idastest.jpg 

Na última semana de maio, o submarino alemão U33 (Type 212), lançou com sucesso um míssil antiaéreo IDAS (Interactive Defence and Attack System for Submarines) pelo tubo de torpedo.
Ainda sob a água o míssil desdobrou suas asas, acionou o motor foguete, rompeu a superfície do mar e entrou em regime de vôo controlado. O míssil foi depois recuperado.  

idasmissile.jpgO IDAS é um míssil antiaéreo baseado no IRIS-T, com 20 km de alcance,  guiado por fibra ótica. A arma proverá a capacidade de abater helicópteros  anti-submarino que estejam “dipando” seu sonar, bem como a capacidade de  atacar alvos de superfície. Quatro mísseis podem ser instalados num tubo de torpedo padrão de 533mm, num sistema tipo revólver. 

idas.jpg

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Rodrigo

Bem na cara do Lynx.

Rodrigo

Antes de sonhar com SNA, deveriam extrair toda a capacidade que os meios existentes permitem.

Flávio

Este é mais um motivo para se investir em submarinos quando se deseja defender e negar mar a um inimigo. A tecnologia nesta área esta crescendo como nunca: mísseis anti-navio e de cruzeiro até mesmo em pequenos subs convencionais, propulsão AIP e agora mísseis AA. Antes de pensar em SNA (sub nuclear de ataque) ou SND (sub nuclear de defesa – risos) deveriamos voltar a idéia de desenvolvermos nosso próprio casco, com ajuda externa ou não, sensores, sistema de combate e controle, propulsão convencional com AIP e fazer uma classe destes subs: uns 6 estaria bom inicialmente. Depois poderiamos pensar… Read more »

Baschera

Caro Flávio, “é vero” !!!! Mas os porta medalhas e o letrado do MD não pensam asssim……
SDS.

Flávio

O interessante é que há uns 15-20 anos atrás pensavam. Ainda me lembro de ter lido isso na Tecnologia & Defesa. A idéia era desenvolver tecnologia para projetar e construir um casco inteiramente nacional de sub convencional antes de adaptá-lo para um sub nuclear. Como mudam as cabeças de nossos oficiais de várias estrelas…

Douglas

Senhores. Subs convencionais, dotados de propulsão avançada e AIP são adversários de respeito contra qualquer marinha. São mais baratos, poderiamos fabrica-los em numeros maiores e nao teriamos problema com o combustivel nuclear e eventual contaminação em caso de afundamento perto da costa. Mal construimos um sub convencional já queremos passar a um UNICO sub nuclear. O ultimo classe virginia americano custou mais de US 2 bi (só a maquina) sem contar os custos com pesquisa e desenvolvimento. Porque esses sonhos de superpotencia se nem escoltas em numero suficiente temos?
deveriamos tratar esses assuntos com mais seriedade.

The Captain

Algum dos amigos poderia informar se teríamos condições de adquirir dos alemães este míssil, para dotarmos os nossos Type 212. Alguém saberia o custo de tal míssil?

Flávio

Douglas,eu até entendo o seu desabafo ao dizer “que deveriamos tratar este assunto com seriedade” no que se refere a ter ou não subs nucleares. Eu considero minhas idéias bastante razoáveis. Eu acredito que não devemos pular etapas: se há um anseio de um sub nuclear, antes temos que dominar as etapas da nacionalização do sub convencional quase inteiramente nacional (casco, sensores, sistemas de armas e controle e propulsão) de acordo com os atuais padrões tecnológicos mundiais. Após constituir uma frota expressiva destes navios (uns 6) e sentir que nosso plano estratégico de defesa ainda requer uma classe de sub… Read more »

Flávio

Não sei o custo de tal míssel, já que ele está em desenvolvimento.

Baschera

Caro The Captain,
O míssil IDAS é baseado no Iris-T (Infra Red Imaging System Tail/Thrust Vector-Controlled) lançado por tubo dentro de um container. Não existe lista de preço ainda, por se tratar de um desenvolvimento do mesmo. O Iris-T normal (criado para contrapor ao AIM-9 Sidewinder americano) é um produto alemão e custa aproximadamente 400 mil euros. Naturalmente o IDAS deve custar bem mais.
Nossos U-212 não tem o tipo de tubo de lançamento para este míssel, somente os U-212 alemães, que recentemente foram modernizados, tem o tipo de tubo lançador.
Sds.

