidade para construir grandes navios pois toda a estrutura de construção desses navios dos tempos soviéticos ficava na Ucrânia. Então eles estão se reestruturando na construção desses pequenos navios com misseis de longo alcance para travar os mares próximos de sua fronteira com sistemas moveis de lançamento de misseis de cruzeiro e ainda de quebra poder ameaçar a Europa com esses misseis sem burlar o tratado que restringe estes misseis em lançadores terrestres. Como esses navios são alvos pequenos e moveis fica difícil sua neutralização, e com a… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Pessoal, só para não haver equívocos nas interpretações: não deixem que o fato da Rússia construir em maior quantidade navios de baixa tonelagem obscurecer o fato de que também constroem, hoje, corvetas e fragatas de porte bem maior, porém em números mais modestos. E tem estaleiro da Rússia competindo no programa da classe Tamandaré brasileira. Ou seja, os Russos possuem e constroem outros navios mais adequados para emprego em mar aberto, em operações de maior duração e distância de suas bases, conforme mencionaram alguns comentários nesta matéria, e há um monte de matérias no Poder Naval sobre os navios russos… Read more »

Munhoz

Sim mas eles estão engatinhando ainda nesta área, tanto é que estavam até tentando adquirir tecnologia da França.

O forte deles são os submarinos e as corvetas leves.

Fernando "Nunão" De Martini

Munhoz

Estou falando de fragatas e corvetas de emprego oceânico, não de navios do tipo LHD como a classe Mistral onde houve transferência de tecnologia francesa. Há boas fragatas e corvetas sendo construídas na Rússia pós final da URSS, não estão engatinhando nisso de forma alguma, na minha opinião.

Munhoz

Os russos tem sim dificuldade para construir navios acima de 5.000 tn alem do que suas corvetas e fragatas ainda não tem o mesmo padrão ocidental em qualidade no casco e em propulsão. Não que sejam ruins, mas basta ver a noticia recente que as fragatas russas vendidas para a Índia tinham sistema de propulsão ucranianos. Os russos estavam comprando 2 navios LHD e tinham a intenção de construir mais 2 em seus estaleiros para adaptar os futuros navios de guerra russos ao padrão ocidental de qualidade nos cascos e propulsão esse era o interesse deles. A China já superou… Read more »

Bardini

“alem do que suas corvetas e fragatas ainda não tem o mesmo padrão ocidental em qualidade no casco e em propulsão” . Você afirma isso baseado em que? Pq os Russos precisam ter um “padrão ocidental”? Pq eles não podem seguir o “padrão Russo”, como sempre fizeram? . “Não que sejam ruins, mas basta ver a noticia recente que as fragatas russas vendidas para a Índia tinham sistema de propulsão ucranianos” . Qual o demérito em ter sistemas ucranianos? Os caras fizeram desde os tempos da URSS sistemas do tipo… O que a Índia fez, quanto as Fragatas Russas? Decidiu… Read more »

Munhoz

Na época da URSS eles fabricavam um determinado equipamento militar em varias linhas de montagem com outras varias linhas de montagem para as peças seguindo um padrão ainda da 2º guerra, para evitar a neutralização de seu sistema de produção militar em caso de guerra (um inimigo teria que atacar vários alvos pequenos espalhados pelo vasto território da URSS para neutralizar a produção militar soviética). Com o fim da URSS esse sistema de produção foi um desastre para os russos sem o subsidio do estado. Na URSS eles também economizavam na qualidade da durabilidade dos materiais empregados pois muitos equipamentos… Read more »

