A Mectron , empresa do pólo de São José dos Campos (SP) e primeira fabricante de mísseis da América do Sul, será responsável pelo processo de industrialização de um míssil específico para o Exército nacional e firmará nos próximos meses uma parceria com a Marinha para o fornecimento de um produto semelhante e de características próprias.

As negociações com o Exército foram acertadas no último trimestre do ano passado. Com o Comando da Marinha faltam apenas detalhes e será concluído dentro de dois meses, no máximo. Os investimento somam, nestes dois casos, cerca de R$ 50 milhões. Serão foguetes inteligentes guiados para ataque a blindados, como tanques, e um antinavio.

Na busca pela dianteira dentro deste disputado mercado, a Mectron firmou uma associação com a Britanite Defence System. Essa parceria tem o apoio do Comando da Aeronáutica, por meio do Comando Tecnológico de Aeronáutica (CTA), e integra a política de incentivo às exportações. O produto será uma bomba guiada por satélites, embarcada em aeronave e acompanhada por um sistema de guiagem. O artefato será guiado com o auxílio da rede de satélites Global Position System (GPS), pertencente aos Estados Unidos, ou pela rede Glonass, da Rússia. Esta é a primeira vez que um produto desta categoria é lançado e fabricado na América Latina. As primeiras bombas serão entregues ao Comando da Aeronáutica em 2010.

FONTE: Gazeta Mercantil – 04/05/2009

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RL

É o fim do missil da Avibras, o Matador. Definitivamente.

No entanto, continua sendo brasileiro o desenvilvimento de um missíl com tais caracteristicas.

E no fundo, pelo END, isso é o que realmente importa.

João Curitiba

Grande notícia. E saindo na grande imprensa. Devagar a gente chega lá.

gaspar

sera que a Avibras ficara somente com os VANT’S dentro do END ???
seria um absurdo…
nao vi, nao li, nao esctei naada sobre o sistema Astros… sera mais equipamento de ponta, 100% nacionala ter um FIM precoce ????????

Bosco

“foguetes inteligentes guiados para ataques contra blindados, como tanques, e um anti-navio” (??????????????)
Será que ele quiz dizer “míssil” anti-tanque e anti-navio, e se embaralhou nos cabelos das canelas?

Bosco

“O produto será uma bomba guiada por satélites, embarcada em aeronaves e acompanhado por um sistema de guiagem”
Outra pérola.rsrss…

Mauricio R.

“…sera que a Avibras ficara somente com os VANT’S dentro do END ??? seria um absurdo…” O absurdo é a Flight Systems e o Santos Lab estarem de fora do projeto oficial de UAV’s da FAB, o projeto ACAUÃ pois ao contrário da Avibrás, dispõe de tecnologia e produtos próprios e em especial o Santos Lab, que recentemente firmou parceria c/ uma empresa especializada do grupo Boeing p/ suporte de um modelo de UAV mto difundido no mercado e em uso no Afeganistão e Iraque. “…nao vi, nao li, nao esctei naada sobre o sistema Astros… sera mais equipamento de… Read more »

Ulisses

Enquanto isso o Chile está desenvolvendo seu primeiro rojão kkkkkkkkkk

marcos

Que matéria maluca! È dissimulação?

Baschera

Esta imprensa…… devemos pensar que a imprensa comum, é voltada para o leigo e não para nós, público informado de tais assuntos. O assunto até não é novo, é matéria da LAAD. O PRIMEIRO, míssil para o EB, na verdade tra-se de um projeto ainda sem nome ou provisóriamente chamado de “híbrido de míssil com foguete” e trata-se de um artefato do tipo superfície-superfície. Com aplicações de caráter terrestre e naval, o novo produto deve ser oferecido ao Exército Brasileiro e à Marinha do Brasil. O “híbrido” é, na realidade, um foguete nos primeiros estágios. No último, se transforma em… Read more »

Baschera

Ca#%$%**@ é esclarecido e não “esclerecido”….
Sorry…
Sds.

Ulisses

Sabe o que é engraçado,naquela matéria super-mal-feita feita(por aquele repórter super-mal-informado)chamado de “estresse”(la no blog das forças terrestres)muitos acreditaram,e aquela porcaria estava toda errada.