Ronaldo de souza gonçalves

o submarino ainda se tornou mais letal. o Brasil poderia incorpora essa recnologia o mais rápido possivel. quanto ao SNA ,li que a area de patrulhamento e dezenas de vezes maior que o sub a dissel se isto for vedadeiro acho que deveriamos concluir o nosso,e lembre-se já se gastou muito dinheiro para desenvolver reatores e centrifugas

Douglas

Prezado André, dando continuidade neste ponto da discussão………. Senhores, ou partimos para um estudo profundo para uma classe de subs avançados convencionais antes de pensarmos em um sub nuclear, ou estamos fantasiando situações. Só o projeto de engenharia do casco, aparentemente simples, demanda na realidade um conhecimento profundo de hidrodinamica, ou os senhores vao ver nosso sub nuclear ser rastreado por qualquer boia sonar do outro lado do mundo………….. Para ilustrar a complexidade desse projeto, posso citar uma falha grave do arsenal de marinha no projeto das corvetas inhauma. Não obstante a larga experiencia com a construção de navios menores,… Read more »

AJS

Apenas uma observação, os Subs da MB, são do tipo 209/1400, sendo o Tikuna, Tipo 209/1400 modificado.
O Tipo 212, é utilizado exclusivamente pela Marinha Alemã.
O Tipo 214 é a versão para exportação do 212.

Baschera

Correto AJS.
Sds.

Joao

O submarino HDW U-214, é o mais recente projeto desta conceituada empresa que já é mundialmente conhecida pelo projeto do Tipo 209, usado por muitos países, incluindo o Brasil, e que sem dúvidas é um dos melhores projetos de submarinos recentes. Posteriormente ao U-209, a empresa HDW, lançou o U-212, como resposta a um novo submarino para a marinha alemã, que incorpora o sistema de produção de oxigênio independente, (AIP), que permite ai submarino permanecer por muito mais tempo submerso. Esse oxigênio é usado para permitir a combustão nos motores a diesel dos submarinos convencionais. Antes, como nos submarinos U209,… Read more »

Joao

Sinto muito,o desenho não saiu…mais aqui esta um link muito bom… http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/nav.aspx?nn=86 Um abraço.

Bosco

A USNavy testa um sistema semelhante baseado no AIM9X, supersônico, sem fibra óptica, do tipo dispare e esqueça, o que limita a capacidade de ataque alvos na costa, mas terá capacidade de engajar aviões de asa fixa.

König

A italia tambem usa o U-212.
Mas existe algumas diferenças entre o U-212 e o U-214.
Saudações

Taer

Não custa lembrar aos amigos do blog que se os submarinos disel-elétricos não fossem armas consideráveis, a US Navy não estaria levando a cabo um extenso programa de treinamento com diversas marinhas, inclusive a MB, para desenvolvimento e aperfeiçoamento de táticas navais com estes submarinos.
Sds. a todos.

Robson Br

Existem muitos comentários sobre o reaparelhamento da MB. Parece que o governo tem alguma carta na manga. Sempre aparece uma novidade seguindo uma lógica, como foi a compra dos quatros helicópteros.

direto do fundo do mar

Para quem idolatra o 214 e entende espanhol…. ¿SIGUEN LOS PROBLEMAS CON LOS 214? Los planes de potenciación del arma submarina de la República de Corea acusan una demora a partir de que se descubrió que el último SSK de la serie 214 construído y en pruebas, el ROKS “Son Wonil”, es “ruidoso”, pues su nivel de emisión de ruido es alrededor de 40 decibeles mayor que la de proyecto, lo que torna al submarino mas fácil de detectar por buques enemigos. El problema es originado por el eje de la hélice . Como resultado de este defecto, el “Son… Read more »

direto do fundo do mar

40° dentro de um sub por causa da “maravilha” do AIP. rsrsrsrsrs

Eixo com ruido em um sub 0km.

Ainda bem que a MB escolheu o outro e SEM AIP!
hehehehehehe

König

Mas os problemas foram corigidos não?

direto do fundo do mar

Pelo menos estão tentando. A Grécia ainda não deu o aceite no Papanikolau dela.
A verdade é que os caras fizeram um execelente sub chamado 209 e depois criaram o 212.
Resolveram fazer uma “evolução” do 209, criando o 214.
Quebraram a cara. Ele é horrível.2 paises compraram. Os 2 tem problemas. Isso é falha de projeto. Eles estão tentando, mas Graças a Deus a Mb não será cobaia.

König

Teoricamente em qualidades de casco o U-214 seria superior ao U-212 mas na pratica…
Pior de tudo é que a siderurgica da ThysenKrrup ficou pronta contando com a construção do U-214 mas se vier o U-212 estaremos bem servido especialmente com esse equipamento AA.
Saudações

Norberto Pontes

Por acaso, essa sirerúrgica da Thyssen, não fica aqui no nosso país?

