BRASÍLIA e RIO – Brasil e França assinarão na próxima semana um grande acordo global na área de defesa, numa parceria que envolve aquisição de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear e tecnologia a ser empregada no programa “Soldado do Futuro”, que atuará em ações na selva e com capacidade de visão noturna. Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o francês Nicolas Sarkozy assinarão os termos da parceria no próximo dia 23, no Rio.

Na agenda de cooperação dos dois países estão negócios que envolvem a construção no Brasil, nos próximos dez anos, de seis a oito usinas nucleares, incluída Angra 3, com transferência de tecnologia. A estatal francesa Areva é uma das principais distribuidoras de energia nuclear do mundo e vai gerar para o funcionamento de Angra 3.

França quer incrementar parceria militar com Brasil

O governo francês quer fazer do Brasil um de seus principais parceiros na área militar. A França domina tecnologias nessa área e é considerada uma potência mundial. Na sua visita ao Brasil, Sarkozy ratificará o apoio de seu país às pretensões brasileiras de ter assento permanente no Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas (ONU).

Na área civil, os dois países também assinarão acordos que envolvem desenvolvimento de satélites para atuação na Amazônia, em especial para detectar ações de desmatamento e controle do tráfego aéreo. O projeto “Soldado do Futuro” prevê instalação de um chip que informa posição exata do militar na selva e também de equipamento que possibilite visão noturna no meio da floresta.

Autoridades francesas e brasileiras negociam há meses esses acordos, que, além do Ministério da Defesa e dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica, envolvem outras áreas, como Agência Espacial Brasileira (AEB) e Ministério da Ciência e Tecnologia.

No caso do submarino nuclear, a participação francesa será a construção da embarcação. Os franceses não desenvolverão a parte nuclear do projeto. Está prevista apenas uma cooperação técnica. A Marinha brasileira tem um centro tecnológico de processamento do urânio. No último dia 26 de setembro, foi criada a Coordenadoria Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino com Propulsão Nuclear, para vai gerenciar projeto e construção do estaleiro onde ficarão os submarinos. Desde o final da década de 70, a Marinha desenvolve programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, no Centro Tecnológico da Marinha, em São Paulo.

Na semana passada, o Conselho Nacional de Defesa do governo aprovou o Plano de Defesa, coordenador pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. O plano deverá ser promulgado na próxima quinta-feira pelo presidente Lula, em solenidade no Palácio do Planalto.

O setor nuclear é considerado o mais estratégico no programa, e o plano prevê a nacionalização completa do ciclo desse combustível e a construção dos reatores. Apesar das parcerias internacionais, o Brasil pretende desenvolver capacidade de construir suas usinas nucleares. Ao explicar a escolha dos submarinos franceses, a Marinha explica que o processo foi “longo, exaustivo e criterioso”. A Marinha explica ainda que o casco dos submarinos Scorpene é compatível com o projeto nuclear brasileiro. Segundo a Marinha, os cerca de 36 mil itens dos submarinos também serão produzidos no Brasil.

Na véspera da assinatura da parceria Brasil-França, no dia 22, Sarkozy cumprirá agenda de presidente da União Européia, também no Rio. Acompanhado do chefe da Comissão Européia, José Durão Barroso, assina com o Brasil planos de ações que reforçarão a luta contra a proliferação nuclear, termos de cooperação na área do meio ambiente e a promoção científica e tecnológica, como o intercâmbio de cientistas, pesquisadores e universitários brasileiros com países europeus.

Escolha de submarinos provoca críticas

A decisão do governo brasileiro de comprar os submarinos Scorpene, de tecnologia francesa, mergulha, desde o começo do ano, em polêmica. Um relatório, elaborado por oficiais da Marinha que acompanharam o uso da tecnologia e tomaram como base relatos de homens que operaram os submarinos no Chile, revela fragilidades no sistema: afirma que a manutenção “é cara e complexa” e que a Marinha do Chile tem “grande dificuldade” para obter preços acessíveis de peças para reposição. Aponta ainda que a qualidade do material de construção é inferior ao modelo alemão, importado anteriormente pelo Brasil.