José Luiz

Quando eu era jovem também achava que navios como as lanchas missileiras que faziam sucesso com os israelenses eram ótimas para o Brasil, mas o nosso litoral principalmente do sudeste para o sul é bem difícil, ruim até para as nossas escoltas atuais. Desta forma posso garantir com certeza absoluta que está corveta teria a sua performance totalmente degradada no nosso mar, tendo sérias dificuldades quando entram as famosas frentes frias, talvez operasse bem na Foz do Solimões, mas lá eu não conheço e por isso é só papilte. Agora se estes sistemas de armas estiverem em um casco maior… Read more »

fabio jeffer

Bardini
Tem tembém uma série de canais que ligam o Volga ao Baltico

fabio jeffer

*Também

fabio jeffer

Ou seja, pode através do Mediterrâneo chegar ao Báltico pelo interior da Rússia

Nilson

Esses canais foram bem retratados aqui no Poder Naval em comentários em tópico anterior sobre os russos, é uma imensa hidrovia de grande calado cortando a Rússia de Norte a Sul, passando por Moscou.
.
O Mar Cáspio é uma grande região produtora de petróleo, além de fazer fronteira com o Irã, cuja capital, Teerã, fica a menos de 200 km do Mar. Não é um laguinho, em certos pontos sua largura chega a 1200 km.

Felipe Morais

Pois é. Vendo a Rússia no mapa, vemos vários “mares protegidos por terra” em que navios de menor tonelagem podem operar. Mas, creio eu, os russos não devem encarar longos trajetos no pacífico, por exemplo, com esses navios menores. Mesmo com toda a loucura dos russos, acho que um navio desses não aguenta um mar revolto. Queria ver os defensores de um navio desse porte no Brasil, encararem o Atlântico dentro dele. “aki no Brasil daria uma ótima patrulha .. mas pro Iran podem designá-lo como um destroyer , quem sabe” Patrulha com esse armamento pra quê, colega? Vai lançar… Read more »

Esteves

Parece que é o maior vaso no Cáspio. Não há vizinhos lá. Somente ex repúblicas soviéticas e o Iran. Se chegam lá por terra ou rios saindo de São Petersburgo não consegui descobrir. Para um mar abrigado sem a ameaça de subs, parece bom. No Mar Negro é outra história. Outra frota, outras classe de vasos, outros inimigos meio amigos como Turcos e o resto do mundo que passa por Istambul. O post diz os dois mares internos. Não diz que o vaso vai para o Pacífico ou para mares abertos. O que entendi e que esse tipo de vaso… Read more »

Dalton

Esteves… . as ex republicas soviéticas já são um bom motivo para a Rússia não baixar a guarda lá, afinal houve uma certa aproximação com o ocidente e os russos também não querem perder para o Irã a condição de maior força militar na área. . É possível entrar no Mar Cáspio navegando através do Mar Negro então pelo Mar de Azov. . Os russos historicamente mantém navios pequenos em todas as suas frotas incluindo a do Pacífico…não significa que são navios adequados para se enviar para o meio do oceano e sim que pela doutrina russa podem operar perto… Read more »

Fernandes

Afinal, essas corvetas russas Shkval, assim como as corvetas suecas Visby, ambas modernas e com caracteristicas inovadoras, não servem para o Brasil? Mesmo associadas a frotilha de submarinos que teremos?
Será que um número maior dessas corvetas, não seria mais eficiente que 4 Tamandarés? – Estou admitindo que elas tem um custo menor e por isso seja possivel aumentar quantidades.

Felipe Morais

Cara,a Visby desloca pouco mais de 600 toneladas. É pouca coisa mais que as Macaés. Opera, basicamente, no báltico. São navios pra águas mais calmas e para cobrir distâncias menores. Nos dois casos, são navios bem armados e, como o Nunão explicou acima, com autonomia reduzida em razão disso. Já o litoral brasileiro, é imenso, distâncias enormes para cobrir. Oceano Atlântico não é calmaria do báltico

Dalton

Depende muito dos “vizinhos” também…não temos problemas com os nossos que são
fracos…mas…quando se tem vizinhos problemáticos e fortes aí vale a pena ter navios pequenos fortemente armados que irão operar perto de suas bases…é o caso do Báltico para os russos e mesmo a Frota russa do Pacífico tem que lidar com o Japão e os navios da US Navy baseados lá

