1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NV Aratu - M 15

Classe Schültze

 

"Primus Inter Pares"

 

"Primeiro da Classe"

 

"Homens de Ferro em Navios de Madeira"

 

"Siri Danado"

 

"Navio Varredor ARATU - SEMPRE O PRIMEIRO"

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 17 de setembro de 1969
Lançamento: 27 de maio de 1970
Incorporação: 5 de maio de 1971

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 241 ton (padrão), 280 ton (carregado)(1).
Dimensões: 47.50 m de comprimento, 7.16 m de boca e 2.4 m de calado.
Propulsão: 4 motores diesel Maybach gerando 4.500 bhp, acoplados a dois propulsores cicloidais verticais Escher-Wyss.

Combustível: 22 tons.

Eletricidade: um gerador de 120 Kw, e um gerador de 340 Kw para uso nas operações de varredura.

Velocidade: máxima de 24 nós.

Raio de ação: 710 milhas a 20 nós(1).
Armamento: 1 canhão Bofors L/70 de 40 mm.
Sensores: 1 radar de superfície Signaal ZW-06.

Equipamentos: equipamento para realizar varredura mecânica, magnética, acústica e combinada (dois tipos).

Código Internacional de Chamada: PWAT 
Tripulação: 36 homens, sendo 4 oficiais e 32 praças.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio Varredor Aratu - M 15, ordenado em 2 de abril de 1969, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem a um pequeno crustáceo vermelho, comum nos mangues do Recôncavo baiano. Foi construído no estaleiro Abeking & Rasmussen, em Lemwerder, na ex-Alemanha Ocidental, seguindo o projeto original da classe Schültze (Klasse 340/341) que estava entrando em serviço na Marinha Alemã naquela época. O então casco 6335, teve sua quilha batida em 17 de setembro de 1969.

 

Quilha do então futuro Navio Varredor Aratu. (foto: NV Aratu)

 

No dia 27 de maio de 1970, no estaleiro Abeking & Rasmussen, em cerimônia presidida pelo Almirante-de-Esquadra Francisco Augusto Simas de Alcântara, então Diretor-Geral do Material da Marinha, foi batizado e lançado ao mar, tendo como madrinha a Sra. Lice de Faria Frazão, Embaixatriz do Brasil na Republica Federal da Alemanha.

 

Casco do então futuro Navio Varredor Aratu na carreira, prestes a ser oficialmente batizado e lançado ao mar em 27 de maio de 1970. (foto: NV Aratu) O agora Navio Varredor sendo oficialmente batizado pela sua madrinha, a Sra. Lice de Faria Frazão, Embaixatriz do Brasil na Republica Federal da Alemanha. (foto: NV Aratu) O Navio Varredor Aratu sendo lançado ao mar em 27 de maio de 1970. Notar o nome “NV Aratu” na lateral do navio, em posição e formato não usual. (foto: NV Aratu)

 

Em 8 de janeiro de 1971, foram iniciadas as provas de cais, que foram seguidas das provas de mar realizadas nos dias 15 e 18 de março do mesmo ano.

 

O Aratu durante suas provas de mar. (NV Aratu)

 

A 2 de abril de 1971, foi assinado no porto livre de Bremen, RFA, o certificado de Recebimento do NV Aratu, casco nº 6335, do estaleiro Abeking & Rasmussen.

 

O certificado de recebimento foi assinado pelo Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra Celso de Souza Werneck Machado, Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Navios Varredores (CFRNVA), na Alemanha, em nome da República Federativa do Brasil.

 

Nessa mesma data, em decorrência da Ordem de Serviço nº 002/71, do Sr. Presidente da CFRNVA foi o NV Aratu guarnecido pelos Oficiais e Praças, já designados por Atos Ministeriais para tal fim, assumindo o comando o Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha.