PAULO

Fica. Está sendo construida em Santa Cruz (RJ) e segundo o Estadão está até seduzindo mão de obra da CSN. Faz parte de um acordo entre Brasil e Alemanha – eles entram com a siderurgica e nós compramos alguns subs- 4 ou 5. Quando houve o contato do Jobim com a França os alemães chiaram pensando que a eventual aquisição de alguns Scorpene fosse micar a aquisição dos u’s (ameaçaram até para a construção), mas já estão mais tranquilos e vão manter o acordo, pois o governo vai manter o acordo com o chucrutes e adquirir os subs, só não… Read more »

PAULO

Pergunta aos senhores: acompanhando as declarações do Jobim verifica-se que ele fala muito desses tais “50 navios patrulhas”. Mas afinal, a qual classe eles pertenceriam? Está o ministro falando de barcos do tipo da classe “Armidale” australianos (270 tons e 46 milhões reais a unidade) ou algo como as Visby sueca (650 tons e 320 milhões reais a unidade) também classificada como patrulha, ou ainda, algo como a classe Cyclone americana (331 tons e custos???) Ou serão caiaques mesmo?

Douglas

Senhores, as colocações do Mauro estão corretas. Todavia, uma questão permance aberta.`´E prematuro partirmos para um projeto de sub nuclear, sem termos ainda teconlogia para construção de subs convencionais de ataque avançados. O projeto U-209 é correto, mas longe está do estado da arte nesta área. Como muito bem lembrado pelo amigo Taer, subs convencionais avançados estão a todo momento snedo convidados pela US Navy para jogos de guerra envolvendo porta-aviões, pois reconhecidamente podem causar um estrago bom em qulaquer grupo de batalha de qualquer marinha. Como esses navios custam uma fração de um sub nuclear, deveríamos ter total dominio… Read more »

Douglas

Nossos escoltas têm sérios problemas de defesa de área. São tantas as deficiencias a serem cobertas, que drenar quase todo o orçamento para construirmos um sub nuclear que ninguem sabe se terá um projeto eficaz, é arriscado e prematuro. Primeiro devemos ter novas escoltas em numero suficiente, navios de apoio, um MLU decente no São Paulo que o capacite a operar caças novos, uma esquadra de subs convencionais avançados, e por ai vai. O sub nuclear será consequencia. Não podemos colocar a carroça na frente dos bois. E é neste aspecto que usei a expressão: devemos tratar desse assunto com… Read more »

Douglas

Prezado Paulo são de uma classe oceanica francesa. são equipados com um canhao rápido de 40mm……. se isso serve para garantir a segurança de plataformas. bom ai é com o ministro que deve entender do assunto… Confundir barcos de patrulha proprios para suprimir pesca ilegal com um vetor de combate apto a defender plataformas… é duro ler isso nos jornais.

PAULO

Desculpe Mauro, mas a contrapartida alemã é contratual. Se não aduirir vai ter que reembolsar os “germans”. E o Ministro não afirmou que os subs alemães não seriam adquiridos, apenas que os alemães não participariam do consórcio do snb por conta de não dominarem a construção de subs nucleares. Se não viessem os U’s a CSA (companhia Siderurgica do atlantico) não seria terminada, assim, negar peremptóriamente a compra dos submarinos não parece ser o mais adequado, afinal, ninguém faz investimento “de gratis”. O mesmo se diga da compra dos Scorpénes, pois foi ponto pacífico da reunião de Sealopra e Jobim… Read more »

Douglas

Mauro, OK, se esse é o alcance da fala do ministro, se defender dos patetas do Greenpeace ou de um terrorista que queira se aproximar com uma bomba. Mas defender contra um ataque de FA estrangeira. sem chances. Ademais eu nao disse que fragatas devam dar voltas em torno de plataformas. Disse que em um conflito convencional esses patrulha nao são apropriados. Sobre roubar ou destruir plataformas? em um conflito contra qualquer FA estrangeira elas serão alvo prioritário, De lá vem quase a totalidade da produção nacional de petroleo. Sobre o A1, os anos passam as peças de reposição para… Read more »

konner

O Sr. MD ao dizer, “50 navios Patrulhas”, em se tratando de um civíl, não poderia ter usado a palavra “Patrulha”, de forma erronea é claro, mas, apenas indicando meios navais, sem necessáriamente se referir a navios patrulhas dedicados? O número de ’50 navios’, poderia assim englobar quem sabe, duas, talvez até três classes. De momento me vem a mente, ao raciocinar desta forma, a classe Vigilante 400 CL 54 – designado NAPA 500 pela Marinha do Brasil, e as Corvetas Combattante BR70. Esta sim, se necessário for, bem mais apta para a proteção das plataformas. A Corveta Combattante BR70… Read more »

Wagner_ASW

Senhor Mauro, concordo plenamente com suas palavras !!!