Bardini

“Será que um número maior dessas corvetas, não seria mais eficiente que 4 Tamandarés?”
.
Mais eficiente em que?
Escoltar os meios do Esquadrão de Apoio ou outros navios, por longas distâncias?
ASW?
Operar um helicóptero ASW/ASuW?
Missões tipo UNIFIL?
Poderiam ser 10 Corvetas Russas no lugar dos 4 Navios da futura Classe Tamandaré. Pra nenhuma dessas opções acima, essas Corvetas servem.
.
Essas Corvetas são excelentes… Para os Russos.

rustam bogaudinov

Learn the material and Russian technique! Small projectiles 22800 (code “Karakurt”) are Russian multipurpose rocket and artillery ships of small displacement of the near sea zone (according to another classification, small corvettes) of the Russian Navy. Relate to ships of the third rank. The official designation of ships is the conduct of combat operations in the near sea zone and participation in peacetime tasks. It is planned that the “Karakurt”, adapted for operations on the high seas, will complement the small missile ships of project 21631 “Buyan-M”, intended for shallow seas and large rivers (conditionally – “river-sea” class). ___ Aprenda… Read more »

Felipe Morais

Excelente galera. Um russo, esclarecendo qual é o objetivo do navio. Fica claro, que é algo adequado aos russos mas não ao Brasil.

Bardini

I understand…
.
We need something bigger to replace our Corvettes and Frigates. That is what I’m talking about.

rustam bogaudinov

Small Project 20380 patrol ships are a project of multi-purpose surface combat ships of the 2nd rank of the near sea zone (corvettes) developed for the Russian Navy. As of July 20, 2017, five combat ships of the project – Steregushchy, Sobrazitelny, Boikiy and Stoykiy – in the Baltic Fleet and the “Perfect” in the Pacific Fleet are in the combat composition of the Russian Navy; eight more corvettes are being built.

Bardini

Something like the Admiral Grigorovich Class would be very interesting for our needs.
But maybe too expensive.

Esteves

Considerando o mundo real e não o ideal em que a cada 3 de 4 dos nossos meios estão vencidos ou pela idade ou pela ausência de manutenção ou até pela falta de suprimentos e óleo, uma marinha de defesa no Atlântico poderia. Mas nossa MB quer ser marinha de guerra. Acho que não se pensaria em atravessar o Atlântico com patrulhas chamadas de corvetas nem emprega-las para outra missão diferente de defender a costa. Se marinha de guerra é quantidade de meios e marinha de defesa é empregar a força de forma racional com os recursos que existem…4 Tamandares… Read more »

sergio ribamar ferreira

As propostas das Tamandarés estão em pauta. Sobre a corveta russa, acredito ser excelente para o que se propõem para a marinha russa. Precisamos de investimentos para meios e isto necessita de dinheiro. No caso Brasil , só em 2019. Quem quer investir em país com instabilidade político-econômico? Caso haja alguma parceria ou compra de oportunidade dentro do que a MB precisa, ótimo. Caso contrário, o que fazer? Acredito que os meios surgirão de acordo com as possibilidades orçamentárias. Não adianta pensar algo em 2018. Defesa no Brasil não é questão de Estado e sim de governo,( um dos erros).

DOUGLAS TARGINO

Navio mais poderoso que nossas fragatas, porém o seu tamanho é feito para os mares pequenos ao redor da Russia! Para o Brasil não serve gastar dinheiro em um navio pequeno! É fragata mesmo, por ter mais dias de navegação por ter estrutura para isso!

Esteves

Ok, ok, é um vaso para mares internos. Pode servir de escolta em oceanos para irmãos maiores dependendo do mar. Deve custar caro porque tá lotado de armas.

Não acredito que tenha mais poder que uma corveta ou uma fragata de verdade. Fosse assim era só pegar um pesqueiro e encher de armas. Ficaria poderoso.

É uma pena que eles estão longe. Teríamos muito que aprender com esses camaradas. Começando com eleger ou aceitar um presidente com 80% de sim.

As propostas das Tamandarés estão na mesa. Vão render centenas de comentários.