 

Ordem de Serviço de Recebimento do NV Aratu. (foto: NV Aratu)

 

A primeira Ordem de Serviço do NV ARATU, sob o Comando do Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha, primeiro Comandante do navio. (foto: NV Aratu)

 

O Capitão-de-Mar-e-Guerra Celso de Souza Werneck Machado, Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Navios Varredores (CFRNVA) junto a tripulação no convés do Aratu por ocasiao do recebimento do navio em Lemwerder no dia 2 de abril de 1971. (foto: NV Aratu) A primeira tripulação e a primeira Praça D´Armas em foto tirada no convés de ré do NV Aratu.  (foto: NV Aratu) A primeira tripulação do Aratu formada no cais junto ao navio.  (foto: NV Aratu)

 

A cerimônia foi realizada no NV Aratu, que se encontrava, então, atracado ao cais do estaleiro Albeking & Rasmussen, em Lemwerder e teve início com o hasteamento do Pavilhão Nacional.

 

O Pavilhão Nacional sendo hasteado pela primeira vez a bordo do Aratu em 2 de abril de 1971, data em que o navio foi recebido pela Marinha do Brasil. (foto: NV Aratu)

 

Em 5 de maio de 1971, depois de cumpridos vários eventos como as provas de cais e mar, adestramentos e estágios da tripulação com oficiais e praças da Marinha da Alemanha, foi finalmente incorporado à Armada, sendo confirmado como comandante o Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha.

 

A oficialidade do recebimento e primeira Praça D´Armas do Aratu foi a seguinte:

 

     - CT Raymundo Sant´Anna Rocha - Comandante

     - CT Izidério de Almeida Mendes - Imediato

     - 1º Ten. Paulo Roberto Sarmento Nicolau - Enc.Div.Convés
     - 1º Ten. Giovanni Ubirajara Licursi -
Chefe de Máquinas

 

Lista completa da primeira tripulação.

 

Relação da primeira tripulação do NV Aratu. (foto: NV Aratu)

 

1971

 

Pelo caráter pouco comum da manobra, em especial pela distancia no tempo e o fato de envolver uma carga brasileira, abrimos um parêntese no formato padrão usado nos históricos do NGB. Hoje já é rotina a movimentação de cargas e volumes pesados nos chamados navios "Heavy Lift", mas no inicio dos anos 70 isso era um show a parte. Ao final deste trecho também estão incluidas algumas fotos do navio M/S "Uhenfels". a titulo de curiosidade.

 

Os preparativos para o embarque e o transporte do Aratu e do Anhatomirim foram iniciados no dia 6 de outubro.

 

Faina de içamento do NV Aratu

 

Às 08:00 horas do dia 21 de outubro, no porto de Bremerhaven, foi realizada a faina de içamento do NV Aratu.

 

A faina foi totalmente realizada por pessoal do Navio Transportador M/S "Uhenfels" do armador alemão Deutsche Dampfschifffahrts-Gesellschaft HANSA.

 

Consistia a faina em talingar os travessões em I do sistema de içamento do próprio navio transportador, aos manilhões terminais dos cabos de malha de aço já colocados no NV Aratu, e içar por meio dos guinchos do M/S "Uhenfels", retirando o navio d'água.

 

Após içar o Navio fora d'água, conteira-se os paus de carga até que o Navio Varredor esteja sobre o berço, assentando-se a seguir.

 

Finalmente peia-se o Navio Varredor a bordo por meio de cabos de aço.

 

Os berços existentes no convés do M/S "Uhenfels" foram confeccionados pelo estaleiro Abeking & Rasmussen especialmente para este fim.

 

Às 10:30 horas, o NV Aratu estava assentado e peiado no convés do M/S "Uhenfels".

 

 

 

Faina de Desembarque do NV Aratu no Brasil


No dia 11 de novembro, foi realizada a faina de descarregamento do NV Aratu de bordo do M/S "Uhenfels".

 

Estava o M/S "Uhenfels" fundeado ao largo do porto de Salvador, nas proximidades da ponta de Monte Serrat.

