José Meirelles Passos

vinheta-clipping-navalDesfeito o mistério que vinha sendo mantido pelo próprio Ministério da Defesa, desde fins do ano passado, sobre o preço que pretende pagar por quatro submarinos convencionais (diesel-elétricos) Skorpène, da estatal francesa DCNS, mais um casco que – daqui a 20 anos – viria a receber um reator nuclear desenvolvido pelo Brasil. Nota publicada no Diário Oficial da União (DO), na última quarta-feira, revela que cada embarcação custará um bilhão de euros (ou cerca de R$2,7 bilhões), pouco mais de duas vezes mais o valor da oferta feita anteriormente por uma empresa da Alemanha.

De acordo com a nota assinada por Alexandre Meira da Rosa, secretário-executivo da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), o pacote oferecido pelo presidente Nicolas Sarkozy custará 6,8 bilhões de euros – cerca de R$20 bilhões ou o equivalente a cerca de dois anos do programa Bolsa Família.

Daquele total, 1,8 bilhão de euros representa o custo da construção de um estaleiro e de uma base naval no litoral fluminense exigida pelo governo francês. Os restantes cinco bilhões de euros pagam as embarcações. Tratou-se de uma “operação casada” apresentada pela França: para levar os submarinos, o Brasil teria também de aceitar aquelas duas obras.

O governo do Brasil teve de concordar ainda com o fato de que elas fossem realizadas pela Odebrecht Engenharia. O que, na prática, significa que não haverá licitação a respeito, como confirmou ao GLOBO, semanas atrás, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, justificando:

– Não temos nada a ver com isso (a escolha da Odebrecht). Trata-se de um acordo entre a França e essa empresa. O pacote veio pronto.

Marinha preferia outros submarinos

Indagada a respeito dessa parceria, a empresa nada informou. Na prática, a escolha dos Skorpène significou uma repentina mudança de rumo do governo brasileiro, uma vez que o Brasil já vinha produzindo submarinos – no Arsenal da Marinha, no Rio de Janeiro – em parceria com a empresa alemã HDW. O primeiro deles foi feito na Alemanha. Outros quatro, no Brasil.

Curiosamente, aquela mesma firma apresentara, em outubro de 2007, uma proposta mais barata que a francesa: fabricar mais cinco submarinos no Brasil, além de modernizar os cinco já existentes, por um total de 2,1 bilhões de euros, sem a necessidade de se construir um novo estaleiro.

O pacote previa que apenas 53 milhões de euros fossem utilizados para expandir o estaleiro do Arsenal de Marinha. Uma carta de 25 páginas enviada pela HDW à Marinha, em 2008, detalhava a transferência de tecnologia para o Brasil. A Cofiex havia, inclusive, aprovado o financiamento de um bilhão de euros para tal operação.

Cada embarcação, portanto, sairia por cerca de 437 milhões de euros – pouco mais de duas vezes mais barata que os Skorpène que, curiosamente, o próprio governo da França e nenhum país da Organização do Tratado do Atlântico Norte utilizam.

A escolha surpreendeu inclusive a própria Marinha do Brasil que, no seu Boletim de Ordens e Notícias, número 806, de dezembro de 2006, assinado pelo então comandante daquela força, almirante Roberto de Guimarães Carvalho, se declarava “satisfeita com o desempenho dos atuais submarinos”, e com “as indiscutíveis vantagens decorrentes da manutenção de uma linha logística já existente, tanto na parte relativa ao material (construção e manutenção), como na concernente à formação do nosso pessoal”.

Segundo aquele almirante, os atuais submarinos construídos no Brasil com ajuda alemã “em diversos exercícios realizados, inclusive com marinhas da Organização do Tratado do Atlântico Norte, mostraram-se bastante eficazes”. O documento contém um trecho ainda mais significativo: “A escolha de um outro submarino, além da drástica alteração na linha logística, faria com que a nossa Força de Submarinos passasse a conviver e operar com dois tipos diferentes de meios, experiência pela qual ela já passou, e que não foi boa”.

Congresso terá de aprovar compra

A Comissão de Defesa da Câmara programou, para a próxima terça-feira, uma audiência pública em Brasília para solicitar explicações ao ministro Jobim. A presença dele, no entanto, não está garantida – embora ele tenha sido comunicado a respeito há mais de um mês. Um de seus membros, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), diz acreditar que Jobim estaria tratando de evitar dar explicações:

– Fizemos vários contatos com o Ministério da Defesa, sugerindo datas para a audiência, e assessores de Jobim sempre alegavam que ele estaria fora da cidade. Na última vez disseram que seria muito difícil ele estar disponível em agosto, e provavelmente só poderia a partir de setembro – disse Delgado, lembrando que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, virá ao Brasil no dia 7 de setembro, com a expectativa de assinar o contrato de venda.