Alex Barreto Cypriano

Acho engraçado esse papo de não servir pro Brasil, como se tivéssemos muitas escolhas ou se o nosso mar fosse muito especial. Os únicos navios que encaram 80-90% de tempo de mar em operação são os LHDs, LHAs, CVNs, justamente pelo seu enorme deslocamento; até os Burkes e Ticonderogas têm limites operacionais para armas e sensores dependendo das condições climáticas ou do estado de mar. Se eu não posso adquirir alvos e lançar mísseis em mar grosso, o inimigo, em paridade de deslocamento e exaurido pela jornada até meu litoral, também. Mas uma coisa é certa: é melhor ter algo… Read more »

Guizmo

Penso igual

José Luiz

Moro no litoral senhores e quando entra uma frente fria o mar muda muito. Quanto menor o navio mais, em termos populares, ele balança mais. Este é um dos problemas. Pois não é questão só dá tripulação sentir este efeito, o que ocorre tambem é que os sensores como por exemplo o radar ou ou o sistema ciws param de ter efetividade, porque a estabilização própria de cada um dos sistemas não dá conta, tamanha são as oscilações e aí ele fica cego e indefeso. Além de ser lavado pelas ondas de água salgada. Não dá nem para ir no… Read more »

Bosco

Um barco com 800 t, mesmo fortemente armado com mísseis antinavios, teria que operar contra um alvo já determinado, classificado, localizado, identificado, etc. rssrss Esse “barco” de ataque opera como um avião de ataque, só que levando 20 x mais tempo, e com o inconveniente de ter que lidar com o “horizonte radar”, enquanto um caça pode usar o horizonte radar a seu favor, um navio não pode. Para que um barco de ataque de 800 t armado com mísseis antinavios de 300 km de alcance possa fazer uso deles de forma racional é preciso que haja a designação de… Read more »

Alex Barreto Cypriano

A USNavy quase deixou de existir depois da II GM porque acharam que a USAF era suficiente. Se a USNavy não tivesse feito das tripas coração no esforço de ser uma arma útil na era nuclear (e, posteriormente, na era eletrônico/digital), ela teria desaparecido. Pra quê empurrar água, devagar, rasteiramente e em um alvo volumoso e distinto, quando mísseis balísticos intercontinentais (hoje, os de cruzeiro ou supersônicos) ou bombardeiros fazem o serviço? Pra quê uma marinha de superfície, afinal, nesta época em que o mar pertence ao mais capaz economicamente e apenas criminosos procedem a ações violentas em pontos precisos… Read more »

Bosco

Alex,
Mas eu não tenho nada contra navios ou marinhas. Muito pelo contrário! O que disse foi relativo ao Brasil ter “embarcações de ataque rápidos” (FAC), geralmente com menos de 1000 t de deslocamento, com missão única de ataque naval.
Em nosso caso, considero esses FACs dispensáveis e substituíveis por aviões ou helicópteros armados com mísseis.
Já corvetas, fragatas, destróieres, navios de assalto e submarinos de ataque, não há dúvida acerca de serem necessários.

Alex Barreto Cypriano

Só lembrando que os fast attack craft do Irã (Thondor, Kaman, etc, todos armados com ASM) ou da China (Houbei) não chegam nem perto de 500 ou 1000 toneladas. Os centros de combate dessas belonaves russas certamente têm capacidade de serem alimentados por links de comunicação com sensores de outros barcos, aeronaves ou satélites, ampliando em muito o horizonte da sua consciência situacional e tornando a família Kalibr muito eficaz. Mas a pergunta, pra quê, ainda, uma marinha de guerra tem um sentido provocativo: meios assimétricos fazem a balança pender contra o orçamento mais parrudo e desgasta a política e… Read more »

Dalton

Alex…
.
o que quase deixou de existir foi o NAe…mesmo assim os 3 grandes da classe “Midway” que se revezavam no Mediterrâneo e foram capacitados a embarcar bombas atômicas , 4 dos “Essex”, mais alguns leves e de escolta foram mantidos em serviço entre o fim da Segunda Guerra e o início da Guerra da Coreia em 1950…apenas 5 anos e foi justamente a guerra da Coreia, que provou que o NAe tinha seu valor e mais “Essex” foram retirados da reserva e eventualmente modernizados.
abs