 

Consistia a faina na operação inversa à de embarque do Navio, que fora realizada no porto de Bremerhaven.

 

A sequência de fatos abaixo mostram: O Navio sendo içado dos berços; Paus de carga disparando o Navio "bordo fora"; Navio beijando a água; e Navio flutuando.

 

O Navio sendo içado dos berços. (foto: NV Aratu)

Paus de carga disparando o Navio “bordo fora”. (foto: NV Aratu) Navio beijando a água. (foto: NV Aratu) Navio flutuando. (foto: NV Aratu)

 

Após a flutuação do Navio foram retirados os estropos de malha do cabo de aço. Os estropos de popa foram retirados soltando do Navio uma de sua extremidade, e puxando a outra. Os estropos de proa foram retirados puxando o Navio para ré, deixando que os estropos, folgados, ficassem pensos. Em seguida, foi o NV Aratu rebocado por rebocadores da Petrobras para a Base Naval de Aratu, onde atracou a contrabordo do NV Anhatomirim - M 16, que fora anteriormente, também, retirado de bordo do M/S "Uhenfels".

 

O Uhenfels em Valetta, na Ilha de Malta. (foto: Capt Lawrence Dalli) O Uhenfels vista em 3/4 de popa. (foto: Wolfgang Fuchs) O M/S Uhenfels era registrado em Bremen, Alemanha. (foto: Blohm & Voss)

(foto: DDG Hansa Bremen) O Uhenfels em faina de manobra com carga, no caso um Rebocador-Empurrador de 264 toneladas. (foto: DDG Hansa Bremen) Bela foto colorida do Uhenfels. O navio originalmente não tinha essa configuração com guindastes tipo "Stulken" que foram instados no navio no final dos anos 60 durante sua reconstrução, em decorrência da colisão frontal com o M/T Havfrost ocorrida no Rio Escalda em 12 de setembro de 1968. (foto: Peter Kiehlmann)

 

Em dezembro, foi incorporado junto com o Anhatomirim ao então Esquadrão de Minagem e Varredura.

 

O Aratu recém chegado ao Brasil navegando em frente as praias cariocas. (foto: SDM, Edson Lucas)

 

1975

 

O Esquadrão de Minagem e Varredura teve sua subordinação mudada da Esquadra para o Comando do 2º Distrito Naval.

 

1977

 

Decreto Presidencial criou a Força de Minagem a Varredura, e mudou, a denominação do Esquadrão de Minagem e Varredura para Esquadrão de Navios Varredores.

 

Em 9 de setembro, com o Presidente da Republica, General Ernesto Geisel, embarcado na F Niterói – F 40, participou da revista naval em sua homenagem, junto com o CT Pará – D 27 e Alagoas – D 36, Cv Purus – V 23 e Caboclo – V 19, NV Anhatomirim – M 16, Atalaia – M 17, Araçatuba – M 18 e Albardão – M 20, e aos NA Javari – U 18 e Juruá – U 19.

 

Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros - D 26, Marcilio Dias - D 25, Espírito Santo - D 38, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, NTrT Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 22, NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Ávila - G 28, S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22, NV Abrolhos - M 19, Albardão - M 20 e Anhatomirim - M 16, NO Belmonte - G 24 e Cv Purus - V 23, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.

 

1980

 

Em abril, participou da Operação APERIBÊ, realizada pelo Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). A manobra consistia em um exercício de defesa das instalações portuárias e plataformas marítimas da Petrobrás no litoral sergipano, e contou também com a participação das Cv Caboclo - V 19 e Purus – V 23, dos NA Javari - U 18 e Juruá - U 19 do Grupamento Naval do Leste (GruNLeste), e do NV Anhatomirim – M 16 da Força de Minagem e Varredura (ForMinVar). A Purus em companhia do Rebocador "Subauna" da Petrobrás, representou a força inimiga nesse exercício.

