“Nossa expectativa é construir pelo menos quatro submarinos a partir de 2009…”

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A afirmação acima é do Contra-Almirante Bento de Albuquerque Jr, comandante da Força de Submarinos (ForS) da Marinha do Brasil, e faz parte de reportagem desta segunda-feira do jornal O Estado de São Paulo. Abaixo, outros trechos da matéria, que trata da Operação Atlântico:

Mais do que dobrar a atual frota de 27 navios-patrulha, a prioridade da Marinha para alcançar condições efetivas de segurança nas áreas de prospecção de petróleo na costa brasileira, como as recém-descobertas reservas na camada pré-sal, é a construção de pelo menos quatro novos submarinos até 2018. A meta principal é o aguardado submarino nuclear, que colocaria o controle da costa em outro patamar. No entanto, os oficiais não contam com ele antes de 2020.

O diferencial da estratégia submarina protagonizou na semana passada os primeiros movimentos da Operação Atlântico. Em ação no litoral do Rio, São Paulo e Espírito Santo há dez dias, 10.215 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica medem, até dia 26, os desafios para manter o controle da imensidão formada pelo mar territorial e a zona exclusiva de exploração econômica, a Amazônia Azul. A área abriga a maior riqueza natural do País e se estende a mais de 390 quilômetros do continente. O pré-sal está nesse limites.

Dois submarinos da atual frota de cinco da Marinha Brasileira estão empregados na operação, que termina no dia 26. No exercício, eles fazem o papel de inimigos e tentam torpedear os navios do Brasil. “É a força do mais fraco imposta ao mais forte”, resumiu o contra-almirante Bento de Albuquerque Jr., comandante da Força de Submarinos da Marinha, que recebeu o Estado a bordo do submarino Timbira (S-32) durante o exercício. Os oficiais definem assim a ampliação da capacidade da máquina de 61 metros e 1.500 toneladas a 40 metros abaixo da superfície.

Por causa da dificuldade em ser detectado, a presença de um submarino é motivo suficiente para imobilizar toda uma esquadra. Por esse caráter de dissuasão é que a construção de novos submarinos é prioridade. Um novo leva quatro anos para sair do estaleiro. Com as necessidades de manutenção, a atual frota baseada no Rio não tem condições de cobrir toda a costa. Segundo o almirante Bento, o Timbira levaria mais de dez dias para chegar à foz do Amazonas.

A Marinha tem 2009 como limite para retomar a construção de submarinos convencionais para chegar ao nuclear, sob pena de perder o domínio da tecnologia de produção nacional desenvolvida no Arsenal de Marinha do Rio a partir do projeto alemão que deu origem aos quatro navios da classe Tupi, como o Timbira. O último que saiu de lá, o quinto da frota brasileira, foi o Tikuna, resultado do aprimoramento do Tupi, em 2006.

“Nossa expectativa é construir pelo menos quatro novos submarinos a partir de 2009, iniciando um a cada dois anos”, diz o almirante. O Brasil deveria ter várias bases submarinas pelo litoral, mas a Marinha quer suprir essa carência com o submarino nuclear. Mais velozes e com autonomia ilimitada, poderiam cobrir toda a costa. “Se as coisas correrem bem, teremos o submarino nuclear em 2020. Agora não é questão só de dinheiro, mas de tempo para alcançar um conhecimento que os países que têm não dividem. Não há dinheiro capaz de acelerar esse processo”, explica o almirante Bento.

Foto: submarino Timbira (S32), fotografado em janeiro de 2007 ao lado do galpão de construção de submarinos do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), após realizar seu primeiro PMG, que marcou a primeira realização de um processo de Load-In na América Latina. Edson Lucas, via NGB.