Nos sites especializados no setor, os debates começaram logo depois do encontro entre Lula e Sarkozy, em fevereiro, na Guiana Francesa, quando discutiram a compra dos submarinos – a um custo de US$ 300 milhões cada um.

A Marinha, em nota, reconhece que há “vantagens e desvantagens” nas opções analisadas antes da decisão de optar pelo modelo francês e afirma que o relatório também foi levado em conta para fazer a escolha. Pondera, no entanto, que o fator determinante para a decisão foi o fato de que a França está disposta “contratualmente” a transferir tecnologia de projeto de submarinos, “cooperando no projeto do submarino nuclear brasileiro”. “É exatamente isso o que interessa ao Brasil”, diz a nota da Marinha.

O relatório do oficial da Marinha aponta também as vantagens de o Brasil adquirir os submarinos do consórcio HDW/MFI, de quem a Marinha comprou, na década de 80, os cinco submarinos de que dispõe. O contrato para a aquisição chegou a ser preparado, há dois anos. Mas o protocolo foi suspenso até a decisão de optar pela tecnologia francesa. Um dos benefícios do contrato seria o “amplo financiamento, a baixo custo”.

A Marinha afirma, em nota, que atualmente apenas dois países do mundo ocidental produzem e desenvolvem projetos de submarinos nucleares e convencionais – Rússia e França. A transferência de tecnologia e a disposição dos franceses em cooperar como o projeto do submarino nuclear atraíram o Brasil. O projeto da Marinha é que o reator nuclear, em fase de construção, esteja operando no Brasil em 2013.

FONTE: O Globo

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richard

A inglaterra não produz sub convencional???

Tobi

Se os Scorpene têm tantos problemas de custos e manutenção assim e considerando que não conseguimos manter em plena atividade os atuais IKL (teoricamente melhores), tem alguma coisa errada ai. Do jeito que está escrito temos uma situação no mínimo esquisita: exigimos que para comprar, nos seja repassada técnologia, sendo que os franceses por sua vez, exigem que para nos fornecer técnologia, compremos algo que não funciona muito bem. Como leigo (e muito) tenho o seguinte comentário. Ou as noticias não são bem assim, ou tem algo cheirando mal.
Um abraço!

Hornet

Como sempre, acho que precisamos filtrar algumas coisas nesta matéria. Nesta parte, por exemplo: “No caso do submarino nuclear, a participação francesa será a construção da embarcação.” A França construirá o submarino todo (o casco), sozinha? Ou auxiliará o Brasil a construí-lo? Pelo o que se sabe, por outras reportagens, a França auxiliará o Brasil a construir o casco do sub nuc, não é isso? Se for a primeira possibilidade, o Brasil estará então comprando um casco pronto da França….se for a segunda possibilidade, o Brasil estará desenvolvendo em parceria um casco com a França. Acho que é a segunda… Read more »

GustavoB

Dois países ocidentais, França e Rússia. Alemanha, Espanha e Suécia não contam. Bom, talvez a Suécia..

Gunter

Nota do site Defesa Brasil, sobre essa notícia, com a qual concordo plenamente, alias lobby ja mencionado por varios leitores aqui do Blog. ” “…Em relação à última parte da reportagem que fala sobre a escolha do submarino, é pesadíssimo o lobby alemão contra a escolha dos submarinos franceses. Pelo que se sabe, a Marinha enviou Oficiais ao Chile, que embarcaram nos Scorpène daquele país. Estes Oficiais, entre os quais o Alte Wellington Liberatti, coordenador do Programa de Submarinos da Marinha, fizeram um relatório em que a situação apresentada é bastante diferente da escrita pelo jornal. Além disso, há várias… Read more »

Carlos

Meu amigo,

O lobby é FRANCÊS. Você não percebeu até agora? Eles estão querendo entrar em todos os ramos da nossas FFAA e dominar tudo. Vamos ficar na mão deles! Se surgir outra Guerra da Lagosta eles param a nossa Marinha, Exército a FAB ao mesmo tempo!

Nimitz

Parece que o Lobby francês foi mais forte que o alemão… tsc…tsc…tsc

Gunter

Caro amigo! Percebi é que esta é SUA opinião, na minha os Alemães é que quiseram e ainda querem ganhar no “grito”.