 

Na primeira quinzena de novembro, participou da Operação DRAGÃO XVI, realizada na praia dos Lençois, em Santa Cruz de Cabralia, no sul da Bahia, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A Força Aeronaval foi comandada pelo CA Luiz Fernando da Silva Souza e a Força de Desembarque, com mais de 3.000 homens dos Batalhões de Fuzileiros "Riachuelo", "Humaitá" e "Paissandú" e unidades de apoio, pelo CA (FN) Carlos de Albuquerque. Os exercicios foram acompanhados pelo Ministro da Marinha, AE Maximiano e pelo Ministro Chefe do EMFA, GEx José Ferraz da Rocha. Também participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37; NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Àvila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21; Atalaia - M 17, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20; NT Marajó - G 27, NO Belmonte - G 24 e Cv Caboclo - V 19.

 

1981

 

Entre 14 e 21 de dezembro, integrando um Grupo Tarefa (GT) composto também pelos NV Anhatomirim - M 16, Araçatuba - M 18 e Albardão - M 20, realizou na área marítima entre Salvador e Ilhéus a Operação CENTENARIO IV.

 

1982

 

Participou da Operação COSTEIREX-NORDESTE 82 realizada ao longo do litoral de Alagoas e no porto de Maceió. Também tomaram parte na operação, as Cv Purus V 23, Forte de Coimbra - V 18 e Ipiranga - V 17, os NaPaCo Poti - P 15 e Pirajá - P 11, e os NV Araçatuba - M 18 e Anhatomirim - M 16, além de tropas dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Salvador-BA e Natal-RN, helicópteros da Força Aeronaval (ForAerNav) e membros do Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMec), num total de aproximadamente 600 homens.

 

No segundo semestre, passou por um Período Normal de Reparos (PNR), na Base Naval de Aratu.

 

1983

 

Entre 20 de junho e 1º de julho, participou como navio escoteiro da Operação TEMPEREX II/83, realizada entre a Ilha de Alcatrazes e Salvador-BA, junto com unidades da FT-61, que era comandada pelo ComemCh VA Henrique Sabóia. A FT-61 era composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), às F Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, os CT Piauí - D 31, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38. Também participaram como navios escoteiros o RbAM Triunfo - R 23 do 1º DN e os NV Abrolhos - M 19 e Anhatomirim - M 16 da ForMinVar.

 

1984

 

Em maio, participou de exercícios de contraminagem entre Salvador e Maceió, integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando do CMG Carlos Augusto da Silva Figueira, junto com os NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18 e Abrolhos - M 19.

 

Participou, juntamente com os NV Atalaia e Abrolhos da Operação ILHEX 84. A operação consistiu em exercícios de comunicações, passagem de carga leve, manobras táticas e de varredura. Foram utilizados os equipamentos de varredura mecânica WMK 7 e feita uma simulação de estabelecimento de canal varrido no acesso do porto de Ilhéus-BA.

 

1985

 

Em fevereiro e março, participou de exercícios de contraminagem integrando um GT composto pelos NV Anhatomirim - M 16, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20. Foi visitado o porto de Recife-PE.

 

1986

 

Entre 15 e 26 de fevereiro, constituiu GT com a Cv Caboclo - V 19, os NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, participando da Operação NORDESTEX/86. Foram visitados os portos de Natal-RN e Recife-PE.

 

Entre 23 e 27 de junho, participou da Operação COSTEIREX-LESTE, em ação conjunta das forças navais dos Comandos do 2º e 3º Distritos Navais, realizada no litoral do Estado de Sergipe, que constou de exercícios visando à defesa de instalações do Porto, do Terminal de Carmópolis e plataformas de exploração de petróleo, localizados naquela área. Estiveram envolvidos nesses exercícios a Cv Purus – V 23, os NV Albardão – M 20 e Atalaia – M 17, e duas Companhias do GptFNSa, todos subordinados ao 2º Distrito Naval; e a Cv Forte de Coimbra – V 18, NaPaCo Penedo – P 14, Pirajá - P 11 e Poti – P 15, e uma Companhia do GptFNNa, subordinados ao 3º Distrito Naval e ainda uma Companhia do Batalhão Tonelero e um Grupo de MEC.

