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Mais uma vez trazemos um navio-patrulha do exterior para compararmos com as “soluções nacionais”, dentro das devidas proporções. Desta vez é a classe “Hayabusa” (Falcão), da Força Marítima de Auto-Defesa do Japão. Notem que é um navio-patrulha de um país pacífico, cujas forças armadas são somente para “auto-defesa”.
A classe “Hayabusa” desloca cerca de 200t e é propulsada por turbinas a gás Ishikawajima Harima LM-500, permitindo velocidades de até 44 nós!
Caracteriza-se por um design stealth com ângulos facetados. O navio possui um canhão de duplo emprego OTO Breda de 76mm de tiro rápido, com nova torreta. A superestrutura é feita de material composto e aço, com proteção balística e contra fogo.
O navio leva mísseis antinavio SSM-1B e sistemas de softkill contra mísseis.

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Henrique

O nome Forças de auto-defesa é um eufemismo, tem que ser assim pois consta na constituição japonesa que deve ser assim. Justamente por isso o poder militar japonês impressiona, além de eles terem potenciais inimigos ao lado.

André

Tem razão, Henrique.
Navio interessante, mas acho que o seu raio de ação (autonomia) não deve ser muito grande. Logo, a princípio, penso que não seria adequado para o Brasil. Me corrijam os experts se estiver enganado.

Nimitz

Esse argumento é o mesmo usado pelos críticos do caça Gripen. Existe reabastecimento em vôo e em alto-mar pra quê?
Um navio-aeródromo americano tem que reabastecer uma vez por semana, senão fica sem combustível para as aeronaves.
Então o Brasil opta por construir navios-patrulha submardos para terem grande autonomia? e a dissuasão, aonde é que fica?

JP

O que são aquelas “fagulhas” caindo?

Douglas

Esse navio tem menos da metade do peso e mais do dobro da velocidade das nossas canhoneiras, além de ser melhor armado.

André

Bom, Nimitz então, de fato, estou enganado. Mas já vi gente aqui no blog dizer que certos navios não seriam ideais para o Braisl por conta da sua baixa autonomia, ainda que sejam bem armados, coisa que esse navio japonês é. Por isso me irrito quando ouço falar nas nossas futuras canhoneiras, como gosta de chamar esses navios o nosso colega Douglas.

Douglas

Prezado André,
Estou entre os que idolatram e os que odeiam as canhoneiras.
Esclareço que as considero canhoneiras em face do unico e principal armamento ser um tradicional canhão naval de 40mm.
Creio sejam de baixo custo de manutenção, aptos a desempenhar a função de guarda costeira. Não são para o enfrentamento militar. Outrossim, estamos carentes de patrulhas. A critica que faço é sobre a velocidade, são lentos. Deveriam ser capazes de 30 nós ou mais.

André

Caro Douglas,
Sempre entendi o que você queria dizer por chamá-los de canhoneiras, com relação ao armamento e, sobretudo, velocidade, embora também saiba que você já levou muita “porrada” aqui por usar esse termo, mas penso que é de fato apropriado, desde que empregado na acepção por você utilizada.
Abraço.

Marcelo Ostra

Ummmmm me parece ser uma boa opção de patrulha, apenas me falta um detalhe: qual ua guarnição, ele comporta um grupo de abordagem ?

Lembr que sua utilização na JMSDF é emconjunto com outros meios navais, aqui operariam mais independentes, quals sua cpacidade de mar m relação comparativa aos Gururus

MO

Marcelo Ostra

oia o bixim japonelico tem chaff tambem

Tem o Oto, que éuma excelente arma, o Harpoon se necessario, masi ai já seria ultimo caso e no deve ser muito caro

Quando tiver no Japão, faça omo o japonelicos, quanto custa aproximadamente cada ?

Em primeira instancia em melhor que os Gururus

MO

Joao

Muito bom navio. Para os que o criticam,as canhoneiras do Brasil sao muito sub-armadas em comparacao.

TENENTE

Concordo com o sr.Mauro. Ainda confio na Marinha do Brasil.

pablo

ao menos a tripulacao das canhoneiras poderiam portar misseis portateis… acho que nao seria uma ma ideia…
as canhoneiras terao algum tipo de radar ???