Douglas

Prezado Mauro, conheço das lanchas suecas. Eram rapidíssimas, e eram equipadas com reparos óctuplos de misseis. considerando que os sistemas eletronicos e radar de alerta antecipado nao eram tao eficientes como os de hoje, esses patrulhas eram uma opção viável de defesa contra a pesada marinha russa. Mas pondero que se nossas patrulhas vierem só com canhoes 40 mm, só serão adequadas para os fins dos quais falei anteriormente. Sobre o A1 peço desculpas. conheço do programa, confundi a nomenclatura. estava me referindo aos 24 AF 1 da Marinha, que estão parados. O São paulo hoje não tem razão de… Read more »

marcelo

se o 214 é um desastre,o 212 muito menos se aplica ao Brasil, já que sem aço especial para o casco, foi concebido para operar nas águas rasas do báltico. AIP ? muito bom para pequenas distâncias e a 5 nós… O SSN nacional é o objetivo e se realmente fosse prioridade para os que defendem a industria nacional, já contaria com um rio de dinheiro para sua a conclusão.

König

Mas por que diabos ele Operaria no Adriatico e mediteraneo?
Ele vai até 200/250 metros e os demais vão até 300m de profundidade.

Baschera

Caro Mauro,
Um pequeno adendo à vossas informações. Quando da modernização dos A-1 (AMX) da Fab, estão estocados no RJ em um hangar cerca de 16 aviões (alguns confirmam apenas 12) cuja modernização jamais será feita. Suas células estão podres pela corrosão salina e sua recuperação é considerada impossível, ou de custo muito maior que a própria célula como um todo.Assim, estima-se que provávelmente serão retrofitados um número inferior à 40 vetores.
Sds.

PAULO

Já está na hora de pensar em um novo vetor de ataque. O A1 já está pedindo aposentadoria…

Douglas

Paulo, é o que eu defendo aqui no blog. Nossas necessidades de primeira hora são tantas (avioes, escoltas, subs, naves de apoio, sistemas anti aereos, radares, etc) que drenar o orçamento para a construção de um sub nuclear sem ter experiencia vasta em subs convencionais é colocar a carroça na frente dos bois. Poderiamos adquirir e construir uma frota razoavel de subs convencionais antes de partimos para o nuclear. E ainda investir em todo o resto. significa dizer que as pesquisas com o sub nuclear devem continuar, mas ainda é cedo para mandar um projeto as pressas para um estaleiro… Read more »

Douglas

Ademais do que adianta um sub nuclear sem uma frota capaz de oferecer opções táticas aos nossos oficiais.? Vejam bem a Coreia do Sul está muito mais proxima de um conflito armado do que nós. Eles tem um ditador stalinista na fronteira, que já se mostrou disposto a entrar em guerra. O que eles fazem? Estão comprando destroyers Arleigh Burke, adquirindo experiencia para construção de subs avançados, caças F-15 de uma nova variante, adequada ao cenário deles, sistemas de radares avançados, etc. Um sub nuclear? talvez para a frente, e olha que a tecnologia naval civil deles é uma das… Read more »

konner

Com o maior respeito a todas as opiniões dos Srs. Os Estados Unidos da América (EUA), Rússia, Grã-Bretanha (GB) e França têm mantido uma hegemonia ao longo do tempo, que não se prevê em curto prazo possa ser conflitada ou discutida. A China está prestes a ingressar no clube, bem como a Índia, quardada as devidas proporções. Transformar o sonho em realidade; só assim poderemos almejar uma melhor posição no cenário internacional. O Brasil não deve perder a oportunidade; muitos sacrifícios foram exigidos e realizados. A decisão de construir um submarino com propulsão nuclear e a capacidade de saber construí-lo… Read more »

Douglas

Senhores. Tudo a seu tempo. Se 7 de setembro vier e forem confirmados os 4 scorpenes é porque a marinha quer avançar ganhando experiencia em subs convencionais. poderá então aprofundar a pesquisa de casco, sistemas, helice de um sub nuclear.

Taer

Espero realmente que possamos ver o mes de setembro chegar, e com ele a esperança de dias melhores para nossas FAA

[…] Com a tendência das guerras navais do século XXI serem cada vez mais centradas em redes e próximas do litoral, os submarinos vão gastar muito mais tempo em profundidade de periscópio com seus mastros de comunicações içados. E isto vai torná-los mais fáceis de detectar. Em resposta a este fato, a DCNS definiu um conceito de defesa antiaérea de auto-defesa para submarinos. A solução oferecida pela DCNS vai usar o sistema integrado de combate para submarinos já existente, para a detecção e designação de alvos, juntamente com o míssil ar-ar MICA, do tipo dispare-e-esqueça, armazenado numa cápsula VSM à… Read more »

Ruran Hembran Kamatynny

Se nossa marinha construir aquí no Brasil,o scorpéne,vai ser um ótimo negócio,embora eu sou fascinado pelo amur.

Ruran Hembran Kamatynny

Também ótimo negócio seria,se modificássemos os ikl209 para disparar mísseis anti-navio.