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, endossou a recomendação da Cofiex para que se autorize a preparação dos documentos para a compra dos submarinos, informando que, do total de 6,8 bilhões de euros, o governo poderia financiar no exterior até 4,3 bilhões de euros.

Isso significa que a carta proposta do Ministério de Defesa já foi submetida à Cofiex, que, por sua vez, verificou as informações contidas nela e deu sinal verde para que o assunto vá para o Tesouro – e, em seguida, seja encaminhado ao Congresso Nacional para aprovação.

– Uma vez aprovado ali, o contrato já poderá ser assinado – disse ontem à noite um porta-voz do Ministério do Planejamento.

Os aspectos financeiros do pacote estão sendo coordenados pelo grupo francês BNP Paribas. O empréstimo teria uma taxa de juros de 5,5% ao ano e se estenderia por 22 anos. O primeiro submarino seria entregue apenas sete anos depois da assinatura do contrato.

FONTE
: O Globo

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Hornet

no meu ultimo post, acabei apertando o “enter” sem querer, e antes de terminar de escrever. Desculpem por isso.

o meu comentáro está aguardando moderação, pois tem links…

Harry

Caro Hornet é o preço desse novo Brasil, da descoberta do Pre-Sal
é muita grana, ninguem vai dar o braço a torcer, as ambições são gigantescas, os interressados nuito, pra isso usam todas as armas inclusi a de detonar o projeto da MB (que se esse projeto se mantem de pé é graças a ela) com ajuda de alemães, ingleses e quem quer que seja.
As pessoas não sabem o valor da aquisição dessa tecnologia, valor politico, estrategico, e de dominio tecnologico que poucas nações tem.
Salve a MB, héroi solitaria.
Abs.

Harry

Caro Angelo Nicolaci a MB já tentou, desconheço algum pais que não tenha tido ajuda:
o EUA dos Alemães
A Russia dos Alemâes e por ai vai.
Se tiver enganado favor me corrigirem.
Abs

Gunter

A banda pôdre da imprensa já está colocando areia no nosso desenvolvimento e auto suficiência, tramam contra o Brasil. Logo virão os maus políticos, mancomunados que estão algum tempo com o jornalismo de esgoto. É uma campanha insidiosa e contrária aos interesses nacionais. Essa gente só quer fazer oposição, a mentira e ilações não podem justificar impunemente tal comportamento. Nos ataques anteriores, resposta da Marinha do Brasil foi firme, clara e verdadeira. Espero mais uma uma resposta, que seja suficiente para derrubar este factóide midiático e outros que estão sendo criminosamente elaborados, não acredito que pelos Alemães MAS por jornalistas… Read more »

LM

Prezados, O Alte. Roberto de Guimarães Carvalho foi o Comandante da Marinha, antes do atual Comandante. Não confundam suas opiniões com as do atual CM Alte. Julio Soares de Moura Neto. O Alte. Guimarães Carvalho, assim como o Comandante da Força de Submarinos em sua época, o Alte. Pedro Fava, pertenciam ao grupo de almirantes contrários à aquisição pela MB de submarinos de propulsão nuclear. Eles defendiam uma Força de Submarinos composta por cerca de 12 submarinos de propulsão convencional (diesel-elétrica). O Alte. Guimarães Carvalho, também defendia uma Força de Superfície com cerca de 20 navios de escolta. Infelizmente, devido… Read more »

Hornet

Harry, sabemos disso. Por isso que precisamos ficar atentos, mesmo que restritos ao blog e aos nossos comentários. É nossa pequena contribuição para a discussão de um Brasil melhor. essa questão do sub nuc mexeu diretamente com quem quer manter o Brasil numa posição de subalternidade…e o pior, o discurso da subserviência está encontrando eco dentro do próprio Brasil, de pessoas ou orgãos que eu particularmente não esperava que fosse aceitar tão facilmente os “argumentos prontos”, feitos sob encomenda, da resistência externa em relação ao nosso sub nuc. Uma pena! Mas um motivo para apoiar a MB em seu programa… Read more »

