1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Transporte Apa

Classe ?

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1858

Incorporação: abril 1865

Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 917 ton.
Dimensões: ? m de comprimento, ? m de boca, ? m de pontal e ? m de calado.

Propulsão: a vapor, com maquina gerando 250 hp.

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: ?

Tripulação: ?.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Transporte Apa, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a esse Rio no Mato Grosso, na divisa do Brasil com o Paraguai. Foi construído em 1858, nos estaleiros de Cowes, na Ilha de White, Inglaterra, sob inspeção do 1º Tenente (EN) Antônio Carlos Rodrigues da Silva. Antigo Vapor de mesmo nome da Companhia de Paquêtes a Vapor, semelhante ao Princesa de Joinville. Em 1º de outubro de 1859, fretado pelo governo, partiu do Rio de Janeiro, conduzindo os Imperadores em viagem de excursão ao norte. Foi definitivamente adquirido pelo governo em abril de 1865 por 250:000$000, sendo nomeado seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Francisco Freire de Borja Salema Garção.

 

1859

 

Em 1º de outubro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando uma Divisão Naval, sob o comando do Almirante Tamandaré, composta também pela Fragata Amazonas e as Canhoneiras Paraense e Belmonte, que conduziu o Imperador Pedro II e a Família Imperial, em visita as Províncias do Norte, que durou até o mês de dezembro.

 

1866

 

Em 25 de março, repeliu um ataque dirigido pelos paraguaios, durante o almoço que se realizava a bordo, em comemoração pelo aniversário do juramento da Constituição. Nesse dia, defronte do Forte de Itapiru, os paraguaios trouxeram uma Chata artilhada que ficou em posição de onde seus projeteis alcançavam facilmente o Apa, caindo algumas no costado, outras passando por cima do toldo e uma pelo menos atingindo o navio com bom estrago. Duas horas mais tarde, chegaram próximo a cena o Encouraçado Tamandaré (Mariz e Barros) e a Canhoneira Henrique Martins (Jeronimo Gonçalves), provocando a saída da Chata para a margem.

 

Foi o navio capitânia da esquadra que protegeu o desembarque do Exercito no Passo da Pátria.

 

Foi capitânia do Alte. Tamandaré em Corrientes.

 

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Francisco Freire de Borja Salema Garção __/04/1865 a __/__/186_

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.25-26.

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

- RMB - Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro. SDGM. 1851-1981. Ano 130 n.º 10/11/12, out./nov.dez. 1981.

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 658, abr. 1997.