 

Entre 27 de agosto e 2 de setembro, o Aratu, acompanhado pelos NV Albardão - M 20 e Araçatuba - M 18, participou da Operação MACEIEX II/86 desenvolvida na área entre Salvador-BA e Maceió-AL, onde realizaram exercícios de minagem e varredura, além de fainas marinheiras.

 

1987

 

Entre 23 de junho e 12 de julho, participou como capitânia da Operação COSTEIREX-NE/87, incluindo patrulha, contramedidas de minas e fainas marinheiras. A operação foi realizada na área marítima entre Salvador e Fortaleza, e dela participaram também os NV Anhatomirim – M 16 e Abrolhos – M 19 da ForMinVar e da Cv Caboclo – V 19, do Grupamento Naval do Nordeste.

 

Em 21 de agosto, participou junto com o RbAM Triunfo - R 23 e a Cv Caboclo - V 19, do resgate do Navio Mercante M/V "Golden Unity" de bandeira panamenha, que encalhou no Arquipélago de Abrolhos-BA.

 

1991

 

Em 30 de abril, realizou pela primeira vez faina de transferência de óleo combustível e aguada no mar com o NA Gastão Moutinho - U 20. A faina teve lugar no interior da Baia de Todos os Santos, com o dispositivo sendo arriado pela popa do Navio-Auxiliar e "pescado" pelo Aratu. Foram realizadas guinadas para ambas as bandas, com os navios mantendo uma velocidade entre 5 e 10 nós.

 

Em 5 de maio, completou 20 anos de incorporação a Marinha do Brasil.

 

Entre 23 e 26 de agosto, esteve em Santos-SP junto com o CT Sergipe - D 35 e o NV Atalaia - M 17.

 

Em 25 de setembro, suspendeu de Ilheus-BA, para realizar a busca ao B/P "Martins de Paula I", que estava desaparecido desde o dia 21, nas proximidades do Arquipélago de Abrolhos. O Pesqueiro foi localizado no final da tarde do dia 26, a 35 milhas a SW do Radio-Farol de Abrolhos e rebocado Porto Seguro.

 

1994

 

Em 5 de maio, completou 23 anos de incorporação, tendo atingido até essa data as marcas de 887 dias de mar e 137.169 milhas navegadas.

 

Em agosto realizou comissão no litoral sul e sudeste com os NV Atalaia - M 17 e Albardão - M 20. Entre 26 e 29 de agosto, esteve em Santos-SP.

 

1995

 

Em dezembro, recebeu a visita informal do Presidente da Republica, Fernando Henrique Cardoso, que então estava hospedado na Base Naval de Aratu, em descanso com a sua família.

 

1996

 

Em 15 de maio, participou em conjunto com a Cv Caboclo do programa "Seja Marinheiro por um Dia" realizado pelo Com2ºDN , onde foi proporcionada uma interação com civis residentes em Salvador-BA, no intuito de divulgar a vida na Marinha. Foram realizados exercícios de passagem de carga leve, fundeio de precisão, navegação em baixa visibilidade e em águas restritas, homem ao mar e postos de combate.

 

Entre 28 de junho e 1º de julho esteve em Santos.

 

1997

 

Entre 12 de março e 17 de abril, participou da Operação ÁGUAS CLARAS II, em águas uruguaias, integrando um Grupo-Tarefa constituído pelos NV Aratu - M 15, Atalaia - M 17 e Abrolhos - M 19, sob o comando do Comandante da Força de Minagem e Varredura. Os exercícios foram realizados com unidades da Armada Uruguaia nas proximidades da Baia de Maldonado (Punta del Este). A operação representou um marco nas atividades da ForMinVar, pois pela primeira vez navios-varredores operaram com uma Marinha amiga em águas territoriais estrangeiras.