AJS

Eu entendo, que o país precisa do SN. Excetuando a França dentre os que detém tecnologia de casco do mesmo, mais ninguém se dispos a tranferí-la. A Alemanha contruiu umnavio nuclear Otto Hann, não submarino, até hoje, a tal de HDL não disse quanto gastariamos para que ela fizesse as experiências e afins, para desenvolver o aço para casco de SN. Nossas autoridades, devido a responsabilidade, não querem arriscar a colocação de Basde + Estaleiro para SN dentro da baia da guanabara. No Arsenal de Marinha, deverão ser construidas as novas escoltas. As seções de proa e popa dos IKL,… Read more »

Hornet

ops! “Mas um motivo” = Mais um motivo

Baschera

Depois do que o LM escreveu, encerro por aqui.
Esclareceu e contrapôs algumas coisas mal interpretadas.

Parabéns LM.

Sds.

Hornet

LM,

que bom que vc apareceu. É sempre bom ouvir seus esclarecimentos.

abração meu caro

ps. Independente do que vc colocou em seu comentário, muito bem feito (diga-se), esta matéria induz a achar que a MB queria outro submarino, por meio de uma prática velha de tirar frases de contextos. O pensamento do Almirante Guimarães, em 2006, não descartava o sub nuc. Apenas dizia que naquela oportunidade (2006) não se tinha condições ($$$) para levar adiante o antigo sonho da MB. Corrija-me se estiver errado, mas lendo a nota da MB de 2006 ficou claro isso pra mim.

Wolfpack

Meu Deus, de novo não… Por favor leiam o texto abaixo e vamos de uma vez por todas admitir que os Alemães não demonstraram a capacidade tecnológica de produção de uma planta nuclear para a qualo a MB está em busca a mais de 30 anos. Leiam, por favor leiam…. Eu não agüento mais tanta choradeira… ================================================= Submarino nuclear brasileiro. Porquê o Scorpene ? por Luis Carlos Gomes – Área Militar A questão da construção no Brasil de um submarino ou classe de submarinos nucleares de ataque, tem despertado interesse desde que no final dos anos 70 o projeto da… Read more »

LM

Hornet e Baschera, Obrigado! Sim Hornet, o Alte. Guimarães Carvalho achava que não era o momento para se construir o submarino de propulsão nuclear. A MB vivia, a época, uma crônica falta de recursos, e sua opinião se justificava. O Flal, o Cação e outros submarinistas já disseram aqui no Blog, que não existe essa supremacia dos U214 com relação aos Scorpène. Ouvi isso também de dois comandantes de submarinos. Eles afirmam que a diferença está no sistema AIP, que no caso do desenvolvido pela HDW é superior ao da DCNS. Como a MB optou por não utilizar os sistemas… Read more »

Robson Br

LM

Toda vez que este assunto vier à tona, favor fazer o primeiro comentário!!!

Roberto Carvalho

Comandante LM,

Obrigado por suas explicações. eles são sempre muito esclarecedores.

concordo com o Robson Br, sempre que surgir esse assunto, peço que faça o primeiro comentário rsrsrsrsrs!!!!

Hornet,

Concordo com suas opiniões. Parabéns!

Gunter

Em razão da imparcialidade do Blog, da próxima vez que acessá-lo, com certeza o ESCLARECEDOR comentário do LM estará publicado como artigo!
MERECE!

marujo.

Nunca soube que a MB iria contratar a construção de cinco sumarinos IKL – 214,como afirmou a reportagem de O Globo. Tinha certo que seriam dois subs alemães e a modernização de nossos atuais IKLs. Enão, provamente a quantidade de submarinos da matéria está incorreta.

Hornet

LM,

grato mais uma vez pelos esclarecimentos e parabéns!

Concordo com os amigos do blog que disseram que toda vez que surgir esse assunto de submarinos (ou, em breve, escoltas, poios prevejo o mesmo dilema) vc deveria ser o primeiro a comentar.

abração e tudo de bom!

Heraldo

Ta bom, ja entendi, a próxima vez que o MB necessitar de algum equipamento, deverá enviar os jornalistas políticos das Organizações Globo para negociar a compra. Aliás, eles farão uma concorrência nas lojas Paraguaias, afim de baratear o projeto.

Ora me façam o favor, a Marinha já cançou de dar explicações e ainda temos que retornar a estada zero. Esta materia do Globo não tem nehuma nova informação e é tendenciosa. O que eles estão na realidade querendo , é mais uma vez atingir o governo do Presidente Lula.
Esta sim, para eles é uma guerra interminável.