Alex Barreto Cypriano

Dalton,
Ela correu o risco de ser desmobilizada, sim, não só o CV. Aliás, aviação naval com capacidade nuclear foi só um dos instrumentos que salvaram os CVs e a USN da obsolescência estratégica. O outro foi o SLBM r o próprio SSBN.
Baseio-me nisto:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01402390500088270?journalCode=fjss20

Dalton

Oi Alex… . não deu para ler o texto todo, mas, por conta de outras coisas que li a US Navy continuaria a existir …o risco dessa “desmobilização” parece ter afetado mais a Frota do Pacífico e mesmo assim foi muito pequeno, até porque a guerra da Coreia se deu já em 1950, apenas 5 anos após o término da guerra contra o Japão. . O que se viu foi a desmobilização em massa de navios…os 3 “Midways” foram mantidos e se revezaram no Mar Mediterrâneo, nesse período entre 1946 e 1950 e continuaram por lá depois disso…mas…dos “Essex” apenas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Houve grande desmobilização em todas as forças armadas dos EUA após a Segunda Guerra, por motivos óbvios delas terem se tornado gigatescas máquinas de guerra ao final do conflito, dezenas de vezes maiores do que o necessário na paz (sem falar no seu custo para a sociedade), e não fazia sentido à USN manter várias centenas de navios agora excedentes e desnecessários ativos, que assim liberaram milhares e milhares de tripulantes para voltar à vida civil. A USAAF, depois USAF, também foi bastante enxugada, mandando milhares de aviões para o deserto (e daí nasceram os depósitos de excedentes que funcionam… Read more »

Esteves

A Saab tem plataformas ISR armadas e desarmadas. Penso que os dois fazem parte de um cenário maior. As armadas para uso mais próximo da costa, talvez porque precisam retornar para repor os mísseis e as tipo globaleye que operam mais distantes com autonomia na casa dos 5 mil km.

_RR_

Concordo com quem pensa que dessa classe poderia derivar um NPa.

Esse vaso, armado com um canhão Bofors 57mm Mk.III e uma peça de 25mm remota ( no lugar do ‘Palitsa’ ), dotado de dois motores a diesel ( 23 nós, ao menos… ), um radar 2D, dois de navegação e uma alça óptica como sensores, já seria mais que suficiente… Não creio que um tipo com essas características supere os US$ 50 milhões, que é algo que podemos sim pagar e poderia ser patrulha para os próximos trinta anos.

Bardini

Investir U$ 50 milhões em um único Navio Patrulha, que deveria atuar toda a sua vida útil dentro da nossa pacata ZEE, exercendo missões de fiscalização, combate a crimes ambientais e SAR seria um absurdo.
.
Um exemplo do que seria um investimento mais racional, devido nossas necessidades:
https://vardmarine.com/wp-content/uploads/2015/07/VARD-7-055.pdf

Fernando "Nunão" De Martini

Bardini, De todos os navios-patrulha que você vem colocando links aqui, esse da Vard foi o que eu mais gostei. Especialmente da borda livre bem alta na maior parte do comprimento. Interessante opção por três eixos, talvez (apenas suposição) uma forma de se simplificar um pouco a caixa de engrenagens que geralmente conecta dois motores (de forma que qualquer um possa fazer girar os dois eixos) para que (ainda suposição minha) o eixo central seja provavelmente não conectado à caixa que conecta os dois de BB e BE, acrescentando-se assim a potência do terceiro motor sem complicar as engrenagens tradicionais… Read more »