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Iuri Korolev

O problema é que o Brasil gosta de fazer metas mas não as cumpre.
Como as leis.
Este é o nosso maior problema : falta de gerência e metas estratégicas.É o que nos diferencia dos países sérios.
Outro dia um ministro fez previsões de usinas nucleares para 2060!
Ele não cumpre nem os próprios cronogramas, vai fazer metas para daqui a 50 anos ? Qual a seriedade de uma declaração dessas ?
Para mim, no caso de armas, tinhamos que fazer em segredo e só depois mostrar. Aqui ele mostram e só fazem a maquete ..
Sds
Iuri

André

Mauro,
O grande problema é que são muitos “se”.
Contudo, só nos restar esperar e torcer para que tudo ocorra como noticiado.
Sds.

André

Com certeza.
Só nos resta acreditar. A notícia é ótima, mas a sua implementação é que vai fazer a diferença.

Ary

As autoridades podiam simplesmente esquecer um pouco o submarino nuclear e tentar dobrar e até triplica a frota atual de subs que é medíocre se comparado a tamanho da costa.

Iuri Korolev

Caro Mauro
Realmente tem que lançar mísseis, não bastam torpedos.
Você que conhece submarinos, foi afirmado na matéria que eles com o tempo, querem substituir os convencionais por nucleares.
Procede isto ? Cada um não tem o seu uso, sua aplicação ?
Até hoje não entendi isto.Peço que me esclareça.
Abs
Iuri

Hornet

Toda vez que começo a ficar desanimado, leio os posts do amigo Mauro e me sinto solidário com seu otimismo sincero. Mesmo sabendo que o “se” não ganha jogo, vamos dar mais um crédito ao Ministério da Defesa (digo MD pra não me alongar muito e resumir o problema). Com todos os pés de uma centopéia atrás…vamos acreditar que tem gente séria no comando do país (e eu sei que tem muita gente séria, mais até que pensamos). Parafraseando um pensador italiano, vamos ser céticos na crítica mas otimistas na ação.

abraços a todos

Iuri Korolev

Agradeço Mauro.
Caso te interesse,tem um video no youtube da operação aí da foto.
É só colocar Marinha do Brasil – Load out Submarino Timbira
Abs
Iuri

Nunão

Mauro, a questão de mix nucleares / convencionais, ou só nucleares, ou só convencionais e por aí vai não é consenso – muito menos entre os que vc chama, com certo exagero deixemos claro, de “experts” do Blog. Eu, o Poggio e o Galante (e mais alguns) já tivemos algumas longas discussões virtuais sobre qual deveria ser a composição da frota de subs. O grande vencedor dessas discussões foi o sono. A questão passa mais pelo lado do que pode ser factível ou não, e na manutenção de um mínimo de unidades na ForS, levando-se em conta as futuras baixas… Read more »

GustavoB

Muito bom Mauro, é isso aí.

Walderson

O bom de escrever depois dos amigos Mauro e Nunão (entre outros, é claro) é que economizamos dedos dizendo:
BRAVO! BRAVO! BRAVO! MAURO E NUNÃO.

Um abraço a todos.

Iuri Korolev

Caro Mauro Este seu sonho não é impossivel. Neste site estranharam o comentário que eu fiz outro dia sobre a Rússia, mas é um exemplo emblemático como um país pode disparar nesta área se quiser. A Rússia é um exemplo de um país que era uma porcaria em 1917, foi destruído pelos nazistas em 1944 e em poucos anos, após investir pesado em pesquisa e desenvolvimento, tornou-se uma superpotência tecnológica e militar, mais desenvolvida em certos setores até que os EUA. Eles acabaram com o analfabetismo que era de 40%(!) em 12 anos. Lançaram o 1º satélite em 1957 e… Read more »