Harry

Caros, Com relação a afirmação de alguns dos comentaristas, a França não opera os Scorpènes. Vale lembrar que foi um projeto em conjunto com a Espanha, que deixou o projeto de lado em virtude de novos reguisitos da Marinha Espanhola. Sub convencional projetado para exportar, essa é a intenção da França, nem por isso deixa de ser excelente, afinal podemos afirmar que quem faz um SubNuclear faz um convencional, mais não pode afirmar que quem faz um Convencional pode fazer um SubNuclear com a mesma facilidade e competencia. Alguem dúvida da capacidade tecnologica da Marinha Francesa? O que tenho medo… Read more »

Ricimer

A MB não tem meios (receita e informações) para retenção do quadro técnico necessário para continuidade de um projeto de SN. Caso venha a ser construido o SN brasileiro será único e de vida breve. A transferência de tecnologia que ocorrerá será a de técnicos treinados no exterior para a iniciativa privada (em certos casos fachada para operações de inteligência estrangeira). Muitos colegas deixam de considerar tanto a baixa atratividade do setor técnico militar quanto a necessidade de um serviço de inteligência militar compatível com a letalidade da tecnologia em questão. Pois bem, tal inteligência quando existia se mostrou insuficiente… Read more »

Jonas Rafael

Só mais uma coisa, Harry, a França não opera os Scorpéne, pois não utiliza mais submarinos de propulsão convencional. A Alemanha utiliza, mas também NÃO opera o U214, e sim o 212. Se existe agora a possibilidade de incorporação de um 214 é tão somente porque a Grécia se recusou a incorporar o que foi desenvolvido para ela e eles não sabem mais o que fazer com ele…

bulldog

Estamos simplesmente corrigindo um ero de décadas, quando fechamos com os alemães e já sonhávamos com o SNB. Se naquela época a parceria tivesse sido com os francses (sei das condiçoes políticas da época),nosso SN já estaria fazedo provas de mar…

bulldog

erro*

Flal

LM,

Obrigado pela citação. Excelente comentário.

Abraços

Farragut

Concordo com o Galante. A situação atual dos navios da Esquadra merece atenção. E não é só de material! Há navios com mais de dez por cento de faltas em suas lotações. Servir embarcado em navio (bem claro, pois muita gente conta embarque servindo no chão) é considerado punição com as óbvias exceções à la NE Brasil e NVe Cisne Branco. A discussão sobre plataformas/sistemas/equipamentos não pode estar dissociada daquela sobre pessoal. Não encontramos pilotos de caça supersônico ou submarinistas nucleares em prateleiras de supermercado. Voltando à opinião do Galante, é um luxo demasiado discutir bilhões de euros, mesmo que… Read more »

Mauricio R.

“Alias nunca ocorreu licitação fraudulenta por aqui.”

-Não é por isso que tem que continuar ocorrendo.

Mauricio R.

“…comparar defesa nacional com assistencialismo barato e eleitoreiro do bolsa familia é dose.”

O que está sendo comparado, são os montantes dos valores envolvídos.

Baschera

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SECRETARIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS COMUNICADO No- 16/2009 Publicado Diário Oficial da União 12 Agosto 2009 O Secretário-Executivo da Comissão de Financiamentos Externos – COFIEX, no uso de suas atribuições, faz saber a Recomendação endossada pelo Senhor Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão: autorizar, com a(s) ressalva(s) estipulada(s), a preparação desta operação comercial, nos seguintes termos: 1. Nome: Programa de Desenvolvimento de Submarinos – PROSUB 2. Mutuário: República Federativa do Brasil 3. Executor: Ministério da Defesa – Comando da Marinha do Brasil 4. Entidade Financiadora:Consórcio de Bancos liderado pelo – BNB Paribas 5.Custo… Read more »

U-Boot

Caros,

No mínimo estranha essa política de aquisição de submarinos e “transferência de tecnologia” do MD/MB! Entre outras coisas o pacote já vir com empreiteira pré-determinada, sem concorrência?! Um submarino com tantas suspeitas como o Scorpene sob a justificativa de adaptar um reator nuclear brasileiro em 20 anos! Sem falar no custo mais do que o dobro oferecido pela proposta alemã… e sem nenhum comentários no blog ainda?!… Vamos lá pessoal, esse negócio todo parece assutador!