AJS

A preocupação com a configuração dos patrulhas, creio decorrer, da dupla função desempenhada pela MB, ou seja, de defesa propriamente e de guarda costeira, os patrulhas, são destinados à vigilância da ZEE, não se destinam a confronto com forças navais, para isso, na doutrina da MB, são os escolta. Normalmente, quando naves como as da classe Hayabusa e assemelhadas tem pela frente, força naval, determinada a fazer valer seu poder de fogo, são afundadas por meios lançados a partir de helicópteros das escoltas. Contra pesca ilegal, contrabando, lançamento de óleo ao mar, e outras funções, que não bélicas propriamente ditas,… Read more »

Jorge

Que as embarcações de 500t encomendadas pela MB sejam minimamente armadas agora, por questões de economia, entende-se. Considerando a extensão do nosso litoral, melhor 50 embarcações sofrivelmente armadas do que 5 armadas com mísseis e como postou um militar da MB em outro Forum: “não se usa mísseis contra embarcações civis”. O problema é que não se sabe se essas embarcações de 500t podem receber armamento e sistemas eletrônicos mais eficientes para continuarem operando em ambiente mais hostil. Como não há informação nesse sentido, só posso pensar pelo pior. Não vão passar de “lanchonas policiais”. Prenuncia-se, portanto, o temido por… Read more »

Bosco

A Guarda Costeira Americana também é subarmada? Ela só tem navios armados com canhões leves e médios (25, 57 e 76 mm) e em em alguns casos um Phalanx (que não faço a mínima idéia pra que serve em um navio da GC). Quanto à autonomia deste tipo de barco (FAC ou Missile Boat, como queiram) é muito pequena para o Brasil sim. Só se for criada uma doutrina para este tipo de “barco” é que o mesmo seria útil, mesmo assim continuaríamos precisando de navios multifunção (ASW também e não somente ASuW) com maior autonomia como as corvetas para… Read more »

Bosco

Esse pessoal de olim puxado gosta mesmo de copiar.
Este SSM1B é cópia do Harpoon mas não é o Harpoon.

paulo

Pois é…tem pouca autonomia já dizem alguns coitados…. Por que então não fazemos patrulhas nucleares então? Autonomia eterna para os críticos das Hayabusas e Haminas… São desculpas esfarrapadas para quem não quer a verdade. Imagino um amigo, até um parente, indo servir na Marinha em alto mar, em patrulha. Em face de um possível Teatro de Operações hostil, o que vocês escolhem para colocar os seus irmãos, mulheres ou amigos? (depende do seu caráter) Colocar os caras em alvos ambulantes armados com estilingues (bem típico de entreguistas, analistas de final de semana ou mal intencionados), ou numa Hamina, ou numa… Read more »

König

Agora imaginem quantos aviões de revo precisaremos para conseguirmos apoiar com eficiencia os Gripen e o mesmo de navios quantos navios tanques precisaremos.
Agora se for acresentada mais uma seção nesse patrulha deva atingir uma autonomia com uma boa diferença em relação a original.
Saudações

João-Curitiba

Por mais de 40 anos após o fim da II GG, a defesa do Japão ficou a cargo dos EUA. E eles aproveitaram bem esta chance, produzindo, investindo em infra-estrutura, educação, saúde, etc… até que se tornaram na segunda potência econômica do mundo, atrás apenas dos EUA. Até que há uns 15, 20 anos, os EUA se tocaram e deram um basta. Exigiram que o Japão cuidasse ele próprio da sua defesa. Com a enorme capacitação tecno-financeira, desenvolver seus próprios meios de defesa ficou barbada. Infelizmente a nós só resta ficar olhando e babando.

paulo

Se ser “super trunfo” é preferir armamento de ponta, perfis stealth e extra proteção para nossas forças armadas então realmente me enquadro na categoria “super trunfo” e não nego. O problema é que no estado em que vão as coisas, não vai ter NADA para mandar contra eventuais inimigos. Me parece que há uma noticia aí em cima de um navio russo fazendo manobras na venezuela??? Mandaríamos umas canhoneiras em caso de reafirmar nosso mar? A Fremm ou o SNB que o Lulla anunciou ontem? Ou o Lulla vestido de Aquaman? E esse é o problema: para que manter FAs… Read more »

Farragut

A polarização estraga qualquer debate.
Nem canhoneiras nem super trunfo!
Perdemos tempo discutindo o nível tático enquanto os níveis superiores, notadamente o POLÍTICO, procrastinam.

Patriota

Mauro! Vc é muito educado, dizer que que são de uma “inocência ímpar”… no ultimo tópico conclui-se que é burrice mesmo… nao sabem nem interpretar o q vc escreveu!