Bardini

Eu estava fuçando os Navios da VARD ontem, e me deparei com esse. Adorei o bichinho… Pra mim, é praticamente perfeito. . Pelo o que entendi, o arranjo conta com três motores: Main engines 3 x 2,240 kW 3 x 3,270 h . Mas como você descreveu, talvez o beneficio seja poder operar combinações dependendo do que se quer em termos de desempenho. Poderiam ter ou apenas um, ou dois ou os três motores trabalhando. É diferente do que seria ter sempre dois motores em funcionamento. Talvez o arranjo com três motores apresente benefícios razoáveis, no tocante ao aumento de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, Bardini, está lá nas especificações do pdf do link, são três motores de propulsão, com as vantagens e desvantagens decorrentes. Mas, como escrevi, achei as vantagens (conforme minha suposição do arranjo da transmissão) mais interessantes que as desvantagens. “É diferente do que seria ter sempre dois motores em funcionamento.” Se está falando em navios-patrulha (caso dos Grajaú, Macaé e outros tantos) com dois eixos e dois motores, na verdade não precisam estar os dois sempre funcionando. Normalmente, os dois motores se conectam a uma caixa de engrengens e esta aos dois eixos. Um motor pode estar desligado e só… Read more »

Augusto

Lá está o Pantsir Naval, um conceito espetacular. Com algum índice de nacionalização, seria uma excelente opção para Exército e Marinha brasileiros.

Bosco

Augusto, Tenho receio de fazer comentário a respeito porque vão me chamar de fã boy americano, que só sabe falar mal de russos, xenófobo, russófobo, etc. Interpretação de textos não é o forte de uma turma que comenta aqui, mas sob pena de ser mal interpretado, vamos lá!! O Pantsir M, assim como o Kashtan, são armas muito boas mas estão defasadas se comparada com as defesas de ponto ocidentais, que hoje, privilegiam sistemas de mísseis com orientação autônoma, lançados verticalmente, combinados ou não com uma derradeira camada constituída por CIWS. O Pantsir M traz um avanço em relação ao… Read more »

ScudB

Amigo Bosco! Tem uma confusão por ai.. Kashtan (na realidade Kortik) é basicamente uma “metralhadora” com mísseis. Palitsa (ou Pantsyr-M) é outra geração.Estamos falando de ganho de VEZES em questões de alcance, precisão , altitude, sequencia de tiro (de míssil , principalmente) e etc. Afinal , estamos falando dos mísseis COMPLETAMENTE diferentes: 9m311 vs 57E6! Estamos falando dum complexo cuja capacidade de tiro é ate dois mísseis por alvo e sequencia de “alvo travado” é ate 10 por minuto.E por ultimo… Kortik (Kashtan) não foi “aceito” pela marinha que na época preferiu .. o Palash! Ja o Pantsyr-M foi muito… Read more »

MGNVS

Pelo contrario Bosco! Seus comentarios tecnicos sao sempre excelentes. Eles agregam bastante conhecimento ao site e aprendo muito com eles pois sou so um leitor de temas militares. Sei q vc tem suas preferencias em relacao aos EUA, apenas nao se rebaixe ao tentar rebater os russofilos pq ae vc perde credibilidade ao discutir com gente que acredita em noticias de ficcao cientifica do SPUTINIK. Se for para acreditar em noticias do Sputinik ou Gazeta Russa, entao eu prefiro assistir o novo Jornada nas Estrelas. E por falar nisso uma vez vc fez uma otima explanacao sobre os torpedos fotonicos!… Read more »

sub-urbano

Boa noite, Bosco.

O Pantsir-M é estado-de-arte. O Kashtan/Kortik é o Phalanx russo, de geração anterior.

O Pantsir-M é duas gerações acima do que o Brasil tem de “melhor”, o Simbad.

Bosco

Sub,
Me referi ao “conceito” e não à arma propriamente dita. Mas entendi seu comentário e o respeito.
Em relação ao Simbad ser o que ‘temos de melhor”, não creio ser uma afirmação precisa.
A MB utiliza os seguintes meios antimísseis:
1-canhao de 40 mm (Trinity) com projétil 3P, DT radar/EO e operação semi-automática;
2-sistema Simbad com 2 Mistrals (orientação por IR) de pronto emprego e operação manual;
3- sistema Albatroz, com 8 mísseis Aspide (orientação por radar semi-ativo) e operação semi-automática;
4- sistema Sea-Wolf, com 6 mísseis de pronto emprego (orientação por ACLOS), DT radar/EO, operação semi-automática.
Um abraço.