Hornet

Mauro, também tenho 40 anos (mas com corpinho de 39…rs) e assino em baixo no que vc escreveu. Eu trabalho, talvez, com uma das áreas mais problemáticas do Brasil (Educação e pesquisa…sou Pesquisador Doutor da Unicamp), e mesmo nessa área historicamente problemática a coisa melhorou muito nos últimos tempos…Poderíamos estar melhores? Poderíamos, é claro. Mas os passos dados nos últimos tempos em ciência e tecnologia no Brasil foram muito grandes. A educação é problemática? Claro que é? Tem muito supermercado travestido de universidade por aí…mas é inegável que avançamos nessa praia também…Temos ainda muito o que avançar, sem dúvida. Mas… Read more »

Hornet

E só pra concluir: a crítica e a cobrança fazem parte do processo de construção de uma nação democrática…mas precisamos saber distinguir as coisas, senão jogamos o nenê junto com a água suja…Cobrar o Jobim pelo plano de Defesa, criticar a situação precária das FAs do país etc. é tudo muito justo e compreensível…mas daí achar que o Brasil é uma galinha morta, ou que nada dá certo aqui, ou que no país só se tem gente incompetente é não conhecer o país direito.

abraços a todos

Iuri Korolev

Caro Hornet
É muito boa a Unicamp. Mas, como você já deve estar farto de saber, o que falta no Brasil são empresas que invistam (e claro!) ganhem dinheiro com high tech.
Nossa tradição portuguesa gosta de ganhar dinheiro com commodities.
Um dia isso muda …
Abs
Iuri

Mahan

O SSN tem que ser a prioridade não da Marinha mas do BRASIL, por tudo que representa em esforços tecnológicos e políticos. Uma pequena quantidade armada com mísseis de cruzeiro seria um forte argumento para a pretensão do Conselho de Segurança. Mas desafio a qualquer um: Submarinos não defendem mar territorial,melhor citem algum a apontar uma guerra vencida por submarinos,principalmente SSK. Na verdade levaram à derrota a Alemanha na I GM em decorrência do desatre político na campanha irrestrita e ao Japão na II GM devido a erros estratégicos, atacando belonaves ao invés dos mercantes. Estaremos disposto a atacar o… Read more »

Douglas

Hornet, não entendi seu comentário de que “vamos acreditar que tem gente séria no comando do país”.. é um comentário político de apoio ao governo ou um escapismo de ordem psicológica para poder dormir e não sonhar com a lama que tomou conta da vida publica no país? Sobre o MEC, qual grande avançao foi feito na educação básica? principio de tudo? Conheço da matéria e desconheço as tais inéditas “boas medidas” citadas por vc. Sobre o plano de Defesa, torço muito pelo seu lançamento, pois ai sim reconheço que será o avanço deste governo, será sua marca, pois de… Read more »

Douglas

Pelo que foi dito no post do blog,
então o comandante da MB deu o verdadeiro “norte” meses atras.. subs e patrulhas.

Douglas

Scorpenes ou IKL’s???????

vamos acompanhar.

Nunão

Mahan, pode não ter sido o fator principal, mas na II GM os SSK (termo um tanto anacrônico no caso) da Marinha Norte-Americana tiveram um papel preponderante na vitória na Guerra do Pacífico, segundo muitos autores. Fizeram lá o que os alemães não conseguiram fazer no Atlântico, e fizeram tão bem (incluindo afundamentos não só de mercantes, mas de belonaves japonesas) que, no fim, quase que nem alvos tinham mais, e passaram a ser mais usados no resgate a aviadores e tripulações abatidos (é claro, os aviãozinhus tiveram também seu papel, não se pode negar). Mas isso são águas passadas.… Read more »

RL

A modernização dos já existentes e a ampliação para mais unidades é o ideal.
Prefiro os Scorpenes, más se vierem Amur, ou IKL será melhor do que nada.

Continuo acreditando no PND, porem não deixo de ser realista. Se não vier no dia 9 ai sim, será maracutaia.
De mesma forma que continuo apoiando o atrasado PND, continuo me prontificando a recolher assinaturas para um abaixo assinado e forçar os cabeças do governo a aprovarem logo isso.
Já esta dando até “lombrigas”.