Douglas

Pessoal, as canhoneiras são patrulhas, não são barcos de guerra. Quando critico a velocidade, lembrando mais uma vez, como alguem já fez acima, a guarda costeira dos EUA. os barcos lá são canhoneiras e lentos, a diferença é que eles têm centenas de helos à disposição para dar cobertura imediata. Aqui não. Nossos barcos terão que correr mais, pois o apoio aéreo é muito menor. Vejo isso como estratégia de policiamento, se não temos 200 helos como eles, os barcos deveriam ser um pouco mais velozes. No mais que fabriquem 100 canhoneiras, ninguem tocou no assunto, mas a costa brasileira… Read more »

Bosco

Por que ter carros de polícia e carros de bombeiros? Deveríamos ter apenas tanques de guerra. Milhares deles. Centenas de milhares de tanques de guerra armados com lustrosos canhões de 105 e 120 mm. Eles são ótimos para apagar incêndio, acidente de carro, perseguição nas estradas de delinqüentes, dar socorro em acidentes de carro e mais uma infinidade de coisas. Nada destas porcarias mal equipadas de carros de polícia, ambulância e carro de bombeiro. Sem canhões, mira laser, visor noturno, blindagem, etc. Brincadeira à parte, nosso amigo Paulo ou não entendeu bem ou é um louco varrido em último grau.… Read more »

shandowlord

todos se esquecem que o Japão também tem alem da JMSDF tem o JGC http://en.wikipedia.org/wiki/Japan_Coast_Guard que tem mais verba que a Marinha do Brasil[…] se não me engano a JGC tem umas 300 embarcações, olha nesta pagina http://www.kaiho.mlit.go.jp/info/books/report2003/special01/01_01.html o navio que a guarda costeira afundou ao ser atacado por tiro de .50 aqui tem vários acontecimentos, http://www.kaiho.mlit.go.jp/info/books/report2003/special01/01_02.html olha o navio afundado e armas que foram para museu, http://gunnzihyouronn.web.fc2.com/kousaku/kousakusenn.htm alguns dos tipos das embarcações da guarda costeira do Japão http://www.kaiho.mlit.go.jp/03kanku/equip/#sc01
A JMSDF é para auto-defesa
Para patrulha e salvamento tem a JGC….

paulo

Realmente não devo ter entendido o âmago da questão…então peço desculpas aos comentaristas. Mas continuo achando as patrulhas subdimensionadas, ainda que só para serviço policial. A frase do Mauro resume o problema do Brasil: “O que não podemos imaginar é que o Brasil vá fazer como os EUA no governo de Theodore Roosevelt que decidiu criar uma marinha de primeiro mundo do dia prá noite e o fez.” Theodore Roosevelt no país dos Macunaimas? Nunca! Muito mais agora com o dolar indo pra baixo dos 100 e o dim-dim do pré-sal voltando a miar…(sua exploração hoje só compensaria com o… Read more »

Ronaldo de souza gonçalves

Gostaria eu que se vamos fazer essa quantidade de patrulhas poderiamos arma-las um pouco melhor ou pelo menos no projeto deixar espaço para colocar-mos um lançador vertical missel antiaereo um um espaço para um casulo container de um missel antinavio. Alias apenas deixar o espaço neles pois no futuro se necessitarmos um ação num nivel de média intensidade que eles possar atuar.

Bosco

shandowlord,
excelentes sites que você indicou.
Apesar do meu japonês não estar em dia consegui entender (vendo as figurinhas rsrs…) que a maior arma que possuem parece ser um canhão singular de 40mm no navio com indicativo visual PL51 e um duplo de 35 mm no PLH31, além das ponto 50.
Valeu “shandowlord”. Ai que medo……
Um abraço.

Leonardo Carcará

Os navios da guarda costeira japonesa, que podem ser visualizados nos links postados pelo shandowlord, retratam de forma cabal o equívoco daqueles que comparam os nossos napas classe Grajaú e napas de 500 ton com esses barcos rápidos armados até os dentes e recheados de diversos sensores sofisticados e caríssimos. Observem lá. Os japas, que de bobo não tem nada, só possuem “canhoneiras” na guarda costeira. Poderia dizer, até, que as nossas dariam uma surra e tanto na maioria das deles. Brincadeiras á parte, o que eu quero mostrar aqui é o seguinte. Os nossos napas foram adquiridos com o… Read more »

[…] Publicamos um artigo há algum tempo sobre os navios-patrulha rápidos classe “Hayabusa”,  da Força Marítima de Auto-Defesa do Japão. Agora seguem mais fotos desse NaPa “high-tech” de 200 toneladas, para apreciação de mais detalhes. São 6 navios ao todo, incorporados de 2001 a 2004: Hayabusa PG-824, Wakataka PG-825, Ootaka PG-826, Kumataka PG-827, Umitaka PG-828 e Shirataka PG-829. […]

EMERSON FULLY

Esse navio patrulha japonês,é ideal pra uma marinha que já possua outros meios.Como fragatas,ct,cruzadores,etc…
Deichando o trabalho de ptrulha oceânica para esse tipo de navio,que só serve para tal,pois apesar de “bem armado”,não possuinem heliponto,nem possibilidade de ter.Para nós seria gastar dinheiro em um equipamento que não satifaz nossas nessesidades.Porém como brasileiro não pode ver,ou saber que a nave possui misseis,que ficam logo eufóricos!!!
Se fosse um KDX!?!