Esta matéria atual pode conter erros,mas lembrem-se,faz imagem da nossa indústria bélica.

Francisco AMX

Foguete inteligente anti-tanque…o Marlos vai me detonar! rsrsrsrsrs

Roberto CR

Pois é Bosco, eu tive a mesma sensação.
E vai custar a pechincha de US$ 50 milhões para a Marinha e ao EB, com orientação GPS ou Glonass, a pedido do freguês.
Mundo tremei que o míssil/foguete definitivo chegou. Destrõe blindado e, se der tempo, afunda um naviozinho dando mole…rsrsrs.
Brincadeiras a parte, este valor deve estar errado. O governo brasileiro entrou com essa quantia na África do Sul para finalizar um míssil que já estava em desenvolvimento a algum tempo. Esperemos pois por mais informações.

Abraços

Patriota

Está com cara de mais uma matéria desinformada dos nossos gloriosos jornalistas. Certamente, o jornalista queria se referir ao MSS 1.2 anti-carro (em desenvolvimento há duas décadas…) e ao futuro MAN (aparentemente uma versão nacional do Exocet…Block I – os franceses estão no Block III – que vai ficar pronta daqui a 8 anos). A única coisa relativamente nova é a notícia de que a bomba guiada começaria a ser entregue à FAB a partir do ano que vem. Eu, contudo, duvido que isso ocorra – a não ser que se trate de protótipos.

Mauricio R.

“O “híbrido” é, na realidade, um foguete nos primeiros estágios. No último, se transforma em uma cabeça de guerra guiada, o que causa essa dúvida quanto a nomenclatura da arma. precisão do “híbrido” é estimada dependendo da qualidade do link com os satélites de posicionamento. Se esse link for bom, a precisão chega a menos de 1 metro. Alguns cálculos e testes estão sendo feitos para determinar e aperfeiçoar o alcance.” Outra re-invenção da roda, é tão somente um foguete desses do Astros, SS-60; SS-80 c/ guiagem terminal por GPS. Que aliás o concorrente direto, já usa tem um certo… Read more »

Pedro Rocha

Olá senhores! Talvez esteja enganado, mas acho que Israel já produz e comercializa tanto foguetes guiados (no caso laser) como mísseis guiados por fibra ótica! Os senhores lembram de um tópico aqui o qual falava sobre um reparo naval com um canhão e um míssil guiados? Também acho que o míssil alemão Poliphem (acho que escrevi errado) também é operacional e guiado por fibra ótica! O Fog M e o Matador podem evoluírem e convergirem para essas armas! Para tanto basta unificar as necessidades das Forças Armadas num único produto, com ganhos em economia de escala, logística e treinamento! Algo… Read more »

Mauricio R.

“…também é operacional e guiado por fibra ótica!” Até parece piada de português, em tempos de Net Centric Warfare, ainda se fazer missíl guiado a cabo!!! O próprio “TOW” já deixou de se-lo, o “Javelin” idem, o “Spike” isreelense tb é assim e mais custando 5.000 USD é até mto barato p/ as capacidades oferecidas. Será que sem ser protegida a industria nacional conseguiria fazer o mesmo??? “Para tanto basta unificar as necessidades das Forças Armadas num único produto, com ganhos em economia de escala, logística e treinamento! Algo bem plausível agora que as compras serão unificadas.” Que tal arrumar… Read more »

Lucas

Olá a todos… Não houveram muitos mísseis guiados por fibra óptica comercializados. O Poliphem alemão é um exemplo de míssil desenvolvido, mas não vendido. Esse míssil avançou para o projeto Triton, que está a ser avaliado para integração no U-212/U-214 e para substituir os Sea Skua na Royal Navy.Além desse míssil, existem projetos muito vagos no Japão, França, Bielorússia e Inglaterra. Quanto ao Spike, nunca cogitou-se criar um míssil puramente guiado por fibra óptica. O sistema existe para garantir maior precisão ou para realocar um alvo que eventualmente seja “perdido”. Foi o único sistema com esse guiamento que já foi… Read more »