Abraços.

Douglas

SOBRE O ABAIXO ASSINADO, A IDEIA É OTIMA.

Mahan

Sim Nunão, mas daí a pergunta, será que politicamente seríamos tão implacaveis numa campanha submarina. Só levantei a questão devido àlgumas notas na imprensa abordando a falsa dicotomia entre preponderãncia de submarinos ou forças de superfície, tal como NAe e CFN.

Hornet

Anigos que me questionaram, o que eu penso é que temos gente séria no Brasil nos vários segmentos d asociedade, nas FAs, na pesquisa em C&T, na educação etc…e até mesmo no governo. Não me cabe defender governo nenhum, não tenho interesse e nem concordaria com isso, mas não confundo o governo com a sociedade brasileira. Foi isso que eu quiz dizer. O governo pode traçar (deve traçar) os rumos políticos (para isso foi eleito), e viabilizar a realização do que projetou. Não serve pra mais nada, além disso. Sobre a educação, penso a coisa em forma de sistema. Quem… Read more »

Nunão

Então Mahan, a meu ver, tanto o que já se divulgou do PRM da MB quanto o que apareceu até agora sobre o PND são bem claros no que se refere à maior prioridade: construção de submarinos. É o que mostram também as declarações de almirantes, ministros etc. Assim, pelo menos quanto à atribuição do Poder Naval que se pretende priorizar e investir primeiro (negação do mar), e o principal meio para tanto (submarinos) imagino que a fase de discussões a respeito, no âmbito da MB e do MD, já passou. Tudo indica que os planos são para 4 convencionais… Read more »

Hornet

Caro Iuri, isso que vc disse é verdade…não existe ainda uma boa relação entre as pesquisas feitas nas Universidades brasileiras com as empresas, ou com os investidores privados. Até existe alguma coisa, mas nada de muito relevante. Este ponto precisa ser resolvido um dia se quisermos realmente sermos (minimamente) independentes tecnologicamente…Nas universidades brasileiras são pesquisadas muitas coisas, coisas de ponta mesmo (tenho amigos que disputam patentes com Russos, com Franceses, com Americanos, com Japoneses, numa boa! Sem deixar nada a desejar a ninguém), mas nem sempre se transformam em ganhos tecnológicos para o país…pois está faltando este link que vc… Read more »

Jorge

Ao forista Hornet.

A respeito do sistema educacional brasileiro sob a tutela de FHC e Lula, e caso lhe sobre tempo, dê uma “olhada” no site:
http://www.escolasempartido.org

Está fora desse tópico, mas só para fins de concluir. Em três infelizes ocasiões, perguntei a três professoras do ensino fundamental (1ª a 4ª ano) se ensinavam seus alunos a serem cidadãos brasileiros ou cidadãos do mundo.

Resposta categórica e sem pestanejar das três: CIDADÃOS DO MUNDO.

E nenhuma delas é “de esquerda”, mas todas já estão devidamente doutrinadas, principalmente a mais nova.

Ozawa

Corroborando o que já se delineava, a associação Franco-Brasileira na área de submersíveis é certa, face as declarações do sr. Nelson Jobin, reproduzidas nos noticiários vespertinos, acerca de acordo bilateral entre esses países, objetivando, em tese, a construção do submarino nuclear brasileiro. Decorre supor que as pretensões da MB, acima citadas, bem apontam para (uma variante do)o modelo Scorpéne, mas já em 2009 ? Essa leitura pareceria obtusa ?

