1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Fragata Constituição

ex-Isabel

ex-Amazonas

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: julho de 1825
Lançamento: maio de 1826

Incorporação: ?
Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.768 toneladas.
Dimensões: 53.94 m de comprimento, 7.92 m de boca, 4.57 m de pontal e 6.09 m de calado.

Propulsão: a vela.

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: 30 colubrinas de calibre 32, 2 colubrinas de calibre 24 e 30 caronadas de calibre 42.

Tripulação: 480 homens.

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Fragata Amazonas, foi o primeiro a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio e o estado homônimos. Foi mandada construir em New York, Estados Unidos, em virtude da Portaria de 13 de setembro de 1824. Teve sua quilha batida julho de 1825 e foi lançada em maio de 1826.

 

1826

 

Em outubro, chegou ao Rio de Janeiro. Pelo Aviso de 23 de outubro de 1826, passou a chamar-se Isabel(1).

 

Em 24 de novembro, partiu do Rio de Janeiro integrando a Divisão Naval sob o comando do Vice-Almirante Manuel Antônio Farinha (Conde de Sousel), conduzindo o Imperador Pedro I para o Rio Grande do Sul.

 

1827

 

Participou da Guerra contra as Províncias Unidas do Rio da Plata.

 

Em março, sob o comando do Capitão-de-Fragata Teodoro Beaurepaire, aprisionou o Brigue corsário argentino Pampero, do Comandante John Chase.

 

Em 8 de junho, capturou o corsário argentino Hijo de Júlio.

 

1828

 

Entre julho e outubro, acompanhou a Fragata Imperatriz na viagem à Europa, afim de transportar ao Rio de Janeiro a segunda Imperatriz do Brasil, Dona Amélia Leutctenberg.

 

1831

 

Pelo Aviso de 13 de maio de 1831, passou a denominar-se Constituição(2), em homenagem à Carta Magna Brasileira.

 

1842

 

Em 21 de novembro, foi submetido a Mostra de Armamento. Seu primeiro comandante (nessa fase ?) foi o Capitão-de-Mar-e-Guerra John Pascoe Grenfell.

 

1843

 

Em 3 de março, partiu do Rio de Janeiro integrando uma Divisão composta também pelas Corvetas Dois de Julho e Euterpe, sob o comando do Chefe-de-Divisão Teodoro Beaurepaire, com a missão de buscar em Nápoles (Itália) a Imperatriz Dona Teresa Cristina, onde chegou em 21 de abril. No retorno, partiu de Nápoles em 2 de julho e chegou ao Rio de Janeiro em 3 de setembro.

 

1845

 

Em 6 de outubro, sob o comando do Capitão-de-Fragata Joaquim José Inácio, partiu do Rio de Janeiro, capitaneando a esquadra que conduziu o Imperador Pedro II e comitiva em visita as Províncias do Sul.

 

1851

 

Foi incorporada às forças sob o comando do Chefe-de-Divisão Grenfell, participando da interceptação da retirada das forças do caudilho uruguaio Oribe, assistindo à sua capitulação em 11 de outubro.

 

1859

 

Em 1º de outubro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando uma Divisão Naval, sob o comando do Almirante Tamandaré, composta também pelo Vapor Apa e as Canhoneiras Paraense e Belmonte, que conduziu o Imperador Pedro II e a Família Imperial, em visita as Províncias do Norte, que durou até o mês de dezembro.

 

1862

 

Realizou Viagem de Instrução de Guardas-Marinha.

 

Serviu de Quartel da Escola Pratica de Artilharia.

 

1867

 

Em 1º de julho, passou a servir de quartel da Escola de Marinha, ficando fundeada na Baia da Guanabara, próximo a Ilhas das Enxadas.

 

1880

 

Serviu até esse ano como sede da Escola de Marinha (hoje Escola Naval).

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF James Norton __/__/182_ a __/__/182_
CF Teodoro Beaurepaire (3) __/__/1827 a __/__/182_
CMG John Pascoe Grenfell (4) __/__/1842 a __/__/184_
CMG José Inácio Maia (4) __/__/1843 a __/__/184_
CF Joaquim José Inácio (4) __/__/1845 a __/__/184_

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.19-20, 74-75 e 134-135.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 601, mai. 1993; n.º 658, abr. 1997.

 

- Folheto Bem-Vindo a Bordo da Fragata Constituição - F 42.


(1) Foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil.

(2) Foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil.

(3) No comando da Isabel.

(4) No comando da Constituição.