 

Depois de concluir a comissão realizada na costa do Uruguai, o GT composto pelo Aratu, Atalaia e o Abrolhos, participou entre os dias 28 de abril e 8 de maio, da Operação VARREDEX-SUL, com a realização de exercícios de contramedidas de minagem nos portos de Paranaguá-PR, Santos-SP, São Sebastião-SP e Rio de Janeiro-RJ.

 

Em 21 de julho, os navios varredores Aratu, Anhatomirim e Atalaia, fundeados ao largo do Farol de Santo Antonio da Barra participaram das homenagens aos Mortos da 2ª Guerra Mundial das Marinhas de Guerra e Mercante.

 

1998

 

Entre 9 de novembro e 16 de dezembro, participou das Operações ADEFASEX I, NORDESTEX e DRAGÃO XXXIII, integrando um Grupo-Tarefa composto também pelos NV Atalaia - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20. No transcorrer das Operações ADEFASEX e NORDESTEX foram visitados os portos de Aracajú-SE, Ilhéus-BA, Maceió-AL, Recife-PE, e fundeio no Arquipélago de Abrolhos-BA. A Operação DRAGÃO XXXIII, foi realizada na costa do Espírito Santo, sendo visitados os portos de Vitória-ES e Rio de Janeiro-RJ.

 

2000

 

Em 5 de maio, completou 29 anos de serviço, tendo atingido as marcas de 178.759,20 milhas navegadas e 1.195,0 dias de mar.

 

2006

 

De 30 de janeiro a 2 de fevereiro, apoiou o S Tikuna – S 34 na realização de testes de aceitação no mar de seu sistema de combate, na área de Salvador-BA. O Aratu realizou diversos circuitos de navegação, operando gerador de ruídos, transpônderes sonar e martelo de varredura acústica. As condições climatológicas favoráveis permitiram uma excelente coleta de dados, cuja análise irá contribuir para uma melhor operacionalidade do mais novo submarino da Esquadra.

 

2007

 

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Aracajú-SE.

 

2008

 

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

 

Em 18 de abril, chegou a Santos, junto com o Albardão - M 20. Depois os navios dirigiram-se ao sul para participar do Exercício ÁGUAS CLARAS IV com unidades da Armada do Uruguai.

 

O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 18 de abril de 2008. (foto: Silvio Smera) O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 18 de abril de 2008. (foto: Silvio Smera)

 

Em 20 de abril, estando atracado em Itajaí-SC, junto com o Albardão - M 20, foi acionado pelo SALVAMAR-Sul para iniciar as buscas a um homem desaparecido a cerca de 20 km da costa, na região de São Francisco do Sul, que estava tentando realizar a travessia Paranaguá-PR - Dourados-MS, em um experimento suspenso por balões de gás hélio. Também foram acionados para as buscas o RbAM Tritão - R 21, vindo de Rio Grande e o NHo Taurus - H 36, que estava realizando levantamento hidrográfico em Paranaguá.

 

Em 24 de maio, escalou novamente em Santos, acompanhado pelo Albardão - M 20, no retorno da comissão ÁGUAS CLARAS IV.