Abraços

angelo

Amigos: É melhor uma imprensa livre, do que uma amordaçada como a da Coréia do Norte, Irã e da Venezuela, mesmo dizendo bobagens. Temos de nos acostumar no Brasil a discussão, e não a imposição de idèias de iluminados. Fico a pensar, se realmente temos necessidade deste investimento, em razão de mantermos a muito esta diplomacia de avestruz. Ou seja, quando aperta a situação, nos enfiamos no buraco. Não patrulhamos os mares, não fazemos longos vôos de patrulha, e parece que esta, ao contrario de que muitos aqui pregam, não parece ser interesse de nossos governos, que por nós foram… Read more »

angelo

Só queria esclarecer, que gostaria de ter forças armadas modernas, eficientes e com poder de ação global. Respeitada pela eficiência. Mas por ser brasileiro, fico muito desconfiado de toda a ação dos políticos.

jose carlos

Só uma duvida o Escorpene não tem versão nuclear certo? o Brasil vai comprar e construir 04 Submarinos Escorpene e 01 Nuclear certo? esse Subnuclear seria uma versão Nuclear do ESCORPENE a ser criada?, por gentileza algum companheiro poderia me tirar essa duvida obrigado

konner

É um desseviço a população.

PR

Pelo que acompanho no Blog e sites de noticiario Militar, gostaria de dizer que : Os SUB da Alemanha foram descartados pq não possuem tecnologia Nuclear, assim não ia acrescentar em nada a MB. Em relação ao Scorpene pelo que sei a India está em produção 2 desses modelos no seu estaleiro. O Chile tb comprou 2 Scorpenes. Não vejo problema algum emrelação aos SUB Francês, aki não temos a estrutura para fazer e dar manutenção aoa SUB, então acho normal construir uma nova base para os navios, além do mas quando queremos tecnologia e investimento nada sai de graça,… Read more »

Joel

Rodrigo

Esses 180 helicopteros do outro “bondoso” fornecedor possuem capacidade para cumprir todas as atribuições distintas que a Marinha Exercito e Aeronaautica requerem.

No requerimento da Marinha, por exemplo, o helicoptero tem que ser capaz de lançar misseis AM 39 exocet, Existe transferecia de tecnologia? Geração de empregos no Brasil?

Foi o tempo que queriamos apenas compras de prateleria ou trocar equipamento militar por algodão. De que adianta termos 180 helicopteros e 12 submarinos e todos estarem nos portos/Hangares precisando de manutenção.

Abraços.

Wolfpack

Não de novo não a mesma história… Vamos fazer uma vaquinha e mandar pra HDW, os coitadinhos, probres coitados. Assim como os Americanos por anos tiveram a chance de reverter sua condição de fornecedor de material bélico ao Brasil para parceiro estratégico e nada fizeram e agora qdo. tudo parece estar mudando, não reconhecem isso e choram e como choram. É obviu, claro, que temos que acompanhar de perto estes gastos, contratos, e efitivação do que se proprõe, mas pessoal o Brasil queira a Alemanha ou os Estados Unidos está mudando, mudando seu papel Mundial, entendam isso por favor. Não… Read more »

Joel

Mauricio R.

Realmente é muito estranho que a maior empreiteira do brasil tenha sido escolhida para contruir o estaleiro,e não a empresa fantasma de algum senador, isso deve significar que o projeto tem condições de sair do papel.

Quanto a construção a trasnferencia de tecnologia vem depois de aprendermos não antes,se ja possuissemos capacidade de montar mais do que 17% do submarino creio que NÃO HAVERIA NECESSIDADE de transferir tecnologia, alias isso prova que com os alemães como parceiros não aprendemos muita coisa.

Abraços

Iuri Korolev

Pessoal
Parem de falar mal da imprensa ; em um país democrático ela é livre e veicula o que quiser. Temos ainda um ranço da ditadura, pois fomos criados durante ela.
O que devemos fazer é ficar atentos contra falcatruas com dinheiro público, coisa “pouco” comum neste país…
Abs

AJS

A opinião do ex-comandante da MB, certamente estava inserida num contexto, e hoje, talvez, fosse outra.
Em todas as áreas, não só na militar, são observadas constantemente opiniões divergentes, isso, é comum ao ser humano.
Dentro do contexto mais recente, o comandante da MB, avaliou diferentemente, não vejo nade de errado nisso.
Vejo sim, uma tentativa concreta de acelerar o programa do SN, objetivando chegar à sua conclusão.
Certamente, após o primeiro produzido, virão outros.
Abs.

Capitão

Lobby puro.
A MB já expalhou respostas a todas as indagações feitas nesta reportagem. Isso é pressão alemã e norte-americana. Fomos avisados de que existira.
O governo tem maioria. Aprova.
Abs!