Um abraço!

Alte. Doenitz

É. Parece que o lobby francês comprou mais gente no Congresso que os outros lobbies. Isso não significará a nossa independência, mas sim a nossa TOTAL DEPÊNDENCIA da França. Só falta o Rafale ganhar, pois o soldado do futuro do exército será modelo francês (isso por que ele sjpa disseram que o material deles é inferior ao dos gringos no Afeganistão), os helicópteros serão franceses (uma cacetada de Cougar só montados no Brasil) e quem sabe até as FREMM venham.

É o que eu chamo de “porteira fechada”. Estamos nas mãos dos franceses mesmo.

Gunter

Fico aqui pensando, claro, sempre no campo das hipóteses, será que eles (alemães) que de “tansos” nao tem nada, não estão é pensando no futuro deles, afinal, imaginem se o Brasil “engrena” nesta área, com conhecimento que nossos técnicos ja tem da classe IKL, somados ao conhecimento futuro da classe dos subs franceses, SERIAMOS, um forte concorrente pra eles no futuro. Capacidade e criatividade nós temos, quando devidamente estimulados!!!

Alexandre F

Nossa! Não tinha pensado nisso. Com o Rafale eles fecham o cerco sobre nós … Isso não é bom.

Nimitz

Gunter, nosso conhecimento da classe IKL ficou estagnado, porque não tocamos nossos projetos do SNAC-I e do SMB-10.
Vamos começar tudo de novo com o Scorpène, que não tem nada de revolucionário em relação ao 214.
Aliás, a comparação do Scorpène com o IKL209 na nota da Marinha foi ridícula.

Alte. Doenitz

Caro Gunter,

Sua tese é totalmente infundada. Se fosse assim eles estariam morrendo de mendo dos indianos, que já produziram IKL 209, estão fazendo Scorpene e podem num futuro até produzir localmente o 214. Venha com outros argumentos, pois este não se sustenta.

Gunter

Nimitz ! Vc acredita mesmo, que nada aprendemos desta classe IKL, que nos sirva de experiencia? eu acredito que aprendemos muito. Tbem acho que a pouca abertura dos alemães de algumas técnicas é que motivaram esta mudança na marinha. Na minha opinião os Alemães são os mais “mão fechadas” neste quesito.

Nimitz

Aliás, eu não falaria nada se a Marinha tivesse optado pelo Torquoise, que é o mesmo casco do Rubis/Amethyste.
Mas o Scorpène é uma tremenda furada, o bicho tem a mesma boca do nossos IKL, vamos trocar 6 por meia dúzia, só porque o bichinho é denorex de um sub nuclear. Mas nosso reator não vai caber nele.
Pra vc ter uma idéia, a boca do nosso SNAC-1 era de 8 metros, os Scorpène tem boca de 6,2m.

Gunter

Não tenho conhecimento para afirmar se os Indianos estão tendo trasnferecia de conhecimentos, ou se estão somente montando.
Alte., nao sou dono da verdade, como vc tbem não é, respeito sua opinião, mas tbem quero a reciproca. Coloquei como minha opinião, e sempre qdo posto alguma coisa não imponho nenhuma verdade.

Alte. Doenitz

Gunter, me desculpe se pareceu falta de respeito. Este não era o objetivo.

Não tenha dúvidas que os indianos estão aprendendo muito com todas estas experiências. Possuem uma grande frota de Kilos também e já operaram um submarino nuclear da Rússia. Juntando os conhecimentos da construção dos IKL com os dos Scorpene, eles vão colocar na água um submarino nuclear totalmente nacional no ano que vem.

Gunter

Então meu amigo! meu comentário anterior nao foi tão infundado assim rsrsr… “Juntando os conhecimentos da construção dos IKL com os dos Scorpene, eles vão colocar na água um submarino nuclear totalmente nacional no ano que vem.”
A ordem dos fatores não altera o produto… eles começaram com Franceses, nós com alemães…

Gunter

Perdão pór fugir ao assunto do post, mas acho importante repassar: fonte: site Terra ONU aprova uso de força contra piratas na Somália O Conselho de Segurança da ONU autorizou nesta terça-feira o uso de forças terrestres e aviões estrangeiros na Somália com o objetivo de combater os piratas que operam contra o comércio marítimo internacional a partir da costa do país. » Piratas seqüestram 2 navios no Iêmen A resolução adotada por unanimidade permite o uso de “todas as medidas necessárias” em terra e ar aos países que tenham autorização do governo somali para combater estas organizações criminosas. Nesta… Read more »

Gunter

Mas um local de treinamento real para as forças especiais dos EUA e seus aliados.