 

O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 24 de maio de 2008, retornando do exercício ÁGUAS CLARAS IV, realizado em conjunto com a Armada da República Oriental do Uruguai. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 24 de maio de 2008, retornando do exercício ÁGUAS CLARAS IV, realizado em conjunto com a Armada da República Oriental do Uruguai. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Aratu - M 15, com o Albardão - M 20 a contrabordo, atracado no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em Santos, em 25 de maio de 2008, numa escala durante o retorno a Aratu depois de realizarem comissão no sul. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Aratu - M 15, com o Albardão - M 20 a contrabordo, atracado no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em Santos, em 25 de maio de 2008, numa escala durante o retorno a Aratu depois de realizarem comissão no sul. (foto: NGB - Bruno Pricolli)O NV Aratu - M 15, com o Albardão - M 20 a contrabordo, atracado no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em Santos, em 25 de maio de 2008, numa escala durante o retorno a Aratu depois de realizarem comissão no sul. (foto: NGB - Bruno Pricolli)

 

Entre 11 e 14 de junho, participou das buscas a um pescador desaparecido de uma Catraia denominada "Flor do Mar", numa área que abrangia 200 quilômetros quadrados entre Salvador e Ilha de Itaparica.

 

2009

 

Entre os dias 14 e 21 janeiro, integrando o GT-220.1 sob o comando do Capitão-de-Corveta Rodrigo Otoch Chaves, Chefe do Estado-Maior do ComForMinVar, com o Anhatomirim, realizou exercícios de minagem e varredura no litoral dos estados da Bahia e Alagoas, visitando o porto de Maceió-AL de 16 a 18 de janeiro.

 

Em 29 de julho, o Comando da Força de Minagem e Varredura assim como o navio foram visitados por uma comitiva que participava da IV Reunião de Conversações entre o Estado-Maior de Defesa do Brasil e o Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal, composta pelo Vice-Chefe do Estado-Maior de Defesa e Chefe da Delegação,  Major-Brigadeiro-do-Ar Sérgio Peinado Mingorance, acompanhado do  Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Arnon Lima Barbosa, do Subchefe de Operações do EMD e Secretário Executivo da Delegação, General-de-Brigada  Marcelo Flávio Oliveira Aguiar e do Chefe da Divisão de Planejamento Estratégia do Estado-Maior General das Forças Armadas de Portuga.

 

Em um concurso, interno, para escolher o Brado do Navio (Grito de guerra), foi escolhido o seguinte: NAVIO VARREDOR ARATU – SEMPRE O PRIMEIRO. Frase feita pelo Primeiro-Sargento Escrevente Walter Rodrigues da Luz Junior, Supervisor da Secretaria do Comando – SECOM.

 

2010

 

Em 5 de maio, completou 39 anos de sua incorporação à Armada.

 

Ordem do Dia do 39º Aniversário de Incorporação do NV Aratu

 

Estava atravessando um Período de Manutenção Geral e realizou a revisão W6 dos motores, que se faz necessária após 4 anos ininterruptos de operações.

 

Até o dia 21 de maio, o navio havia acumulado um total de 1.499,5 dias de mar e 205.938,0 milhas navegadas.

 

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O tremular confiante da Bandeira de Faina e do Pavilhão Nacional do NV Aratu. (foto: NV Aratu) Bandeira de Faina. (foto: NV Aratu) Conhecendo o trabalho do pai (1SG-ES Rodrigues e seu filho Gabriel) durante evento social promovido pelo NV Aratu em 2009. (foto: NV Aratu) Uma das Tradições Navais que pode ser observada no NV Aratu é o Jogo chamado “ALIADO”. Na foto um exemplo deste jogo sendo usado em uma hora de laser. (foto: NV Aratu)

