1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Canhoneira

Iniciadora

D a t a s

Batimento de Quilha: 27 de outubro de 1881
Lançamento: 21 de abril de 1883
Incorporação: 12 de maio de 1885
Baixa: 26 de junho de 1907

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 268 tons.
Dimensões: 37.7 m de comprimento, 35.5 m entre p.p., 7.88 m de boca, 2.44 m de pontal e 1.65 m de calado.

Propulsão: maquina a vapor tipo compound de 260 hp, acionando dois hélices.

Velocidade: 9.5 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões Armstrong de 120 mm em rodizio, um a vante e um a ré; 2 canhões Nordenfeldt de 37 mm, 2 canhões Nordendenfeldt de 25 mm e 4 metralhadoras.

Tripulação: 51 homens, entre oficiais e praças.

H i s t ó r i c o

A Canhoneira Iniciadora, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, antigo Arsenal de Marinha da Corte, segundo os planos de João Candido Brasil, sendo a primeira Canhoneira de ferro com estrutura em aço totalmente construído no Brasil. Seu projeto era baseado nas Canhoneiras inglesas HMS Medina e HMS Medway. Teve sua quilha batida em 27 de outubro de 1881, foi lançada ao mar em 21 de abril de 1883 e foi incorporado a Armada em 12 de maio de 1885. Foi seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Fernando Xavier de Castro.

1885

Em 12 de maio, realizou experiencias de velocidade.

Em junho, seguiu para o Mato Grosso, sendo incorporado a Flotilha do Mato Grosso onde serviu até sua baixa.

1892

Tomou parte relevante na revolta separatista ocorrida no Mato Grosso, entretanto, insubordinada, a guarnição entregou-se em Assunção ao comandante da Flotilha o Capitão-Tenente Francisco Forjaz de Lacerda, a bordo canhoneira Taquari.

1907

Em 26 de junho, teve baixa do serviço ativo da Armada.

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

I m a g e n s

Não disponível no momento

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.133.

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

- Mendonça, Lauro N.F. História Naval Brasileira Quarto Volume. Rio de Janeiro SDM - 2001.