LeoPaiva

Só nos resta acreditar que essa “linha de produção” de subs a partir de 2009 seja considerada uma política de Estado e não política de governo. Quanto ao modelo Francês eu gosto do projeto convencional, não do AIP, acho que os problemas iniciais já foram resolvidos na conta do Chile e da Malásia, e se forem realmente os escolhidos por mim tudo bem. Só fico triste com o alcance dos SM-39 Exocet ( 50km ) que podem ser utilizados pelos Scorpene, já os 214 podem lançar Harpoons a 120 km, e os Amur lança os Klub S a 300km.Na minha… Read more »

joao

O Brasil,infelizmente,na materia de defesa ja esta totalmente desacreitado. Depois que duramos 14 anos construindo a Barroso,o projeto FX ja se arrasta dor mais de uma decada,ficamos comprando F-5 caindo aos pedacos da Jordania,e temos um exercito armado com FAL,so vou acreditar quando ver. Sera que ja esqueceram do vexame do 7 de Setembro? Que vergonha.

Fábio Max

Eu bem prefiro que o Brasil encomende 5 submarinos Scorpène e mande técnicos para lá acompanhar o desenvolvimento dos projetos e da construção…

Isso porque esses programas de construção de médio prazo, no Brasil, acabam sendo contingenciados e atrasando. A Barroso levou 14 anos, era um projeto para mais 5 e ficou só nela. O Tikuna atrasou 5 anos.

Se encomendar a um estaleiro francês, terá que financiar antes e assumir a obrigação antes, é menos provável que paralise-se o programa…

Hornet

Caro amigo Jorge, o fim da educação e do livre pensamento começa com a doutrinação, seja ela de direita ou de esquerda…prefiro o livre pensar, pois somente ele pode criar e desenvolver o conhecimento científico e tecnológico que tanto precisamos para nossa Defesa… e esse ponto eu acho importante discutir, pois precisamos de conhecimento científico e tecnologia para construir submarinos, mísseis e aviões…tais coisas não caem do céu! Na matéria do blog, o próprio Almirante Bento diz que sem conhecimento, a coisa não anda, mesmo tendo dinheiro…e tecnologia e conhecimento não batem com doutrinação. Não cabe mais, como era feito… Read more »

Nunão

É claro que há questões técnicas a resolver – esse início em 2009 só se for o das adequações das oficinas, maquinário, pessoal e processos do AMRJ para as novas necessidades dos projetos mais recentes – sem falar no fornecedor das seções do casco resistente (CR), que no caso dos IKL foi a NUCLEP (Nuclebras Equipamentos Pesados). A partir dessa adequação (caso toda a parte técnica e de treinamento corra bem, é claro) o principal motivo para atrasar seria a grana, a meu ver. Para comparar: a construção, testes etc dos quatro submarinos construídos no Brasil tomou, em média, 8… Read more »

Wilson Johann

Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas a vinte ou mais anos que escuto almirantes e generais falando sobre projetos de reaparelhamento e… nada. A gente fica torcendo, mas é difícil. Outra coisa, toda essa manobra conjunta das três forças nada tem a ver com o pré-sal. Na verdade as forças armadas foram mobilizadas para buscas ao plano de defesa, que sumiu dos sonares da marinha no dia 07 de setembro e ninguém mais viu. Como não sabem se afundou no mar, chamaram também a força aérea e o exército para as buscas. Quem sabe uma busca nas gavetas de… Read more »

Azevedo

O artigo no link abaixo extrapola um pouco o tópico deste post mas é digno de debate.
Nos Estados com setores de Defesa ostensivamente mais desenvolvidos que o Brasil, a definição da Estratégia vem antes do planejamento de forças.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080922/not_imp245874,0.php

moyses silva

bem, saiu essa nota na folha de hoje. sei que vcs vão postar isso com maiores detalhes e com comentários mais técnicos sobre a execução ou não desse protjeto de longo prazo. abraços. DEFESA Jobim anuncia convênio com a França para construir submarino DO ENVIADO A ITAPEMIRIM (ES) O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que o Brasil vai firmar em dezembro convênio com a França para a construção de quatro submarinos convencionais, um de propulsão nuclear e helicópteros. Segundo o ministro, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, virá assinar o acordo em dezembro. O objetivo é proteger eventuais ameaças ao… Read more »

Douglas

Bom,

Se a nova via é abandonar o projeto básico do IKL que nós dominamos, partindo para um projeto novo de convencional, isso só se justifica se esse projeto for expansível a ponto de nos permitir gerar tecnologia para o nuclear.
Se o projeto do Scorpene tem design tradicional de SSK que não permite servir como fundamento básico para um nuclear, ai algum técnico devrá explicar essa solução, pois convencional por convencional, poderiamos desenvolver e crescer dentro do projeto IKL com mais rapidez e obviamente menos dinheiro.