Gunter

Com certeza, nao cometerão os erros do passado na Somália!

Ulisses

Ridículo esse negócio dos Franceses dominarem tudo aqui,é mentira!Então me explique porque vamos querer a transferência de tecnologia?Se nosso objetivo fosse ser dependentes não exigiriamos isso.Igual Israel que compra caças F15 e usa avionicas nacionais.Quem fica dependente é Veneruela(Venezuela)Chile,Arábia Saudita e cia,compram,compram,compram,mas não sabem fabricar quase nada ou nada.Tem gente que tem que pensar antes de escrever bobagem.

Baschera

Os indianos tem como política de defesa comprar de mais de um fornecedor de equipamentos de modo há não depender integralmente de nenhum em particular e, se possível, absorver tecnologias e depois, dentro de certas condições econômicas, desenvolver o seu próprio produto.
Deveriamos apreender com eles.
Sds.

Hornet

No mundo atual não existe independência absoluta, especialmente na área de defesa. Nem mesmo os EUA conseguem fazer suas “aventuras militares” sem apoio externo (nem que for apenas do fiel escudeiro Sancho Pança, também conhecido por Inglaterra) e nem consegue manter uma indústria militar totalmente independente (quando não importam matéria-prima, importam cérebros…ou as duas coisas ao mesmo tempo). Por outro lado, também não existe dependência absoluta, pois mesmo quem só compra tecnologia pronta e acabada tem ao menos um mínimo de independência no que se refere ao uso da tecnologia comprada. No limite, o usuário é livre (“independente”) para definir… Read more »

Castor

Richard A Inglaterra não faz mais sub convencional, o último foi o Upholder no final dos anos 80, e foi um fracasso. Tobi Existem dois tipos de notícias que não deveriam ser publicadas, as com erros no conteúdo e as tendenciosas (principalmente as que parecem matéria paga) essa notícia parece ter os dois defeitos. Günter É isso aí. Carlos e Nimitz Deve ter lobby francês sim, mas deve estar atuando em área diferente dos alemães. Esses últimos devem estar atuando na imprensa porque devem ter perdido em outras áreas. Quando a Marinha pensava em comprar o 214 eles não davam… Read more »

Guilherme Poggio

Castor, O blog sempre correu atrás da notícia independente de onde ela estivesse. Quando a MB estabeleceu as bases do contrato com a HDW e, depois, surgiram os problemas do Papanikolis, o blog foi atrás de todos os detalhes. Como na época a “posição oficial” da MB era ficar ao lado do 214, o blog foi tachado de “francês” por mostrar o que se passava na Grécia. Segue trecho de uma nota oficial da MB de dois anos atrás: “Tenho observado, nos últimos meses, uma série de artigos em diversos órgãos da mídia, em matérias veiculadas pela internet, e até… Read more »

Castor

Prezado Poggio
Agradeço pela sempre gentil e ponderada moderação.
Pelo que eu entendi, o Sr concorda com minha hipótese (não provada mas constatada em alguns eventos recentes) de que o lado perdedor tem o hábito de recorrer à imprensa e é por essa acolhido.
Pois nesse ponto entra minha reclamação. Não dá para fazer um trabalho isento? Apresentando a posição dos dois lados? Evitando assertivas que não podem ser provadas? Evitando críticas infundadas a quem decide e que deve estar tendo acesso a informações mais detalhadas? Não sei, talvez eu seja um sonhador, mas é isso aí.