Esteves

O problema com as nacionalizações é quanto quem vende está disposto a entregar. E se não haverá vetos. No caso russo acredito que não temos parque industrial para isso. Levaria décadas para construir. Não fomos capazes de nacionalizar sequer indústrias leves como motocicletas e automóveis. Tudo é estrangeiro. Tentar nacionalizar indústria pesada russa significaria fazer o que fazemos com nossos patrulhas: 10 anos ou mais para fazer 1. Depois a famosa falta de componentes. Essas Types que estão sendo oferecidas (uns dizem que não) com máquinas inglesas dos anos 1980 serão outra encrenca. Máquinas com mais de 30 anos. Ninguém… Read more »

Camargoer

Caro Esteves. A questão de nacionalizar produtos de consumo duráveis como carros e motocicletas é um pergunta que deve ser feita à burguesia brasileira. Por que nenhum empresário brasileiro teve a coragem de lançar uma empresa brasileira (além do Gurgel) na década de 60-70? A tecnologia era acessível, a engenharia conhecida, havia matéria-prima e energia disponível… e talvez até apoio do governo? Acho que não é correto colocar na mesma avaliação bens de consumo e equipamentos estratégicos. Por outro lado, as turbinas e geradore de Itaipu foram projetados e feitos no Brasil. Aliás, as máquinas das usinas recentes (Belo Monte,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Uma coisa é haver marca nacional. Nesse caso, falando em carros, a Gurgel foi talvez uma das que quase vingou, mas há outras marcas brasileiras de veículos de outros segmentos (4×4, carga). Outra é haver marca de capital nacional majoritário fabricando veículos sob licença no Brasil. A Vemag foi um exemplo do tipo, produzindo veículos da Auto Union sob licença. E outra coisa é uma marca estrangeira produzindo veículos no Brasil, sejam eles projetados aqui (e há vários exemplos, desde a Brasília até Gol de várias gerações, Celta, entre muitos outros que não vou lembrar de cabeça). Em todos os… Read more »

Esteves

Os outros segmentos de carga e 4X4 usam mecânica alemã MWM. Tínhamos setores que encaroçavam em Duque de Caxias, Guarulhos, Betim e no Sul (Randon e menores). Faliram.

O pais fez uma opção pelo agronegócio. Desindustrialização custa caro. E não tem volta pelo que leio aqui na construção naval com os estaleiros cartelizando a produção.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, Esteves, a desindustrialização brasileira sem planejamento dos últimos 25 anos ou pouco mais, e a um ritmo muito mais rápido e atabalhoado que a de paises desenvolvidos que, após mais de um século industrializados, estão migrando para economia baseada em tecnologia da informação, serviços e indústria 4.0 de forma mais planejada, certamente é um desastre para a capacidade de crescimento. Não há necessidade e não faz sentido a escolha (ou falta de decisão ou de escolha) de deixar a balança comercial e o crescimento do PIB nas costas do agronegócio, que em si não tem nada de errado e… Read more »

SmokingSnake ?

Por que iriam a falencia devido aos impostos, assim como a Gurgel faliu, simples assim. As montadoras estrangeiras, por já atuarem em vários países, podem aguentar o tranco de quedas de vendas e tem mais capital para fazerem investimentos. A Gurgel, ao contrário, acabou ficando para trás da concorrencia em tecnologia e faliu.

Esteves

A Gurgel nos anos 1970 produziu carro elétrico. Também reduziu um motor VW para 800 cm e patenteou. Amaral não acreditou no etanol porque não havia mercado. Criamos o produto e não tinha pra quem vender. Ainda hoje mantemos as usinas pagando o preço do açúcar no mercado internacional. Sem subsídios aos usineiros não há etanol.

O país não é pobre. Pobres são as políticas.

MadMax

Não parece fazer muito sentido para o que o Brasil busca hoje para superfície.
Deve fazer para os Russos.

SmokingSnake ?

Quanto ____________, querem trazer para cá qualquer sucata da Rússia e acabar com a indústria nacional.

COMENTÁRIO EDITADO. NÃO ATAQUE OS DEMAIS COMENTARISTAS. PRIMEIRO AVISO.

