1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NE

Guanabara

Classe Horst Wessel

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 1936
Lançamento: 30 de outubro de 1937
Incorporação (Kriegsmarine): 1º de fevereiro de 1938

Baixa (Kriegsmarine): maio de 1945

Incorporação (MB): 27 de outubro de 1948

Baixa (MB): 10 de outubro de 1961

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.725 Ton (padrão), 1.869 ton (carregado).
Dimensões: 89.5 m de comprimento, 12 m de boca e 5.5 m de calado.
Propulsão: Diesel e Vela; 1 motor diesel de 1.000 hp, acoplado a 1 eixo. Três mastros, sendo o maior com 45.1 m de altura.

Área Vélica: 1.935 m2, armado em barca

Energia Elétrica: ?

Velocidade: máxima de 9 nós, com o motor diesel e até 18 nós com as velas.

Raio de Ação: ?
Sensores: ?

Código Internacional de Chamada: ?

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio Escola Guanabara, ex-Albert Leo Schlageter, foi o quinto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a Baía do Rio de Janeiro. É o terceiro de uma serie original de quatro veleiros da classe Horst Wessel. Foi construído pelo estaleiro Blohm & Voss, em Hamburgo, Alemanha. Em 1945, foi capturado como presa de guerra pelas forças norte-americanas no porto de Bremerhaven. Em 3 de julho de 1948, foi vendido pelo valor simbólico de US$ 5.000 à Marinha do Brasil. Em 6 de agosto de 1948, chegou à reboque no porto do Rio de Janeiro, procedente de Bremerhaven, trazido pelo Rebocador Noord-Holland, em uma travessia que durou cerca de cinco semanas. Foi incorporado em 27 de outubro de 1948. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Pedro Paulo de Araújo Suzano.

 

1949

 

Realizou viagem de instrução com cerca de 50 alunos de duas turmas da Escola de Marinha Mercante do Rio de Janeiro (EMMRJ), que durou por volta de 45 dias. Foram visitados os portos de Recife, Fortaleza, Maceió e Salvador. Em Fortaleza, participou da inauguração antecipada do cais do porto, tendo recebido a bordo o Presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra. No retorno de Fortaleza ao Rio de Janeiro, o navio trouxe a bordo uma turma de 300 Aprendizes-Marinheiros, provavelmente recém formados.

 

1951

 

Realizou viagem com Aspirantes da Escola Naval.

 

1954

 

Esteve em Santos, tendo a sua guarnição participado das comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo em 25 de janeiro.

 

1956

 

Entre 26 e 30 de novembro, a DHN efetuou a primeira campanha oceanográfica, empregando o NE Guanabara, no trecho do Cabo Frio a Abrolhos.

 

1959

 

Em janeiro, realizou viagem de instrução com alunos da EMMRJ, escalando em Rio Grande, Porto
Alegre, Itajaí, Santos, retornando ao Rio de Janeiro.

 

1960

 

No final de 1960 considerado inadequado para satisfazer as necessidades de treinamento das Marinha do Brasil, passou a servir como sede do Comando da Flotilha de Navios Patrulha. Por essa época Portugal procurava um veleiro para substituir o então NE Sagres, e por sugestão do Dr. Teotônio Pereira, após uma vistoria foi adquirido junto a MB o Guanabara.

 

1961

 

Em 10 de outubro, deu baixa do serviço ativo da Armada.

 

1962

 

Em 8 de fevereiro, foi incorporado a Marinha Portuguesa recebendo o nome de Navio Escola NRP Sagres – A 520 em cerimônia realizada no porto do Rio de Janeiro. Partiu do Brasil em 25 de abril, chegando a Lisboa, em 23 de junho.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF Pedro Paulo de Araújo Suzano 27/10/1948 a 08/11/1949
CF Daniel dos Santos Parreira 08/11/1949 a 22/09/1950
CF Augusto Lopes da Cruz 22/09/1950 a 10/01/1951
CF Levy Penna Aarão Reis 10/01/1951 a 02/02/1952
CF Osmar Almeida Azeredo Rodrigues 02/02/1952 a 05/02/1953
CF Ernesto de Mello Baptista 05/02/1953 a 24/02/1954
CF Maurício Dantas Torres 24/02/1954 a 08/03/1955
CF Oscar Lopes Fabião 08/03/1955 a 24/03/1956
CF Mário Carneiro Esposel 24/03/1956 a 14/06/1957
CF Alberto Pimentel 14/06/1957 a 15/04/1959
CF Ernesto Mourão de Sá 15/04/1959 a 10/10/1961

 

I m a g e n s

 

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B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

 

- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br