O NV Aratu - M 15. (foto: SDM) O NV Aratu - M 15, em operação. (foto: SDM) O NV Aratu - M 15, em operação. (foto: SDM) O NV Aratu - M 15, em operação. (foto: SDM) O Aratu operando dentro da Baía de Todos os Santos. (foto: CCSM)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Raymundo Sant´Anna Rocha 02/04/1971 a 03/08/1973
CT Wilson Baltor de Araujo 03/08/1973 a 19/03/1975
CT Raymundo Borba de Sant´ Anna 19/03/1975 a 06/08/1976
CT João Carlos Louzada de Gouvea 06/08/1976 a 16/09/1977
CT Paulo Roberto Louzada 16/09/1977 a 15/02/1979
CT Antônio José Neves de Souza 15/02/1979 a 02/02/1980
CT Marcelo Víctor de Uzeda 03/03/1980 a 11/03/1981
CT Luiz Rodrigues Machado 11/03/1981 a 15/03/1982
CT Vagner dos Santos Castro 15/03/1982 a 31/03/1983
CT Luiz Fernando Carvalho dos Santos 31/03/1983 a 02/04/1984
CT Marco Antônio Guimarães Falcão 02/04/1984 a 18/04/1985
CT Orlando José Soares Valverde 18/04/1985 a 13/05/1986
CT Pedro José Silveira de Vasconcellos 13/05/1986 a 15/05/1987
CT Alipio Cesar Zambão da Silva 15/05/1988 a 29/05/1989
CT Humberto Perdigão Pierantoni 29/05/1989 a 01/06/1990
CT Júlio Cesar da Costa Fonseca 01/06/1990 a 11/07/1991
CT Ubiratan de Faria Melo 11/07/1991 a 13/07/1992
CT Nelson Ferraz de Araújo Filho 13/07/1992 a 13/07/1993
CT Walter Maurício Costa de Miranda 13/07/1993 a 13/07/1994
CT Alcides Santa Catarina Filho 13/07/1994 a 14/07/1995
CT João Ricardo dos Reis Lessa 14/07/1995 a 25/07/1996
CT Leandro Souza Guerra 25/07/1996 a 25/07/1997
CT Sérgio Henrique Magliari da Costa Moura 25/07/1997 a 27/07/1998
CT Fábio Martins Raymundo da Silva 27/07/1998 a 23/07/1999
CT Rogério da Rocha Carneiro Bastos 23/07/1999 a 20/07/2000
CT Osvaldo Peçanha Caninas 20/07/2000 a 20/07/2001
CT Roberto Sampaio de Barros 20/07/2001 a 26/07/2002
CT Alexandre Moutela da Silva 26/07/2002 a 17/07/2003
CT Rodrigo Otoch Chaves 17/07/2003 a 20/07/2004
CT André Luiz Melo Silva 20/07/2004 a 26/07/2005
CT Sérgio Leão Leão Rosário 26/07/2005 a 26/07/2006
CT William dos Santos Madela 26/07/2006 a 26/07/2007
CT Alexandre Pereira da Silva 26/07/2007 a 26/07/2008
CT Gustavo Gonçalves Palma 26/07/2008 a 26/07/2009
CT Renato Cozzi Oliveira Leite de Medeiros 26/07/2009 a 26/07/2010
CT José Fernando Barbosa dos Santos 26/07/2010 a 26/07/2011
CT Guilherme Barros Moreira 26/07/2011 a 27/07/2012
CT Matheus de Athaide Firmino 27/07/2012 a __/__/201_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.29.

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Ano 2, n.º 13, 1984.

 

- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 412, out. 1977; n.º 414, dez. 1977; n.º 443, mai. 1980; n.º 450, dez. 1980; n.º 463, jan. 1982; n.º 482, ago. 1983; n.º 501, mar. 1985; n.º 511, mar. 1986; n.º 515, jul. 1986; n.º 519, nov. 1986; n.º 530, out. 1987; n.º 531, nov. 1987; n.º 575, jul. 1991; n.º 579, nov. 1991; n.º 617, mai. 1994; n.º 643, jan. 1996; n.º 647, mai. 1996; n.º 662, ago. 1997; n.º 699 jul. 2000; n.º 716, nov. 2001; n.º 766, fev. 2006.

 

- Livro do Navio, Folhas 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 15 do Capítulo II; A1, B12, B13, B14, B15 e B16 do Capítulo III.


(1) Como curiosidade, no NOMAR de n.º 647 de maio de 1996, parecem o deslocamento de 253 toneladas e 865 milhas de autonomia.