Iuri Korolev

Castor

Os produtos alemães, principalmente na engenharia mecânica (o que de certa forma inclui também a naval) sempre tiveram uma fama de superioridade em relação aos dos outros paises.Realmente eles são muito bons.
Mas a França em alguns setores (e.g. o setor nuclear) tem demonstrado nos últimos 30 anos muita competência técnica.
Eles usam 75% de energia nuclear na França e nunca teve acidente grave.A Areva é muito forte.
Quem sabe no caso dos submarinos não pode evoluir também ?
Acho que essa fama de superioridade dos alemães (que alias não é indevida) vai demorar a passar.

Sds
Iuri

Hornet

Castor, o que vc me diz desta nota (referente a esta mesma matéria de O Globo, sobre os “submarinos na bagagem do Sarkozy”), do DefesaBr : “Nota do Defesa Brasil Em relação à última parte da reportagem que fala sobre a escolha do submarino, é pesadíssimo o lobby alemão contra a escolha dos submarinos franceses. Pelo que se sabe, a Marinha enviou Oficiais ao Chile, que embarcaram nos Scorpène daquele país. Estes Oficiais, entre os quais o Alte Wellington Liberatti, coordenador do Programa de Submarinos da Marinha, fizeram um relatório em que a situação apresentada é bastante diferente da escrita… Read more »

Hornet

Castor, não havia percebido que o amigo Gunter já havia postado a nota do DefesaBr…falta de atenção minha, desculpe-me… De qualquer modo, se quiser comentá-la…eu, particularmente, tenho minhas dúvidas se são “apenas” lobbys de cunho empresarial o que norteia as matérias divulgadas pela grande imprensa, acho que tem um interesse político (tanto interno, como externo) nisso também, mas não posso comprovar nada (deixa eu já eu avisar aos navegantes que não estou pensando em conspiração da CIA, da KGB, do Michael Jackson e nem nada disso, são interesses que também fazem parte do jogo político nacional e internacional, mas que… Read more »

Alexandre F.

“””Alexandre F em 16 Dez, 2008 às 17:33″”” “””Nossa! Não tinha pensado nisso. Com o Rafale eles fecham o cerco sobre nós … Isso não é bom.””” Vi este post, e posso afirmar concerteza, que o mesmo nao é meu, apesar do mesmo nome, talvez o Blog tenha esta vunerabilidade de permitir que as pessoas possam se passar por outras, infelizmente, solicito aos donos do BlogNaval, que se atente a esta questao, talvez até haja outra Alexandre F., assim como ha o Alexandre Galante, e outros, mas nunca tinha visto alguem firmar o seu post como Alexandre F., bom, espero… Read more »

Alexandre Assemany

Um outro detalhe, vivo em España no atual momento, e meus post terao sempre horarios diferenciados, sempre posto apartir de las 10:00hs (madrid), ou seja 06:hs (Salvador) ou 07:00hs da manha (Rio de Janeiro), raramente posto pelas noite (tarde no Brasil).

Ex-Alexandre F.

Guilherme Poggio

Castor,

Acho que estamos convergindo para um denominador comum. Sim, é possível ser isento e por este motivo o Blog naval apresentou os dois lados da medalha. Tanto os problemas encontrados com o Scorpène como aqueles encontrados com o 214 foram citados. Nada foi omitido, ao contrário de outros meios de informação que existem por aí. É função destes mostrar os dois lados. Só não concordo com o fato do “lado perdedor” ser o único que recorre à imprensa. O caso do F-X da FAB (o primeiro) mostrou isso.

RLobo

Acho que o Scorpene tem seus méritos mas, os alemães tem muito mais tradição quando o assunto é sub convencional.
Qual a tradição dos franceses no quesito armamento? Façam uma comparação com a Alemanha e verão a disparidade – Tanques, aviões, sub, armas leves…

Corsario-DF

Pelo que li na matéria, o reporter não saca muito do assunto. Ele misturou várias informações e criou a reportagem, não podemos afirmar com tamanha certeza a influência do lobby na reportagem, ou apenas falta de conhecimento (não estou dizendo que não existe o lobby, que fique bem claro). A França já esteve em uma situação similar a essa com o Brasil, para os mais novos que não lembram, a questão do SIVAM. A Tales já tinha “ganhado” a concorrência, quando da noite pro dia a Raytheon (acho que é assim que se escreve…) ganhou a bufunfa, de um dos… Read more »