Patriota

Sr. jorge… Não há nada que vc escreva sem PATRULHAMENTO IDEOLÓGICO, sem panfletagem de blogs sectários. Seria bom “beber” da várias fontes de informação, para evitar cegueira.

Nunão

A questão maior no que se refere ao salto SSK para SN que interessa à MB, ao que tudo indica, é a tecnologia de construção do casco resistente, desde a produção aço de especificações diferentes das que já trabalhamos até as técnicas e maquinário para sua montagem, visando operações a profundidades maiores etc. Porque para saltar para o nuclear, o que dominamos de tecnologia de casco resistente dos IKL 209-1400 não basta. Tem que partir para outros projetos, seja dos alemães, seja dos franceses, dominar essa tecnologia e por aí vai. O buraco é mais embaixo do que a questão… Read more »

Iuri Korolev

Amigos Douglas e Nunão Acho que o texto abaixo do José Luiz Feio Obino (Vice-Almirante Ref) Ex-Comandante da Força de Submarinos pode esclarecer a dúvida de vocês. Embora o Scorpene seja convencional, ele agrega em seu projeto muitas características dos nucleares, como rigidez de casco para melhorar sua furtividade : “Nos dias de hoje o melhor projeto comercial, testado, de submarino convencional, no mercado, é o do submarino francês “Scorpene”. Trata- se de um projeto modular, altamente avançado e flexível que pode ser construído no Brasil e empregado em águas costeiras e áreas oceânicas. A NUCLEP, Indústria de Equipamentos Nucleares,… Read more »

Nelson Lima

A forsub nunca teve 5 submarinos modernos e operacionais.Os 209 são tanto costeiros quanto oceânicos.As Scorpene seriam oceânicas.E o submarino nuclear seria nosso meio de dissuasão principal. Seria uma força pequena e eficiente.

Nelson Lima

Na minha opinião, somente o submarino nuclear deve levar mísseis. O demais devem tirar vantagem de sua furtividade e usar os excelentes torpedos mk.48 mod.6 ADCAP

Elden

“Falando apenas sobre o tema em questão” como é de conhecimento de todos que, o sub é a arma do fraco contra o forte, creio que a Marinha deveria ampliar a força até que chegasse a igualdade com as escoltas. Hoje, salvo engano, a marinha tem 15 escoltas e 5 sub’s. Creio que esta quantidade anunciada é insuficiente para que a Marinha amplie sua força, porque estes sub’s serão os substitutos dos Tupi’s. Sendo muito otimista, chegariamos a 10 unidades, 5 deles em final de carreira!!! e (contando com o nuclear) ISSO DAQUI A 12 ANOS. Pergunto: Como será o… Read more »

Ronaldo de souza gonçalves

O Brasil quer ter um sub nuclear para patrulhar maior area,e de conhecimento geral que um sub nuclear a velocidade plena fica surdo então teremos um SN que que patrulhar em baixa velocidade . Então com o Dinheiro que vamos gastar ate 2020 poderiamos ter varios pelo menos meia duzias de convencionais. E mais o AIP hoje está bom imaginem alguns anos de evolução ,talvez um convencional esteja a altura dos atomicos. o Brasil deve optar pelo convencional com um bom numeros dele. Poe exemplo o Brasil conseguiu o são paulo e agora não consegue mantê-lo nem seus caças, por… Read more »