Mauricio R.

Qnto aos helos franceses:

“Existe transferecia de tecnologia?”

-Não, pois será somente montado no Brasil, c/ kits previamente industrializados na França.
-Aliás como de costume no modelo de negócios da Eurocopter no Brasil.

“Geração de empregos no Brasil?”

-Mínima, pois continuaremos a montar kits CKD.

Mauricio R.

“…que a maior empreiteira do brasil tenha sido escolhida para contruir o estaleiro…” -Se é a maior ou a melhor, não tem nada a ver, o que está em discussão é que a DCNS não é nada e nem ninguem, p/ decidir isto no lugar da legislação brasileira. -Alem do que essa dita “maior empreiteira do Brasil”, não fica nada a dever “a empresa fantasma de algum senador”, no quesito escandalos e maracutaias. “Quanto a construção a trasnferencia de tecnologia vem depois de aprendermos não antes…” -Vem antes, senão qual a serventia, criar e manter empregos na França???? “…alias isso… Read more »

AJS

Desde 1973, inicio do programa nuclear da Marinha, que a mesma estabelecera que o estaleiro e base para SN não ficariam na baia da Guanabará, devido segurança da população e insuficiência de calado para os SN.
Mas é pegar ou largar.

Gunter

JORNALISMO DE ESGOTO!

MB

Materia requentada. Dúvidas:
1) em qual DOU foi publicada a recomendação da COFIEX do sub alemâo.
2) submarinos= 2 bolsas familia = errado. O programa será desenvolvido em + de 20 anos e o bolsa familia é ANUAL!!!!.
3)Sugiro ao reporter ler as respostas da marinha que estão nesse blog.
Fui…

Joel

1ª mentira a base naval não é exigida pelo governo frances é projeto da marinha, A Marinha ja disse isso em nota oficial, mas o jornalista não se deu ao trabalho de procurar 2ª mentira a Odebrechet é uma empresa nacional que construira estaleiro, é uma exigencia nossa que a base seja construida por uma empresa nacional. 3ª mentira os alemães NÃO TRANSFERIAM TECNOLOGIA,montavam aqui o submarno,não eram nossos parceiros tanto é que a modernização dos 209 é feita por empresa americana. Bolsa Familia é Bolsa Familia defesa é defesa, não existe base de comparação entre coisas tão distintas, se… Read more »

Patriota

Como se não bastasse o Janio de Freitas
Simplesmente não tem como comparar a proposta alemã com a proposta francesa , o acordo com os franceses é muito mais abrangente e envolve maior trasferencia de tecnologia , os alemães não tem experiencia na construção de submarinos nucleares alem disso podemos falar que o Brasil pode até ter MONTADO submarinos alemães no estaleiro do Arsenal de Marinha porem NÃO OS CONSTRUIU .
Segundo notas divulgadas pela MB a imprensa (lembrando que algumas destas notas foram colocadas aqui no blog)um acordo com os franceses trará muito mais vantagem para o Brasil

Don D

Na minha opinião, creio que foi ruim a matéria mesmo. Porquê? Eu explico, eu se, no papel de um jornalista, teria que no mínimo pesquisar sobre o assunto, a fonte de informações é enorme nessa área, inclusive sem puxa saquismo, até deste blog, que procura sempre abrir as portas para esclarecer dúvidas, e me baseando nisso, pode-se achar aqui mesmo no blog a resposta para o questionamento do jornalista. Pessoal, admiro muito a capacidade industrial alemã, creio que no que se refere a submarinos convencionais, armamento leve e blindados, não tem pra ninguém, eles são os melhores. Mas eles NÂO… Read more »

Rodrigo

Francamente!!! não podemos nos dar o luxo de jogar dinheiro fora,vejo com preocupação quando leio que com o dinheiro gasto nos 51 helicópteros comprados da frança, poderíamos ter comprado 180 de outro fornecedor, que pelo preço de 4 submarinos poderíamos ter comprado 12 de outro fornecedor,isso é dinheiro do povo e tem que ser usado com responsabilidade, agora que a M,esta feita só nos resta é cobrar, que a “tecnologia” recebida gere frutos, como produtos nacionais, e não vire somente uma nova palavra para definir lavagem de dinheiro.

josé greff

Novamente as prestigiosas e “entreguistas” ORGANIZAÇÕES GLOBO chutando o pau da barraca.
Se o Brasil continuar seguindo a cartilha desta imprensa totalmente PARCIAL logo, logo, estaremos como a Argentina, no fundo do poço.