1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Marechal

Manuel Deodoro da Fonseca

 

 

Nome

 

O NOME

 

O Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, nasceu em 5 de agosto de 1827 em Alagoas (Alagoas), hoje Deodoro. Foi o proclamador da República Brasileira, Marechal do Exército, primeiro Presidente do Brasil. Era filho de Manoel Mendes da Fonseca.

 

Em 1843 ingressou na Escola Militar no Rio de Janeiro, completando o curso de Artilharia em 1847. Na revolução Praieira, integrou o Contingente destacado para combater a Revolução em Pernambuco. Como Tenente distinguiu-se em todos os combates; em 1868 alcançou o posto de Coronel. Em 1874 foi promovido à Brigadeiro, e em 1884 a Marechal.

 

Na guerra do Paraguai, distinguiu-se pela sua bravura e coragem. Ao se registrar o movimento que defendia o Movimento Político dos Oficiais, Deodoro era Governador do Rio Grande do Sul. Quando se encontrava no Rio de Janeiro, foi procurado pelos que preparavam o Movimento Republicano, interessados em obter a participação de Deodoro. Em 14 de novembro interromperam boatos de que o Governo Imperial ordenara a prisão dos chefes do movimento, incluindo Deodoro e Benjamin Constant, o que apressou o resultado. Graças ao seu prestígio junto às tropas, ao receber a notícia do que ocorria, pôs-se à frente das tropas, deixando o leito pois se encontrava doente nesta ocasião Deodoro declarou deposto o seu presidente. Na mesma noite foi organizado o Governo Provisório por Deodoro, foi proclamada a República. A primeira constituição foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891, foi eleito para Presidente, Deodoro e Vice-presidente Floriano Peixoto. Tendo extinguido o Congresso, em 3 de novembro de 1891, provocou violenta reação. Tendo Deodoro nomeado para o seu ministério alguns elementos do antigo regime, provocou descontentamento, Deodoro já não mais contava com a maioria. Cresceu com isso a oposição, já existente entre Executivo e Legislativo.

 

Compreendendo que se continuasse no poder acabaria por provocar uma guerra civil, renunciou ao cargo a favor do vice-presidente Floriano Peixoto, em 23 de novembro de 1891.

 

Faleceu no Rio de Janeiro no dia 23 de agosto de 1892.


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