Esteves

Ok, ok. Há uma estratégia russa costeira e outra oceânica. Para as duas doutrinas, meios diferentes. Vocês afirmam que o Shkval serve para as duas. Pode navegar com a frota do Pacífico e pode defender o litoral com seus mísseis. Ou pode ser um lobo solitário no Cáspio. Quanto as nacionalizações, o EB entregou o 6X6 para a Iveco. Não há grupo industrial nacional para produzir. Em caso de conflito os italianos não dariam prosseguimento. Restaria nacionalizar a Fiat e segurar as encrencas. Uma pequena metalúrgica dos anos 1960 que sobrou de um grupo de mecânica pesada produzia basculantes rodoviários.… Read more »

Negrão

Prezados,

Seria interessante para o Brasil uma Guarda costeira? Deixando para a Marinha Brasileira somente o papel de defesa?
Agradeço desde já!

Ivan

Negrão,
.
Seu questionamento ficaria melhor em outra matéria do NAVAL:
http://www.naval.com.br/blog/2018/04/09/falta-de-guarda-costeira-obriga-mb-dual-a-apoiar-policia-anti-pirataria/
.
Sugiro dar uma ‘olhadinha’ por lá.
.
Saudações,
Ivan, o Antigo.

Luiz Trindade

Alguém sabe comentar a propulsão da Corveta? À gás?

Fernando "Nunão" De Martini

Vc quis dizer “turbinas a gás”, certo? Porque o combustível nunca é gás, é variedades de óleo combustível.

No site Naval Technology fala em combinação de motores diesel (CODAD), com três motores e, pelo que já vi em outros lugares, três eixos.

https://www.naval-technology.com/projects/project-22800-karakurt-class-corvettes/

Luiz Trindade

Sim… Obrigado Fernando “Nunão” de Martini!

Tiago Jeronimo (@TiagoJL)

Pra que serve esse entalhe de metal na proa do navio? É pra diminuir o chamado caturro?

Geralmente é para direcionar a água para fora e para trás em velocidade e no mar agitado, reduzindo o embarque de água e spray.

Rafa_positron

Gostei
Esse é o Pantsir Naval confere?

Duvida: pq os russos decidiram investir tanto em corvetas de modelos tão diferentes?
É no intuito de fechar o mar negro?

Bardini

“pq os russos decidiram investir tanto em corvetas de modelos tão diferentes?”
.
Pq eles tem que substituir um bocado de corvetas, de modelos diferentes…
Eles não estão fazendo nada de novo. Estão renovando seus meios. As Nanuchka, Grisha, Tarantul e Cia não vão durar pra sempre.

Rafa_positron

Pois é…
Mas todas essas corvetas novas estão aptas ao lançamento dos Kalibr?

Seria esse tbm um motivo pra substituição? tipo, colocar todos os meios (até os de menor tonelagem) como vasos capazes de lançar os misseis de cruzeiro deles?

Dalton

Rafa… . a marinha russa se ressente de não possuir um bom número de grandes combatentes de superfície…quando a situação econômica melhorar, novos meios serão construídos, mas, por ora, estão modernizando o que eles tem e construindo navios menores então é uma forma sim de se ter um número maior de plataformas capazes de lançar mísseis de longo alcance. . O que li recentemente é que a modernização do NAe “Kuznetsov” que não será tão completa como se queria, por conta da situação financeira e por problemas técnicos que deixariam o NAe indisponível por mais tempo é que os mísseis… Read more »

Luiz Floriano Alves

Temos o costume de julgar as condições de marinhagem dos barcos por seu tamanho e tonelagem. Já comentaram que nosso mar não permite barcos de menor peso. Mas não é o peso que torna o barco hábil para enfrentar o mar. É o seu projeto. Se considerarmos a baleeiras de salvamento verão que se prestam a mares bem agitados. As frotas de pesqueiros orientais que infestam os mares não são de barcos de grande tonelagem, são barcos pequenos de até 300 ton.. Maiores são os barcos fábrica. Mas os pesqueiros, mesmo sem conforto atravessam os sete mares na sua faina… Read more »